A pedra foi vendida ao governo do Transvaal, que a deu de presente ao rei Eduardo VII. A lapidação da pedra coube à companhia Asscher de Amesterdão que, posteriormente, a dividiu em onze grandes gemas e outros fragmentos.
quarta-feira, janeiro 26, 2022
O Cullinan, o maior diamante de sempre, foi descoberto há 117 anos
A pedra foi vendida ao governo do Transvaal, que a deu de presente ao rei Eduardo VII. A lapidação da pedra coube à companhia Asscher de Amesterdão que, posteriormente, a dividiu em onze grandes gemas e outros fragmentos.
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Marcadores: África do Sul, Diamante Cullinan, diamantes, joias
terça-feira, dezembro 07, 2021
A propósito de um aniversariante de hoje...
Clara Ferreira Alves, no Expresso (2015)
Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.
Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma “brilhante” que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa. A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os “dossiers”...
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com “testas de ferro” no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, “Contos Proibidos”, que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as “ligações perigosas” com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola). A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países (“record” absoluto para a Espanha – 24 vezes – e França – 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação, violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na… Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era… João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do “Público”, José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates “o pior do guterrismo” e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos “O Polvo” de Joaquim Vieira na “Grande Reportagem”, baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai…. e não volta mais.
Enquanto tivemos empréstimos, já se lembrou que éramos pobres e que a regra é deixar património para os filhos e não uma herança de dividas? Para quem tem memória curta! Não é por acaso que foi cognominado de viajante…
A Moral dum exímio gastador!!!!!
Alguém se lembra do nosso Presidente Soares e das suas viagens?
Vamos lá fazer um resumo de onde foram gastos milhões dos nossos impostos, só em viagens, com a sua comitiva… tudo pago pelo contribuinte, claro!
11 a 13 de maio – Grã-Bretanha
06 a 09 de julho – França
12 a 14 de setembro – Espanha
17 a 25 de outubro – Grã-Bretanha e França
28 de outubro – Moçambique
05 a 08 de dezembro – São Tomé e Príncipe
08 a 11 de dezembro – Cabo Verde
15 a 18 de janeiro – Espanha
24 de março a 05 de abril – Brasil
16 a 26 de maio – Estados Unidos
13 a 16 de junho – França e Suíça
16 a 20 de outubro – França
22 a 29 de novembro – Rússia
14 a 19 de dezembro – Espanha
18 a 23 de abril – Alemanha
16 a 18 de maio – Luxemburgo
18 a 21 de maio – Suíça
31 de maio a 05 de Junho – Filipinas
05 a 08 de junho – Estados Unidos
08 a 13 de agosto – Equador
13 a 15 de outubro – Alemanha
15 a 18 de outubro – Itália
05 a 10 de novembro – França
12 a 17 de dezembro – Grécia
19 a 21 de janeiro – Alemanha
31 de janeiro a 05 de fevereiro – Venezuela
21 a 27 de fevereiro – Japão
27 de fevereiro a 05 de março – Hong-Kong e Macau
05 a 12 de março – Itália
24 de junho a 02 de julho – Estados Unidos
12 a 16 de julho – Estados Unidos
17 a 19 de julho – Espanha
27 de setembro a 02 de outubro – Hungria
02 a 04 de outubro – Holanda
16 a 24 de outubro – França
20 a 24 de novembro – Guiné-Bissau
24 a 26 de novembro – Costa do Marfim
26 a 30 de novembro – Zaire
27 a 30 de dezembro – República Checa
15 a 20 de fevereiro – Itália
10 a 21 de março – Chile e Brasil
26 a 29 de abril – Itália
05 a 06 de maio – Espanha
15 a 20 de maio – Marrocos
09 a 11 de outubro – Suécia
27 a 28 de outubro – Espanha
11 a 12 de novembro – Japão
29 a 31 de janeiro – Noruega
21 a 23 de março – Cabo Verde
02 a 04 de abril – São Tomé e Príncipe
05 a 09 de abril – Itália
17 a 23 de maio – Rússia
08 a 11 de julho – Espanha
16 a 23 de julho – México
27 de agosto a 01 de setembro – Espanha
14 a 19 de setembro – França e Bélgica
10 a 14 de janeiro – Estados Unidos
23 de janeiro a 04 de fevereiro – Índia
09 a 11 de março – França
13 a 14 de março – Espanha
25 a 29 de abril – Espanha
04 a 06 de maio – Suíça
06 a 09 de maio – Dinamarca
26 a 28de maio – Alemanha
30 a 31 de maio – Espanha
01 a 07 de junho – Brasil
11 a 13 de junho – Espanha
13 a 15 de junho – Alemanha
19 a 21 de junho – Itália
14 a 16 de outubro – França
16 a 19 de outubro – Alemanha
19 a 21 de outubro – Áustria
21 a 27 de outubro – Turquia
01 a 03 de novembro – Espanha
17 a 19 de novembro – França
26 a 28 de novembro – Espanha
13 a 16 de dezembro – França
17 a 21 de fevereiro – França
14 a 16 de março – Bélgica
06 a 07 de abril – Espanha
18 a 20 de abril – Alemanha
21 a 23 de abril – Estados Unidos
27 de abril a 02 de maio – Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de maio – Espanha
17 a 19 de maio – França
22 a 23 de maio – Espanha
01 a 04 de junho – Irlanda
04 a 06 de julho – Islândia
05 a 06 de julho – Espanha
09 a 14 de julho – Chile
14 a 21 de julho – Brasil
24 a 26 de julho – Espanha
06 a 07 de agosto – Bélgica
07 a 08 de setembro – Espanha
14 a 17 de de outubro – Coreia do Norte
18 a 27 de outubro – Japão
28 a 31 de outubro – Hong-Kong e Macau
02 a 05 de fevereiro – França
27 de fevereiro a 03 de março – Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de março – Brasil
08 a 12 de maio – África do Sul (tomada de posse de Mandela)
22 a 27 de maio – Itália
27 a 31 de maio – África do Sul
06 a 07 de junho – Espanha
12 a 20 de junho – Colômbia
05 a 06 de julho – França
10 a 13 de setembro – Itália
13 a 16 de setembro – Bulgária
16 a 18 de setembro – - França
28 a 30 de setembro – Guiné-Bissau
09 a 11 de outubro – Malta
11 a 16 de outubro – Egipto
17 a 18 de outubro – Letónia
18 a 20 de outubro – Polónia
09 a 10 de novembro – Grã-Bretanha
15 a 17 de novembro – República Checa
17 a 19 de novembro – Suíça
27 a 28 de novembro – Marrocos
07 a 12 de dezembro – Moçambique
30 de dezembro a 09 de janeiro 1995 – Brasil
31 de janeiro a 02 de Fevereiro – França
12 a 13 de fevereiro – Espanha
07 a 08 de março – Tunísia
06 a 10 de abril – Macau
10 a 17 de abril – China
17 a 19 de abril – Paquistão
07 a 09 de maio – França
21 de setembro – Espanha
23 a 28 de setembro – Turquia
14 a 19 de outubro – Argentina e Uruguai
20 a 23 de outubro – Estados Unidos
27 de outubro – Espanha
31 de outubro a 04 de novembro – Israel
04 e 05 de novembro – Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de novembro – Cidade de Jerusalém
15 a 16 de novembro – França
17 a 24 de novembro – África do Sul
24 a 28 de novembro – Ilhas Seychelles
04 a 05 de dezembro – Costa do Marfim
06 a 10 de dezembro – Macau
11 a 16 de dezembro – Japão
08 a 11 de janeiro – Angola
Expliquem ao povo para que serviu tanta viagem… Eis um dos porquês do nosso recurso ao acordo da troika.
Para o qual esta Alteza agora quer deixar de ser ”fiel“…
Postado por Pedro Luna às 23:32 0 bocas
Marcadores: Carlos Melancia, Colégio Moderno, Contos Proibidos, corrupção, descolonização, diamantes, Emaudio, Fundação Mário Soares, III República, Macau, Mário Soares, Presidente da República, Rui Mateus, UNITA
sábado, agosto 28, 2021
José Eduardo dos Santos faz hoje 79 anos
José Eduardo dos Santos, cujo nome de batismo é José Eduardo Van Dunen (Luanda, 28 de agosto de 1942) é um político angolano que serviu como Presidente de Angola de 1979 a 2017. Como presidente, José Eduardo dos Santos também foi comandante-em-chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA) e presidente do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), o partido que tem governado Angola desde que obteve independência em 1975.
Em 11 de março de 2016, ele anunciou que deixava a carreira política em 2018, ano em que completaria 76 anos. Porém acabou deixando o cargo em setembro de 2017, sendo sucedido por João Lourenço.
Postado por Fernando Martins às 07:09 0 bocas
Marcadores: Angola, corrupção, diamantes, ditadores, Isabel dos Santos, José Eduardo dos Santos, MPLA, Petróleo, Presidente da República
segunda-feira, julho 05, 2021
Cecil Rhodes nasceu há 168 anos
A companhia foi criada por Cecil Rhodes através da fusão da Central Gold Search Association, empresa liderada por Charles Rudd, e da Exploring Company, Ltd, de Arthur Edward Maund.
Rhodes e o racismo
Rhodes, assim como muitos homens de seu tempo, acreditava nas aplicação social das ideias de Darwin, o chamado darwinismo social. Devido a isso era um profundo defensor da superioridade da raça branca, em relação as demais raças. Em um de seus testamentos, intitulado: "Last Will and Testament", ele escreve:
"Considerei a existência de Deus e decidi que há uma boa hipótese de que ele exista. Se ele realmente existir, deve estar trabalhando em um plano. Portanto, se devo servir a Deus, preciso descobrir o plano e fazer o melhor possível para ajudá-lo em sua execução. Como descobrir o plano? Primeiramente, procurar a raça que Deus escolheu para ser o instrumento divino da futura evolução. Inquestionavelmente, é a raça branca… Devotarei o restante de minha vida ao propósito de Deus e a ajudá-lo a tornar o mundo inglês."
Talvez essas crenças na superioridade do homem branco, sejam a explicação para as empreitadas violentas, dirigidas por Rhodes, contra os nativos da África do Sul e a vontade que o acompanhou por toda a sua vida de expandir o Império britânico apesar de sua tradição anticolonialista no Congresso de Viena, sendo um dos maiores apologistas do imperialismo anglo-saxónico ao lado de Joseph Chamberlain no final do século XIX.
O local onde ele decidiu que seria enterrado - da mesma forma que um rei africano - foram as colinas de Matobo, onde ele dominou uma rebelião dos matabeles. O funeral de Rhodes ocorreu em 11 de abril de 1902 e ele foi enterrado perto do rei Mzilikazi. Milhares de matabeles vieram ao seu enterro, mesmo tendo sido Rhodes opressor deste povo. A cerimónia foi cristã, apesar disso os chefes guerreiros matabeles pagaram tributos a Rhodes de acordo com as suas crenças animistas locais.
Postado por Fernando Martins às 00:16 0 bocas
Marcadores: África, África do Sul, Cecil Rhodes, De Beers Mining Company, diamantes, Império Britânico, Minas, ouro, Reino Unido, Rodésia, Zimbabwe
segunda-feira, dezembro 07, 2020
A propósito de um aniversariante de hoje...
Clara Ferreira Alves, no Expresso (2015)
Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.
Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma “brilhante” que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa. A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os “dossiers”...
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com “testas de ferro” no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, “Contos Proibidos”, que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as “ligações perigosas” com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola). A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países (“record” absoluto para a Espanha – 24 vezes – e França – 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação, violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na… Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era… João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do “Público”, José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates “o pior do guterrismo” e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos “O Polvo” de Joaquim Vieira na “Grande Reportagem”, baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai…. e não volta mais.
Enquanto tivemos empréstimos, já se lembrou que éramos pobres e que a regra é deixar património para os filhos e não uma herança de dividas? Para quem tem memória curta! Não é por acaso que foi cognominado de viajante…
A Moral dum exímio gastador!!!!!
Alguém se lembra do nosso Presidente Soares e das suas viagens?
Vamos lá fazer um resumo de onde foram gastos milhões dos nossos impostos, só em viagens, com a sua comitiva… tudo pago pelo contribuinte, claro!
11 a 13 de maio – Grã-Bretanha
06 a 09 de julho – França
12 a 14 de setembro – Espanha
17 a 25 de outubro – Grã-Bretanha e França
28 de outubro – Moçambique
05 a 08 de dezembro – São Tomé e Príncipe
08 a 11 de dezembro – Cabo Verde
15 a 18 de janeiro – Espanha
24 de março a 05 de abril – Brasil
16 a 26 de maio – Estados Unidos
13 a 16 de junho – França e Suíça
16 a 20 de outubro – França
22 a 29 de novembro – Rússia
14 a 19 de dezembro – Espanha
18 a 23 de abril – Alemanha
16 a 18 de maio – Luxemburgo
18 a 21 de maio – Suíça
31 de maio a 05 de Junho – Filipinas
05 a 08 de junho – Estados Unidos
08 a 13 de agosto – Equador
13 a 15 de outubro – Alemanha
15 a 18 de outubro – Itália
05 a 10 de novembro – França
12 a 17 de dezembro – Grécia
19 a 21 de janeiro – Alemanha
31 de janeiro a 05 de fevereiro – Venezuela
21 a 27 de fevereiro – Japão
27 de fevereiro a 05 de março – Hong-Kong e Macau
05 a 12 de março – Itália
24 de junho a 02 de julho – Estados Unidos
12 a 16 de julho – Estados Unidos
17 a 19 de julho – Espanha
27 de setembro a 02 de outubro – Hungria
02 a 04 de outubro – Holanda
16 a 24 de outubro – França
20 a 24 de novembro – Guiné-Bissau
24 a 26 de novembro – Costa do Marfim
26 a 30 de novembro – Zaire
27 a 30 de dezembro – República Checa
15 a 20 de fevereiro – Itália
10 a 21 de março – Chile e Brasil
26 a 29 de abril – Itália
05 a 06 de maio – Espanha
15 a 20 de maio – Marrocos
09 a 11 de outubro – Suécia
27 a 28 de outubro – Espanha
11 a 12 de novembro – Japão
29 a 31 de janeiro – Noruega
21 a 23 de março – Cabo Verde
02 a 04 de abril – São Tomé e Príncipe
05 a 09 de abril – Itália
17 a 23 de maio – Rússia
08 a 11 de julho – Espanha
16 a 23 de julho – México
27 de agosto a 01 de setembro – Espanha
14 a 19 de setembro – França e Bélgica
10 a 14 de janeiro – Estados Unidos
23 de janeiro a 04 de fevereiro – Índia
09 a 11 de março – França
13 a 14 de março – Espanha
25 a 29 de abril – Espanha
04 a 06 de maio – Suíça
06 a 09 de maio – Dinamarca
26 a 28de maio – Alemanha
30 a 31 de maio – Espanha
01 a 07 de junho – Brasil
11 a 13 de junho – Espanha
13 a 15 de junho – Alemanha
19 a 21 de junho – Itália
14 a 16 de outubro – França
16 a 19 de outubro – Alemanha
19 a 21 de outubro – Áustria
21 a 27 de outubro – Turquia
01 a 03 de novembro – Espanha
17 a 19 de novembro – França
26 a 28 de novembro – Espanha
13 a 16 de dezembro – França
17 a 21 de fevereiro – França
14 a 16 de março – Bélgica
06 a 07 de abril – Espanha
18 a 20 de abril – Alemanha
21 a 23 de abril – Estados Unidos
27 de abril a 02 de maio – Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de maio – Espanha
17 a 19 de maio – França
22 a 23 de maio – Espanha
01 a 04 de junho – Irlanda
04 a 06 de julho – Islândia
05 a 06 de julho – Espanha
09 a 14 de julho – Chile
14 a 21 de julho – Brasil
24 a 26 de julho – Espanha
06 a 07 de agosto – Bélgica
07 a 08 de setembro – Espanha
14 a 17 de de outubro – Coreia do Norte
18 a 27 de outubro – Japão
28 a 31 de outubro – Hong-Kong e Macau
02 a 05 de fevereiro – França
27 de fevereiro a 03 de março – Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de março – Brasil
08 a 12 de maio – África do Sul (tomada de posse de Mandela)
22 a 27 de maio – Itália
27 a 31 de maio – África do Sul
06 a 07 de junho – Espanha
12 a 20 de junho – Colômbia
05 a 06 de julho – França
10 a 13 de setembro – Itália
13 a 16 de setembro – Bulgária
16 a 18 de setembro – - França
28 a 30 de setembro – Guiné-Bissau
09 a 11 de outubro – Malta
11 a 16 de outubro – Egipto
17 a 18 de outubro – Letónia
18 a 20 de outubro – Polónia
09 a 10 de novembro – Grã-Bretanha
15 a 17 de novembro – República Checa
17 a 19 de novembro – Suíça
27 a 28 de novembro – Marrocos
07 a 12 de dezembro – Moçambique
30 de dezembro a 09 de janeiro 1995 – Brasil
31 de janeiro a 02 de Fevereiro – França
12 a 13 de fevereiro – Espanha
07 a 08 de março – Tunísia
06 a 10 de abril – Macau
10 a 17 de abril – China
17 a 19 de abril – Paquistão
07 a 09 de maio – França
21 de setembro – Espanha
23 a 28 de setembro – Turquia
14 a 19 de outubro – Argentina e Uruguai
20 a 23 de outubro – Estados Unidos
27 de outubro – Espanha
31 de outubro a 04 de novembro – Israel
04 e 05 de novembro – Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de novembro – Cidade de Jerusalém
15 a 16 de novembro – França
17 a 24 de novembro – África do Sul
24 a 28 de novembro – Ilhas Seychelles
04 a 05 de dezembro – Costa do Marfim
06 a 10 de dezembro – Macau
11 a 16 de dezembro – Japão
08 a 11 de janeiro – Angola
Expliquem ao povo para que serviu tanta viagem… Eis um dos porquês do nosso recurso ao acordo da troika.
Para o qual esta Alteza agora quer deixar de ser ”fiel“…
Postado por Pedro Luna às 00:09 0 bocas
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domingo, julho 05, 2020
Cecil Rhodes nasceu há 167 anos
A companhia foi criada por Cecil Rhodes através da fusão da Central Gold Search Association, empresa liderada por Charles Rudd, e da Exploring Company, Ltd, de Arthur Edward Maund.
Rhodes e o racismo
Rhodes, assim como muitos homens de seu tempo, acreditava nas aplicação social das ideias de Darwin, o chamado darwinismo social. Devido a isso era um profundo defensor da superioridade da raça branca, em relação as demais raças. Em um de seus testamentos, intitulado: "Last Will and Testament", ele escreve:
"Considerei a existência de Deus e decidi que há uma boa hipótese de que ele exista. Se ele realmente existir, deve estar trabalhando em um plano. Portanto, se devo servir a Deus, preciso descobrir o plano e fazer o melhor possível para ajudá-lo em sua execução. Como descobrir o plano? Primeiramente, procurar a raça que Deus escolheu para ser o instrumento divino da futura evolução. Inquestionavelmente, é a raça branca… Devotarei o restante de minha vida ao propósito de Deus e a ajudá-lo a tornar o mundo inglês."
Talvez essas crenças na superioridade do homem branco, sejam a explicação para as empreitadas violentas, dirigidas por Rhodes, contra os nativos da África do Sul e a vontade que o acompanhou por toda a sua vida de expandir o Império britânico apesar de sua tradição anticolonialista no Congresso de Viena, sendo um dos maiores apologistas do imperialismo anglo-saxónico ao lado de Joseph Chamberlain no final do século XIX.
O local onde ele decidiu que seria enterrado - da mesma forma que um rei africano - foram as colinas de Matobo, onde ele dominou uma rebelião dos matabeles. O funeral de Rhodes ocorreu em 11 de abril de 1902 e ele foi enterrado perto do rei Mzilikazi. Milhares de matabeles vieram ao seu enterro, mesmo tendo sido Rhodes opressor deste povo. A cerimónia foi cristã, apesar disso os chefes guerreiros matabeles pagaram tributos a Rhodes de acordo com as suas crenças animistas locais.
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domingo, janeiro 26, 2020
O Diamante Cullinan foi descoberto há 115 anos
A pedra foi vendida ao governo de Transvaal, que a deu de presente ao rei Eduardo VII. A lapidação da pedra coube à companhia Asscher de Amesterdão que, posteriormente, a dividiu em onze grandes gemas e outros fragmentos.
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sábado, dezembro 07, 2019
A propósito de um aniversariante de hoje - parte II
Clara Ferreira Alves, no Expresso (2015)
Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.
Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma “brilhante” que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa. A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os “dossiers”...
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com “testas de ferro” no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, “Contos Proibidos”, que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as “ligações perigosas” com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola). A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países (“record” absoluto para a Espanha – 24 vezes – e França – 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação, violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na… Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era… João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do “Público”, José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates “o pior do guterrismo” e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos “O Polvo” de Joaquim Vieira na “Grande Reportagem”, baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai…. e não volta mais.
Enquanto tivemos empréstimos, já se lembrou que éramos pobres e que a regra é deixar património para os filhos e não uma herança de dividas? Para quem tem memória curta! Não é por acaso que foi cognominado de viajante…
A Moral dum exímio gastador!!!!!
Alguém se lembra do nosso Presidente Soares e das suas viagens?
Vamos lá fazer um resumo de onde foram gastos milhões dos nossos impostos, só em viagens, com a sua comitiva… tudo pago pelo contribuinte, claro!
11 a 13 de maio – Grã-Bretanha
06 a 09 de julho – França
12 a 14 de setembro – Espanha
17 a 25 de outubro – Grã-Bretanha e França
28 de outubro – Moçambique
05 a 08 de dezembro – São Tomé e Príncipe
08 a 11 de dezembro – Cabo Verde
15 a 18 de janeiro – Espanha
24 de março a 05 de abril – Brasil
16 a 26 de maio – Estados Unidos
13 a 16 de junho – França e Suíça
16 a 20 de outubro – França
22 a 29 de novembro – Rússia
14 a 19 de dezembro – Espanha
18 a 23 de abril – Alemanha
16 a 18 de maio – Luxemburgo
18 a 21 de maio – Suíça
31 de maio a 05 de Junho – Filipinas
05 a 08 de junho – Estados Unidos
08 a 13 de agosto – Equador
13 a 15 de outubro – Alemanha
15 a 18 de outubro – Itália
05 a 10 de novembro – França
12 a 17 de dezembro – Grécia
19 a 21 de janeiro – Alemanha
31 de janeiro a 05 de fevereiro – Venezuela
21 a 27 de fevereiro – Japão
27 de fevereiro a 05 de março – Hong-Kong e Macau
05 a 12 de março – Itália
24 de junho a 02 de julho – Estados Unidos
12 a 16 de julho – Estados Unidos
17 a 19 de julho – Espanha
27 de setembro a 02 de outubro – Hungria
02 a 04 de outubro – Holanda
16 a 24 de outubro – França
20 a 24 de novembro – Guiné-Bissau
24 a 26 de novembro – Costa do Marfim
26 a 30 de novembro – Zaire
27 a 30 de dezembro – República Checa
15 a 20 de fevereiro – Itália
10 a 21 de março – Chile e Brasil
26 a 29 de abril – Itália
05 a 06 de maio – Espanha
15 a 20 de maio – Marrocos
09 a 11 de outubro – Suécia
27 a 28 de outubro – Espanha
11 a 12 de novembro – Japão
29 a 31 de janeiro – Noruega
21 a 23 de março – Cabo Verde
02 a 04 de abril – São Tomé e Príncipe
05 a 09 de abril – Itália
17 a 23 de maio – Rússia
08 a 11 de julho – Espanha
16 a 23 de julho – México
27 de agosto a 01 de setembro – Espanha
14 a 19 de setembro – França e Bélgica
10 a 14 de janeiro – Estados Unidos
23 de janeiro a 04 de fevereiro – Índia
09 a 11 de março – França
13 a 14 de março – Espanha
25 a 29 de abril – Espanha
04 a 06 de maio – Suíça
06 a 09 de maio – Dinamarca
26 a 28de maio – Alemanha
30 a 31 de maio – Espanha
01 a 07 de junho – Brasil
11 a 13 de junho – Espanha
13 a 15 de junho – Alemanha
19 a 21 de junho – Itália
14 a 16 de outubro – França
16 a 19 de outubro – Alemanha
19 a 21 de outubro – Áustria
21 a 27 de outubro – Turquia
01 a 03 de novembro – Espanha
17 a 19 de novembro – França
26 a 28 de novembro – Espanha
13 a 16 de dezembro – França
17 a 21 de fevereiro – França
14 a 16 de março – Bélgica
06 a 07 de abril – Espanha
18 a 20 de abril – Alemanha
21 a 23 de abril – Estados Unidos
27 de abril a 02 de maio – Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de maio – Espanha
17 a 19 de maio – França
22 a 23 de maio – Espanha
01 a 04 de junho – Irlanda
04 a 06 de julho – Islândia
05 a 06 de julho – Espanha
09 a 14 de julho – Chile
14 a 21 de julho – Brasil
24 a 26 de julho – Espanha
06 a 07 de agosto – Bélgica
07 a 08 de setembro – Espanha
14 a 17 de de outubro – Coreia do Norte
18 a 27 de outubro – Japão
28 a 31 de outubro – Hong-Kong e Macau
02 a 05 de fevereiro – França
27 de fevereiro a 03 de março – Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de março – Brasil
08 a 12 de maio – África do Sul (tomada de posse de Mandela)
22 a 27 de maio – Itália
27 a 31 de maio – África do Sul
06 a 07 de junho – Espanha
12 a 20 de junho – Colômbia
05 a 06 de julho – França
10 a 13 de setembro – Itália
13 a 16 de setembro – Bulgária
16 a 18 de setembro – - França
28 a 30 de setembro – Guiné-Bissau
09 a 11 de outubro – Malta
11 a 16 de outubro – Egipto
17 a 18 de outubro – Letónia
18 a 20 de outubro – Polónia
09 a 10 de novembro – Grã-Bretanha
15 a 17 de novembro – República Checa
17 a 19 de novembro – Suíça
27 a 28 de novembro – Marrocos
07 a 12 de dezembro – Moçambique
30 de dezembro a 09 de janeiro 1995 – Brasil
31 de janeiro a 02 de Fevereiro – França
12 a 13 de fevereiro – Espanha
07 a 08 de março – Tunísia
06 a 10 de abril – Macau
10 a 17 de abril – China
17 a 19 de abril – Paquistão
07 a 09 de maio – França
21 de setembro – Espanha
23 a 28 de setembro – Turquia
14 a 19 de outubro – Argentina e Uruguai
20 a 23 de outubro – Estados Unidos
27 de outubro – Espanha
31 de outubro a 04 de novembro – Israel
04 e 05 de novembro – Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de novembro – Cidade de Jerusalém
15 a 16 de novembro – França
17 a 24 de novembro – África do Sul
24 a 28 de novembro – Ilhas Seychelles
04 a 05 de dezembro – Costa do Marfim
06 a 10 de dezembro – Macau
11 a 16 de dezembro – Japão
08 a 11 de janeiro – Angola
Expliquem ao povo para que serviu tanta viagem… Eis um dos porquês do nosso recurso ao acordo da troika.
Para o qual esta Alteza agora quer deixar de ser ”fiel“…
Postado por Pedro Luna às 13:31 0 bocas
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sexta-feira, julho 05, 2019
Cecil Rhodes nasceu há 166 anos
A companhia foi criada por Cecil Rhodes através da fusão da Central Gold Search Association, empresa liderada por Charles Rudd, e da Exploring Company, Ltd, de Arthur Edward Maund.
Rhodes e o racismo
Rhodes, assim como muitos homens de seu tempo, acreditava nas aplicação social das ideias de Darwin, o chamado darwinismo social. Devido a isso era um profundo defensor da superioridade da raça branca, em relação as demais raças. Em um de seus testamentos, intitulado: "Last Will and Testament", ele escreve:
"Considerei a existência de Deus e decidi que há uma boa hipótese de que ele exista. Se ele realmente existir, deve estar trabalhando em um plano. Portanto, se devo servir a Deus, preciso descobrir o plano e fazer o melhor possível para ajudá-lo em sua execução. Como descobrir o plano? Primeiramente, procurar a raça que Deus escolheu para ser o instrumento divino da futura evolução. Inquestionavelmente, é a raça branca… Devotarei o restante de minha vida ao propósito de Deus e a ajudá-lo a tornar o mundo inglês."
Talvez essas crenças na superioridade do homem branco, sejam a explicação para as empreitadas violentas, dirigidas por Rhodes, contra os nativos da África do Sul e a vontade que o acompanhou por toda a sua vida de expandir o Império britânico apesar de sua tradição anticolonialista no Congresso de Viena, sendo um dos maiores apologistas do imperialismo anglo-saxónico ao lado de Joseph Chamberlain no final do século XIX.
O local onde ele decidiu que seria enterrado - da mesma forma que um rei africano - foram as colinas de Matobo, onde ele dominou uma rebelião dos matabeles. O funeral de Rhodes ocorreu em 11 de abril de 1902 e ele foi enterrado perto do rei Mzilikazi. Milhares de matabeles vieram ao seu enterro, mesmo tendo sido Rhodes opressor deste povo. A cerimónia foi cristã, apesar disso os chefes guerreiros matabeles pagaram tributos a Rhodes de acordo com as suas crenças animistas locais.
Postado por Fernando Martins às 16:06 0 bocas
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