O Solidariedade surgiu a 31 de agosto 1980, em Gdansk, nos Estaleiros Lenine, quando o governo comunista da Polónia assinou o acordo que permitiu a sua existência. Em 17 de setembro de 1980, mais de 20 comités de sindicatos livres fundiram-se numa organização nacional denominada NSZZ Solidariedade, sendo oficialmente registado a 10 de novembro de 1980.
Lech Walesa e outros formaram um amplo movimento social anti-soviético que incluía desde pessoas associadas com a Igreja Católica a membros da esquerda anti-soviética. O Solidariedade defendia atividades de não-violência dos seus membros.
A Igreja Católica apoiou o movimento Solidarność e, em janeiro de 1981, Wałęsa foi cordialmente recebido pelo Papa João Paulo II, no Vaticano. O próprio Wałęsa sempre considerou o catolicismo como a sua fonte de força e inspiração. Em 1983, na segunda viagem do papa para a Polónia, foi concedida uma audiência do papa a Wałęsa, nas Montanhas Tatra. Como resultado da reunião Wałęsa diminuiu a sua atividade política para aliviar a situação interna na Polónia. Em agosto de 1983, a lei marcial que proibia o Solidariedade foi retirada e no mesmo ano Wałęsa recebeu o Nobel da Paz.
No dia 4 de junho de 1989, houve eleições para o senado na Polónia e pela primeira vez os polacos tinham a hipótese de votar livremente, depois de quase meio século de ditadura comunista. O resultado das urnas foi que das 262 cadeiras do senado, 261 ficaram para o partido de oposição, o Solidariedade. O governo comunista cairia dois meses depois. Era o fim do comunismo na Polónia. "A culpa é da Igreja", disse o ditador derrotado, general Wojciech Jaruzelski. O primeiro ato do líder do Solidariedade, Lech Wałęsa, foi ir para Roma, para agradecer a João Paulo II.
Desde então tornou-se um sindicato mais tradicional, e teve relativo pouco impacto na cena política da Polónia no início da década de 90. Um ramo político foi fundado em 1996 quando a Ação Eleitoral Solidariedade (Akcja Wyborcza Solidarność, AWS) ganhou a eleição parlamentar, 1997, mas perdeu a seguinte eleição parlamentar, em 2001.