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segunda-feira, setembro 19, 2011

Notícia sobre o sismo na Índia

Operações de resgate dificultadas pelas chuvas fortes
Sobe para 50 o número de mortos do terramoto na Índia e Nepal 

Exército do Nepal reúne-se para ajudar a remover os destroços do sismo

Pelo menos 50 pessoas morreram e centenas ficaram feridas depois de um terramoto ter atingido ontem o noroeste da Índia, o Nepal e o Tibete, segundo os últimos relatos divulgados por várias fontes.

De acordo com o porta-voz do Ministério do Interior nepalês, Sudhir Kumar Shah, pelo menos sete pessoas morreram no país devido ao desabamento de edifícios e outros acidentes causados pelo sismo, que ocorreu ontem por volta das 18h10 locais (14h10 em Lisboa) e teve uma magnitude de 6,9 na escala de Richter.

A zona mais afectada foi, no entanto, a região indiana de Sikkim, onde o Serviço Geológico dos Estados Unidos localizou o epicentro do sismo. Pelo menos 23 pessoas perderam a vida e uma centena ficou ferida, informou o alto funcionário regional D. Anandan.

“A situação está sob controlo em toda a região, excepto no norte, local do epicentro. Há pessoas que ainda estão presas nos escombros. As operações de resgate estão a decorrer e Nova Deli enviou mais equipas, que se dirigem para cá”, explicou.

De acordo com aquele responsável, Sikkim, situado na cordilheira dos Himalaias, encontra-se quase incomunicável com o resto do país, uma vez que o terramoto causou deslizamentos de terra que destruíram pontes e tornou intransitável várias estradas.

Segundo fontes oficiais indianas, outras seis pessoas morreram na região vizinha de Bengala (leste) e duas em Bihar (norte) também vítimas do sismo, que chegou a sentir-se a centenas de quilómetros de distância e instalou o pânico entre a população.

Réplicas de 6,1 e 5,3 na escala de Richter sentiram-se nos 20 minutos depois do abalo inicial, e embora não tenham causado danos pessoais nem materiais, aumentaram a inquietação.

O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, prometeu ajuda financeira aos familiares das vítimas e aos que ficaram prejudicados pelo desastre. O Exército indiano foi colocado em alerta e transferido para Sikkim.

As fortes chuvas, que duram há quatro dias, e os deslizamentos de terra estão a dificultar as operações de resgate, a decorrer na Índia, Nepal e Tibete. Em Sikkim muitos edifícios acabaram por ruir e a electricidade foi cortada em muitas áreas.

“A situação não é boa”, disse à Reuters um funcionário da equipa de gestão de desastres da ONU em Deli. “A minha opinião é que o número de mortos e feridos vai aumentar”.

Forem sentidos tremores em zonas no Norte da Índia, incluindo Assam, Meghalaya e Tripura, mas também noutras regiões do país: West Bengal, Bihar, Jharkhand, Uttar Pradesh, Rajasthan, Chandigarh e Deli. Os territórios vizinhos do Butão, Bangladesh e China também sentiram o terramoto. Na zona de Yadong, no Tibete, a 40 quilómetros de Sikkim, o sismo causou centenas de deslizamentos de terra, provocando danos no trânsito, telecomunicações, energia e abastecimento de água. 

quarta-feira, julho 20, 2011

Edmund Hillary nasceu há 92 anos

Sir Edmund Percival Hillary KG, KBE (Tuakau, 20 de Julho de 1919Auckland, 11 de Janeiro de 2008) foi um alpinista e explorador neozelandês, famoso principalmente pela primeira escalada bem sucedida do Monte Everest. Ele e o guia sherpa Tenzing Norgay atingiram os 8.850 metros do cume em 29 de Maio de 1953.

domingo, abril 18, 2010

João Garcia - a proeza de um alpinista de outo mundo

Alpinismo
João Garcia atinge cume de Annapurna
17.04.2010

O alpinista português João Garcia, de 42 anos, atingiu hoje o cume do monte nepalês Annapurna, a última das 14 montanhas do mundo acima dos 8000 metros que se propôs escalar.

Segundo o sistema "spot adventures", um geolocalizador com ligação satélite que João Garcia transporta consigo e que pode ser acompanhado, em tempo real, pela Internet, o alpinista português atingiu o cume do Annapurna a 8091 metros de altitude às 13h30, hora local no Nepal (8h45 de Lisboa).

Ao conseguir hoje este feito, João Garcia é o primeiro alpinista português e o décimo do mundo a completar os 14 picos do planeta acima dos 8000 metros, sem ajuda de oxigénio artificial.

O alpinista português iniciou de imediato a descida que terá de completar antes do anoitecer na região.

João Garcia iniciou em 1993 o desafio de atingir os 14 cumes mais altos do mundo que foi conquistando a partir do monte Cho Oyu, na fronteira entre o Tibete e o Nepal, onde subiu aos 8201 metros a 24 de Setembro daquele ano.

No ano seguinte, a 24 de Setembro, João Garcia subiu ao monte Dhaulagiri, na região do Nepal, a 8167 metros.

Depois de um interregno de cinco anos, João Garcia volta em 1999 às grandes montanhas para escalar o Evereste a 18 de Maio, escalada que acabaria por lhe deixar várias marcas e o obrigaria a vários meses de recuperação e onde perdeu o seu companheiro de escalada, o belga Pascal Debrower.

Em 2001 João Garcia escalou, entre a China e o Paquistão, o monte Gasherbrum, fazendo o percurso II a 8035 metros ao qual voltaria em 2004 para escalar o monte um a 8068 metros.

Em Maio 2005, entre o Nepal e o Tibete, o alpinista português subiu aos 8516 metros no monte Lhotse para em Maio de 2006 subir a 8586 metros entre a Índia e o Nepal no monte Kangchenjunga.

No mesmo ano, em Outubro, João Garcia regressa às alturas para escalar no Tibete o monte Sisha Pangma a 8013 metros, aventura em que perdeu mais um amigo, o português Bruno Carvalho que não sobreviveu a uma queda.

O famoso K2 entre a China e o Paquistão e a 8611 metros de altura foi escalado em Julho de 2007 e o Makalu, entre o Nepal e o Tibete a 8463 metros, é conquistado em Maio de 2008, dois meses antes de subir ao Broad Peak, a 8047 metros, entre o Paquistão e a China que fez em Julho.

Em 2009, o alpinista português conquistou mais duas etapas do seu objectivo: em Abril sobe aos 8163 metros no monte nepalês de Maslu e em Julho, no Paquistão, ao monte Nanga Parbat.

Hoje concluiu um sonho, subir as 14 montanhas mais altas do mundo.