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sábado, junho 01, 2019

Simon Gallup nasceu há 59 anos

Simon Jonathan Gallup é o baixista do The Cure e o segundo elemento com mais tempo na banda. Nasceu no dia 1 de junho de 1960 em Duxhurst, Surrey, Inglaterra. Anteriormente a estar nos The Cure, tocava no Lockjaw e The Magazine Spies. Esteve no Cure entre 1980 e 1982 e depois de 1985 até aos dias de hoje. No período em que esteve afastado da banda formou os Cry e os Fools Dance.
  
   

segunda-feira, maio 27, 2019

A cantora Siouxsie Sioux faz hoje 62 anos

Susan Janet Ballion (Bromley, Londres, 27 de maio de 1957) mais conhecida como Siouxsie Sioux é uma cantora britânica, vocalista da banda pós-punk, Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures. Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos ícones do rock desde a década de 1970 até aos dias de hoje, influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.
Em junho de 2013, depois de uma pausa de cinco anos, Siouxsie fez dois concertos em Londres.
  

domingo, maio 12, 2019

Billy Duffy, guitarrista dos The Cult, faz hoje 58 anos

Billy Duffy (nascido William Henry Duffy, 12 de maio de 1961, Hulme, Manchester) é um guitarrista e compositor inglês, mais conhecido por ser membro integrante da banda britânica The Cult.
   
 

domingo, abril 21, 2019

Robert Smith faz hoje sessenta anos!

Robert James Smith (Blackpool, 21 de abril de 1959) é um músico britânico. É o vocalista, guitarrista e compositor da banda inglesa The Cure, líder e o único membro da banda a permanecer nela desde a sua formação. Tornou-se um ícone e uma referencia para a música alternativa.
Mais de trinta anos após o seu primeiro concerto com os The Cure, Robert Smith elevou esta banda ao estatuto de banda de culto, apesar de, na década de 90, este reconhecimento quase nunca tenha sido feito, sendo constantemente negligenciado e esquecido por aqueles que faziam e seguiam as novas modas e tendências da música da década. O novo século deu-lhe finalmente o reconhecimento devido, com um sem número de bandas a declararem reverência aos The Cure e a Robert Smith, para além de várias publicações a agora lhe reconhecerem méritos no desenvolvimento da música alternativa, entre as quais a revista Q que lhes atribuiu o prémio "The Most Inspiring Band."
Em 2005 foi distinguido individualmente com um prémio Ivor Novello, que se destina a compositores, pelo seu estatuto internacional (International Achievement).
Robert Smith é também famoso pela sua imagem de marca: lábios esborratados de batom, olhos pintados e, essencialmente, o seu cabelo no ar completamente despenteado.

Robert Smith é o terceiro filho de Rita e Alex, nascido em Blackpool no dia 21 de abril de 1959. Tem duas irmãs, Margaret e Janet e um irmão, Richard.
Smith cresceu no seio de uma família de classe média, católica, que incentivava os filhos a desenvolverem as suas capacidades artísticas. Dos anos em que viveu em Blackpool ficou-lhe sempre na memória o mar, que ficava perto de sua casa e essa memória iria ter muita influência na sua vida futura.
Em 1962 mudou-se para Horley, (Surrey) onde frequentou a escola primária St. Francis Primary School.
Em março de 1966, ainda criança, mudou-se para Crawley, (Sussex), uma cidade na periferia de Londres que segundo Robert era extremamente deprimente e sem nada de interessante para fazer.
Frequenta a St Francis Junior School, Notre Dame Middle School entre 1970-72 e St. Wilfrids Comprehensive School entre 1972-77.
Enquanto adolescente, por culpa dos irmãos mais velhos foi bastante influenciado pelos The Beatles, Jimi Hendrix, Captain Beefheart, Alex Harvey, Slade, T.Rex, Nick Drake, entre outros e especialmente David Bowie.
Aos 13 anos, com cabelo muito comprido, é um adolescente um pouco problemático, que culmina com a sua suspensão da escola por ser considerado uma má influência para os seus colegas. Nesta altura conhece Mary Poole, a mulher da sua vida, com quem namoraria pouco depois e que em 1988 se iria casar.
Em Crawley, conhece novos amigos e é nesta cidade que desperta verdadeiramente para a música.
Forma uma banda com os amigos da escola para ocupar o tempo em que não tinha aulas. Entre outras, fazem covers dos The Kinks (Lola) e Black Sabbath (Paranoid).
Depois de vários projectos falhados, formou os Easy Cure que mais tarde iriam dar origem aos The Cure.
Quando a música punk explodiu no Reino Unido, Robert Smith era ainda um adolescente e imediatamente aderiu ao movimento, embora não no aspecto visual, mas sim à atitude "faça você mesmo". Robert diria mais tarde, "apercebi-me também rapidamente, que tal como outros movimentos, há partes boas e partes más. A ideia de usar alfinetes e ser um punk não era verdadeiramente a essência. Era mais por eu começar a sair e fazer a minha própria música."
Era um ouvinte assíduo do programa de John Peel, da BBC Radio e sonhava um dia ele próprio ser convidado para apresentar a sua música. Uns anos mais tarde passaria a ser convidado com frequência.
Desde 1976, ano em que formou os Malice, que mais tarde se iriam tornar nos The Cure, que a maior parte do seu trabalho tem sido desenvolvido nesta banda.
Robert Smith para além de guitarra, já tocou baixo, teclado e violino em situações ocasionais, para além de ter composto quase a totalidade da obra dos Cure; também co-produziu quase todos os álbuns.
Robert Smith ajudou a popularizar o estilo "gótico" de vestir com a sua imagem de marca; lábios esborratados de batom e o cabelo preto completamente despenteado, uma imagem que ele adoptou desde os primeiros anos da década de 80. Segundo o baixista dos Banshees, Steve Severin, Robert usou pela primeira vez o batom de Siouxsie em 1983, após ter usado ópio. No entanto Robert afirma que sempre usou maquilhagem desde muito novo.
As suas letras para os primeiros álbuns da banda - particularmente Faith, Pornography, e posteriormente Disintegration - estão centrados nos temas de depressão, solidão, isolamento e perda. O ambiente sombrio destes primeiros álbuns, juntamente com a sua imagem em palco, cimentou a imagem "gótica" pioneira da banda, embora sem qualquer intenção de iniciar uma moda ou movimento.
A estética da banda foi de obscura a psicadélica a começar no álbum The Top. Em 1986, Smith foi mais longe na mudança de imagem ao aparecer em palco com o cabelo cortado bastante curto (isto pode ser visto no In Orange, um concerto no sul de França editado em vídeo em 1987) e em fotos de imprensa usando calções de futebol e pólos.
Apesar de imagem pública de Smith sugerir uma pessoa deprimida, ele afirmou que as suas canções não reflectem a maneira como ele se sente sempre, ou mesmo, a maior parte do tempo.
"Na altura que escrevemos o Disintegration…é apenas acerca de como eu verdadeiramente estava, como eu me sentia. Mas eu não sou assim o tempo todo. Essa é a dificuldade de escrever músicas que são um bocado deprimentes. As pessoas pensam que és assim o tempo todo, mas eu não penso isso. Eu simplesmente escrevo quando estou deprimido."
As letras de Smith mostraram variados estilos e temas ao longo dos anos. As primeiras canções incorporavam literatura, parafraseando partes d'O Estrangeiro de Albert Camus em Killing an Arab, punk meta-ficcional de So What, surrealismo em Accuracy, rock/pop directo em Boys Don't Cry e I'm Cold, e partes poéticas em Another Day e Fire in Cairo. Nas décadas subsequentes, Smith explorou mais o seu lado poético.
A escrita de Smith tornou-se mais voltada para o pop após o Pornography. Apesar da aparente música mais alegre, as faixas frequentemente continham temas sombrios; o single "In Between Days", por exemplo contrasta uma energética batida pop-rock com letras acerca de tristeza e de uma relação perdida.
Numa entrevista em 2000, Smith disse que "…há um tipo particular de música, um tipo de música "atmosférico", que eu aprecio fazer com os Cure. Eu aprecio esse som mais do que qualquer outro." Quando lhe perguntaram acerca do "som" quando compõe, Smith disse que "…não penso que haja tal coisa como um som típico dos Cure. Eu penso que que há vários "sons Cure" de vários períodos diferentes e diferentes composições da banda."
   

sexta-feira, junho 01, 2018

Simon Gallup, o baixista dos The Cure, faz hoje 58 anos

Simon Jonathan Gallup é o baixista dos The Cure e o segundo elemento com mais tempo na banda. Nasceu no dia 1 de junho de 1960 em Duxhurst, Surrey, Inglaterra. Antes de entrar nos The Cure, tocou nos Lockjaw e nos The Magazine Spies. Esteve nos Cure entre 1980 e 1982 e depois de 1985 até aos dias de hoje. No período em que esteve afastado da banda formou os Cry e os Fools Dance.
  
 

sábado, abril 21, 2018

Robert Smith - 59 anos

Robert Smith em 1985
  
Robert James Smith (Blackpool, 21 de abril de 1959) é um músico britânico. É o vocalista, guitarrista e compositor da banda inglesa The Cure, líder e único membro da banda a permanecer nela desde a sua formação e que se tornou um ícone e uma referencia para a música alternativa.
Mais de trinta anos após o seu primeiro concerto com os The Cure, Robert Smith elevou esta banda ao estatuto de banda de culto, apesar de, na década de 90, este reconhecimento quase nunca tenha sido feito, sendo constantemente negligenciado e esquecido por aqueles que faziam e seguiam as novas modas e tendências da música da década. O novo século deu-lhe finalmente o reconhecimento devido, com um sem número de bandas a declararem reverência aos The Cure e a Robert Smith, para além de várias publicações a agora lhe reconhecerem méritos no desenvolvimento da música alternativa, entre as quais a revista Q que lhes atribuiu o prémio "The Most Inspiring Band."
Em 2005 foi distinguido individualmente com um prémio Ivor Novello, que se destina a compositores, pelo seu estatuto internacional (International Achievement).
Robert Smith é também famoso pela sua imagem de marca: lábios esborratados de batom, olhos pintados e, essencialmente, o seu cabelo no ar, completamente despenteado.
  

quinta-feira, março 08, 2018

O músico Gary Numan faz hoje sessenta anos

Gary Numan, nascido Gary Anthony James Webb (Londres, 8 de março de 1958), é um cantor, compositor e músico britânico, sendo considerado um dos pioneiros da música eletrônica. Fundador da banda Tubeway Army, Numan é conhecido por seus hits de 1979 "Are 'Friends' Electric?" e "Cars", clássicos do new wave, movimento no qual Numan é frequentemente citado como uma das figuras mais importantes.
Os álbuns de Numan nunca bateram recordes de vendas, mas ele é considerado um pioneiro da música eletrônica comercial. O uso de temas de ficção científica e, principalmente, sua combinação da energia da música punk com os recursos da eletrónica, influenciaram diversos artistas dos anos 80.
  
  

terça-feira, julho 11, 2017

Peter Murphy, o vocalista da banda de rock gótico Bauhaus, faz hoje 60 anos

Peter John Joseph Murphy (Northampton, 11 de julho de 1957) é vocalista da banda de rock gótico Bauhaus, tendo também grande percurso a solo com vários êxitos.

Mais conhecido como mítico líder dos Bauhaus, banda post punk de enorme sucesso no início dos anos 80. Murphy ao fim de cinco anos dos Bauhaus abandona a banda e esta fica inactiva. Em 1984 Peter Murphy entra num projecto chamado Dali's Car, com Mick Karn, ex-membro dos Japan, que não obteve grande sucesso. É então aí que Peter Murphy decide lançar a sua carreira a solo, afastando-se do estilo musical dos Bauhaus, e entrando num estilo mais rock que fez com que este ganhasse outro tipo de apreciadores.
A carreira solo de Peter Murphy começa com uma versão de Final Solution, canção do grupo experimental Pere Ubu. Os seus primeiros êxitos são as canções "Indigo Eyes" e "Dragnet Drag", ambas extraídas do seu segundo álbum "Love Hysteria", lançado em 1988, porém o seu apogeu surge em 1990 com os singles "Strange Kind of Love", "Cuts You Up" extraído álbum "Deep". Em 1995 Murphy teve outro álbum de grande sucesso, Cascade com singles como "Scarlet Thing In You" e "I´ll Fall Wiht Your Knife"
Em 1998 Peter Murphy fez uma turné de aniversário dos 20 anos dos Bauhaus.
Em 2006, Peter Murphy fez uma turné com os Nine Inch Nails, chegando a cantar diversas músicas do NIN como Reptile e Head Like a Hole. Ocorrem diversas apresentações "Bauhaus/Nine Inch Nails", misturando canções de ambos os grupos (além de canções dos Pere Ubu e TV On The Radio).
Em 2008, sem lançamentos de Bauhaus há 25 anos, é editado Go Away White. Com este lançamento, Murphy e os restantes elementos Bauhaus, garantem ser o derradeiro da final da banda.


sábado, maio 27, 2017

Siouxsie Sioux nasceu há 60 anos!

Susan Janet Ballion (Bromley, em Londres, 27 de maio de 1957) mais conhecida como Siouxsie Sioux é uma cantora britânica, vocalista da banda punk Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures. Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos ícones do rock desde a década de 1970 até aos dias de hoje, influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.
É a mais nova entre três irmãos e nasceu no Guy's Hospital no Sul de Londres. Estudou na Mottingham Secondary Modern School for Girls, em Kent. A sua mãe foi uma secretária bilingue e o seu pai um técnico de laboratório.
Quando Sioux tinha 14 anos, o seu pai faleceu devido complicações relacionadas com o alcoolismo. Aos 15 anos, sofreu de colite ulcerosa, uma experiência que mais tarde ela descreveu como "surreal" e declararia mais adiante que "isso desromantizou completamente o corpo para ela."
Enquanto crescia, Sioux percebeu estar num ambiente sem disciplina. Antes da morte do seu pai, o alcoolismo o manteve incapacitado, forçando a sua mãe a trabalhar o tempo todo. Até mesmo o jardim da casa deles, a norte de Petts Wood, cresceu para dentro da floresta, com sebes e roseiras altas, a ponto dos seus vizinhos reclamarem.
Durante a sua adolescência, ela começou a aprofundar os conhecimentos musicais de gente como David Bowie, Lou Reed, T.Rex e The Stooges. Começou também frequentar os clubes e discotecas londrinas nesta época. Ela tornou-se bastante conhecida no cenário punk de Londres devido ao seu chocante jeito de se vestir, que incorporava t-shirts com imagens sexuais e palavrões, correntes e acessórios SM, bem como um novo estilo de maquilhagem com destaque ao uso de lápis delineador preto nos olhos, o que acabaria se tornando base tanto para a moda gótica quanto para o estilo punk.
Além disso, ela trabalhou por um tempo como modelo vivo da vitrine da loja de Vivienne Westwood (famosa estilista punk).
Em meados dos anos 70, Siouxsie pertenceu ao Bromley Contingent, um grupo de jovens fãs dos Sex Pistols. Também faziam parte deste contingente Billy Idol, Soo Catwoman, Jordan, e o amigo também fundador do Siouxsie & The Banshees, Steven Severin.
A primeira aparição de Sioux foi com a sua futura banda, Siouxsie & The Banshees, numa apresentação no "Punk Rock Festival" realizado no 100 Club's - duas noites no mês de setembro de 1976 - organizado por Malcolm McLaren.
Uma das primeiras aparições públicas de Siouxsie foi com os Sex Pistols, no programa televisivo de Bill Grundy, em dezembro de 1976, como integrante do Bromley Contingent. Durante a entrevista com os membros do Sex Pistols, ele tentou "cantar" Siouxsie. Foi em reação a esta troca de palavras que o guitarrista dos Sex Pistols, Steve Jones, soltou uma série de palavrões extremamente ofensivos a Grundy, deixando os media furiosos e que traria um maior impacto na carreira dos Sex Pistols.
 
Siouxsie and the Banshees
Pouco tempo após a entrevista de Grundy, Siouxsie formou a banda Siouxsie and the Banshees com os amigos de Bromley Contigent, Steven Severin no baixo, Marco Pirroni na guitarra e, por um curto período, o futuro baixista dos Sex Pistols, John Simon Ritchie, mais conhecido como Sid Vicious, na bateria. Vicious fora substituído por Kenny Morris, Pirroni foi substituído por Peter Fenton e depois seria trocado por John Mckay.
A partir do primeiro álbum, The Scream, de 1978, até ao rompimento da banda, em 1996, Siouxsie & the Banshees foi uma das mais bem sucedidas bandas de pós-punk.
McKay e Morris deixaram a banda ao meio de uma turnê. A separação envolveu um argumento que envolve uma sessão de autógrafos em Aberdeen, numa extinta loja de discos chamada "The Other Record Shop". Como a turnê era com os The Cure, o sempre amável Robert Smith esteve tocando guitarra nas duas bandas por um curto período.
Em 1981, ela e Budgie formaram a banda The Creatures, que grava e faz shows esporadicamente até aos dias de hoje.
Pós Banshees e anos 2000
Sioux casou-se com Budgie em 1991. O ano seguinte, aparentemente "cheio de fãs que olhavam para o apartamento deles através das janelas", no oeste de Londres, os dois mudaram-se para a França. Atualmente, eles vivem numa convertida casa de quinta em um lugar no sudoeste francês, onde eles têm "um jardim, gatos e montanhas de livros." Alguns anos depois, eles montaram o seu próprio selo musical, Sioux Records, e recentemente terminaram de construir um estúdio na casa deles.
Siouxsie gravou a faixa “Interlude” em 1994 com Morrissey, ex-vocalista dos Smiths e fez outras participações nos discos de Marc Almond. Relembrando os tempos em que era manequim-viva da loja de Vivienne Westwood, Siouxsie chegou até mesmo a participar em 1998 de um desfile de Jean-Paul Gaultier.
Em 1995, ela gravou a música "The Lighthouse" no álbum do produtr francês Hector Zazou, intitulado Chansons des mers froides (Songs from the Cold Seas). Siouxsie e Zazou adaptaram um excerto do poema "Flannan Isle" do poeta inglês Wilfred Wilson Gibson na letra. A canção inclui os encantamentos de uma shaman Nanai gravados na Sibéria, e na performance musical teve as participações de Budgie e Mark Isham.
Em 2003, Siouxsie foi vocalista convidada pelo Basement Jaxx na música "Cish Cash".
Ganhou o Icon Award no Mojo Honours em London, no mês de Junho de 2005.
Em meados de 2005, Siouxsie Sioux lançou um DVD solo intitulado "Dreamshow", com várias canções de quando ela dividia o tempo entre os Siouxsie and the Banshees e The Creatures. Ela vestiu uma grande quantidade de intricados e belos trajes inspirados em roupas japonesas e foi acompanhada por uma orquestra, bem como por Budgie e Leonard Eto, o colaborador do álbum Hai!, dos The Creatures. O DVD também inclui as mais obscuras canções que não eram habitualmente tocadas ao vivo, como os clássicos dos Banshees, "Obsession", "Shooting Sun", "The Rapture" e "Not Forgotten". O DVD também possui um bónus especial, com uma performance no 100 Club, onde os Siouxsie & the Banshees tocaram na sua primeira apresentação.
Siouxsie canta atualmente a solo. O último álbum, Mantaray, saiu em setembro de 2007
 

terça-feira, abril 21, 2015

Robert Smith - 56 anos


Robert James Smith (Blackpool, 21 de abril de 1959) é um músico britânico. É o vocalista, guitarrista e compositor da banda inglesa The Cure, líder e único membro a permanecer desde a sua formação. Tornou-se, ao longo de várias décadas de carreira coerente e cheia de êxitos, um ícone e uma referencia para a música independente moderna recolhendo a admiração de imensos nomes da música alternativa.

O seu reconhecimento, ainda que algo tardio, surgiu em força nos anos 2000 com diversas homenagens tanto à sua banda como à sua pessoa e de onde se podem destacar os tributos da revista Q, MTV, NME, Rock Walk of Fame e Ivor Novello.

Robert Smith é também famoso pela sua imagem de marca, v.g. lábios borratados de batom, olhos pintados e, especialmente, o seu cabelo no ar, completamente despenteado.



quarta-feira, março 11, 2015

Nina Hagen - 60 anos!

Nina Hagen (nascida Catharina Hagen, no dia 11 de março de 1955, na cidade de Berlim, Alemanha), é uma cantora alemã de grande sucesso internacional, especialmente por suas atuações e por suas extravagâncias vocais.
Apesar de ser uma cantora de renome de rock representante da música popular, anteriormente ela recebeu treinamento vocal formal como cantora de ópera (o que transparece, por exemplo, na sua interpretação de New York, New York).


domingo, junho 01, 2014

Simon Gallup nasceu há 54 anos

Simon Jonathan Gallup é o baixista do The Cure e o segundo elemento com mais tempo na banda. Nasceu no dia 1 de junho de 1960 em Duxhurst, Surrey, Inglaterra. Anteriormente a estar nos The Cure, tocava no Lockjaw e The Magazine Spies. Esteve no Cure entre 1980 e 1982 e depois de 1985 até aos dias de hoje. No período em que esteve afastado da banda formou os Cry e os Fools Dance.


terça-feira, maio 27, 2014

Siouxsie Sioux - 57 anos

Susan Janet Ballion (Bromley, Londres, 27 de maio de 1957) mais conhecida como Siouxsie Sioux é uma cantora britânica, vocalista da banda pós-punk, Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures. Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos ícones do rock desde a década de 1970 até aos dias de hoje, influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.
Em junho de 2013, depois de uma pausa de cinco anos, Siouxsie fez dois concertos em Londres.

segunda-feira, maio 12, 2014

Billy Duffy, guitarrista da banda The Cult, faz hoje 53 anos

Billy Duffy (nascido William Henry Duffy, 12 de maio de 1961, Hulme, Manchester) é um guitarrista e compositor inglês, mais conhecido por ser membro integrante da banda britânica The Cult.


segunda-feira, abril 21, 2014

Robert Smith - 55 anos!

Robert James Smith (Blackpool, 21 de abril de 1959) é um músico britânico. É o vocalista, guitarrista e compositor da banda inglesa The Cure, líder e único membro da banda a permanecer desde a sua formação. Tornou-se um ícone e uma referencia para a música alternativa.
Mais de trinta anos após o seu primeiro concerto com os The Cure, Robert Smith elevou esta banda ao estatuto de banda de culto, apesar de, na década de 90, este reconhecimento quase nunca tenha sido feito, sendo constantemente negligenciado e esquecido por aqueles que faziam e seguiam as novas modas e tendências da música da década. O novo século deu-lhe finalmente o reconhecimento devido, com um sem número de bandas a declararem reverência aos The Cure e a Robert Smith, para além de várias publicações a agora lhe reconhecerem méritos no desenvolvimento da música alternativa, entre as quais a revista Q que lhes atribuiu o prémio "The Most Inspiring Band."
Em 2005 foi distinguido individualmente com um prémio Ivor Novello, que se destina a compositores, pelo seu estatuto internacional (International Achievement).
Robert Smith é também famoso pela sua imagem de marca: lábios esborratados de batom, olhos pintados e, essencialmente, o seu cabelo no ar completamente despenteado.

Robert Smith é o terceiro filho de Rita e Alex, nascido em Blackpool no dia 21 de abril de 1959. Tem duas irmãs, Margaret e Janet e um irmão, Richard.
Smith cresceu no seio de uma família de classe média, católica, que incentivava os filhos a desenvolverem as suas capacidades artísticas. Dos anos em que viveu em Blackpool ficou-lhe sempre na memória o mar, que ficava perto de sua casa e essa memória iria ter muita influência na sua vida futura.
Em 1962 mudou-se para Horley, (Surrey) onde frequentou a escola primária St. Francis Primary School.
Em março de 1966, ainda criança, mudou-se para Crawley, (Sussex), uma cidade na periferia de Londres que segundo Robert era extremamente deprimente e sem nada de interessante para fazer.
Frequenta a St Francis Junior School, Notre Dame Middle School entre 1970-72 e St. Wilfrids Comprehensive School entre 1972-77.
Enquanto adolescente, por culpa dos irmãos mais velhos foi bastante influenciado pelos The Beatles, Jimi Hendrix, Captain Beefheart, Alex Harvey, Slade, T.Rex, Nick Drake, entre outros e especialmente David Bowie.
Aos 13 anos, com cabelo muito comprido, é um adolescente um pouco problemático, que culmina com a sua suspensão da escola por ser considerado uma má influência para os seus colegas. Nesta altura conhece Mary Poole, a mulher da sua vida, com quem namoraria pouco depois e que em 1988 se iria casar.
Em Crawley, conhece novos amigos e é nesta cidade que desperta verdadeiramente para a música.
Forma uma banda com os amigos da escola para ocupar o tempo em que não tinha aulas. Entre outras, fazem covers dos The Kinks (Lola) e Black Sabbath (Paranoid).
Depois de vários projectos falhados, formou os Easy Cure que mais tarde iriam dar origem aos The Cure.
Quando a música punk explodiu no Reino Unido, Robert Smith era ainda um adolescente e imediatamente aderiu ao movimento, embora não no aspecto visual, mas sim à atitude "faça você mesmo". Robert diria mais tarde, "apercebi-me também rapidamente, que tal como outros movimentos, há partes boas e partes más. A ideia de usar alfinetes e ser um punk não era verdadeiramente a essência. Era mais por eu começar a sair e fazer a minha própria música."
Era um ouvinte assíduo do programa de John Peel, da BBC Radio e sonhava um dia ele próprio ser convidado para apresentar a sua música. Uns anos mais tarde passaria a ser convidado com frequência.
Desde 1976, ano em que formou os Malice, que mais tarde se iria tornar nos The Cure, que a maior parte do seu trabalho tem sido desenvolvido nesta banda.
Robert Smith para além de guitarra, já tocou baixo, teclado e violino em situações ocasionais, para além de ter composto quase a totalidade da obra dos Cure; também co-produziu quase todos os álbuns.
Robert Smith ajudou a popularizar o estilo "gótico" de vestir com a sua imagem de marca; lábios esborratados de batom e o cabelo preto completamente despenteado, uma imagem que ele adoptou desde os primeiros anos da década de 80. Segundo o baixista dos Banshees, Steve Severin, Robert usou pela primeira vez o batom de Siouxsie em 1983, após ter usado ópio. No entanto Robert afirma que sempre usou maquilhagem desde muito novo.
As suas letras para os primeiros álbuns da banda - particularmente Faith, Pornography, e posteriormente Disintegration - estão centrados nos temas de depressão, solidão, isolamento e perda. O ambiente sombrio destes primeiros álbuns, juntamente com a sua imagem em palco, cimentou a imagem "gótica" pioneira da banda, embora sem qualquer intenção de iniciar uma moda ou movimento.
A estética da banda foi de obscura a psicadélica a começar no álbum The Top. Em 1986, Smith foi mais longe na mudança de imagem ao aparecer em palco com o cabelo cortado bastante curto (isto pode ser visto no In Orange, um concerto no sul de França editado em vídeo em 1987) e em fotos de imprensa usando calções de futebol e pólos.
Apesar de imagem pública de Smith sugerir uma pessoa deprimida, ele afirmou que as suas canções não reflectem a maneira como ele se sente sempre, ou mesmo, a maior parte do tempo.
"Na altura que escrevemos o Disintegration…é apenas acerca de como eu verdadeiramente estava, como eu me sentia. Mas eu não sou assim o tempo todo. Essa é a dificuldade de escrever músicas que são um bocado deprimentes. As pessoas pensam que és assim o tempo todo, mas eu não penso isso. Eu simplesmente escrevo quando estou deprimido."
As letras de Smith mostraram variados estilos e temas ao longo dos anos. As primeiras canções incorporavam literatura, parafraseando partes d'O Estrangeiro de Albert Camus em Killing an Arab, punk meta-ficcional de So What, surrealismo em Accuracy, rock/pop directo em Boys Don't Cry e I'm Cold, e partes poéticas em Another Day e Fire in Cairo. Nas décadas subsequentes, Smith explorou mais o seu lado poético.
A escrita de Smith tornou-se mais voltada para o pop após o Pornography. Apesar da aparente música mais alegre, as faixas frequentemente continham temas sombrios; o single "In Between Days", por exemplo contrasta uma energética batida pop-rock com letras acerca de tristeza e de uma relação perdida.
Numa entrevista em 2000, Smith disse que "…há um tipo particular de música, um tipo de música "atmosférico", que eu aprecio fazer com os Cure. Eu aprecio esse som mais do que qualquer outro." Quando lhe perguntaram acerca do "som" quando compõe, Smith disse que "…não penso que haja tal coisa como um som típico dos Cure. Eu penso que que há vários "sons Cure" de vários períodos diferentes e diferentes composições da banda."



sábado, junho 01, 2013

Simon Gallup, baixista dos The Cure, faz hoje 53 anos

Simon Jonathan Gallup é o baixista dos The Cure e o segundo elemento com mais tempo na banda. Nasceu no dia 1 de Junho de 1960 em Duxhurst, Surrey, Inglaterra. Antes de entrar nos The Cure, tocou nos Lockjaw e nos The Magazine Spies. Esteve nos Cure entre 1980 e 1982 e depois de 1985 até aos dias de hoje. No período em que esteve afastado da banda formou os Cry e os Fools Dance.


segunda-feira, maio 27, 2013

Siouxsie Sioux nasceu há 56 anos

Susan Janet Ballion (Bromley, em Londres, 27 de maio de 1957) mais conhecida como Siouxsie Sioux é uma cantora britânica, vocalista da banda punk Siouxsie and the Banshees, e de seu projeto paralelo formado com Budgie, a banda The Creatures. Considerada uma das mais importantes artistas de sua geração e um dos ícones do rock desde a década de 1970 até aos dias de hoje, influenciando vários artistas de sua época e posteriormente.

É a mais nova entre três irmãos e nasceu no Guy's Hospital no Sul de Londres. Estudou na Mottingham Secondary Modern School for Girls, em Kent. A sua mãe foi uma secretária bilingue, e seu pai um técnico de laboratório.
Quando Sioux tinha 14 anos, seu pai faleceu devido complicações relacionadas com o alcoolismo. Aos 15 anos, sofreu de colite ulcerosa, uma experiência que mais tarde ela descreveu como "surreal" e declararia mais adiante que "isso desromantizou completamente o corpo para ela."
Enquanto crescia, Sioux percebeu estar em uma atmosfera um tanto sem disciplina. Antes da morte de seu pai, o alcoolismo o manteve incapacitado, forçando a sua mãe a trabalhar o tempo todo. Até mesmo o jardim da casa deles ao norte de Petts Wood cresceu para dentro da floresta, com sebes e roseiras altas, a ponto dos seus vizinhos reclamarem.
Durante a sua adolescência, ela começou a aprofundar os conhecimentos musicais de gente como David Bowie, Lou Reed, T.Rex e The Stooges. Começou também frequentar os clubes e discotecas londrinas nesta época. Ela se tornou bastante conhecida no cenário punk de Londres devido ao seu chocante jeito de se vestir, que incorporava t-shirts com imagens sexuais e palavrões, correntes e acessórios SM, bem como um novo estilo de maquilhagem com destaque ao uso de lápis delineador preto nos olhos, o que acabaria se tornando base tanto para a moda gótica quanto para o estilo punk.
Além disso, ela trabalhou por um tempo como modelo vivo da vitrine da loja de Vivienne Westwood (famosa estilista punk).
Em meados da década de 1970, Siouxsie pertenceu ao Bromley Contingent, um grupo de jovens fãs do Sex Pistols. Também faziam parte deste contingente Billy Idol, Soo Catwoman, Jordan, e o amigo também fundador do Siouxsie & The Banshees, Steven Severin.
A primeira aparição de Sioux foi com a sua futura banda, Siouxsie & The Banshees, numa apresentação no "Punk Rock Festival" realizado no 100 Club's - duas noites no mês de Setembro de 1976 - organizado por Malcolm McLaren.
Uma das primeiras aparições públicas de Siouxsie foi com os Sex Pistols, no programa televisivo de Bill Grundy, em dezembro de 1976, como integrante do Bromley Contingent. Durante a entrevista com os membros do Sex Pistols, ele tentou "cantar" Siouxsie. Foi em reação a esta troca de palavras que o guitarrista dos Sex Pistols, Steve Jones, soltou uma série de palavrões extremamente ofensivos a Grundy, deixando os media furiosos e que traria um maior impacto na carreira dos Sex Pistols.

Siouxsie and the Banshees
Pouco tempo após a entrevista de Grundy, Siouxsie formou a banda Siouxsie and the Banshees com os amigos de Bromley Contigent, Steven Severin no baixo, Marco Pirroni na guitarra e, por um curto período, o futuro baixista do Sex Pistols, John Simon Ritchie, mais conhecido como Sid Vicious, na bateria. Vicious fora substituído por Kenny Morris. Pirroni sendo substituído por Peter Fenton que depois seria trocado por John Mckay.
A partir do primeiro álbum, The Scream, de 1978, até o rompimento da banda em 1996, Siouxsie & the Banshees foi uma das mais bem sucedidas bandas de pós-punk.
McKay e Morris deixaram a banda no meio de uma turnê. A separação envolveu um argumento que envolve uma sessão de autógrafos em Aberdeen, em uma extinta loja de discos chamada "The Other Record Shop". Como a turnê era com os The Cure, o sempre amável Robert Smith esteve tocando guitarra nas duas bandas por um curto período.
Em 1981, ela e Budgie formaram a banda The Creatures, que grava e faz shows esporadicamente até o dias de hoje.

Pós Banshees e anos 2000
Sioux casou-se com Budgie em 1991. O ano seguinte, aparentemente "cheio de fãs que olhavam para o apartamento deles através das janelas", no oeste de Londres, os dois mudaram-se para a França. Atualmente, eles vivem numa convertida casa de quinta em um lugar no sudoeste francês, onde eles têm "um jardim, gatos e montanhas de livros." Alguns anos depois, eles montaram o seu próprio selo musical, Sioux Records, e recentemente terminaram de construir um estúdio na casa deles.
Siouxsie gravou a faixa “Interlude” em 1994 com Morrissey, ex-vocalista dos Smiths e fez outras participações nos discos de Marc Almond. Relembrando os tempos em que era manequim-viva da loja de Vivienne Westwood, Siouxsie chegou até mesmo a participar em 1998 de um desfile de Jean-Paul Gaultier.
Em 1995, ela gravou a música "The Lighthouse" no álbum do produtr francês Hector Zazou, intitulado Chansons des mers froides (Songs from the Cold Seas). Siouxsie e Zazou adaptaram um excerto do poema "Flannan Isle" do poeta inglês Wilfred Wilson Gibson na letra. A canção inclui os encantamentos de uma shaman Nanai gravados na Sibéria, e na performance musical teve as participações de Budgie e Mark Isham.
Em 2003, Siouxsie foi vocalista convidada pelo Basement Jaxx na música "Cish Cash".
Ganhou o Icon Award no Mojo Honours em London, no mês de Junho de 2005.
Em meados de 2005, Siouxsie Sioux lançou um DVD solo intitulado "Dreamshow", com várias canções de quando ela dividia o tempo entre os Siouxsie and the Banshees e The Creatures. Ela vestiu uma grande quantidade de intricados e belos trajes inspirados em roupas japonesas e foi acompanhada por uma orquestra, bem como por Budgie e Leonard Eto, o colaborador do álbum Hai!, dos The Creatures. O DVD também inclui as mais obscuras canções que não eram habitualmente tocadas ao vivo, como os clássicos dos Banshees, "Obsession", "Shooting Sun", "The Rapture" e "Not Forgotten". O DVD também possui um bónus especial, com uma performance no 100 Club, onde os Siouxsie & the Banshees tocaram na sua primeira apresentação.
Siouxsie canta atualmente a solo. O último álbum, Mantaray, saiu em setembro de 2007




domingo, abril 21, 2013

Robert Smith - 54 anos

Robert Smith em 1985

Robert James Smith (Blackpool, 21 de abril de 1959) é um músico britânico. É o vocalista, guitarrista e compositor da banda inglesa The Cure, líder e único membro da banda a permanecer desde a sua formação. Tornou-se um ícone e uma referencia para a música alternativa.
Mais de trinta anos após o seu primeiro concerto com os The Cure, Robert Smith elevou esta banda ao estatuto de banda de culto, apesar de, na década de 90, este reconhecimento quase nunca tenha sido feito, sendo constantemente negligenciado e esquecido por aqueles que faziam e seguiam as novas modas e tendências da música da década. O novo século deu-lhe finalmente o reconhecimento devido, com um sem número de bandas a declararem reverência aos The Cure e a Robert Smith, para além de várias publicações a agora lhe reconhecerem méritos no desenvolvimento da música alternativa, entre as quais a revista Q que lhes atribuiu o prémio "The Most Inspiring Band."
Em 2005 foi distinguido individualmente com um prémio Ivor Novello, que se destina a compositores, pelo seu estatuto internacional (International Achievement).
Robert Smith é também famoso pela sua imagem de marca: lábios esborratados de batom, olhos pintados e, essencialmente, o seu cabelo no ar completamente despenteado.


terça-feira, setembro 25, 2012

Steven Severin nasceu há 57 anos

Steven Severin é o nome artístico do baixista e compositor Steven John Bailey, nascido em 25 de setembro de 1955, em Londres. Ele integrou o famoso grupo de fãs do Sex Pistols, o "Bromley Contingent", e é um dos membros fundadores do Siouxsie & The Banshees. Antes de adotar como pseudónimo o nome "Steven Severin", que em muitos locais aparece também como "Steve Severin", (onde "Severin" é uma referência a canção "Vênus In Furs", do Velvet Underground), ele adotou outros como Steve Havoc e Steve Spunker.

Siouxsie & The Banshees
O seu trabalho com o Siouxsie & The Banshees durou três décadas e, juntamente com Siouxsie Sioux, foi o único membro da formação original a permanecer no grupo até o seu final, em 1996.
Severin foi um grande contribuinte para que o primeiro single da banda, "Hong Kong Garden", fosse lançado em 1978. Ele também compôs muitas das músicas gravadas pelo grupo, produzindo versões demos que a banda gostaria de trabalhar em cima no estúdio, com a contribuição de cada membro.
Em 2005, foi anunciado que todo o material do Siouxsie & The Banshees voltaria as lojas totalmente remasterizados e com faixas extra, com exceção das coletâneas "Once Upon a Time" e "Twice Upon a Time". No seu papel de arquivador da banda, Severin localizou muitos dos materiais para serem adicionados aos novos lançamentos. Ele também esteve envolvido com todo o processo de remasterização, como limpeza, transferência e remix das fitas que contém as gravações originais de todo o material.

Outros projetos
Durante sua carreira com os Siouxsie & the Banshees, Severin também esteve envolvido em gravações de outras bandas. O grupo The Altered Images saiu em turnê abrindo os shows dos Banshees e Severin produziu os primeiros dois singles deles, "Dead Pop Stars" e "A Days Wait". Ele também produziu a maior parte do álbum Happy Birthday (todos de 1981), sendo que a única faixa não produzida por ele foi a música título do álbum, que se tornou o hit do grupo.
Em 1982, ele produziu e tocou baixo no EP ""The Agony Is the Ecstasy", de Lydia Lunch e em 1983 co-escreveu a canção "Torment" com Marc Almond, no LP "Torment and Toreros", de Marc & The Mambas.
O trabalho mais conhecido de Severin fora dos Siouxsie & the Banshees é The Glove, seu projeto paralelo que ocorreu entre 1983 e 1984 com o guitarrista e vocalista dos The Cure, Robert Smith (na época, também guitarrista dos Banshees).
O grupo lançou somente um álbum em 1983, "Blue Sunshine", e teve dois singles lançados: "Like An Animal", que figurou no Top 50 musical da Inglaterra, e "Punish Me With Kisses", que apareceu somente no Top 100.
Ainda com os Banshees em ação, em 1989 ele compôs a banda sonora para o curta-metragem "Visions Of Ecstasy", produção de Nigel Wingrove baseada nos escritos de Santa Teresa de Ávila. Este filme acabou não sendo lançado, sendo banido pela British Board of Film Classification, que caracterizou o filme como blasfema, devido às cenas que caracterizavam uma representação sexualizada da Santa acariciando o corpo de Jesus Cristo na cruz.

Carreira pós-Siouxsie & the Banshees
Com o final do grupo, ele começou a realizar os seus projetos solo, que incluem composições de trilha sonora para diversos filmes como "London Voodoo", produção independente de 2003 do diretor Robert Pratten, "The Purifiers", produção de 2004 do diretor produtor Richard Jobson e "Nature Morte"(Still Life), produção de 2006 do diretor Paul Burrow.
Em 1998, Severin escreveu a trilha sonora para uma montagem da companhia brasileira de teatro "Os Satyros", chamada "Maldoror", uma adaptação para o livro "Cantos de Maldoror", de Lautréamont.
Steve criou um selo musical, a RE: Records, fechada em 2003 para que ele se dedicasse mais com a composição de bandas sonoras para filmes e programas televisivos. A gravadora também lançou um audiobook do escritor inglês Alan Moore, bem como um do Human Greed, um dueto escocês de música experimental.
Ele lançou também quatro álbuns solo instrumentais. O primeiro chama-se "Visions", lançado em 1998, um trabalho feito em cima da trilha sonora que ele fizera para o filme "Visions of Exstasy", de 1989, e que acabou não sendo lançado. Em 1999, veio "Maldoror", baseado na trilha sonora que ele compôs para a peça brasileira "Cantos de Maldoror", de 1998. Em 2000, veio "The Woman in the Dunes" e em 2005 ele lançou um álbum com a sua versão instrumental para o conto de A Bela E A Fera, intitulado "Beauty and the Beast". Todos os seus álbuns solo, exceto "Beauty and teh Beast", foram lançados pela sua gravadora.
Também em 1999, Severin foi convidado para ser diretor musical para a peça CIRCA, da companhia canadiana de dança "Holy Body Tattoo". A peça foi descrita como uma "celebração das forças sensuais de submissão e controle" de cerca de 70 minutos de duração - uma construção pós-moderna do Tango que combinou a fotografia de William Morrison e ´música original composta por Severin, Warren Ellis e o trio de cabaret The Tiger Lillies.
No papel de produtor musical, ele trabalhou também com Catharine Buchanan, Jezebel, FlowerpotMen e The Readers Wifes.

Severin contribuiu como jornalista freelancer em diversos artigos para o jornal britânico The Guardian.
Em 2000, a Oneiros Books publicou "The Twelve Revelations", uma coleção de poemas e prosas eróticas escritas por Severin, com ilustrações de Catharyne Ward.