quarta-feira, junho 12, 2024
O explorador Roberto Ivens nasceu há 174 anos...
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terça-feira, junho 04, 2024
Saudades de Raul Indipwo...
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Raul Indipwo morreu há dezoito anos...
Raúl José Aires Corte Peres Cruz (Chibia, Huíla, Angola; 1933 - Barreiro, 4 de junho de 2006), conhecido como Raul Indipwo foi um cantor e pintor angolano. Em 1959 Raul Indipwo e Milo MacMahon formaram o grupo Duo Ouro Negro, que fez grande sucesso nas décadas 60 e 70, quer em Angola quer em Portugal (e mesmo no exterior do país). Quando Milo MacMahon faleceu, em abril de 1985, Raul Indipwo mudou o seu nome artístico para Raul Ouro Negro, em homenagem ao colega da dupla falecido, passando a vestir-se de branco, a cor do luto em Angola.
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segunda-feira, maio 27, 2024
Há 47 anos houve um golpe de estado falhado em Angola, seguido de um banho de sangue...
(imagem daqui)
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sábado, abril 06, 2024
As coisas que os portugueses descobrem...
Não é uma cobra. Cientistas portugueses descobrem espécie de lagarto ápode em Angola
Acontias mukwando, o novo lagarto-lança-da-Serra-da-Neve. Parece, mas não é uma cobra…
Uma recente expedição herpetológica na Serra da Neve, no sudoeste de Angola, culminou na emocionante descoberta de uma nova espécie de lagarto ápode, isto é, sem membros.
Um novo estudo de uma equipa internacional de investigadores , incluindo cientistas portugueses e angolanos, revela que a Serra da Neve, no sudoeste de Angola, alberga um micro-habitat único, contribuindo para a sua alta biodiversidade e fauna endémica.
Entre os cientistas envolvidos na expedição contam-se Luís Ceríaco, curador convidado do Museu de História Natural e da Ciência (MUHNAC), bem como Mariana Marques e Diogo Parrinha, que contribuíram significativamente para a descoberta.
Segundo nota recentemente publicada no site do MUHNAC, foi no rico habitat desta região montanhosa que a equipa de investigadores identificou uma nova espécie de lagarto ápode - que mais parece uma cobra.
O novo réptil sem patas, batizado de Acontias mukwando em homenagem à tribo local Mukwando, é a quarta espécie do seu género a ser registada em Angola, depois do A. occidentalis, A. kgalagadi e A. jappi.
O nome científico sugere não apenas reconhecimento à comunidade local, mas também respeito e gratidão pelo apoio fornecido durante a expedição.
O lagarto-lança-da-Serra-da-Neve, nome com que a nova espécie será provavelmente designada em português, destaca-se pela ausência de membros e características morfológicas distintas, como pálpebras móveis e coloração inconfundível.
Os resultados da pesquisa, que combinou estudos morfológicos com análises moleculares e biogeográficas, foram apresentados num artigo publicado no mês passado no African Journal of Herpetology.
A descoberta não apenas reforça o estatuto da Serra da Neve como um dos ecossistemas mais diversificados de Angola, mas também sublinha a importância de preservar e estudar habitats incomuns e os organismos que neles habitam.
Os espécimes do novo lagarto recolhidos durante a expedição encontram-se agora expostos na coleção de Anfíbios e Répteis do MUNHAC.
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sexta-feira, março 15, 2024
Há sessenta e três anos milhares de pessoas foram massacradas em Angola...
O FNLA foi um dos movimentos nacionalistas angolanos durante a guerra anticolonial de 1961 a 1974, juntamente com o MPLA e a UNITA. No processo de descolonização de Angola, em 1974/1975, bem como na Guerra Civil Angolana de 1975 a 2002, combateu o MPLA ao lado da UNITA. Desde 1991 é um partido político cuja importância tem vindo a diminuir drasticamente, em função dos seus fracos resultados nas eleições legislativas de 1992 e 2008.
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domingo, fevereiro 04, 2024
A Guerra (Colonial, do Ultramar ou de Libertação) começou há sessenta e três anos...
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quinta-feira, fevereiro 01, 2024
Cabinda ficou sob proteção de Portugal há 139 anos
- Portugal obriga-se a fazer manter a integridade dos territórios colocados sob o seu protetorado.
- Portugal respeitará e fará respeitar os usos e costumes do país.
in Wikipédia
domingo, janeiro 28, 2024
Roberto Ivens morreu há 126 anos...
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segunda-feira, janeiro 15, 2024
O inacreditável acordo de Alvor (que deu a guerra civil a Angola e o regresso dos retornados a Portugal) faz hoje 49 anos
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quinta-feira, janeiro 04, 2024
Waldemar Bastos nasceu há setenta anos...
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sábado, dezembro 30, 2023
Paiva Couceiro nasceu há cento e sessenta e dois anos
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terça-feira, novembro 28, 2023
O grande Peyroteo morreu há quarenta e cinco anos
- Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
- Internacionalizações: 20 (14 golos)
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos.
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça, em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942.
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela seleção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo)
6º - O jogador com mais golos marcados ao F. C. Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).
domingo, outubro 29, 2023
Pepetela completa hoje oitenta e dois anos
Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido pelo pseudónimo de Pepetela (Benguela, 29 de outubro de 1941), é um escritor angolano.
A sua obra reflete sobre a história contemporânea de Angola, e os problemas que a sociedade angolana enfrenta. Durante a longa guerra, Pepetela, angolano de ascendência portuguesa, lutou juntamente com o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) para a libertação da sua terra natal. O seu romance, Mayombe, retrata as vidas e os pensamentos de um grupo de guerrilheiros durante aquela guerra. Yaka segue a vida de uma família colonial na cidade de Benguela ao longo de um século, e A Geração da Utopia mostra a desilusão existente em Angola depois da independência. A história angolana antes do colonialismo também faz parte das obras de Pepetela, e pode ser lida em A Gloriosa Família e Lueji. A sua obra nos anos 2000 critica a situação angolana, textos que contam com um estilo satírico incluem a série de romances policiais denominada Jaime Bunda. As suas obras recentes também incluem Predadores, uma crítica áspera das classes dominantes de Angola, O Quase Fim do Mundo, uma alegoria pós-apocalíptica, e O Planalto e a Estepe, que examina as ligações entre Angola e outros países ex-comunistas. Licenciado em Sociologia, Pepetela é docente da Faculdade de Arquitetura da Universidade Agostinho Neto em Luanda.
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domingo, setembro 17, 2023
Hoje é dia de recordar a poesia de Agostinho Neto...
Havemos de voltar
Às casas, às nossas lavras
às praias, aos nossos campos
havemos de voltar
ÀS nossas terras
vermelhas do café
brancas de algodão
verdes dos milharais
havemos de voltar
Às nossas minas de diamantes
ouro, cobre, de petróleo
havemos de voltar
Aos nossos rios, nossos lagos
às montanhas, às florestas
havemos de voltar
À frescura da mulemba
às nossas tradições
aos ritmos e às fogueiras
havemos de voltar
À marimba e ao quissange
ao nosso carnaval
havemos de voltar
À bela pátria angolana
nossa terra, nossa mãe
havemos de voltar
Havemos de voltar
À Angola libertada
Angola independente
Agostinho Neto
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Agostinho Neto nasceu há cento e um anos...
Agostinho Neto dirigiu a partir de Argel e de Brazzaville as atividades políticas e de guerrilha do MPLA durante a Guerra de Independência de Angola, entre 1961 e 1974, e durante o processo de descolonização, 1974/75, que opôs o MPLA aos dois outros movimentos nacionalistas, a FNLA e a UNITA Tendo o MPLA saído deste último processo como vencedor, declarou a independência do país em 11 de novembro de 1975, assumindo as funções de Presidente da República, mantendo as de Presidente do MPLA, e estabelecendo um regime mono-partidário, inspirado no modelo então praticado nos países do leste europeu.
Durante este período, houve graves conflitos internos no MPLA que puseram em causa a liderança de Agostinho Neto. Entre estes, o mais grave consistiu no surgimento, no início dos anos 70, de duas tendências opostas à direção do movimento, a "Revolta Ativa" constituída no essencial por elementos intelectuais, e a "Revolta do Leste", formada pelas forças de guerrilha localizadas no Leste de Angola; estas divisões foram superadas num intrincado processo de discussão e negociação que terminou com a reafirmação da autoridade de Agostinho Neto. Já depois da independência, em 1977, houve um levantamento, visando a sua liderança e a linha ideológica por ele defendida; este movimento, oficialmente designado como fracionismo, foi reprimido de forma sangrenta, por suas ordens.
Agostinho Neto, que era casado com a portuguesa Eugénia Neto, morreu num hospital em Moscovo no decorrer de complicações ocorridas durante uma operação a um cancro hepático de que sofria, poucos dias antes de fazer 57 anos de idade. Foi substituído na presidência do país e do MPLA por José Eduardo dos Santos, presidente de Angola durante cerca de 38 anos.
Ao falecer em Moscovo, a 10 de setembro de 1979, Agostinho Neto deixou atrás de si um país em chamas. Não era só Angola que vivia uma guerra civil. O MPLA também. Na cadeia de São Paulo, em Luanda, e em campos de concentração espalhados por diversos pontos do território angolano, antigos militantes e dirigentes do MPLA, que se haviam oposto à liderança de Agostinho Neto - dos simpatizantes de Nito Alves aos intelectuais da Revolta Activa -, partilhavam celas e desditas com os jovens da Organização Comunista de Angola, OCA, com mercenários portugueses, ingleses e americanos, militares congoleses e sul-africanos, e gente da UNITA e da FNLA.José Eduardo Agualusa - Público (Lisboa), 26.08.2012
Sobre o sangue ainda quente do meu irmão
Sobre o sangue ainda quente do meu irmão
Sacrificado pela pátria
Construo o meu sonho de união
Sobre o sangue ainda quente da minha irmã
Assassinada pelos carrascos
Construo o meu sonho de unidade
Unidade cimentada pelo sangue
União plantada sobre a terra
Germinando no meu gesto
Crescendo na minha voz
Gritando no teu olhar
Agostinho Neto
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