O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
RETRATO DE CATARINA EUFÉMIA Da medonha saudade da medusa que medeia entre nós e o passado dessa palavra polvo da recusa de um povo desgraçado. Da palavra saudade a mais bonita a mais prenha de pranto a mais novelo da língua portuguesa fiz a fita encarnada que ponho no cabelo. Trança de trigo roxo Catarina morrendo alpendurada do alto de uma foice. Soror Saudade Viva assassinada pelas balas do sol na culatra da noite. Meu amor. Minha espiga. Meu herói Meu homem. Meu rapaz. Minha mulher de corpo inteiro como ninguém foi de pedra e alma como ninguém quer.
RETRATO DE CATARINA EUFÉMIA Da medonha saudade da medusa que medeia entre nós e o passado dessa palavra polvo da recusa de um povo desgraçado. Da palavra saudade a mais bonita a mais prenha de pranto a mais novelo da língua portuguesa fiz a fita encarnada que ponho no cabelo. Trança de trigo roxo Catarina morrendo alpendurada do alto de uma foice. Soror Saudade Viva assassinada pelas balas do sol na culatra da noite. Meu amor. Minha espiga. Meu herói Meu homem. Meu rapaz. Minha mulher de corpo inteiro como ninguém foi de pedra e alma como ninguém quer.
Ficou na história da música portuguesa por ter escrito poemas de quatro canções vencedoras participantes no Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
RETRATO DE CATARINA EUFÉMIA Da medonha saudade da medusa que medeia entre nós e o passado dessa palavra polvo da recusa de um povo desgraçado. Da palavra saudade a mais bonita a mais prenha de pranto a mais novelo da língua portuguesa fiz a fita encarnada que ponho no cabelo. Trança de trigo roxo Catarina morrendo alpendurada do alto de uma foice. Soror Saudade Viva assassinada pelas balas do sol na culatra da noite. Meu amor. Minha espiga. Meu herói Meu homem. Meu rapaz. Minha mulher de corpo inteiro como ninguém foi de pedra e alma como ninguém quer.
Minha laranja amarga e doce
Meu poema feito de gomos de saudade
Minha pena pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura
Minha ousadia, meu galope, minha rédea,
Meu potro doido, minha chama,
Minha réstia de luz intensa, de voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa
Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo
Minha alegria, minha amargura,
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha laranja amarga e doce
Minha espada, poema feito de dois gumes
Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sossego
À desfilada no meu peito
Por isso digo canção, castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma
Amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
RETRATO DE CATARINA EUFÉMIA Da medonha saudade da medusa que medeia entre nós e o passado dessa palavra polvo da recusa de um povo desgraçado. Da palavra saudade a mais bonita a mais prenha de pranto a mais novelo da língua portuguesa fiz a fita encarnada que ponho no cabelo. Trança de trigo roxo Catarina morrendo alpendurada do alto de uma foice. Soror Saudade Viva assassinada pelas balas do sol na culatra da noite. Meu amor. Minha espiga. Meu herói Meu homem. Meu rapaz. Minha mulher de corpo inteiro como ninguém foi de pedra e alma como ninguém quer.
Ficou na história da música portuguesa por ter escrito poemas de quatro canções vencedoras participantes no Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
RETRATO DE CATARINA EUFÉMIA Da medonha saudade da medusa que medeia entre nós e o passado dessa palavra polvo da recusa de um povo desgraçado. Da palavra saudade a mais bonita a mais prenha de pranto a mais novelo da língua portuguesa fiz a fita encarnada que ponho no cabelo. Trança de trigo roxo Catarina morrendo alpendurada do alto de uma foice. Soror Saudade Viva assassinada pelas balas do sol na culatra da noite. Meu amor. Minha espiga. Meu herói Meu homem. Meu rapaz. Minha mulher de corpo inteiro como ninguém foi de pedra e alma como ninguém quer.
Minha laranja amarga e doce
Meu poema feito de gomos de saudade
Minha pena pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura
Minha ousadia, meu galope, minha rédea,
Meu potro doido, minha chama,
Minha réstia de luz intensa, de voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa
Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo
Minha alegria, minha amargura,
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha laranja amarga e doce
Minha espada, poema feito de dois gumes
Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sossego
À desfilada no meu peito
Por isso digo canção, castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma
Amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
RETRATO DE CATARINA EUFÉMIA Da medonha saudade da medusa que medeia entre nós e o passado dessa palavra polvo da recusa de um povo desgraçado. Da palavra saudade a mais bonita a mais prenha de pranto a mais novelo da língua portuguesa fiz a fita encarnada que ponho no cabelo. Trança de trigo roxo Catarina morrendo alpendurada do alto de uma foice. Soror Saudade Viva assassinada pelas balas do sol na culatra da noite. Meu amor. Minha espiga. Meu herói Meu homem. Meu rapaz. Minha mulher de corpo inteiro como ninguém foi de pedra e alma como ninguém quer.