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quinta-feira, junho 21, 2018

Benazir Bhutto nasceu há 65 anos

Benazir Bhutto (Karachi, 21 de junho de 1953 - Rawalpindi, 27 de dezembro de 2007) foi uma política paquistanesa, duas vezes primeira-ministra de seu país, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um Estado muçulmano moderno.
Biografia
Benazir Bhutto foi educada em Harvard e em Oxford, no Reino Unido, onde estudou Ciências Políticas e Filosofia. Em 1976, ela se formou em PPE (Política, Filosofia e Economia). Filha do primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto (1971-1977), ela voltou ao Paquistão em 1977, quando o general Muhammad Zia Ul-Haq aplicou um golpe de Estado e depôs seu pai, executado em 1979. Benazir assumiu, ao lado da mãe, a liderança do Partido Popular do Paquistão (PPP).
Exílio
Bhutto foi presa e, depois de libertada, em 1984, seguiu para o exílio no Reino Unido, onde permaneceu até o fim da lei marcial no Paquistão e a legalização dos partidos políticos, ocorridos em 1986. Em 10 de abril desse ano, Benazir retornou do exílio em Londres para liderar o PPP
Em 1 de dezembro de 1988, o seu partido venceu as eleições parlamentares e ela tornou-se a primeira premeira-ministra de um Estado muçulmano. Dois anos depois, em 6 de agosto, o presidente paquistanês Ghulam Ishaq Khan destituiu-a do cargo, alegando abuso de poder, nepotismo e corrupção. O seu partido foi derrotado nas eleições e ela passou à oposição no parlamento.
Em 19 de outubro de 1993, tornou-se primeira-ministra pela segunda vez. Mas em 5 de novembro de 1996, foi novamente destituída do cargo, desta vez pelo presidente Farooq Leghari, sob acusações de corrupção e improbidade administrativa, e pela morte extrajudicial de detidos. Em 1999, após a tomada do poder por militares, liderados pelo presidente Pervez Musharraf, Bhutto auto-exilou-se em Londres e Dubai escapando a processos que corriam na justiça paquistanesa por corrupção. A justiça paquistanesa julgou-a culpada das acusações de desvio de dinheiro e lavagem de dinheiro em 2004. Também teve problemas com a justiça na Suíça, por suspeita de ter recebido subornos no valor de 11,7 milhões de dólares das empresas suíças Société Générale de Surveillance (SGS) e Cotecna Inspection SA, participantes de concursos públicos para contratos de inspeção de mercadorias nas alfândegas paquistanesas
Bhutto voltou ao Paquistão em 2007 após um acordo com o presidente Pervez Musharraf que lhe garantia amnistia e retirava todas as acusações.
Amnistia
Em 5 de outubro de 2007, Musharraf concedeu-lhe amnistia, abrindo caminho para um acordo com a líder do PPP.
Após oito anos de auto-exílio, Benazir Bhutto voltou ao Paquistão. Desembarcou em Karachi em 18 de outubro de 2007, sendo recebida por mais de cem mil pessoas. Ao desfilar com seus correligionários pela capital paquistanesa, duas explosões ocorreram em meio à multidão, perto dos carros da sua comitiva, matando ao menos 140 pessoas e ferindo mais de 200. A ex-primeira ministra, entretanto, não foi atingida.
Bhutto chegou a ser mantida em prisão domiciliar temporariamente numa casa na cidade de Lahore, ficando impedida de liderar uma marcha contra o estado de emergência decretado por Musharraf em 3 de novembro. Foi libertada seis dias depois, a 9 de novembro.
Desde o seu retorno ao Paquistão, Benazir Bhutto pediu a renúncia do general Pervez Musharraf da presidência do Paquistão, mesmo este sugerindo à líder oposicionista o cargo de primeira-ministra.
 
Assassinato
Benazir Bhutto foi morta no dia 27 de dezembro de 2007, durante um atentado suicida em Rawalpindi, cidade próxima de Islamabad, quando retornava de um comício no Parque Liaquat (Liaquat Bagh). O parque é assim chamado em homenagem ao primeiro-ministro paquistanês Liaquat Ali Khan, também assassinado no local, em 1951.
O ataque ocorreu enquanto o carro da ex-primeira-ministra andava lentamente, seguido por simpatizantes, e Benazir acenava para a multidão, pelo teto aberto do veículo. Bhutto foi alvejada no pescoço e no peito, possivelmente por um homem bomba que, em seguida, se explodiu próximo ao veículo, provocando a morte de cerca de 20 pessoas. Um dirigente da Al-Qaeda no Afeganistão reivindicou a responsabilidade pelo ato.

terça-feira, maio 01, 2018

O terrorista Osama bin Laden foi assassinado há sete anos

Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden, mais conhecido como Osama bin Laden ou simplesmente bin Laden (Riade, 10 de março de 1957 - Abbottabad, 1 de maio de 2011) foi um dos membros sauditas da próspera família bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista à qual são atribuídos vários atentados contra alvos civis e militares dos Estados Unidos e seus aliados, dentre os quais os ataques de 11 de setembro de 2001.
Filho de Muhammed bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio Rei, Osama bin Laden era o filho único da sua décima esposa, Hamida al-Attas; os seus pais divorciaram-se logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também era referido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince ("O Príncipe"), The Emir ("O Emir"), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director ("O Diretor").
Desde 2001, bin Laden e sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais dos Estaduos Unidos e esteve entre os dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e os seus companheiros da al-Qaeda estavam escondidos próximos da fronteira do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. Em 1 de maio de 2011, dez anos depois dos atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar americana em Abbottabad. O seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e, após passar por rituais tradicionais islâmicos, teria sido sepultado no mar. No entanto, em março de 2012, o WikiLeaks revelou e-mails da Stratfor Global Intelligence (empresa privada de segurança conhecida como "CIA na sombra"), segundo os quais o sepultamento de Bin Laden em alto-mar nunca aconteceu. Segundo divulgou o jornal espanhol Público, o corpo do ex-líder da Al Qaeda teria sido levado para os Estados Unidos num avião da CIA.
 

terça-feira, janeiro 30, 2018

Gandhi foi assassinado há setenta anos

Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 2 de outubro de 1869 - Nova Deli, 30 de janeiro de 1948), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
 
(...)
 
Gandhi teve grande influência entre as comunidades hindu e muçulmana da Índia. Costuma-se dizer que ele terminava rixas comunais apenas com a sua presença. Gandhi posicionou-se veementemente contra qualquer plano que dividisse a Índia em dois estados, o que efetivamente aconteceu, criando a Índia - predominantemente hindu - e o Paquistão - predominantemente muçulmano.
No dia da transferência de poder, Gandhi não celebrou a independência com o resto da Índia, mas ao contrário, lamentou sozinho a partilha do país em Calcutá.
Gandhi havia iniciado um jejum no dia 13 de janeiro de 1948 em protesto contra as violências cometidas por indianos e paquistaneses. No dia 20 daquele mês, ele sofreu um atentado: uma bomba foi lançada na sua direção, mas ninguém ficou ferido.
Entretanto, no dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiro, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical, que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi, que foi, justamente, a não-punição do seu assassino.
O corpo do Mahatma foi cremado e suas cinzas foram deitadas no rio Ganges.
É significativo, sobre a longa busca de Gandhi pelo seu deus, o facto de as suas últimas palavras serem um mantra popular na concepção hindu, de um deus conhecido como Rama: "Hai Ram!" Este mantra é visto como um sinal de inspiração tanto para o espírito quanto para o idealismo político, relacionado a uma possibilidade de paz na unificação.
 

quarta-feira, dezembro 27, 2017

Benazir Bhutto foi assassinada há dez anos

Benazir Bhutto (Karachi, 21 de junho de 1953 - Rawalpindi, 27 de dezembro de 2007) foi uma política paquistanesa, duas vezes primeira-ministra de seu país, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um estado muçulmano moderno. 

Biografia
Benazir Bhutto foi educada em Harvard e em Oxford, no Reino Unido, onde estudou Ciências Políticas e Filosofia. Filha do primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto (1971-1977), voltou ao Paquistão em 1977, quando o general Muhammad Zia Ul-Haq liderou um golpe de Estado e depôs o seu pai, executado em 1979. Benazir assumiu, ao lado da mãe, a liderança do Partido Popular do Paquistão (PPP).

Exílio
Bhutto foi presa e depois libertada, em 1984, seguiu para o exílio no Reino Unido, onde permaneceu até o fim da lei marcial no Paquistão e a legalização dos partidos políticos, ocorridos em 1986. Em 10 de abril desse ano, Benazir regressou do exílio em Londres para liderar o PPP
Em 1 de dezembro de 1988 o seu partido venceu as eleições parlamentares e ela tornou-se a primeira primeira-ministra de um estado muçulmano. Dois anos depois, em 6 de agosto, o presidente paquistanês Ghulam Ishaq Khan destituiu-a do cargo, alegando abuso de poder, nepotismo e corrupção. O seu partido foi derrotado nas eleições e ela passou a fazer oposição no parlamento.
Em 19 de outubro de 1993, tornou-se primeira-ministra pela segunda vez. Mas, em 5 de novembro de 1996, foi novamente destituída do cargo, desta vez pelo presidente Farooq Leghari, sob acusações de corrupção e improbidade administrativa, e pela morte extrajudicial de detidos. Em 1999, após a tomada do poder por militares liderados pelo presidente Pervez Musharraf, Bhutto auto-exilou-se em Londres e Dubai, escapando a processos que corriam na justiça paquistanesa por corrupção. A justiça paquistanesa julgou-a culpada das acusações de desvio de dinheiro e lavagem de dinheiro em 2004. Também teve problemas com a justiça na Suíça, por suspeita de ter recebido subornos no valor de 11,7 milhões de dólares das empresas suíças Société Générale de Surveillance (SGS) e Cotecna Inspection SA, participantes de concorrências públicas para contratos de inspeção de mercadorias nas alfândegas paquistanesas.

Amnistia
Em 5 de outubro de 2007, Musharraf concedeu-lhe uma amnistia, abrindo caminho para um acordo com a líder do PPP.
Após oito anos de auto-exílio, Benazir Bhutto voltou ao Paquistão. Desembarcou em Karachi em 18 de outubro de 2007, sendo recebida por mais de cem mil pessoas. Ao desfilar com seus correlegionários pela capital paquistanesa, duas explosões ocorreram em meio à multidão, perto dos carros da sua comitiva, matando ao menos 140 pessoas e ferindo mais de 200. A ex-primeira ministra, entretanto, não foi atingida.
Bhutto chegou a ser mantida em prisão domiciliar temporariamente numa casa na cidade de Lahore, ficando impedida de liderar uma marcha contra o estado de emergência decretado por Musharraf em 3 de novembro. Foi libertada seis dias depois, em 9 de novembro.
Desde o seu retorno ao Paquistão, Benazir Bhutto pediu a renúncia do general Pervez Musharraf da presidência do Paquistão, mesmo este sugerindo à líder oposicionista o cargo de primeira-ministra.

O assassinato
Benazir Bhutto foi morta no dia 27 de dezembro de 2007, durante um atentado suicida em Rawalpindi, cidade próxima de Islamabad, quando retornava de um comício no Parque Liaquat (Liaquat Bagh). O parque é assim chamado em homenagem ao primeiro-ministro paquistanês Liaquat Ali Khan, também assassinado no local, em 1951.
O ataque ocorreu enquanto o carro da ex-primeira-ministra circulava, seguido por simpatizantes, e Benazir acenava para a multidão, pelo teto de abrir do veículo. Bhutto foi alvejada no pescoço e no peito, possivelmente por um  bombista-suicida que, em seguida, se explodiu próximo do veículo, provocando a morte de cerca de 20 pessoas. Um dirigente da Al-Qaeda no Afeganistão reivindicou a responsabilidade pelo ato.

domingo, novembro 26, 2017

Há nove anos, um ataque terrorista em Bombaim chocou o Mundo

Localização de alguns dos ataques
A 26 de novembro de 2008 dez atentados terroristas sincronizados atingiram a cidade indiana de Bombaim, conhecida como capital financeira e maior cidade do país; alguns destes ataques só terminaram três dias, em 29 de novembro, depois que as forças de segurança indianas conseguiram ganhar o controle de todos os locais atacados. Pelo menos 195 pessoas, incluindo vinte e dois estrangeiros, foram mortos, e cerca de 327 pessoas ficaram feridas.
Oito ataques ocorreram no sul da cidade: na estação ferroviária de Chhatrapati Shivaji Terminus (CST); dois hotéis de cinco estrelas, o Oberoi Trident, em Nariman Point, e o Taj Mahal Palace & Tower, próximo do Portão da Índia; no Leopold Café, um restaurante popular para turistas em Colaba; o Hospital Cama; na Casa Nariman, de propriedade de judeus ortodoxos; no cinema Metro Adlabs; no quartel-general da Polícia de Bombaim, onde pelo menos três oficias de alta patente, incluindo o chefe do Esquadrão Anti-Terrorismo de Maharashtra, foram mortos a tiros. Outro incidente envolveu a explosão de um táxi em Vile Parle, próximo do aeroporto, porém não ficou claro se este incidente estava ligado aos ataques no resto da cidade. Pensa-se que entre cinquenta e sessenta terroristas teriam participado dos ataques.
 
(imagem daqui)
(imagem daqui)

segunda-feira, agosto 14, 2017

O Paquistão tornou-se independente há 70 anos

O Paquistão, oficialmente República Islâmica do Paquistão, é um país soberano do Sul da Ásia. Com uma população superior a 180 milhões de pessoas, é o sexto país mais populoso do mundo e, com uma área de 796.095 quilómetros quadrados, é a 36ª maior nação do planeta em área territorial. O Paquistão tem um litoral com 1046 km de extensão ao longo do Mar da Arábia e do Golfo de Omã. O país asiático faz fronteira com a Índia a leste, com o Afeganistão a oeste e norte, com o Irã a sudoeste e com a República Popular da China no extremo nordeste. O Paquistão não tem fronteira com o Tajiquistão pois estão separados pelo estreito Corredor de Wakhan, pertencente ao Afeganistão, no norte. Também compartilha uma fronteira marítima com Omã.
O território que hoje constitui o Paquistão moderno foi o lar de várias culturas antigas, como a Mehrgarh durante o Neolítico, da Civilização do Vale do Indo durante a Idade do Bronze e, posteriormente, foi a sede de reinos governados por pessoas de diferentes credos e culturas, como hindus, indo-gregos, muçulmanos, turco-mongóis, afegãos e sikhs. A região foi governada por vários impérios e dinastias, como o Império Máuria indiano, o Império Aquemênida persa, o Império de Alexandre, o Califado Omíada árabe, o Império Mongol, o Império Mogol, o Império Durrani, o Império Sikh e o Império Britânico. Como resultado do Movimento Paquistanês, liderado por Muhammad Ali Jinnah, e pela luta da região por independência política, o Paquistão foi criado em 1947 como uma nação independente para os muçulmanos das regiões no leste e no oeste do subcontinente indiano, onde havia uma maioria muçulmana. Inicialmente um domínio, o Paquistão adotou uma nova constituição em 1956, tornando-se uma república islâmica. A guerra civil, em 1971, resultou na secessão do Paquistão Oriental como um novo país, chamado Bangladesh.
O Paquistão é uma república parlamentar federal que consiste em quatro províncias e quatro territórios federais. É um país étnica e linguisticamente diverso, com uma variação semelhante na sua geografia e na vida selvagem. Uma potência média e regional, o país tem a quarta maior forças armadas do mundo e é também uma potência nuclear, sendo a única nação no mundo islâmico e a segunda no Sul da Ásia a ter este tipo de armamento. O Paquistão tem uma economia semi-industrializada, com uma agricultura bem integrada e é considerado um dos "Próximos Onze".
A história pós-independência do país tem sido caracterizada por períodos de ditadura militar, instabilidade política e conflitos com a vizinha Índia. O país continua a enfrentar problemas desafiadores, como superpopulação, terrorismo, pobreza, analfabetismo e corrupção política. O Paquistão é parte da Organização das Nações Unidas, da Commonwealth, da Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional, da Organização de Cooperação Económica, da União pelo consenso, do Grupo de Cairns, do G11, do Grupo dos 20 e é membro fundador da Organização da Conferência Islâmica e do CERN. Também é considerado pelos Estados Unidos como um dos principais aliados extra-NATO.

quarta-feira, julho 12, 2017

Malala nasceu há vinte anos

Malala Yousafzai (Swat, 12 de julho de 1997) é uma ativista paquistanesa e a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel. É conhecida principalmente pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa, no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou-se um movimento internacional.
A família de Malala gere uma cadeia de escolas na região. No início de 2009, quando tinha 11-12 anos de idade, Malala escreveu para a BBC um blog, sob pseudónimo, no qual detalhava o seu quotidiano durante a ocupação talibã, as tentativas destes em controlar o vale e os seus pontos de vista sobre a promoção da educação para as jovens no vale do Swat. No verão seguinte, o New York Times publicou um documentário sobre o quotidiano de Malala à medida que o exército paquistanês intervinha na região. A popularidade de Malala aumentou consideravelmente, dando entrevistas na imprensa e na televisão e sendo nomeada para o prémio internacional da Criança pelo ativista sul-africano Desmond Tutu.
Na tarde de 9 de outubro de 2012, Malala entrou num autocarro escolar na província de Khyber Pakhtunkhwa. Um homem armado chamou-a pelo nome, apontou-lhe uma pistola e disparou três tiros. Uma das balas atingiu o lado esquerdo da testa e percorreu o interior da pele, ao longo da face e até ao ombro. Nos dias que se seguiram ao ataque, Malala manteve-se inconsciente e em estado grave. Quando a sua condição clínica melhorou foi transferida para um hospital em Birmingham na Inglaterra. Em 12 de outubro, um grupo de 50 clérigos islâmicos paquistaneses emitiu uma fátua contra os homens que a tentaram matar, mas os talibãs reiteraram a sua intenção de matar Malala . A tentativa de assassinato desencadeou um movimento de apoio nacional e internacional. A Deutsche Welle escreveu em 2013 que Malala se tornou "a mais famosa adolescente em todo o mundo". O enviado especial das Nações Unidas para a educação global, Gordon Brown, lançou uma petição da ONU em nome de Malala com o slogan I am Malala ("Eu sou Malala"), exigindo que todas as crianças do mundo estivessem inscritas em escolas até ao fim de 2015, petição que impulsionou a retificação da primeira lei de direito à educação no Paquistão.
Em 29 de abril de 2013, Malala foi capa da revista Time e considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Em 12 de julho do mesmo ano, Malala discursou na sede da Organização das Nações Unidas, pedindo acesso universal à educação. Malala foi ainda homenageada com o prémio Sakharov de 2013. Em fevereiro de 2014, foi nomeada para o World Children's Prize na Suécia. Em 10 de outubro, foi anunciada a atribuição do Nobel da Paz a Malala pela sua luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação. Com apenas 17 anos, Malala foi a mais jovem laureada com o Nobel. Malala partilhou o Nobel com Kailash Satyarthi, um ativista indiano dos direitos das crianças.

domingo, dezembro 04, 2016

Há 45 anos começou uma guerra entre a Índia e o Paquistão

A Guerra indo-paquistanesa de 1971 foi um grande conflito militar entre a Índia e o Paquistão; a guerra estava estreitamente associada com a Guerra de Independência de Bangladesh (às vezes também referida como Guerra Civil Paquistanesa). Embora haja divergências sobre as datas exatas da guerra, as hostilidades entre a Índia e o Paquistão oficialmente começara na tarde de 3 de dezembro de 1971. Fontes indianas, bengalis e internacionais consideram o início da guerra como sendo a Operação Gengis Khan, em 3 de dezembro de 1971, um ataque preventivo do Paquistão a 11 bases aéreas indianas e que dura apenas 13 dias, é considerado um dos mais curto das guerras na história.
Durante o curso da guerra, as forças indianas e paquistanesas entraram em confronto nas frentes oriental e ocidental. A guerra efetivamente chegou ao fim após o Comando Oriental das Forças Armadas Paquistanesas assinarem o Termo de Rendição, a primeira e talvez a única rendição pública até à data, em 16 dezembro de 1971 na sequência do qual o Paquistão Oriental se separou como o estado independente do Bangladesh. Cerca de 97.368 paquistaneses ocidentais que estavam no leste do Paquistão, no momento da sua independência, incluindo 79.700 soldados do Exército do Paquistão e pessoal paramilitar, e 12.500 civis, foram tomados como prisioneiros de guerra pela Índia.
O conflito armado na frente ocidental na Índia durante o período compreendido entre 3 de dezembro de 1971 e 16 de dezembro de 1971 é chamado de "Guerra indo-paquistanesa" tanto pelo exército da Índia e pelas Forças Armadas de Bangladesh.

terça-feira, agosto 12, 2014

O ditador Zia-ul-Haq nasceu há 90 anos

Muhammad Zia-ul-Haq (Jullundur, 12 de agosto de 1924 - Bahawalpur, 17 de agosto de 1988) foi um político e militar paquistanês, presidente de seu país entre 1978 e 1988.
  
Golpe militar
Após as eleições legislativos ganhadas pelo Partido Popular do Paquistão, em meio a acusações de fraude pela oposição, o general Zia encabeçou um golpe de Estado no dia 5 de julho de 1977, que suspendeu os partidos políticos e proclamou lei marcial.
Apesar de afirmar inicialmente que sua permanência no poder seria temporal, até que o Paquistão recuperasse a estabilidade interna, Zia adiou indefinidamente eleições e, contra apelos internacionais, não impediu a execução de Ali Bhutto em 1979, condenado por suposta cumplicidade no assassinato de um rival político.
Convertido em ditador (formalmente assumiu a presidência paquistanesa em setembro de 1978), Zia reprimiu com severidade protestos da oposição civil e empreendeu uma paulatina islamização da sociedade paquistanesa, no que foi apoiado pelos partidos tradicionais e opositores do laicismo implementado por Bhutto. Embora este caminho desagradasse os Estados Unidos, a Casa Branca continuou a apoiar economicamente o regime de Zia, que dava suporte aos guerrilheiros mujahidins afegãos na luta contra o regime pró-soviético em Cabul.
Em 19 de dezembro de 1984, Zia submeteu a referendo sua política islamizante, com resultado favorável de 97,7 % de votos, sobre uma participação de 62,1 %. Em 25 de fevereiro de 1985, ocorreram as primeiras eleições legislativas no país desde 1977 e, no final desse ano, Zia suspendeu a lei marcial.

Morte
Em 29 de maio de 1988, endureceu o regime novamente com a dissolução da Assembleia Nacional e a destituição do primeiro-ministro Muhammad Khan Junejo, tendo o próprio Zia assumido o posto. Em 15 de junho, o ditador decretou a sharia (lei islâmica) passava a ser a ter valor de lei oficial no Paquistão. Em 17 de agosto, o avião em que viajavam Zia, o embaixador dos Estados Unidos e outras 28 pessoas, foi sabotado e caiu minutos depois de decolar do aeroporto de Bahawalpur. Com a morte de Zia, Ghulam Ishaq Khan assumiu a presidência provisória do Paquistão.

quinta-feira, maio 01, 2014

O terrorista Osama bin Laden foi assassinado há quatro anos

Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden, mais conhecido como Osama bin Laden ou simplesmente bin Laden (Riade, 10 de março de 1957 - Abbottabad, 1 de maio de 2011) foi um dos membros sauditas da próspera família bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista à qual são atribuídos vários atentados contra alvos civis e militares dos Estados Unidos e seus aliados, dentre os quais os ataques de 11 de setembro de 2001.
Filho de Muhammed bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio Rei, Osama bin Laden era o filho único da sua décima esposa, Hamida al-Attas; os seus pais divorciaram-se logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também era referido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince ("O Príncipe"), The Emir ("O Emir"), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director ("O Diretor").
Desde 2001, bin Laden e sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais dos Estaduos Unidos e esteve entre os dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e os seus companheiros da al-Qaeda estavam escondidos próximos da fronteira do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. Em 1 de maio de 2011, dez anos depois dos atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar americana em Abbottabad. O seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e, após passar por rituais tradicionais islâmicos, teria sido sepultado no mar. No entanto, em março de 2012, o WikiLeaks revelou e-mails da Stratfor Global Intelligence (empresa privada de segurança conhecida como "CIA na sombra"), segundo os quais o sepultamento de Bin Laden em alto-mar nunca aconteceu. Segundo divulgou o jornal espanhol Público, o corpo do ex-líder da Al Qaeda teria sido levado para os Estados Unidos num avião da CIA.

sábado, fevereiro 15, 2014

Há 25 anos a União Soviética acabou por desistir do Afeganistão

Uma coluna de BTR-80 soviéticos durante a retirada

A Retirada das forças de combate soviéticas do Afeganistão começou a 15 de maio de 1988, sob a liderança do Coronel-General Boris Gromov, que também foi o último oficial soviético a retirar-se do Afeganistão para o território soviético, através da Ponte de Amizade Afeganistão-Uzbequistão. Nos Acordos de Genebra, assinados a 15 de abril de 1988, o Afeganistão e Paquistão subscreveram três acordos com princípios de relações mútuas, em particular a não-interferência, sobre o regresso voluntário de refugiados afegãos e inter-relações para o estabelecimento da retirada gradual das tropas estrangeiras, a partir de 15 de maio do mesmo ano.
Os Estados Unidos e a União Soviética também assinaram uma declaração sobre as garantias internacionais, afirmando a sua intenção de se abster de qualquer forma de intervenção.
No período de três meses, em primeiro lugar, foi relatado que 50.183 soldados soviéticos retiraram do Afeganistão. Outros 50.100 retiraram entre 15 de agosto de 1988 e 15 de fevereiro de 1989.
Durante a retirada, ao longo da fronteira, os comboios de tropas foram sendo alvo de constantes ataques de combatentes afegãos, tendo sido mortos 523 soldados soviéticos, só durante a sua saída do país.
A retirada total das tropas soviéticas do Afeganistão foi concluída em 15 de fevereiro de 1989, em conformidade com os termos dos Acordos de Genebra, assinados 10 meses antes.
Num gesto simbólico, o Coronel-General Boris Gromov foi o último soldado soviético a retirar-se do Afeganistão e a regressar para a URSS.

sexta-feira, dezembro 27, 2013

Benazir Bhutto foi assassinada há 6 anos

Benazir Bhutto (Karachi, 21 de junho de 1953 - Rawalpindi, 27 de dezembro de 2007) foi uma política paquistanesa, duas vezes primeira-ministra de seu país, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um Estado muçulmano moderno.

(...)

Assassinato
Benazir Bhutto foi morta no dia 27 de dezembro de 2007, durante um atentado suicida em Rawalpindi, cidade próxima de Islamabad, quando regressava de um comício no Parque Liaquat (Liaquat Bagh). O parque é assim chamado em homenagem ao primeiro-ministro paquistanês Liaquat Ali Khan, também assassinado no local, em 1951.
O ataque ocorreu enquanto o carro da ex-primeira-ministra andava de carro lentamente, seguido por simpatizantes, e Benazir acenava para a multidão, pelo teto aberto do veículo. Bhutto foi alvejada no pescoço e no peito, possivelmente por um homem bomba que, em seguida, se explodiu próximo do veículo, provocando a morte de cerca de 20 pessoas. Um dirigente da Al-Qaeda no Afeganistão reivindicou a responsabilidade pelo ato.

terça-feira, novembro 26, 2013

Há cinco anos, um ataque terrorista em Bombaim chocou o Mundo

Localização de alguns dos ataques

A 26 de novembro de 2008 dez atentados terroristas sincronizados atingiram a cidade indiana de Bombaim, conhecida como capital financeira e maior cidade do país; alguns destes ataques só terminaram três dias, em 29 de novembro, depois que as forças de segurança indianas conseguiram ganhar o controle de todos os locais atacados. Pelo menos 195 pessoas, incluindo vinte e dois estrangeiros, foram mortos, e cerca de 327 pessoas ficaram feridas.
Oito ataques ocorreram no sul da cidade: na estação ferroviária de Chhatrapati Shivaji Terminus (CST); dois hotéis de cinco estrelas, o Oberoi Trident, em Nariman Point, e o Taj Mahal Palace & Tower, próximo do Portão da Índia; no Leopold Café, um restaurante popular para turistas em Colaba; o Hospital Cama; na Casa Nariman, de propriedade de judeus ortodoxos; no cinema Metro Adlabs; no quartel-general da Polícia de Bombaim, onde pelo menos três oficias de alta patente, incluindo o chefe do Esquadrão Anti-Terrorismo de Maharashtra, foram mortos a tiros. O décimo incidente envolveu a explosão de um táxi em Vile Parle, próximo do aeroporto, porém ainda não é claro se este incidente foi ligado aos ataques do resto da cidade. Entre cinquenta e sessenta terroristas teriam participado dos ataques.
Devido ao facto dos alvos aparentes terem sido cidadãos britânicos e americanos, e pelo padrão de ataques simultâneos e coordenados, acredita-se que terroristas islâmicos possam ter sido os responsáveis. Uma organização até então desconhecida, que se identificou como os 'Mujahidin do Decão', alegou a sua autoria, através de um e-mail enviado a diversas organizações jornalísticas. Algumas reportagens têm atribuído estes ataques ao Lashkar-e-Taiba, um grupo militante islâmico que opera a partir do Paquistão. De acordo com algumas versões um dos terroristas que manteve reféns no hotel Oberoi teriam afirmado o desejo de que todos os mujahidin em prisões indianas deveriam ser soltos em troca dos reféns; o número de terroristas ainda armados dentro do edifício seria de pelo menos sete. Outras reportagens indicaram que esta exigência teria sido feita através de um dos reféns na Casa Chabad de Bombaim, numa ligação para o consulado israelita em Nova Delhi. Alguns especialistas já expressaram visões conflituantes sobre uma possível autoria da Al-Qaeda nestes atentados.
Depois de dois dias de tiroteios e explosões, o ataque aparentemente havia cessado na manhã do dia 28 de novembro; incêndios estavam sendo apagados e soldados carregavam reféns e feridos para a segurança, além dos cadáveres dos que não haviam sobrevivido ao confronto.
A Casa Nariman e o Oberoi Trident eventualmente foram libertados foram forças especiais indianas. Cinco reféns teriam sido mortos no centro judaico. A situação no hotel Hotel Taj Mahal também seria considerada encerrada, apesar dos incêndios que ainda tomam conta de partes do edifício; a ação da Guarda Nacional de Segurança teria resultado na morte de mais dois terroristas.
(imagem daqui)

(imagem daqui)

sábado, agosto 17, 2013

O ditador paquistanês Zia-ul-Haq morreu há 25 anos

Muhammad Zia-ul-Haq (Jullundur, 12 de agosto de 1924 - Bahawalpur, 17 de agosto de 1988) foi um político e militar paquistanês, presidente de seu país entre 1978 e 1988.

Ascenção
Instruído na "Escola de Quetta", durante a II Guerra Mundial serviu como soldado no exército britânico em campanhas na Indonésia, Birmânia e Malásia e terminou como oficial, em 1945. Com a partilha do subcontinente indiano em 1947, Zia integrou as forças armadas paquistanesas.
Em 1964 Zia tornou-se tenente coronel, em 1969 ascendeu à general de brigada e, em 1972, a general de divisão. Neste período, participou das II (1965) e III (1971) Guerras indo-paquistanesas. Ele também chegou a combater com o Exército Real da Jordânia durante a guerra civil nesse país - o "Setembro Negro" - contra militantes da OLP, tendo inclusive sido condecorado pelo rei Hussein. Em abril de 1975 foi promovido à tenente general e em 1 de março de 1976, o primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto nomeou-o chefe do Estado Maior do exército paquistanês.

Golpe militar
Após as eleições legislativos ganhadas pelo Partido Popular do Paquistão, em meio a acusações de fraude pela oposição, o general Zia encabeçou um golpe de Estado no dia 5 de julho de 1977, que suspendeu os partidos políticos e proclamou lei marcial.
Apesar de afirmar inicialmente que sua permanência no poder seria temporal, até que o Paquistão recuperasse a estabilidade interna, Zia adiou indefinidamente eleições e, contra apelos internacionais, não impediu a execução de Ali Bhutto em 1979, condenado por suposta cumplicidade no assassinato de um rival político.
Convertido em ditador (formalmente assumiu a presidência paquistanesa em setembro de 1978), Zia reprimiu com severidade protestos da oposição civil e empreendeu uma paulatina islamização da sociedade paquistanesa, no que foi apoiado pelos partidos tradicionais e opositores do laicismo implementado por Bhutto. Embora este caminho desagradasse os Estados Unidos, a Casa Branca continuou a apoiar economicamente o regime de Zia, que dava apoio aos guerrilheiros mujahedins afegãos na luta contra o regime pró-soviético em Cabul.
Em 19 de dezembro de 1984, Zia submeteu a referendo sua política islamizante, com um resultado favorável de 97,7 % de votos, com uma participação de 62,1 %. Em 25 de fevereiro de 1985, ocorreram as primeiras eleições legislativas no país desde 1977 e, no final desse ano, Zia suspendeu a lei marcial.

Morte
Em 29 de maio de 1988, endureceu o regime novamente, com a dissolução da Assembleia Nacional e a destituição do primeiro-ministro Muhammad Khan Junejo, tendo o próprio Zia assumido o posto. Em 15 de junho, o ditador decretou que a sharia (lei islâmica) passava a ser a ter valor de lei oficial no Paquistão. Em 17 de agosto, o avião em que viajavam Zia, o embaixador dos Estados Unidos e outras 28 pessoas, foi sabotado e caiu minutos depois de descolar do aeroporto de Bahawalpur. Com a morte de Zia, Ghulam Ishaq Khan assumiu a presidência provisória do Paquistão.