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quinta-feira, agosto 08, 2024

Notícia interessante sobre a (não) extinção dos neandertais...

A paixão entre neandertais e homo sapiens foi muito mais forte do que se pensava

 

 

 

A relação entre neandertais e humanos modernos foi profundamente íntima, com trocas genéticas significativas. Tal intimidade influenciou a evolução de ambos os grupos, mas pode ter resultado na extinção dos neandertais.

Há muitas teorias e (ainda) poucas certezas sobre a forma como se extinguiram os neandertais.

O que é certo é que o os neandertais – que desapareceram há 40.000 anos - e o homo sapiens tiveram um passado em comum.

Alguns cientistas até questionam a necessidade de classificar os neandertais como uma espécie separada, dado o nível de interação.

Vários estudos recentes indicam que as duas espécies se cruzaram mais do que uma vez, sugerindo uma relação íntima – que poderá ter sido fatal para os neandertais.

A maioria dos estudos, até agora, tinha-se focado no fluxo genético dos neandertais para os humanos, até porque temos muito ADN humano e muito pouco neandertal para analisar.

No entanto, um estudo publicado na semana passada, na revista Science, incidiu a sua investigação no fluxo genético inverso, analisando o ADN que os humanos passaram para os Neandertais.

Os resultados confirmaram uma associação prolongada entre os dois grupos, datando de 250.000 anos atrás (muito antes do que se pensava). Além disso, descobriu-se que as relações podem ter sido bem mais intensas.

Esta investigação veio atestar essa hipótese de estudos anteriores que sugeriam que os neandertais foram “absorvidos” pelo Homo sapiens.

Como explica a equipa de investigação, liderada por Liming Li, da Universidade de Princeton, a assimilação terá feito crescer a população de Homo sapiens e reduzido a já pequena população neandertal.

“A assimilação dos Neandertais pelas populações humanas modernas, à medida que se espalhavam pela Eurásia, teria efetivamente aumentado a dimensão das populações humanas modernas e, simultaneamente, diminuído a dimensão de uma população Neandertal já em risco”, escreve, citada pel a Science Alert.

A substituição do cromossoma Y e do ADN mitocondrial neandertal pelos humanos modernos foram dois eventos que marcaram um caminho inevitável para o desaparecimento dos nossos “primos” da pré-história.

Além disso, o estudo indica que os cientistas podem ter sobrestimado a dimensão da população de neandertais em cerca de 20%.

“A nossa descoberta de que o tamanho da população de Neandertais era provavelmente ainda mais pequeno do que o estimado anteriormente apenas aceleraria o processo de assimilação”, pode ler-se.

Tudo isto “pode ter marcado um caminho irrevogável para o desaparecimento de uma das poucas linhagens de hominídeos que coexistiam com os humanos modernos”, acrescenta a equipa.

 

in ZAP

Os humanos chegaram à península Ibérica há 1,3 milhões de anos...

Estudo reescreve a História: os primeiros humanos chegaram a Espanha há 1,3 milhões de anos

 

Imagem da recente escavação efetuada no sítio de Venta Micena 3, em Orce

 

Alguma vez se perguntou quando é que os primeiros humanos pisaram a Europa? Um novo estudo sugere que isso aconteceu muito antes do que os cientistas pensavam – e de uma forma surpreendente.

Imagine uma época muito anterior à invenção da roda ou da escrita. Estamos a falar de há cerca de 1,3 milhões de anos.

É nessa altura que os investigadores acreditam agora que os primeiros seres humanos chegaram à Europa, mais concretamente ao atual sul de Espanha.

Uma equipa de cientistas espanhóis, liderada por Lluís Gibert, investigador da Universidade de Barcelona, tem estado a escavar o passado num local chamado Orce, no sul de Espanha.

O que descobriram é bastante surpreendente: os restos humanos mais antigos alguma vez descobertos na Europa. Os investigadores  afirmam que as suas descobertas podem reescrever a história da migração humana.

Então, como é que os investigadores sabem a idade destes restos mortais? É aqui que entra a ciência. Os investigadores, que publicaram os resultados do seu estudo no início do mês na revista Earth-Science Reviews, utilizaram uma técnica chamada paleomagnetismo.

O paleomagnetismo é como ler o diário magnético da Terra. Os investigadores observam que os polos magnéticos do nosso planeta se invertem de tempos a tempos. Essa inversão deixa uma marca em certos minerais, como uma espécie de tinta invisível.

Os cientistas podem ler estas marcas para descobrir quando é que as coisas aconteceram no passado.

“A singularidade destes sítios é o facto de estarem estratificados e inseridos numa sequência sedimentar muito longa, com mais de oitenta metros de comprimento”, explica Gibert, citado pelo Study Finds.

“Normalmente, os sítios arqueológicos encontram-se em grutas ou sequências estratigráficas muito curtas, que não permitem desenvolver longas sequências paleomagnéticas nas quais se podem encontrar diferentes inversões magnéticas”, nota o investigador.

Por outras palavras, Orce é como um livro de história gigante com muitas páginas, enquanto a maior parte dos outros sítios se assemelha mais a pequenas histórias. Isto dá aos cientistas uma imagem muito mais clara do que aconteceu e quando.

Então, o que descobriram exatamente os investigadores?

O estudo aponta para três sítios importantes em Orce: Venta Micena (1,32 milhões de anos), Barranco León (1,28 milhões de anos) e Fuente Nueva 3 (1,23 milhões de anos).

Estas datas fazem com que os restos mortais de Orce sejam significativamente mais antigos do que os encontrados noutros sítios europeus famosos. No entanto, não se trata apenas de saber quando é que os humanos chegaram à Europa — o estudo também lança luz sobre a forma como lá chegaram.

Durante anos, os cientistas debateram se os primeiros seres humanos entraram na Europa através do Médio Oriente ou atravessando o Estreito de Gibraltar a partir de África.

Esta nova investigação apoia a teoria da rota de Gibraltar. Porquê?

Por um lado, as ferramentas de pedra encontradas em Orce são semelhantes às utilizadas no Norte de África nessa altura. Além disso, os investigadores encontraram restos de animais africanos, como hipopótamos, no sul de Espanha, mas em mais nenhum lugar da Europa.

“Defendemos a hipótese de que os humanos chegaram à Europa pelo Estreito de Gibraltar, porque não foram encontrados vestígios mais antigos em nenhum outro local da rota alternativa”, acrescenta Gibert.


O novo estudo junta evidências que fazem pender a balança a favor da teoria da colonização da Europa através do Estreito de Gibraltar

 

Atravessar o Estreito de Gibraltar não foi tarefa fácil, explica a equipa. Atualmente, tem cerca de 14 quilómetros de largura no seu ponto mais estreito. No entanto, Gibert sugere que, no passado, esta distância pode ter sido mais curta devido a alterações no nível do mar e à atividade tectónica.

Os investigadores estabelecem um paralelo intrigante com outra migração humana antiga. “A humanidade chegou à Europa quando dispunha da tecnologia necessária para atravessar barreiras marítimas, como aconteceu há um milhão de anos na ilha das Flores, na Indonésia”, diz Gibert.

Isto sugere que os nossos antigos antepassados eram marinheiros mais capazes do que se pensava.

O estudo também analisou os restos de animais encontrados em Orce. Os tipos de animais presentes podem dizer-nos muito sobre a época em que os seres humanos lá estiveram.

Por exemplo, os investigadores descobriram que certas espécies de roedores de Orce eram menos evoluídas do que as encontradas em sítios mais jovens. Verificaram também que os antepassados dos porcos, provenientes da Ásia, não existiam em Orce, mas estavam presentes em sítios posteriores.

Tudo isto dá uma imagem dos primeiros seres humanos a espalharem-se gradualmente pelo globo. Saíram de África há cerca de dois milhões de anos, chegaram à Ásia há cerca de 1,8 milhões de anos.

E, finalmente, chegaram à Europa, há cerca de 1,3 milhões de anos.

 

in ZAP

sexta-feira, junho 14, 2024

David Fonseca nasceu há cinquenta e um anos

 

David Fonseca (Marrazes, Leiria, 14 de junho de 1973) é um músico, cantor e compositor português que toca vários instrumentos, incluindo viola e órgão. Reconhecido pela sua bem sucedida carreira musical, como membro da Silence 4 e, desde 2003, como artista a solo. Além de escrever a maioria das suas obras, também é responsável pelo design gráfico das capas dos seus álbuns e direção de arte dos seus videoclips. Entre 2004 e 2006, fez parte do projeto-tributo Humanos.
    

 


quarta-feira, dezembro 20, 2023

Música cantada por aniversariante de hoje...

Camané - 56 anos

      
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 21 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
   

 


quarta-feira, junho 14, 2023

David Fonseca nasceu há cinquenta anos...!

 

David Fonseca (Marrazes, Leiria, 14 de junho de 1973) é um músico, cantor e compositor português que toca vários instrumentos, incluindo viola e órgão. Reconhecido pela sua bem sucedida carreira musical, como membro da Silence 4 e, desde 2003, como artista a solo. Além de escrever a maioria das suas obras, também é responsável pelo design gráfico das capas dos seus álbuns e direção de arte dos seus videoclips. Entre 2004 e 2006, fez parte do projeto-tributo Humanos.
    

 

A Little Respect...

terça-feira, dezembro 20, 2022

Música adequada à data...

O Camané faz hoje cinquenta e cinco anos...!

      
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 21 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
   

 


terça-feira, junho 14, 2022

Música adequada à data...

David Fonseca - 49 anos

    
David Fonseca (Marrazes, Leiria, 14 de junho de 1973) é um músico, cantor e compositor português que toca vários instrumentos, incluindo viola e órgão. Reconhecido pela sua bem sucedida carreira musical, como membro da Silence 4 e, desde 2003, como artista a solo. Além de escrever a maioria das suas obras, também é responsável pelo design gráfico das capas dos seus álbuns e direção de arte dos seus videoclips. Entre 2004 e 2006, fez parte do projeto-tributo Humanos.
    

  


segunda-feira, dezembro 20, 2021

Hoje é dia de ouvir Camané...

Música adequada à data...!

Camané faz hoje 54 anos...!

      
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 21 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
   

 

segunda-feira, junho 14, 2021

Hoje é dia de ouvir Silence 4...!

David Fonseca - 48 anos

   
David Fonseca (Marrazes, Leiria, 14 de junho de 1973) é um músico, cantor e compositor português que toca vários instrumentos, incluindo viola e órgão. Reconhecido pela sua bem sucedida carreira musical, como membro da Silence 4 e, desde 2003, como artista a solo. Além de escrever a maioria das suas obras, também é responsável pelo design gráfico das capas dos seus álbuns e direção de arte dos seus videoclips. Entre 2004 e 2006, fez parte do projeto-tributo Humanos.
   

 


domingo, dezembro 20, 2020

Camané faz hoje 53 anos

   
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 21 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
  

 



terça-feira, novembro 10, 2020

Notícia interessante sobre a batalha entre humanos modernos e neandertais

Neandertais e humanos estiveram em guerra durante 100 mil anos (e isso pode ter levado à sua extinção)

 


A extinção dos Neandertais é um dos grandes mistérios da ciência. Agora, uma nova teoria de um paleontólogo diz que a extinção desta espécie foi o resultado da perda de uma guerra de 100 mil anos anos com humanos anatomicamente modernos.

Os Neandertais e os ancestrais dos humanos modernos separaram-se em África há mais de 500 mil anos. A primeira espécie migrou para o Médio Oriente e espalhou-se por grande parte da Europa e da Ásia. Já os humanos anatomicamente modernos deixaram África há cerca de 200 mil anos. Por isso acredita-se que as duas espécies se cruzaram.

Isto pode indicar que as duas espécies viviam em harmonia e até cooperavam. De acordo com a BBC Future, os Neandertais não eram primitivos, pois eram relativamente avançados e tinham uma cultura.

O paleontólogo Nicholas R Longrich refere que “é tentador imagina-los a viver em paz com a natureza e uns com os outros”, mas “os Neandertais eram predadores e territoriais, por isso defendiam o seu território com violência e trabalhavam de forma cooperativa para combater os invasores. Isso significa que a extinção dos Neandertais pode não ter sido fácil.

  

Comportamento Territorial

Defender o próprio território e usar a violência para fazê-lo foi uma característica que todas as espécies herdaram dos seus ancestrais.

Longrich disse à BBC Future que “a agressão cooperativa evoluiu no ancestral comum dos chimpanzés e de nós mesmos há 7 milhões de anos”. Esse impulso é a raiz da violência organizada e da guerra. O especialista refere que “a guerra não é uma invenção moderna, mas uma parte antiga e fundamental de nossa humanidade”.

Os Neandertais eram notavelmente semelhantes aos humanos modernos, pois comportavam-se de forma semelhante. “Se os Neandertais partilhavam tantos dos nossos instintos criativos, também deviam ter muitos dos nossos instintos destrutivos”, refere o especialista.

Neste sentido, quando os ancestrais dos humanos modernos deixaram África e encontraram outras espécies de humanos arcaicos, o conflito e a guerra foram inevitáveis.

Uma análise no registo paleontológico mostra que há evidências de traumas nos ossos do Homo Sapiens e dos Neandertais. De acordo com algumas pesquisas, os homens jovens Neandertais mostravam sinais de ferimentos por traumas. Esses eram provavelmente os guerreiros dos grupos e isso pode indicar que foram feridos ou mortos em confrontos violentos.

As armas primitivas encontradas por arqueólogos em sítios pré-históricos contam também uma história de violência.

Há a possibilidade de os Neandertais e os primeiros humanos se terem envolvido em conflitos, e assim, os Neandertais resistiram às incursões dos humanos modernos nos seus territórios. Longrich afirma que esta situação “levou a uma guerra de 100 mil anos”, por isso, para os investigadores, é fácil perceber que a extinção dos Neandertais não foi rápida.

Os Neandertais eram adversários formidáveis e, por isso, difíceis de combater. Eram caçadores hábeis e tinham armas para resistir aos recém-chegados. Além disso, eram mais atarracados, mais fortes do que os nossos ancestrais, e provavelmente tinham melhor visão noturna, o que poderia tê-los ajudado em conflitos noturnos.

  
Como é que o Homo sapiens venceu?

Segundo o Ancient Origins, a guerra entre as duas espécies fluiu por milhares de anos. A BBC Future relata que “em Israel e na Grécia, o arcaico Homo sapiens ganhou terreno para recuar contra as ofensivas Neandertais”, ainda assim a espécie demorou cerca de 75 mil anos para alcançar a extinção dos Neandertais nos locais que hoje são Israel e Grécia.

É possível que os nossos ancestrais tivessem usado melhores técnicas de caça e tivessem outras vantagens estratégicas. Também os primeiros grupos de caça desta espécie eram provavelmente maiores do que os dos Neandertais, e sobretudo com mais lutadores.

A teoria de que nossos ancestrais acabaram por vencer os Neandertais através de violência, parece apoiar a visão de que estes desapareceram porque foram exterminados pelo Homo sapiens.

No entanto, existem outras teorias para explicar a extinção dos Neandertais, incluindo doenças, falha na adaptação a ambientes em mudança e até mesmo falta de diversidade genética.

 
in ZAP

domingo, junho 14, 2020

David Fonseca - 47 anos

   
David Fonseca (Marrazes, Leiria, 14 de junho de 1973) é um músico, cantor e compositor português que toca vários instrumentos, incluindo viola e órgão. Reconhecido pela sua bem sucedida carreira musical, como membro da Silence 4 e, desde 2003, como um artista a solo. Além de escrever a maioria das suas obras, também é responsável pelo design gráfico das capas dos seus álbuns e direção de arte dos seus videoclips. Entre 2004 e 2006, fez parte do projeto-tributo Humanos. É um porta-voz activo para a Associação Fonográfica Portuguesa sobre a violação de direitos de autor.