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quinta-feira, fevereiro 20, 2025

Vítima mortal em pedreira na zona dos mármores alentejanos...

Bombeiros xxx

 
Homem de 38 anos morre esmagado em acidente de trabalho numa pedreira em Bencatel

Vítima teve morte imediata.

 

Um homem, de 38 anos, morreu esta quinta-feira num acidente de trabalho ocorrido numa pedreira situada em Bencatel, no concelho de Vila Viçosa, distrito de Évora, revelaram fontes da Proteção Civil e da GNR.

A fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central indicou à agência Lusa que o alerta para este acidente de trabalho foi dado às 11.51 horas.

Contactada pela Lusa, uma fonte do Comando Territorial de Évora da GNR precisou que o homem teve morte imediata por esmagamento, depois de um bloco de mármore com grandes dimensões lhe ter caído em cima. 

 

in CM

domingo, novembro 17, 2013

Uma má notícia para a cultura e geologia portuguesas

Calçada portuguesa, o princípio do fim?

(imagem daqui)

A notícia que dá conta da intenção oficial da CML, plasmada na "janela de oportunidade" Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa (em consulta pública), em substituir, paulatinamente mas em força, a quase totalidade da calçada portuguesa de Lisboa salvo na zona histórica, por novos pavimentos ditos menos perigosos e, supomos, mais fáceis e baratos de colocar e manter, não é nova, apenas recorrente, mas desta vez é a sério, parece.
Desde logo, há duas questões básicas por esclarecer: uma, semântica, sobre o que se entende por "zona histórica" (o novel PDM consagra quase toda a Lisboa como histórica, certo?), outra, de igualdade de género, como agora se diz: a calçada portuguesa passa a ser apenas para turista ver? Só ao turista é "permitido" cair e estatelar-se?
É que ao avançar com esse condicionamento no tratamento do espaço público, a CML passa a ter duas realidades, duas cidades: a do natural e a do turista - afinal de contas, já se passa o mesmo na portagem ao Castelo, dirão os mais sarcásticos, pelo que por aí também nada de novo...
Há também um punhado de esclarecimentos que tardam a vir da CML (quererá mesmo fazê-lo?), e que responda às perguntas, também básicas, infelizmente recorrentes: a escola de calceteiros da CML forma quantos calceteiros por ano? Depois de formados, vão trabalhar com quem? Quem costuma colocar a calçada? É calçada aquilo que é colocado na generalidade do espaço público ou outra coisa qualquer a que se chama calçada? Não é verdade que existem vários tipos de vidrado? Por que razão não é sempre aplicado o melhor vidrado? Qual o ordenado-base de um calceteiro da CML e que incentivos extra há em termos de carreira e outros? Por que não é dignificada esta profissão? Quanto é que custa e quanto demora em média a boa colocação/reparação de um metro quadrado de calçada portuguesa vs bloco de lioz, por ex.? Quando é que a CML acaba com o estacionamento automóvel em cima dos passeios? Quando é que a CML regulamenta convenientemente as obras avulsas que abrem e fecham o subsolo? Por que não dispõe a CML de brigadas de calceteiros de fiscalização diária aos arruamentos da cidade, de modo a poder corrigir o mau calcetamento no devido tempo? Não é sadio e custa a aceitar que a CML decida unilateralmente (a calçada nem sequer foi minimamente abordada durante a campanha (?) eleitoral recente), mesmo que pela melhor das intenções (maior segurança e conforto aos peões mais velhos, deficientes motores, senhoras de saltos altos ou, simplesmente, aos distraídos), abrir guerra à calçada portuguesa e condicionar Lisboa a duas velocidades: a "moderna", pseudo-asséptica e antiderrapante, e a retrógrada, histórica, para postalinho de ocasião (os belos tapetes de calçada artística de Belém ou da Baixa, etc.) só que a CML já se contradisse ao repavimentar com lioz o miradouro de Santa Catarina e a Rua da Vitória...
Pior, parece haver também duas CML: a que pugna pela boa manutenção da calçada portuguesa e que procura soluções para a dignificar e manter como ex-líbris da cidade a par do azulejo, do fado, dos eléctricos e dos Santos Populares (veja-se a excelente intervenção recente nos passeios íngremes e estreitos das calçadas do Sacramento e do Combro, em que se misturaram dois tipos de pedra, diminuindo drasticamente o risco de escorregadela e o polimento rápido) e a que não vê forma de colocar senão lioz, tantas vezes mal cortado e fica logo sujo, feio e também esburacado e tão escorregadio como a melhor das calçadas - dirão que é mais barato, não precisa de mestres-calceteiros, é de rápida colocação e substituição, e implicará um maior negócio do que um simples cubo de calçada, talvez.
Seja como for, a CML parece esquecer-se de um facto insofismável: a calçada portuguesa é parte intrínseca de Lisboa, faz parte do nosso ADN, como é moda ouvir-se. E é uma vantagem comparativa e competitiva (idem) para a nossa capital, inclusive, chega a ser o elemento distintivo e valorizador de um espaço público (e urbano) feito, regra geral, de pouca valia estética e fraca luminosidade.
Daí este alerta a quem de direito: para que não deixe escapar este trunfo para terras distantes do Brasil, por ex., onde a calçada parece estar já a ser mais acarinhada do que aqui... E para que não ceda ao facilitismo e a supostos ganhos de poupança no curto prazo, pois tal será, creio, um tremendo erro estratégico e que custará caro no longo prazo. Haja CML!

in Público - Opinião (Paulo Ferrero - Fundador do Fórum Cidadania Lx)


NOTA: Como português e geólogo, acho uma vergonha que o Presidente da Câmara de Lisboa decida sozinho, sem consultar a sério à população alfacinha, sobre um aspeto único da nossa capital. Porque não falou do assunto na campanha eleitoral? E pode alguém, sem ouvir os argumentos contrários, decidir sobre um aspeto cultural tão importante para todo o país? Sabe o Presidente da CML qual o valor económico deste subsetor da indústria extrativa portuguesa? Há que alertar quem de direito para que isto nunca venha a acontecer...

terça-feira, julho 26, 2011

Encontro dos Geopedrados - Fotos 5

Geopedrados - foto do Grupo à saída da Gruta de Alcobertas

Pedreira e aerogeradores - Serra dos Candeeiros

Oficina de Tecelagem da Cooperativa Terra Chã

Visita à Oficina de Tecelagem da Cooperativa Terra Chã 

sábado, abril 24, 2010

Seminário sobre Explosivos e Operações de Desmonte


Numa colaboração com a AP3E – Associação Portuguesa de Estudos e Engenharia de Explosivos realiza-se no dia 12 de MAIO de 2010 (Quarta-Feira), pelas 14.30 horas, no Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa um Seminário sobre Explosivos e Operações de Desmonte.

O referido Seminário prevê o desenvolvimento dos seguintes temas e oradores:
1. Explosivos civis: suas propriedades e colocação no mercado – Prof. José Carlos Góis (DEM-FCTUC)
2. Aplicação de explosivos em operações de desmonte de rocha – Eng.º António Vieira (ISEP)
3. Controlo de impactes ambientais decorrentes da aplicação de explosivos – Prof. Pedro Bernardo (IST)
4. Aspectos legislativos relacionados com o sector dos explosivos – Dr. Victor Rodrigues (MAXAMPor, SA)
5. Aplicação de explosivos no desmonte de rochas para a indústria cimenteira – Engª Dina Gomes (Urmaquinas, Lda.)

Local: sala 336, Departamento de Ciências da Terra, Campus de Caparica, telefone 212 948 573.

Objectivo: Promover a Engenharia dos Explosivos junto dos alunos das licenciaturas e dos mestrados dos cursos sediados no Departamento de Ciências da Terra e outros potenciais interessados (Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia do Ambiente …).


a. Entrega de 1 exemplar do DETONICA (revista da AP3E)


b. Para os estudantes são oferecidas condições especiais de inscrição na AP3E como associado - dispensa do pagamento de jóia
‒ Sócio estudante: 10 € (valor da quota anual)


c. Para informações junto da AP3E contactar:

‒ Secretariado AP3E: Dra. Cidália Faria
Tel/Fax: 239 941234
Email: secretariado@ap3e.pt
http://www.ap3e.pt

Contactos no DCT-FCT/UNL: José António de Almeida: ja@fct.unl.pt.

ENTRADA LIVRE

Mais informações AQUI

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Seminário em Porto de Mós sobre Sustentabilidade na Indústria Extractiva

Seminário “Sustentabilidade na Indústria Extractiva”

24 de Fevereiro de 2010 (4ª) - 14.15 horas

Cine-Teatro de Porto de Mós

(clicar para aumentar)

Esta iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Porto de Mós e pelo Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, com a colaboração da Associação de Exploradores de Calçada à Portuguesa (AECP), da Associação Portuguesa de Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins (ASSIMAGRA) e da Associação Gestora de Inertes, contará com a presença de vários representantes de entidades implicadas e conhecedoras do tema.

A entrada é gratuita mas os interessados deverão proceder a uma inscrição, através do número 244 499 605 ou para o e-mail comunicacao@municipio-portodemos.pt indicando o nome individual/empresarial e contacto.