terça-feira, outubro 11, 2022
Olbers, o astrónomo que perguntou porque era escura a noite, nasceu há 263 anos...
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quinta-feira, agosto 18, 2022
Fobos, o maior satélite de Marte, foi descoberto há 145 anos
Cratera | Referência | Coordenadas |
---|---|---|
Clustril | Personagem de As Viagens de Gulliver | 60°N 91°W |
D'Arrest | Heinrich Louis d'Arrest, astrónomo | 39°S 179°W |
Drunlo | Personagem de As Viagens de Gulliver | 36.5°N 92°W |
Flimnap | Personagem de As Viagens de Gulliver | 60°N 350°W |
Grildrig | Personagem de As Viagens de Gulliver | 81°N 195°W |
Gulliver | Personagem principal de As Viagens de Gulliver | 62°N 163°W |
Hall | Asaph Hall, descobridor de Fobos | 80°S 210°W |
Limtoc | Personagem de As Viagens de Gulliver | 11°S 54°W |
Öpik | Ernst J. Öpik, astrónomo | 7°S 297°W |
Reldresal | Personagem de As Viagens de Gulliver | 41°N 39°W |
Roche | Édouard Roche, astrónomo | 53°N 183°W |
Sharpless | Bevan Sharpless, astrónomo | 27.5°S 154°W |
Shklovsky | Iosif Shklovsky, astrónomo | 24°N 248°W |
Skyresh | Personagem de As Viagens de Gulliver | 52.5°N 320°W |
Stickney | Angeline Stickney, esposa de Asaph Hall | 1°N 49°W |
Todd | David Peck Todd, astrónomo | 9°S 153°W |
Wendell | Oliver Wendell, astrónomo | 1°S 132°W |
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terça-feira, agosto 09, 2022
Notícia interessante sobre asteroides...
NASA estava “completamente errada” sobre o asteroide Bennu
Em 2020, a NASA enviou uma nave para recolher amostras da
superfície do asteroide Bennu. Ao aterrar, causou uma explosão e abriu
uma cratera de 8 metros de largura.
Um cientista da NASA observou que “as partículas que compõem o exterior do Bennu são tão soltas, que agem mais como um fluido do que como um sólido”.
A NASA surpreendeu-se a ela própria quando aterrou uma nave espacial no asteroide Bennu em 2020 e causou uma explosão que criou uma enorme cratera no corpo rochoso — mas a experiência de aprendizagem pode ajudar a salvar a Terra, se um asteroide alguma vez ameaçar aniquilar-nos.
Em 2016, a NASA lançou a nave espacial OSIRIS-REx para dar uma vista de olhos ao asteroide Bennu. Dois anos depois, a nave chegou ao seu destino e começou a vigiar Bennu, a cerca de 6 quilómetros acima da sua superfície.
Em 2020, a NASA levou a missão um passo mais longe, enviando a OSIRIS-REx à superfície do asteroide para recolher uma amostra — algo que nenhuma nave espacial da NASA tinha feito antes, segundo a Big Think.
Para essa parte da missão, o OSIRIS-REx aterrou na superfície do asteroide e mandou um sopro de gás. Em seguida, captou um pouco do material deslocado pelo gás antes de disparar os seus propulsores para se afastar de Bennu.
O plano funcionou, mas nas simulações do asteroide feitas pela NASA, o processo deveria ter deixado o mais pequeno desnível na superfície. A missão real criou uma explosão de destroços e uma cratera de 8 metros de largura no local de aterragem.
“Esperávamos que a superfície fosse bastante rígida”, contou Dante Lauretta, investigador principal do OSIRIS-REx, ao Space.com.
“Vimos uma parede gigante de detritos a voar para longe do local da amostra. Para os operadores de naves espaciais, foi realmente assustador“, acrescentou Lauretta.
Com base nos dados da missão e de uma análise do local de aterragem, os investigadores determinaram que a superfície do asteroide Bennu está tão solta, que o OSIRIS-REx teria continuado a afundar-se nele se não tivesse disparado os seus propulsores dentro do prazo previsto.
A NASA descreve o asteroide como sendo semelhante às piscinas de bolas em que as crianças brincam — coloca-se qualquer tensão nas rochas e pedaços de pó na superfície de Bennu, e elas deslizam facilmente umas para as outras.
“As nossas expectativas sobre a superfície do asteroide estavam completamente erradas”, sublinhou o investigador principal da missão.
“Acontece que as partículas que compõem o exterior do Bennu são tão soltas, que agem mais como um fluido do que como um sólido”, concluiu Lauretta.
Os investigadores utilizaram agora os dados da missão OSIRIS-REx para recalcular as propriedades de Bennu, detalhando o que aprenderam em dois estudos, publicados em julho na revista Science e na Science Advances.
Esta experiência pode ajudar os cientistas a interpretar com precisão dados remotos sobre outros asteroides - algo extremamente importante se alguma vez nos virmos confrontados com um impacto de asteroides e precisarmos de lançar uma missão para desviar ou destruir a ameaçadora rocha espacial.
in ZAP
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domingo, maio 15, 2022
Notícia sobre o KTB...
“Descoberta alucinante”. Pode este fragmento pertencer ao asteróide que matou os dinossauros?
Entre um fragmento que pode ser do asteroide que matou os dinossauros e uma perna de dinossáurio perfeitamente preservada, há várias descobertas promissoras no sítio de Hell Creek Formation, nos Estados Unidos.
Há 66 milhões de anos, um asteroide chocou com a Terra e dizimou os dinossáurios. Até aqui, nada de novo - a novidade é que é possível que tenha sido encontrado um fragmento desta rocha devastadora.
Esta é apenas uma das várias incríveis descobertas feitas no sítio de Hell Creek Formation, na Dakota do Norte, que tem muitos registos do momento catastrófico, como fósseis de peixes que sugaram os detritos causados pelo impacto, uma tartaruga empaleada num pau e uma pata que pertencia a um dinossáurio.
A busca por estas relíquias arqueológicas é contada ao detalhe no documentário “Dinosaur Apocalypse”, que inclui o biólogo David Attenborough e o palentólogo Robert DePalma, relata a CNN.
A pesquisa em Tanis, o nome dado ao sítio arqueológico, começou em 2012. O local está a 3,2 mil quilómetros de distância da cratera de Chicxulub, onde se deu o impacto, no México.
DePalma acredita que os fósseis de peixes ficaram bem-preservados porque os animais foram enterrados vivos pelos sedimentos que foram arrastados com a enorme quantidade de água que foi libertada após o impacto do asteroide.
O paleontólogo acredita ainda que os peixes morreram na hora seguinte ao choque devido às esférulas de impacto - pequenas quantidades de rocha derretida que se cristalizaram e criaram um material semelhante ao vidro - que foram encontradas nas guelras.
No sítio, foi também encontrada uma perna de dinossáurio excecionalmente preservada e com a pele intacta, o que sugere que o corpo não teve tempo de se decompor antes de ser enterrado no meio dos sedimentos, tendo o animal morrido com o impacto ou imediatamente antes deste.
Muitas das descobertas reveladas no documentário ainda não foram publicadas em estudos revistos por pares, mas já há um consenso generalizado na comunidade de que o sítio tem provas do devastador último dia do reinado dos dinossáurios.
A equipa também encontrou esférulas que aterraram na resina da superfície dos ramos das árvores e que ficaram “congeladas no tempo” em âmbar e protegidas da água, o que evitou que se transformassem em argila. “É como ter um frasco de amostra, voltar atrás no tempo, recolher uma amostra do sítio do impacto e guardá-la para o estudo científico”, revela DePalma.
Foram encontrados fragmentos de rochas que não derreteram dentro das esférulas de vidro e a maioria destes era rica em cálcio. Os cientistas esperam conseguir confirmar o material de que o asteroide era feito — e este objetivo também despertou o interesse da NASA.
“Este exemplo daquilo que pode ser um pequeno fragmento, talvez microgramas, do asteroide - o facto de haver um registo preservado, seria alucinante“, revela Jim Harvin, cientista chefe do Centro de Voo Espacial Goddard.
in ZAP
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domingo, abril 10, 2022
Lagrange morreu há 209 anos
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terça-feira, março 29, 2022
O asteroide Vesta foi descoberto há 215 anos
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sexta-feira, fevereiro 04, 2022
Clyde Tombaugh, o astrónomo que descubriu o planeta anão Plutão, nasceu há 116 anos
Clyde Tombaugh (Streator, 4 de fevereiro de 1906 - Las Cruces, 17 de janeiro de 1997) foi um astrónomo norteamericano. Trabalhava no Lowell Observatory quando, em 1930, descobriu o planeta anão Plutão, descoberta que o tornou célebre. Também descobriu alguns asteroides e apelou para a pesquisa científica séria de objetos voadores não identificados.
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terça-feira, janeiro 25, 2022
Lagrange nasceu há 286 anos
Joseph Louis Lagrange (Turim, 25 de janeiro de 1736 - Paris, 10 de abril de 1813) foi um matemático italiano. O pai de Lagrange havia sido tesoureiro de guerra da Sardenha, tendo se casado com Marie-Thérèse Gros, filha de um rico físico. Foi o único de dez irmãos que sobreviveu à infância. Napoleão Bonaparte fez dele senador, conde do império e grande oficial da Legião de Honra.
NOTA: este matemático e físico postulou, nas órbitas dos planetas, pontos de estabilidade (pontos de Lagrange, por exemplo a 60º a partir do Sol e do planeta, por exemplo, Júpiter...) onde pode haver asteroides - que hoje chamamos de asteroides troianos e que já foram localizados na órbita de diversos planetas gasosos. Recentemente o Telescópio Espacial James Webb foi colocado no ponto de Lagrange L2...
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domingo, janeiro 02, 2022
A sonda espacial Stardust visitou um cometa há dezoito anos
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sábado, janeiro 01, 2022
O planeta anão Ceres foi descoberto há 221 anos
Os astrónomos iniciaram a procura pelo Zodíaco e Ceres foi descoberto acidentalmente no dia 1 de janeiro de 1801 por Giuseppe Piazzi, que não fazia parte dessa comissão, usando um telescópio situado no alto do Palácio Real de Palermo na Sicília. Piazzi procurava uma estrela listada por Francis Wollaston como Mayer 87, porque não estava na posição descrita no catálogo. No dia 24 de janeiro, Piazzi anunciou a sua descoberta em cartas a astrónomos, entre eles Barnaba Oriani de Milão. Ele catalogou Ceres como um cometa, mas "dado o seu movimento muito lento e algo uniforme, ocorreu-me várias vezes que pode ser algo melhor que um cometa". No ínicio de fevereiro, Ceres perdeu-se quando passou por detrás do Sol. Em abril, Piazzi enviou as suas observações completas para Oriani, Bode e Lalande. Estas foram publicadas na edição de setembro de 1801 do Monatliche Correspondenz.
Para recuperar Ceres, Carl Friedrich Gauss, na época com apenas 24 anos de idade, desenvolveu um método para a determinação da órbita a partir de três observações. Em poucas semanas, ele previu o brilho de Ceres pelo espaço, e enviou os seus resultados para o Barão von Zach, editor do Monatliche Correspondenz. No último dia de 1801, von Zach e Heinrich Olbers confirmaram a recuperação de Ceres.
Ceres foi considerado demasiado pequeno para ser um verdadeiro planeta e as primeiras medidas apresentavam um diâmetro de 480 km. Ceres permaneceu listado como um planeta em livros e tabelas de astronomia por mais de meio século, até que vários outros corpos celestes foram descobertos na mesma região do sistema solar. Ceres e esse grupo de corpos ficaram conhecidos como cintura de asteróides. Muitos cientistas começaram a imaginar que estes seriam o vestígio final de um velho planeta destruído. Contudo, hoje sabe-se que o cinturão é um planeta em construção e que nunca completou a sua formação.
Uma ocultação de uma estrela por Ceres foi observada no México, Flórida e nas Caraíbas no dia 13 de novembro de 1984: com esta ocultação foi possível estabelecer o tamanho máximo, mais de duas vezes a dimensão que se julgava, e a forma do planetóide, que se apresentava praticamente esférico. Em 2005, descobriu-se que Ceres era um corpo celeste mais complexo do que se tinha imaginado, mostrando-se como um planeta embrionário.Em agosto de 2006, foi classificado como planeta anão, pela proposta final da União Astronómica Internacional, dado que não tem dimensão suficiente para "limpar a vizinhança da sua órbita". A proposta original definiria um planeta apenas como sendo "um corpo celeste que (a) tem massa suficiente para que a própria gravidade supere forças de corpos rígidos levando a que assuma uma forma de equilíbrio hidrostático (aproximadamente redondo), e (b) em órbita em volta de uma estrela, e não é uma estrela nem um satélite de um planeta".
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segunda-feira, outubro 11, 2021
O astrónomo que perguntou porque era escura a noite nasceu há 262 anos
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quarta-feira, agosto 18, 2021
Fobos, o maior satélite de Marte, foi descoberto há 144 anos
Cratera | Referência | Coordenadas |
---|---|---|
Clustril | Personagem de As Viagens de Gulliver | 60°N 91°W |
D'Arrest | Heinrich Louis d'Arrest, astrónomo | 39°S 179°W |
Drunlo | Personagem de As Viagens de Gulliver | 36.5°N 92°W |
Flimnap | Personagem de As Viagens de Gulliver | 60°N 350°W |
Grildrig | Personagem de As Viagens de Gulliver | 81°N 195°W |
Gulliver | Personagem principal de As Viagens de Gulliver | 62°N 163°W |
Hall | Asaph Hall, descobridor de Fobos | 80°S 210°W |
Limtoc | Personagem de As Viagens de Gulliver | 11°S 54°W |
Öpik | Ernst J. Öpik, astrónomo | 7°S 297°W |
Reldresal | Personagem de As Viagens de Gulliver | 41°N 39°W |
Roche | Édouard Roche, astrónomo | 53°N 183°W |
Sharpless | Bevan Sharpless, astrónomo | 27.5°S 154°W |
Shklovsky | Iosif Shklovsky, astrónomo | 24°N 248°W |
Skyresh | Personagem de As Viagens de Gulliver | 52.5°N 320°W |
Stickney | Angeline Stickney, esposa de Asaph Hall | 1°N 49°W |
Todd | David Peck Todd, astrónomo | 9°S 153°W |
Wendell | Oliver Wendell, astrónomo | 1°S 132°W |
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sábado, abril 10, 2021
Lagrange morreu há 208 anos
Postado por Fernando Martins às 02:08 0 bocas
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segunda-feira, março 29, 2021
O asteroide Vesta foi descoberto há 214 anos
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quinta-feira, fevereiro 04, 2021
Clyde Tombaugh, o astrónomo que descubriu Plutão, nasceu há 115 anos
Clyde Tombaugh (Streator, 4 de fevereiro de 1906 - Las Cruces, 17 de janeiro de 1997) foi um astrónomo norteamericano. Trabalhava no Lowell Observatory quando, em 1930, descobriu o planeta anão Plutão, descoberta que o tornou célebre. Também descobriu alguns asteróides e apelou para a pesquisa científica séria de objetos voadores não identificados.
Postado por Fernando Martins às 01:15 0 bocas
Marcadores: asteróides, Clyde Tombaugh, Lowell Observatory, planeta anão, Plutão