terça-feira, junho 11, 2024
Jacques-Yves Cousteau nasceu há 114 anos
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sábado, junho 08, 2024
Hoje é o Dia Mundial dos Oceanos...
O Dia Mundial dos Oceanos tem a finalidade de, a cada ano, fazer um tributo aos oceanos e aos produtos que eles fornecem, tais como o marisco.
Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes, tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies.
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
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segunda-feira, maio 27, 2024
Rachel Carson nasceu há 117 anos...
- Under the Sea Wind, 1941, Simon & Schuster, Penguin Group, 1996
- Fishes of the Middle West, 1943, United States Government Printing Office (online pdf)
- Fish and Shellfish of the Middle Atlantic Coast, 1945, United States Government Printing Office (online pdf)
- Chincoteague: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
- Mattamuskeet: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
- Parker River: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
- Bear River: A National Wildlife Refuge, 1950, United States Government Printing Office (com Vanez T. Wilson) (online pdf)
- The Sea Around Us, 1951, Oxford University Press, 1991
- The Edge of the Sea, 1955, Mariner Books, 1998
- Silent Spring, Houghton Mifflin, 1962, Mariner Books, 2002
- The Sense of Wonder, 1965, HarperCollins, 1998
- Always, Rachel: The Letters of Rachel Carson and Dorothy Freeman 1952–1964 An Intimate Portrait of a Remarkable Friendship, Beacon Press, 1995
- Lost Woods: The Discovered Writing of Rachel Carson, Beacon Press
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sábado, maio 25, 2024
Gonçalo Ribeiro Telles nasceu há cento e dois anos...
- A 31 de outubro de 1969, do Presidente Américo Thomaz, o grau de Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico
- A 6 de abril de 1988, do Presidente Mário Soares, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo
- A 10 de junho de 1990, do Presidente Mário Soares, a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade
- A 25 de maio de 2017, do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique
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quarta-feira, maio 22, 2024
Hoje é o Dia Internacional da Biodiversidade...!
Neste dia, comemora-se a adoção, a 22 de maio de 1992, do Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity.
Inicialmente, o dia da Biodiversidade comemorava-se a 29 de dezembro, data da entrada em vigor da Convenção sobre a Diversidade Biológica. Todavia, em dezembro de 2000, a Assembleia-Geral das Nações Unidas escolheu o dia 22 de maio como Dia da Diversidade Biológica, para comemorar a adoção do texto da Convenção.
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quarta-feira, maio 08, 2024
O Parque Nacional da Peneda-Gerês faz hoje 53 anos
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera de forma a possibilitar "a conservação do solo, da água, da flora, da fauna e da paisagem".
É uma das maiores atrações naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico e pela variedade de fauna (íbex-ibéricos, corços, garranos, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até a fronteira espanhola.
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sábado, maio 04, 2024
O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) celebra hoje 45 anos...!
A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
![](https://pnsac2022.files.wordpress.com/2022/05/sacandeeiros.jpg?w=629)
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segunda-feira, abril 22, 2024
Poema para celebrar um data bonita...
A Terra
Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.
Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.
Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!
Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.
Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!
E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois...
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.
Terra, minha mulher!
Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!
A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos...
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.
Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!
in Odes (1946) - Miguel Torga
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Fernando Martins
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Hoje é o Dia Mundial da Terra...!
O Dia da Terra, cuja finalidade é criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra, foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, no dia 22 de abril de 1970.
A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Nesta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve sucesso e levou o governo dos Estados Unidos a criar a Agência de Proteção Ambiental (EPA - Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.
- Em 1972 foi celebrada a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicá-los;
- O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulada por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionada com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas;
- O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis;
- No Dia da Terra todos estão convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta. tanto em nível global como regional e local;
- "A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser...".
Surgido como um movimento universitário, o Dia da Terra converteu-se num importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, da água e dos solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se esse dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Essas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas.
Terra - Caetano Veloso
Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que eu vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim, coberta de nuvens
Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço pra ti
Pequenina
Como se eu fosse o saudoso poeta
E fosses à Paraíba
Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Eu estou apaixonado
Por uma menina, Terra
Signo de elemento Terra
Do mar se diz: Terra à vista
Terra para o pé, firmeza
Terra para a mão, carícia
Outros astros lhe são guia
Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas
Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mande coragem
Pra gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas no nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne
Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Nas sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito
Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
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quarta-feira, abril 10, 2024
Porque hoje foi dia de recordar um Poeta...
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama
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Hoje é dia de recordar um Poeta...
estampadas verdades crudelíssimas.
Tudo que era difícil era fácil
aos que vinham da Dor diretamente.
A flor só era bela na raiz,
o Mar só era belo nos naufrágios,
as mãos só eram belas se enrugadas,
aos olhos sabedores e vividos
dos que vinham da Dor diretamente.
Os que vinham da Dor diretamente
eram nobres de mais pra desprezar-vos,
Mar azul!, mãos de lírio!, lírios puros!
Mas nos seus olhos graves só cabiam
as verdades humanas crudelíssimas
que traziam da Dor diretamente.
Sebastião da Gama
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O poeta Sebastião da Gama nasceu há um século...
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Sebastião da Gama
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quarta-feira, abril 03, 2024
Notícia interessante sobre Matemática (números primos...), ecologia e cigarras...
A Terra vai fazer um banquete de cigarras hipersexuais mortas
Pela primeira vez em 221 anos, os EUA preparam-se para testemunhar a emergência simultânea de duas ninhadas de cigarras, XIX e XIII - um evento natural raro que transformará alguns estados norte-americanos num vibrante centro de atividade ecológica.
Este verão, milhões de cigarras vão emergir dos seus esconderijos subterrâneos, após 13 ou 17 anos, dependendo da ninhada a que pertençam, para participar numa frenética reprodução final de vida, deixando para trás uma dádiva para o ecossistema local.
A convergência destas duas ninhadas em simultâneo, que vai ocorrer no estado norte-americano do Illinois, não tem precedentes na história moderna, conta a Wired.
A última emergência simultânea de duas ninhadas de cigarras aconteceu há 221 anos, era então presidente dos Estados Unidos um dos seus pais fundadores, Thomas Jefferson.
As cigarras “periódicas”, ao contrário das suas primas com ciclos anuais, passam a maior parte da vida em silêncio, a crescer debaixo do solo, alimentando-se da seiva das árvores.
“Apaixonadas” por números primos, estas cigarras e as suas ninhadas emergem normalmente de 13 em 13 anos ou de 17 em 17 anos, de modo a evitar que os seus predadores as acompanhem.
Quando finalmente emergem, estas ninhadas fornecem um banquete para uma vasta gama de predadores, de aves e guaxinins até cães, que encontram nas cigarras uma fonte abundante e fácil de proteína.
Apesar da chacina em massa a que são sujeitas por estes predadores, as populações de cigarras permanecem essencialmente indiferentes, confiando nos seus números esmagadores como estratégia de sobrevivência.
Este fenómeno não só oferece um espetáculo único para os humanos, mas tem também um impacto significativo na vida selvagem local, desviando os predadores das suas presas habituais e causando um efeito em cadeia em todo o ecossistema.
A emergência das cigarras traz assim um grande benefício para o ambiente. Os seus corpos mortos, que se acumulam em vastas pilhas, decompõem-se e enriquecem o solo com nutrientes, ajudando ao crescimento das plantas e beneficiando o ecossistema global.
Este ciclo sublinha o papel crucial das cigarras no seu nicho ecológico, contribuindo para a saúde e vitalidade dos seus habitats muito depois de a sua breve existência acima do solo terminar.
Assim, entomologistas e entusiastas das cigarras de todo o mundo estão ansiosos por poder observar este fenómeno - que alguns compararam a assistir a um eclipse solar total devido à sua natureza rara e cativante.
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domingo, março 03, 2024
A Floresta Nacional de Shoshone foi criada há 133 anos
Três cadeias de montanhas principais são parcialmente localizadas na floresta, as montanhas Absaroka, as Beartooth e as Wind River Range. O Parque Nacional de Yellowstone é parte do limite florestal ao oeste, enquanto ao sul de Yellowstone, a Divisão Continental separa a floresta da sua vizinha, a Floresta Nacional Bridger-Teton. O limite oriental inclui propriedades privadas, terras dirigidas pelo Escritório de Gestão de Terras dos Estados Unidos (U.S Bureau of Land Management) e a Reserva Indígena Wind River (Wind River Indian Reservation), que pertence aos Índios Shoshone e aos Índios Arapahoe. A Floresta Nacional de Custer ao longo da fronteira de Montana é o limite ao norte.
Toda a floresta é parte do Grande Ecossistema de Yellowstone, uma expansão de terras protegidas a nível federal que abrangem aproximadamente 20 milhões de acres (80.937 km²).
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Mário Ruivo nasceu há 97 anos...
Mário João de Oliveira Ruivo (Campo Maior, 3 de março de 1927 – Lisboa, 25 de janeiro de 2017), mais conhecido por Mário Ruivo, foi um cientista e político português, pioneiro na defesa do oceano e no lançamento das temáticas ambientais em Portugal. Deixa como legado o compromisso com uma relação mais harmoniosa entre a sociedade e o oceano, através das ciências oceânicas.
Vida
Mário Ruivo foi um cientista e humanista português, precursor na defesa dos oceanos, das questões ambientais e de cidadania.
Foi dirigente da Direção Universitária de Lisboa, do MUD Juvenil, na década de 40, tendo estado preso em 1947 por atividades contra a ditadura. Formado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no ano de 1950, especializou-se em oceanografia biológica e gestão de recursos vivos na Universidade Paris-Sorbonne (1951-54), tendo desenvolvido a sua investigação em Portugal e em diversos países europeus. Regressado a Portugal, integrou o conselho editorial da Revista Seara Nova.
Foi diretor da Divisão de Recursos Aquáticos e do Ambiente do Departamento de Pescas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (1961-74), sediado em Roma.
Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros no V Governo Provisório (1975) e Secretário de Estado das Pescas nos II, III e IV Governos Provisórios (1974-75).
Entre 1975 e 1979 foi Diretor-Geral dos Recursos Aquáticos e Ambiente do Ministério da Agricultura e Pescas e Chefe da Delegação Portuguesa à Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1974-78). Foi Secretário da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (1980-88), membro do Conselho Consultivo da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica - SFCT (1986-95) e presidente da Comissão de Avaliação e Controle Independente - Projeto COMBO, MEPAT (1996-97). Foi também coordenador da Comissão Mundial Independente para os Oceanos (1995-98) e membro da Comissão Estratégica dos Oceanos (2003-2004), bem como conselheiro científico da Expo 98, dedicada ao tema “Os Oceanos, um Património para o Futuro”.
Foi membro do Board of Trustees do International Ocean Institute e vice-presidente da Associação Europeia da Ciência e Tecnologia do Mar.
Esteve na criação e presidiu à Eurocean – European Centre for information on Marine Science and Technology, em 2002, organização que procura promover a troca de informação na área das ciências e tecnologias do mar, com sede em Lisboa.
Foi membro da Direção do Centro Nacional de Cultura, membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e membro vitalício do Conselho Geral da Fundação Mário Soares, entre outros cargos relevantes.
Foi, até ao seu falecimento, em 2017, presidente da Comissão Oceanográfica Intersetorial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e presidente do Fórum Permanente para os Assuntos do Mar.
Morreu a 25 de janeiro de 2017, em Lisboa, aos 89 anos de idade.
Em 2012, a Eurocean lançou o Prémio Mário Ruivo com o objetivo de chamar a atenção para a importância do oceano e dos serviços que presta à humanidade.
Em 2018, o Ministério do Mar lançou o prémio “Mário Ruivo – Gerações Oceânicas”, para promover o conhecimento sobre o oceano entre os jovens, alertando para a sua importância no quotidiano e no futuro da humanidade.
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sexta-feira, março 01, 2024
O Parque Nacional de Yellowstone foi criado há 152 anos
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terça-feira, fevereiro 20, 2024
Uma forte pluviosidade (e muita incúria...) mataram 47 pessoas na Madeira há catorze anos...
Ribeira de Santa Luzia transbordando para a Rua 5 de outubro
Salvamento, limpeza e apoio às vítimas
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