sexta-feira, setembro 12, 2025
A gruta de Lascaux foi descoberta há 85 anos
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domingo, julho 27, 2025
As Grutas de Mira de Aire (ou Gruta dos Moinhos Velhos) foram descobertas há 78 anos
A Gruta de Moinhos Velhos pertence ao conjunto de Grutas de Mira de Aire e localiza-se em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal. A gruta situa-se na freguesia portuguesa de Mira de Aire "em
pleno Maciço Calcário Estremenho, nos flancos da Serra D'Aire, ocupando
a parte norte do Polje Mira/Minde, sulcada pela estrada nacional n.º
243 que liga o entroncamento de Torres Novas ao de S. Jorge".
A Gruta dos Moinhos Velhos faz parte de uma grande rede de galerias,
com mais de 11 quilómetros de extensão, e, conjuntamente com a Gruta da Pena e a
Gruta da Contenda, é um dos mais importantes sistemas subterrâneos do Maciço Calcário Estremenho. Caracteriza-se pela existência de dois coletores paragenéticos fósseis, de diâmetro
aproximadamente decamétrico, com afluentes desenhando uma rede
dendrítica e um conjunto de galerias semi-ativas de traçado dendrítico a
norte e angulado a sul. A zona fóssil tem um desnível de 100 metros e a
espessura da zona intermédia varia entre 80 metros a montante e 60
metros a jusante, circulando a água por galerias singenéticas, do quadrante norte para o quadrante sul, em direção à exsurgência da Gruta da Pena.
Podem definir-se quatro fases na evolução do sistema. A primeira é representada por galerias freáticas superficiais, de pequeno diâmetro, a segunda pelo coletor paragenético da Galeria Gémea, a terceira pela Galeria Grande e seus afluentes e a última pelas galerias ativas e semi-ativas dos andares inferiores.
Nas galerias do sistema da gruta dos Moinhos Velhos vive um escaravelho cavernícola endémico, denominado Trechus lunai e as galerias aquáticas são habitadas por crustáceos estigóbios, dos quais o mais abundante é o Proasellus lusitanicus.
A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
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domingo, abril 13, 2025
Quando a Espeleologia e a Fisiologia se unem, dá nisto...
Michel entrou numa caverna. Acabou por inventar um novo campo da biologia por acidente

Gruta glaciar nos Alpes
Uma experiência inusitada do geólogo Michel Siffre acabou por inspirar a criação da cronobiologia, que estuda os ritmos biológicos.
Em 1962, o geólogo francês Michel Siffre emergiu de uma gruta glaciar nos Alpes franceses depois de passar 63 dias isolado na escuridão total. Sem o saber, o cientista acabava de criar as bases da moderna ciência da cronobiologia, o estudo dos ritmos biológicos.
Com apenas 23 anos de idade, Siffre embarcou no que pretendia ser uma expedição geológica na Gruta de Scarasson. No entanto, decidiu ir mais longe, comprometendo-se a viver sem relógio, luz solar ou contacto humano durante dois meses. O seu objetivo era observar como é a perceção do corpo humano do tempo quando está desligado de todas as pistas externas.
A experiência foi angustiante. Na caverna gelada e húmida, Siffre suportou roupas molhadas, temperaturas corporais perigosamente baixas e uma profunda fadiga mental. “Decidi viver como um animal”, descreveu mais tarde. No entanto, foi este isolamento extremo que levou à sua descoberta revolucionária: o corpo humano tem um relógio interno que funciona independentemente do sol.
Siffre descobriu que o seu ciclo de sono e vigília começou a desviar-se do ritmo típico de 24 horas. Inicialmente, os seus “dias” estendiam-se a 24,5 horas e, por altura de uma segunda estadia subterrânea, uma década mais tarde, estava acordado durante 36 horas de cada vez, seguidas de 12 horas de sono. Em ambos os casos, perdeu completamente a noção do tempo real, acreditando que ainda lhe faltava um mês na gruta quando, na realidade, a experiência tinha terminado.
As suas descobertas desafiaram os pressupostos da comunidade científica e ajudaram a lançar o campo da cronobiologia, com estudos posteriores que influenciaram tudo, desde estratégias de tratamento do cancro a viagens espaciais e missões submarinas, refere o IFLScience.
Apesar das críticas iniciais de que as suas experiências auto-impostas não eram científicas ou eram imprudentes, o trabalho de Siffre foi desde então reconhecido pela sua importância.
Atualmente com 80 anos, o legado de Siffre continua a ser sentido na ciência. “As grutas são um lugar de esperança. É um dos últimos lugares onde ainda é possível viver aventuras e fazer novas descobertas”, afirmou em 2008.
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domingo, março 09, 2025
Há grutas nos cometas...!
Detetadas pela primeira vez grutas na superfície de um cometa

Ao construir uma imagem 3D de parte da superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, os astrónomos descobriram cavidades com até 47 metros de profundidade.
Foram detetadas cavidades num cometa pela primeira vez. A notícia é avançada pela revista New Scientist, que detalha que as crateras estão cheias de gelo, o que poderá ajudar a explicar os misteriosos jatos que os astrónomos têm visto a sair do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko – também conhecido por cometa 67P.
Normalmente, os cometas são feitos de rocha, gelo e gases congelados, mas a sua estrutura interna ainda não é totalmente conhecida pelos cientistas. Estas cavidades poderiam ajudar a comunidade científica nesta análise.
As três grutas foram detetadas graças a reconstruções 3D da superfície do cometa, criadas a partir de fotografias de alta resolução tiradas pela nave espacial Rosetta, em 2016.
A sonda passou várias vezes pelo cometa durante a sua missão, mas só as imagens obtidas durante as passagens mais próximas – sobre uma pequena secção do 67P – eram suficientemente detalhadas para criar as imagens 3D.
“Não há razão para não haver mais cavidades noutros locais, mas não temos as circunstâncias certas para as observar”, referiu o investigador Philippe Lamy, autor do artigo científico com a descoberta, disponível no portal arXiv.
A equipa construi as imagens em 3D, conhecidas como anaglifos, e traçou os perfis das cavidades, tendo descoberto que se estendiam no interior do cometa entre 20 e 47 metros de profundidade.
Além disso, também se aperceberam que um jato brilhante que emanava do cometa em julho de 2015 (que provavelmente continha gelo) foi libertado quando a luz do Sol iluminou o fundo de uma das cavidades, o que sugere um possível mecanismo para a criação da pluma gelada.
Ainda não é claro que tipo de gelo está presente no interior das cavidades, mas se se tratar de gelo de água recentemente exposta no interior do cometa, então a descoberta “representaria uma grande oportunidade para estudar ou recolher amostras de uma área que pode ser ainda mais intocada do que outras áreas da superfície de um cometa”, assinalou Stephen Lowry, da Universidade de Kent, no Reino Unido.
Ainda assim, o investigador admite que fazer aterrar uma nave espacial numa área tão pequena seria uma tarefa bastante complicada.
in ZAP
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domingo, março 02, 2025
As coisas que se descobre dentro de grutas...
O maior lago termal subterrâneo do mundo foi descoberto num abismo
Lago Neuron, na Albânia – o maior lago termal subterrâneo conhecido do mundo
O lago Neuron, no sul da Albânia, foi encontrado pela pela primeira vez em 2021.
Àquela ocasião, a equipa de investigadores da República Checa não dispunha dos instrumentos adequados para o medir; e não chegou logo à conclusão que se tratava do maior lago termal subterrâneo do mundo.
Três anos depois, a equipa regressou ao lago que mede 138 metros de comprimento e 42 metros de largura e confirmou que a massa de água escondida é a maior do seu género conhecida pela ciência.
Como conta a Live Science, a câmara oculta foi descoberta pela primeira vez em explorações na região fronteiriça entre a Albânia e a Grécia, que tem estado sujeita a tensões políticas há mais de um século. Por esse motivo, essa zona tem estado fora dos limites de algumas investigações.
Enquanto exploravam a região em torno da cidade de Leskovik, na Albânia, a equipa avistou uma enorme coluna de vapor que se desprendia de uma cadeia de montanhas. Após uma inspeção mais atenta, viu que se elevava de um abismo com mais de 100 metros de profundidade.
Os investigadores desceram ao poço e encontraram um extenso sistema de grutas, incluindo algumas com nascentes termais e uma contendo um vasto lago, disse o líder das expedições Marek Audy, no comunicado da Neuron Foundation.
Em declarações à Euronews, o fotógrafo e membro da expedição Richard Bouda disse que a equipa percebeu logo que tinha “descoberto algo extraordinário”.
Os novos resultados indicaram que o lago tem 8.335 metros cúbicos de água, o equivalente a cerca de 3,5 piscinas olímpicas.
Como lembra a Live Science, em 2008, foi encontrado um lago termal subterrâneo semelhante ao Neuron (mas mais pequeno) na Hungria. Esse lago e a sua câmara, descobertos por baixo dos banhos turcos na capital Budapeste, eram “a maior gruta e salão de águas termais ativas e cheias de água do mundo” na altura em que foram encontrados.
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quinta-feira, setembro 12, 2024
A gruta de Lascaux foi descoberta há 84 anos
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quarta-feira, julho 17, 2024
As Grutas de Mira de Aire (aka Gruta dos Moinhos Velhos) foram descobertas há 77 anos
A Gruta de Moinhos Velhos pertence ao conjunto de Grutas de Mira de Aire e localiza-se em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal. A gruta situa-se na freguesia portuguesa de Mira de Aire "em
pleno Maciço Calcário Estremenho, nos flancos da Serra D'Aire, ocupando
a parte norte do Polje Mira/Minde, sulcada pela estrada nacional n.º
243 que liga o entroncamento de Torres Novas ao de S. Jorge".
A Gruta dos Moinhos Velhos faz parte de uma grande rede de galerias,
com mais de 11 quilómetros de extensão, e, conjuntamente com a Gruta da Pena e a
Gruta da Contenda, é um dos mais importantes sistemas subterrâneos do Maciço Calcário Estremenho. Caracteriza-se pela existência de dois coletores paragenéticos fósseis, de diâmetro
aproximadamente decamétrico, com afluentes desenhando uma rede
dendrítica e um conjunto de galerias semi-ativas de traçado dendrítico a
norte e angulado a sul. A zona fóssil tem um desnível de 100 metros e a
espessura da zona intermédia varia entre 80 metros a montante e 60
metros a jusante, circulando a água por galerias singenéticas, do quadrante norte para o quadrante sul, em direção à exsurgência da Gruta da Pena.
Podem definir-se quatro fases na evolução do sistema. A primeira é representada por galerias freáticas superficiais, de pequeno diâmetro, a segunda pelo coletor paragenético da Galeria Gémea, a terceira pela Galeria Grande e seus afluentes e a última pelas galerias ativas e semi-ativas dos andares inferiores.
Nas galerias do sistema da gruta dos Moinhos Velhos vive um escaravelho cavernícola endémico, denominado Trechus lunai e as galerias aquáticas são habitadas por crustáceos estigóbios, dos quais o mais abundante é o Proasellus lusitanicus.
A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
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terça-feira, setembro 12, 2023
A gruta de Lascaux foi descoberta há 83 anos...!
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segunda-feira, julho 17, 2023
A Gruta dos Moinhos Velhos, pertence às de Grutas de Mira de Aire, foi descoberta há 76 anos
A Gruta de Moinhos Velhos pertence ao conjunto de Grutas de Mira de Aire e localiza-se em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal. A gruta situa-se na freguesia portuguesa de Mira de Aire "em
pleno Maciço Calcário Estremenho, nos flancos da Serra D'Aire, ocupando
a parte norte do Polje Mira/Minde, sulcada pela estrada nacional n.º
243 que liga o entroncamento de Torres Novas ao de S. Jorge".
A Gruta dos Moinhos Velhos faz parte de uma grande rede de galerias,
com mais de 11 quilómetros de extensão, e, conjuntamente com a Gruta da Pena e a
Gruta da Contenda, é um dos mais importantes sistemas subterrâneos do Maciço Calcário Estremenho. Caracteriza-se pela existência de dois coletores paragenéticos fósseis, de diâmetro
aproximadamente decamétrico, com afluentes desenhando uma rede
dendrítica e um conjunto de galerias semi-ativas de traçado dendrítico a
norte e angulado a sul. A zona fóssil tem um desnível de 100 metros e a
espessura da zona intermédia varia entre 80 metros a montante e 60
metros a jusante, circulando a água por galerias singenéticas, do quadrante norte para o quadrante sul, em direção à exsurgência da Gruta da Pena.
Podem definir-se quatro fases na evolução do sistema. A primeira é representada por galerias freáticas superficiais, de pequeno diâmetro, a segunda pelo coletor paragenético da Galeria Gémea, a terceira pela Galeria Grande e seus afluentes e a última pelas galerias ativas e semi-ativas dos andares inferiores.
Nas galerias do sistema da gruta dos Moinhos Velhos vive um escaravelho cavernícola endémico, denominado Trechus lunai e as galerias aquáticas são habitadas por crustáceos estigóbios, dos quais o mais abundante é o Proasellus lusitanicus.
A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
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segunda-feira, setembro 12, 2022
A gruta de Lascaux foi descoberta há 82 anos
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domingo, julho 17, 2022
A Gruta dos Moinhos Velhos foi descoberta há 75 anos...!
A Gruta de Moinhos Velhos pertence ao conjunto de Grutas de Mira de Aire e localiza-se em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal. A gruta situa-se na freguesia portuguesa de Mira de Aire "em
pleno Maciço Calcário Estremenho, nos flancos da Serra D'Aire, ocupando
a parte norte do Polje Mira/Minde, sulcada pela estrada nacional n.º
243 que liga o entroncamento de Torres Novas ao de S. Jorge".
A Gruta dos Moinhos Velhos faz parte de uma grande rede de galerias,
com mais de 11 quilómetros de extensão, e, conjuntamente com a Gruta da Pena e a
Gruta da Contenda, é um dos mais importantes sistemas subterrâneos do Maciço Calcário Estremenho. Caracteriza-se pela existência de dois coletores paragenéticos fósseis, de diâmetro
aproximadamente decamétrico, com afluentes desenhando uma rede
dendrítica e um conjunto de galerias semi-ativas de traçado dendrítico a
norte e angulado a sul. A zona fóssil tem um desnível de 100 metros e a
espessura da zona intermédia varia entre 80 metros a montante e 60
metros a jusante, circulando a água por galerias singenéticas, do quadrante norte para o quadrante sul, em direção à exsurgência da Gruta da Pena.
Podem definir-se quatro fases na evolução do sistema. A primeira é representada por galerias freáticas superficiais, de pequeno diâmetro, a segunda pelo coletor paragenético da Galeria Gémea, a terceira pela Galeria Grande e seus afluentes e a última pelas galerias ativas e semi-ativas dos andares inferiores.
Nas galerias do sistema da gruta dos Moinhos Velhos vive um escaravelho cavernícola endémico, denominado Trechus lunai e as galerias aquáticas são habitadas por crustáceos estigóbios, dos quais o mais abundante é o Proasellus lusitanicus.
A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
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domingo, setembro 12, 2021
A gruta de Lascaux foi descoberta 81 anos
- a primeira sala é a "Sala dos Touros" ou "Rotonda", de 17 m por 6 m de largura e 7 de altura;
- prolonga-se pelo "Divertículo axial", uma galeria mais estreita na mesma direção, mais ou menos do mesmo tamanho;
- depois da Sala dos Touros, à direita do Divertículo axial, acede-se à "Passagem", um corredor de dez metros;
- na prolongação da Passagem abre-se a "Nave", outro corredor mais elevado, com cerca de vinte metros;
- a Nave prossegue com uma parte não decorada, pois as paredes são pouco apropriadas, seguindo logo até ao "Divertículo dos Felinos", um estreito corredor com cerca de vinte metros;
- A "Abside" é uma sala redonda que se abre para Oeste, na confluência da Passagem e a Nave;
- O "Poço" abre-se no fundo da Abside. Seu acesso supõe uma baixada de 4 a 5 metros até ao começo do nível inferior.
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sábado, julho 17, 2021
A Gruta dos Moinhos Velhos foi descoberta há 74 anos
A Gruta de Moinhos Velhos pertence ao conjunto de Grutas de Mira de Aire e localiza-se em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, em Portugal. A gruta situa-se na freguesia portuguesa de Mira de Aire "em
pleno Maciço Calcário Estremenho, nos flancos da Serra D'Aire, ocupando
a parte norte do Polje Mira/Minde, sulcada pela estrada nacional n.º
243 que liga o entroncamento de Torres Novas ao de S. Jorge".
A Gruta dos Moinhos Velhos faz parte de uma grande rede de galerias,
com mais de 11 Km de extensão, e, conjuntamente com a Gruta da Pena e a
Gruta da Contenda, é um dos mais importantes sistemas subterrâneos do Maciço Calcário Estremenho. Caracteriza-se pela existência de dois coletores paragenéticos fósseis, de diâmetro
aproximadamente decamétrico, com afluentes desenhando uma rede
dendrítica e um conjunto de galerias semi-ativas de traçado dendrítico a
norte e angulado a sul. A zona fóssil tem um desnível de 100 metros e a
espessura da zona intermédia varia entre 80 metros a montante e 60
metros a jusante, circulando a água por galerias singenéticas, do quadrante norte para o quadrante sul, em direção à exsurgência da Gruta da Pena.
Podem definir-se quatro fases na evolução do sistema. A primeira é representada por galerias freáticas superficiais, de pequeno diâmetro, a segunda pelo coletor paragenético da Galeria Gémea, a terceira pela Galeria Grande e seus afluentes e a última pelas galerias ativas e semi-ativas dos andares inferiores.
Nas galerias do sistema da gruta dos Moinhos Velhos vive um escaravelho cavernícola endémico, denominado Trechus lunai e as galerias aquáticas são habitadas por crustáceos estigóbios, dos quais o mais abundante é o Proasellus lusitanicus.
A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de Outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de Agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
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sábado, setembro 12, 2020
A gruta de Lascaux foi descoberta oitenta anos
- a primeira sala é a "Sala dos Touros" ou "Rotonda", de 17 m por 6 m de largura e 7 de altura;
- prolonga-se pelo "Divertículo axial", uma galeria mais estreita na mesma direção, mais ou menos do mesmo tamanho;
- depois da Sala dos Touros, à direita do Divertículo axial, acede-se à "Passagem", um corredor de dez metros;
- na prolongação da Passagem abre-se a "Nave", outro corredor mais elevado, com cerca de vinte metros;
- a Nave prossegue com uma parte não decorada, pois as paredes são pouco apropriadas, seguindo logo até ao "Divertículo dos Felinos", um estreito corredor com cerca de vinte metros;
- A "Abside" é uma sala redonda que se abre para Oeste, na confluência da Passagem e a Nave;
- O "Poço" abre-se no fundo da Abside. Seu acesso supõe uma baixada de 4 a 5 metros até ao começo do nível inferior.
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segunda-feira, julho 17, 2017
Quino, o criador da Mafalda, faz hoje 85 anos
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domingo, janeiro 09, 2011
Notícias sobre acidente em actividade de espeleologia
Parte perna no fundo de gruta com 60 metros
Um espeleólogo de 30 anos foi salvo hoje de uma gruta na Serra de Santa Justa, em Valongo, após mais de duas horas preso debaixo de uma pedra de grandes dimensões.
PS - é pena que os jornalistas não percebam a diferença entre gruta e mina e reproduzam generosamente o erro da fonte original...
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sexta-feira, abril 09, 2010
I Passeio Pedestre - Nos Trilhos da Raposa
11 de Abril de 2010
O Centro de Interpretação Científico-Ambiental das Grutas da Moeda comemora o Dia Mundial dos Moinhos.
O Centro de Interpretação Científico-Ambiental das Grutas da Moeda, em parceria com o Grupo de Cantares do Planalto de S. Mamede, promove um passeio pedestre no próximo dia 11 de Abril, pelos trilhos do Planalto de S. Mamede, como forma de comemorar do Dia Mundial dos Moinhos que se assinala no dia 7 de Abril.
Será o I PASSEIO PEDESTRE "NOS TRILHOS DA RAPOSA” e, tal como o nome indica, consistirá num passeio a pé, cujo percurso inclui parte da já conhecida Rota dos Moinhos, passando ainda por um outro novo percurso denominado de Trilho das Raposas, com uma duração que rondará as duas horas e meia.
O programa prevê que os participantes se encontrem no largo das Grutas da Moeda pelas 09.00 horas, a partir de onde serão transportados de autocarro até à conhecida aldeia de Pia do Urso.
Aqui terá início o passeio pela serra, onde, para além de se poderem deslumbrar com as magnificas paisagens, os caminheiros farão uma visita aos Moinhos existentes ao longo do percurso. Este passeio pedestre conta com inúmeras surpresas, que a organização mantém nos segredos dos deuses, e termina no largo das Grutas da Moeda, onde será servido um almoço típico.
O programa do I PASSEIO PEDESTRE não fica por aqui. Inclui também uma visita guiada às belíssimas Grutas da Moeda e ao Centro de Interpretação Científico-Ambiental.
Com a realização deste passeio pedestre, os organizadores pretendem não apenas possibilitar um dia diferente a todos os amantes das caminhadas, mas também chamar a atenção da comunidade local para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais, de forma a motivar e coordenar vontades e esforços de proprietários, organizações associativas, Autarquias locais, Museus, investigadores, molinólogos, entusiastas e amigos dos moinhos.
Para participar nesta iniciativa basta inscrever-se através do e-mail info@grutasmoeda.com ou por telefone (244 703 838) ou telemóvel (919 741 212). O custo por pessoa é de 12,50 €, podendo ainda participar as crianças com mais de 8 anos, mediante o pagamento de 10 €.
Os pais que tenham crianças com idade inferior a 8 anos e queiram participar no evento, podem deixar as crianças no OFICINA DA CRIATIVIDADE. Este é um espaço onde as crianças mais pequenas ficarão em segurança, acompanhadas por animadoras e onde terão oportunidade de desenvolver inúmeras actividades lúdicas. Os interessados em usufruir deste serviço gratuito, devem fazê-lo no acto da sua inscrição.
Inscrições até 09.04.2010 (hoje).
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