quarta-feira, dezembro 27, 2023
Joan Manuel Serrat nasceu há oitenta anos...!
Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
Marcadores: catalão, Catalunha, Espanha, Joan Manuel Serrat, Mediterraneo, música
terça-feira, dezembro 27, 2022
Joan Manuel Serrat - 79 anos
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
Postado por Fernando Martins às 07:09 0 bocas
Marcadores: catalão, Catalunha, Espanha, Joan Manuel Serrat, Mediterraneo, música
terça-feira, fevereiro 22, 2022
Poesia (cantada) adequada à data
XLIV
Todo pasa y todo queda,pero lo nuestro es pasar,pasar haciendo caminos,caminos sobre la mar.
INunca perseguí la gloria,ni dejar en la memoriade los hombres mi canción;yo amo los mundos sutiles,ingrávidos y gentilescomo pompas de jabón.Me gusta verlos pintarsede sol y grana, volarbajo el cielo azul, temblarsúbitamente y quebrarse.
XXIXCaminante, son tus huellasel camino, y nada más;caminante, no hay camino,se hace camino al andar.Al andar se hace camino,y al volver la vista atrásse ve la senda que nuncase ha de volver a pisar.Caminante, no hay camino,sino estelas en la mar.
El resto de las estrofas pertenece a Serrat, pero se incluyen en ellas los dos versos de Machado antes mencionados (aquí en letra cursiva).
Hace algún tiempo, en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos,se oyó la voz de un poeta gritar:caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Murió el poeta lejos del hogar,le cubre el polvo de un país vecino.Al alejarse le vieron llorar,caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Cuando el jilguero no puede cantar,cuando el poeta es un peregrino,cuando de nada nos sirve rezar,caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Postado por Pedro Luna às 00:08 0 bocas
Marcadores: Antonio Machado, Caminante, Caminante no hay Camino, Cantares, castelhano, Espanha, Generación del 98, Joan Manuel Serrat, modernismo, poesia
segunda-feira, dezembro 27, 2021
Joan Manuel Serrat faz hoje 78 anos
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
Postado por Fernando Martins às 07:08 0 bocas
Marcadores: catalão, Catalunha, Espanha, Joan Manuel Serrat, Joaquín Sabina, La Del Pirata Cojo, Lucia, música, Penelope
segunda-feira, fevereiro 22, 2021
O poeta Antonio Machado morreu há 82 anos
XLIV
Todo pasa y todo queda,pero lo nuestro es pasar,pasar haciendo caminos,caminos sobre la mar.
INunca perseguí la gloria,ni dejar en la memoriade los hombres mi canción;yo amo los mundos sutiles,ingrávidos y gentilescomo pompas de jabón.Me gusta verlos pintarsede sol y grana, volarbajo el cielo azul, temblarsúbitamente y quebrarse.
XXIXCaminante, son tus huellasel camino, y nada más;caminante, no hay camino,se hace camino al andar.Al andar se hace camino,y al volver la vista atrásse ve la senda que nuncase ha de volver a pisar.Caminante, no hay camino,sino estelas en la mar.
El resto de las estrofas pertenece a Serrat, pero se incluyen en ellas los dos versos de Machado antes mencionados (aquí en letra cursiva).
Hace algún tiempo, en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos,se oyó la voz de un poeta gritar:caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Murió el poeta lejos del hogar,le cubre el polvo de un país vecino.Al alejarse le vieron llorar,caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Cuando el jilguero no puede cantar,cuando el poeta es un peregrino,cuando de nada nos sirve rezar,caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Postado por Fernando Martins às 08:20 0 bocas
Marcadores: Antonio Machado, Caminante, Caminante no hay Camino, Cantares, castelhano, Espanha, Generación del 98, Joan Manuel Serrat, modernismo, poesia
domingo, dezembro 27, 2020
O cantor Joan Manuel Serrat faz hoje 77 anos
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 07:07 0 bocas
Marcadores: Caminante no hay Camino, catalão, Catalunha, Espanha, Joan Manuel Serrat, música
sexta-feira, março 20, 2020
Música para celebrar a chegada da estação das andorinhas...
Postado por Pedro Luna às 11:11 1 bocas
Marcadores: Anduriña, Galiza, Joan Manuel Serrat, Juan Pardo, música, Primavera
sexta-feira, dezembro 27, 2019
Joan Manuel Serrat - 76 anos
Postado por Fernando Martins às 07:06 0 bocas
Marcadores: anarquia, Caminante no hay Camino, catalão, Espanha, Joan Manuel Serrat, La la la, música, Penelope
sexta-feira, fevereiro 22, 2019
Caminante, no hay camino...
XLIV
Todo pasa y todo queda,pero lo nuestro es pasar,pasar haciendo caminos,caminos sobre la mar.
INunca perseguí la gloria,ni dejar en la memoriade los hombres mi canción;yo amo los mundos sutiles,ingrávidos y gentilescomo pompas de jabón.Me gusta verlos pintarsede sol y grana, volarbajo el cielo azul, temblarsúbitamente y quebrarse.
XXIXCaminante, son tus huellasel camino, y nada más;caminante, no hay camino,se hace camino al andar.Al andar se hace camino,y al volver la vista atrásse ve la senda que nuncase ha de volver a pisar.Caminante, no hay camino,sino estelas en la mar.
El resto de las estrofas pertenece a Serrat, pero se incluyen en ellas los dos versos de Machado antes mencionados (aquí en letra cursiva).
Hace algún tiempo, en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos,se oyó la voz de un poeta gritar:caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Murió el poeta lejos del hogar,le cubre el polvo de un país vecino.Al alejarse le vieron llorar,caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Cuando el jilguero no puede cantar,cuando el poeta es un peregrino,cuando de nada nos sirve rezar,caminante, no hay camino,se hace camino al andar,golpe a golpe, verso a verso.
Postado por Fernando Martins às 11:11 0 bocas
Marcadores: Antonio Machado, Caminante, Caminante no hay Camino, Cantares, Joan Manuel Serrat, poesia
quinta-feira, dezembro 27, 2018
Joan Manuel Serrat - 75 anos!
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
Depois de acabar os seus estudos de engenharia agrícola (1965), começa a cantar num programa da Rádio Barcelona e assina um contrato para a gravação do seu primeiro disco. Será um disco em catalão, pelo que passa a ser considerado um dos fundadores da chamada Nova Canção, que inclui algum dos temas que serão ícones de toda a sua carreira como, por exemplo, “Ara que tinc vint anys” (Agora que tenho vinte anos) ou “Paraules d´amor” (Palavras de amor). Segue um LP de música popular catalã (“Cançons tradicionals”) e “Com ha fa el vent” (Como faz o vento), com canções próprias.
Quando em 1968 começa a cantar em castelhano, é considerado por alguns como um traidor à Catalunha. Aquele ano é nomeado representante da Espanha no Festival Eurovisão da Canção onde deve interpretar a canção “La, la, la”, composta propositadamente para ele pelo Duo Dinámico. Depois de ter gravado a canção em diferentes idiomas, Serrat anuncia que só concorrerá ao Festival se lhe é permitido interpretar a canção em catalão, língua que, na altura, estava quase em situação marginal. A sua proposta não é aceite pelo governo que proíbe a sua presença na TV e a emissão das suas canções nas rádios de todo o país.
A sua participação no Festival da Canção do Rio de Janeiro com o tema “Penélope”, pode ser considerada o começo da sua importante e prolongada carreira no continente americano.
Em 1969 edita um disco, que terá grande repercussão social e avultadas vendas, onde põe música em alguns poemas de Antonio Machado. Em 1971 aparece “Mediterráneo”, um dos seus álbuns mais importantes. Um quarto de século depois, a canção que da o título ao disco será eleita a melhor canção espanhola da segunda metade do XX.
Passa o último período da ditadura do general Franco no exílio e continua a estar proibido pela censura, facto que faz que os seus discos de estes anos não cheguem ao grande público. O impasse termina com a publicação de “En tránsito” (1981) e “Cada loco con su tema” (1983), onde aparece um Serrat mais maduro e intimista.
No “El Sur también existe” (1985), volta a musicar um poeta desta vez o uruguaiano Mario Benedetti. Um ano depois aparece “Sinceramente teu” onde interpreta em português alguma das suas músicas mais conhecidas e conta, entre outras, com a participação de cantores tão conceptuados como Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso. Seguem-se “Bienaventurados” (1987), “Material sensible” (1989), “Utopía” (1992), “Nadie es perfecto” (1994) e “D´un temps, d´un país” (1996), antologia pessoal dos melhores temas da música da Catalunha.
Em 1996 protagoniza junto de Ana Belén, Víctor Manuel e Miguel Ríos o espectáculo “El gusto es nuestro” (O gosto é nosso) e faz com este uma digressão pela Espanha e diferentes países latino-americanos.
“Sombras de la China” (1998), volta a reunir composições próprias. Em troca, “Cansiones” (2000) é um recompilatório onde reúne canções interpretadas por uma espécie de heterónimo a que da o nome de Tarrés (apelido catalão que, curiosamente, é Serrat ao contrário).
Em 2005 sobrevive a um cancro na bexiga.
Em 2006 é nomeado Doctor Honoris Causa pela Universidade Complutense de Madrid pelo seu contributo à cultura espanhola e publica “Mô” (nome que os menorquinos, nas Baleares, dão a sua capital), onde, depois de 17 anos, volta a interpretar temas próprios em catalão.
Em junho de 2007, com o seu colega e grande amigo Joaquin Sabina, inicia uma tourné pela Espanha e América do Sul, de nome “Dos pájaros de un tiro” (traduzível, em português, como Dois coelhos de uma cajadada só). No mesmo ano, recebe o título de cavaleiro da Legião de Honra, a mais alta distinção da República Francesa, por os seus contributos à criação cultural, promoção do catalão no mundo e pela sua defesa da liberdade de expressão.
Postado por Fernando Martins às 07:50 0 bocas
Marcadores: Caminante no hay Camino, catalão, Catalunha, Espanha, Joan Manuel Serrat, La la la, música
domingo, dezembro 27, 2015
Joan Manuel Serrat - 72 anos
Postado por Fernando Martins às 07:20 0 bocas
Marcadores: Catalunha, Espanha, Joan Manuel Serrat, Me'n vaig a peu, música
sábado, dezembro 27, 2014
Música adequada à data...
Postado por Pedro Luna às 23:23 0 bocas
Marcadores: catalão, Eurofestival da Canção, Joan Manuel Serrat, La la la, música
Joan Manuel Serrat - 71 anos
Postado por Fernando Martins às 07:10 0 bocas
Marcadores: anarquia, Caminante no hay Camino, catalão, Espanha, Joan Manuel Serrat, música
sábado, fevereiro 22, 2014
Caminante, no hay camino... - Antonio Machado morreu há 75 anos
Cantares es una famosa canción de Joan Manuel Serrat incluida en su LP titulado Dedicado a Antonio Machado, poeta, del año 1969. La letra está compuesta por tres estrofas de Antonio Machado, seguidas de tres estrofas escritas por el propio Serrat, en las que incorpora los versos "caminante no hay camino / se hace camino al andar" a manera de intertexto.
XLIV
I
XXIX
El resto de las estrofas pertenece a Serrat, pero se incluyen en ellas los dos versos de Machado antes mencionados (aquí en letra cursiva).
Hace algún tiempo, en ese lugar
Murió el poeta lejos del hogar,
Cuando el jilguero no puede cantar,
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
Marcadores: Antonio Machado, Caminante, Caminante no hay Camino, Cantares, Joan Manuel Serrat, poesia
sexta-feira, dezembro 27, 2013
Joan Manuel Serrat - 70 anos!
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
Depois de acabar os seus estudos de engenharia agrícola (1965), começa a cantar num programa da Rádio Barcelona e assina um contrato para a gravação do seu primeiro disco. Será um disco em catalão, pelo que passa a ser considerado um dos fundadores da chamada Nova Canção, que inclui algum dos temas que serão ícones de toda a sua carreira como, por exemplo, “Ara que tinc vint anys” (Agora que tenho vinte anos) ou “Paraules d´amor” (Palavras de amor). Segue um LP de música popular catalã (“Cançons tradicionals”) e “Com ha fa el vent” (Como faz o vento), com canções próprias.
Quando em 1968 começa a cantar em castelhano, é considerado por alguns como um traidor à Catalunha. Aquele ano é nomeado representante da Espanha no Festival Eurovisão da Canção onde deve interpretar a canção “La, la, la”, composta propositadamente para ele pelo Duo Dinámico. Depois de ter gravado a canção em diferentes idiomas, Serrat anuncia que só concorrerá ao Festival se lhe é permitido interpretar a canção em catalão, língua que, na altura, estava quase em situação marginal. A sua proposta não é aceite pelo governo que proíbe a sua presença na TV e a emissão das suas canções nas rádios de todo o país.
A sua participação no Festival da Canção do Rio de Janeiro com o tema “Penélope”, pode ser considerada o começo da sua importante e prolongada carreira no continente americano.
Em 1969 edita um disco, que terá grande repercussão social e avultadas vendas, onde põe música em alguns poemas de Antonio Machado. Em 1971 aparece “Mediterráneo”, um dos seus álbuns mais importantes. Um quarto de século depois, a canção que da o título ao disco será eleita a melhor canção espanhola da segunda metade do XX.
Passa o último período da ditadura do general Franco no exílio e continua a estar proibido pela censura, facto que faz que os seus discos de estes anos não cheguem ao grande público. O impasse termina com a publicação de “En tránsito” (1981) e “Cada loco con su tema” (1983), onde aparece um Serrat mais maduro e intimista.
No “El Sur también existe” (1985), volta a musicar um poeta desta vez o uruguaiano Mario Benedetti. Um ano depois aparece “Sinceramente teu” onde interpreta em português alguma das suas músicas mais conhecidas e conta, entre outras, com a participação de cantores tão conceptuados como Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso. Seguem-se “Bienaventurados” (1987), “Material sensible” (1989), “Utopía” (1992), “Nadie es perfecto” (1994) e “D´un temps, d´un país” (1996), antologia pessoal dos melhores temas da música da Catalunha.
Em 1996 protagoniza junto de Ana Belén, Víctor Manuel e Miguel Ríos o espectáculo “El gusto es nuestro” (O gosto é nosso) e faz com este uma digressão pela Espanha e diferentes países latino-americanos.
“Sombras de la China” (1998), volta a reunir composições próprias. Em troca, “Cansiones” (2000) é um recompilatório onde reúne canções interpretadas por uma espécie de heterónimo a que da o nome de Tarrés (apelido catalão que, curiosamente, é Serrat ao contrário).
Em 2005 sobrevive a um cancro na bexiga.
Em 2006 é nomeado Doctor Honoris Causa pela Universidade Complutense de Madrid pelo seu contributo à cultura espanhola e publica “Mô” (nome que os menorquinos, nas Baleares, dão a sua capital), onde, depois de 17 anos, volta a interpretar temas próprios em catalão.
Em junho de 2007, com o seu colega e grande amigo Joaquin Sabina, inicia uma tourné pela Espanha e América do Sul, de nome “Dos pájaros de un tiro” (traduzível, em português, como Dois coelhos de uma cajadada só). No mesmo ano, recebe o título de cavaleiro da Legião de Honra, a mais alta distinção da República Francesa, por os seus contributos à criação cultural, promoção do catalão no mundo e pela sua defesa da liberdade de expressão.
in Wikipédia
quinta-feira, dezembro 27, 2012
Joan Manuel Serrat - 69 anos
Postado por Fernando Martins às 20:30 0 bocas
Marcadores: anarquia, Balada de Otoño, catalão, Espanha, Joan Manuel Serrat, música
terça-feira, dezembro 27, 2011
Tu nombre me sabe a hierba
Porque te quiero a ti, porque te quiero
Cerré mi puerta una mañana y eché a andar
Porque te quiero a ti, porque te quiero
Dejé los montes y me vine al mar
Tu nombre me sabe a hierba
De la que nace en el valle
A golpes de sol y de agua
Tu nombre me lleva atado
En un pliege de tu talle
Y en el bies de tu enagua
Porque te quiero a ti, porque te quiero
Aunque estás lejos yo te siento a flor de piel
Porque te quiero a ti, porque te quiero
Se hace mas corto el camino aquel
Tu nombre me sabe a hierba
De la que nace en el valle
A golpes de sol y de agua
Tu nombre me lleva atado
En un pliege de tu talle
Y en el bies de tu enagua
Porque te quiero a ti, porque te quiero
Mi voz se rompe como el cielo al clarear
Porque te quiero a ti, porque te quiero
Dejo esos montes y me vengo al mar
Postado por Adelaide Martins às 18:07 0 bocas
Marcadores: anos 60, Espanha, Joan Manuel Serrat, música, Tu nombre me sabe a hierba
Hoje é dia de ouvir música catalã
Joan Manuel Serrat - Pregària
Joan Salvat-Papasseit - Joan Manuel Serrat
Quin plan teniu, Senyor,
que feu que hom cregui en Vós
en el dolor només?
Jo us oblido el favor,
pobre mesquí que sóc,
per un bocí de pler.
Si em rabejo en el son
i odio el desconsol
i amo l'oblit pervers,
Vós així m'haveu fet!
Quin plan teniu, Senyor,
si us dec dolor i pler?
NOTA: para hispanófilos, uma versão em castelhano:
PLEGARIA
¿Qué plan tenéis, Señor,
que hacéis que uno crea en Vos
tan sólo en el dolor?
Yo os olvido el favor,
infeliz mezquino que soy,
por un poco de placer.
Si me complazco en el sueño
y odio el desconsuelo
y amo el olvido perverso,
¡Vos así me habéis hecho!
¿Qué plan tenéis, Señor,
si os debo dolor y placer?
Joan Manuel Serrat - 68 anos
Anduriña - Juan Pardo e Joan Manuel Serrat
(Juan Pardo - Antonio Morales)
En Galicia un día eu escoitei
unha vella historia, nun café.
Era dunha nena que da aldea, se escapou.
...Anduriña nova que vóou...
Choran ó pensar, ¿onde andará?
Mais ninguén a quere ir buscar.
Anduriña lle chamaron, os que alí deixou
torna pronto ó porto, ¡por favor!...
Un velliño fala xunto ó lar,
di-me moi baixiño e sin maldade.
Anduriña e nova... Voltará, ¡xa-lo verán!
Probe paxariño, sen plumar...
Nun día calqueira, pousará.
Seu misterio, xa non o será.
O nome Anduriña, xa xamais, se llo dirán.
Pero mentres tanto, ¿onde vái?
Anduriña ¿onde vái?...
Anduriña ¿onde vái?...
Anduriña... ¿onde vái?...
Camí avall - Joan Manuel Serrat
Maduraven els blats,
l'estiu neixia,
les roselles anaven tenyint
els camps;
li deien Soledat,
Rosó, Maria,
i amb un pom de flors anava
camí avall.
Camí avall hi ha un revolt
i ell l'esperava,
li deien Pere, Joan,
Lluís o Guillem,
la duran ses mans tallades
molt lluny de la seva gent.
Camí avall
queden les flors,
les anirà tapant
la pols
que du el vent.
Però un dia els hi van dir:
"No cal que sembris,
enguany els vostres camps
no han de dar blat,
cal que per un fusell
canvieu l'arada".
Camí avall de matí
se'n va un soldat.
Va cremar i va matar
mentre envellia,
fins que altre tirà
abans que ell;
l'enterraren un bon dia
en un pou amb d'altres cent.
Camí avall
sense un adéu
ningú no hi va posar una creu,
no calia.
Ella va plorar per
la mort de l'home
i pels camps on no
creixia el blat.
Pel camí arribaran
unes mans joves,
per eixugar els seus ulls
i llaurar els camps.
I altre cop naixeran
blats i roselles
cobrint les fèrtils tombes dels soldats:
mor un vell, dos infants neixen.
I tot perd l'olor a cremat.
Camí avall
un home mort.
Camí avall
queda un record
del passat.
I avui madurem els blats,
l'estiu comença
i les roselles van
tenyint els camps;
li diuen Soledat,
Rosó, Maria,
i amb un pom de flors va
camí avall.
Postado por Fernando Martins às 01:08 0 bocas
Marcadores: Anduriña, Camí avall, catalão, Catalunha, Espanha, galego, Joan Manuel Serrat, música