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quinta-feira, maio 18, 2023

Começou a Queima das Fitas...!


Queima das Fitas começa na sexta-feira, Serenata Monumental será no Pátio das Escolas


A edição deste ano conta ainda com uma noite extra, a 27 de maio, dedicada aos antigos estudantes da UC.

A contagem decrescente para mais uma edição da Queima das Fitas de Coimbra já começou. A Praça da Canção recebe a festa académica, entre os dias 19 a 26 de maio, que conta com um cartaz com nomes como Os Quatro e Meia, Slow J, Kevinho, Linda Martini, Calema, Quim Barreiros e Ivete Sangalo, entre muitos outros.

Na noite de quinta para sexta-feira, 18 para 19 de maio, a tradicional Serenata Monumental promete encher o Pátio das Escolas, com atuações a cargo da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (consultar o alinhamento completo no final da notícia).

O Cortejo da Queima das Fitas 2023 está marcado para a tarde de dia 23, sendo que no período da manhã decorre, no Largo da Sé Velha, a Queima do Grelo.

A Queima das Fitas conta, este ano, com uma noite extra, a 27 de maio, dedicada aos Antigos Estudantes. Este dia tem um propósito maior: os lucros do evento revertem para o Fundo António Luís Gomes, que tem como objetivo a atribuição de bolsas de estudo. Resultante de parceria com a Universidade de Coimbra e a Associação Académica de Coimbra (AAC), este dia solidário vai contar com a presença de dois grandes nomes da música portuguesa: "Xutos & Pontapés" e "Deixem o Pimba em Paz", com Bruno Nogueira e Manuela Azevedo.

Além dos concertos principais, as Noites do Parque contam ainda com a animação do Palco Secundário com uma programação a decorrer de 23 a 26 de maio.

Mais informações sobre a QF 2023 estão disponíveis nas redes sociais do evento: Facebook, Instagram, Twitter.

 

 in Notícias UC

Começa hoje a Queima das Fitas, com a Serenata Monumental a ser transmitida pela RTP...!

  
Este ano há novamente transmissão pela RTP 1 (assim é que há serviço público...!), a partir do Paço das Escolas (escadaria de entrada da Sala dos Capelos e da Via Latina, na Faculdade de Direito), por causa das obras que ainda há no largo da Sé Velha:

A Serenata Monumental, que se realiza no Paço das Escolas, marca o arranque da Queima das Fitas de Coimbra 2023. Trata-se de um momento de grande solenidade e comoção que tem início após soarem as 12 badaladas, quando se ouvem os primeiros acordes das guitarras e as vozes afinadas dos estudantes que se encontram na escadaria da Universidade de Coimbra fazem soar a Canção de Coimbra.

 

in RTP


Para quem não tem acesso ao canal RTP 1, pode ver na RTP Play - AQUI

 

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Alinhamento musical da Serenata Monumental de 2023:

 

Inquietação – Grupo de Canção de Coimbra

  • Pequeno Nada – Henrique Fraga e Marco Matos;
  • Não Olhes para os Meus Olhos – letra: popular / Fernando Rolim | música: Serrano Baptista;
  • O Meu Fado – letra: António Botto | música: Armando Goes;
  • Rapsódia N.º 2 – Arr: Artur Paredes;
  • Fado Hilário – Augusto Hilário;
  • Inquietação – letra: Edmundo de Bettencourt | música: Alexandre Rezende;
  • Ao Fundo do Túnel – Henrique Fraga e Marco Matos.

 

Grupo de Fado d’Anto

  • Aguarela Portuguesa - António Portugal
  • O Sol anda lá no Céu - letra: popular | música: Carlos Figueiredo
  • Fado das Pombas - letra: Alfredo Pimenta/Fernando Pessoa | música: Francisco Menano
  • Que me Espera o Tempo - letra: José Sendim Miranda | música: Grupo de Fado d'Anto/ José Sendim Miranda
  • Sol em Antanhol - João Barreirinhas
  • Balada da Nostalgia - letra: Vasco Rodrigues | música: Vasco Rodrigues/Grupo de Fado d'Anto
  • Nasce na Estrela o Mondego - letra: popular | música: Eduardo Aroso
  • Romagem à Lapa - letra: Leonel Neves | música: Luiz Goes
  • Balada de Despedida 2023 - letra | música: Grupo de Fado d'Anto
  • Balada de Coimbra - José Elyseu/Artur Paredes

 

in Notícias UC

sexta-feira, maio 12, 2023

Manuel Alegre - 87 anos...!


Manuel Alegre de Melo Duarte  (Águeda, 12 de maio de 1936) é um escritor e político português.
Filho de Francisco José de Faria e Melo Ferreira Duarte, que jogou na Académica e foi campeão de atletismo, e da sua mulher, Maria Manuela Alegre de Melo Duarte, a sua família tem referências na política - um dos seus ascendentes esteve nas revoltas contra D. Miguel I, tendo sido decapitado na Praça Nova do Porto - e no desporto - o próprio Manuel Alegre sagrou-se campeão nacional de natação e foi atleta internacional da Associação Académica de Coimbra nessa modalidade. A sua infância e juventude encontram-se retratadas no romance Alma (1995).
À exceção dos primeiros estudos, feitos em Águeda, frequentou diversos estabelecimentos de ensino: fez o primeiro ano do liceu no Passos Manuel, em Lisboa, no segundo esteve três meses como aluno interno no Colégio Almeida Garrett, no Cartaxo, seis meses no Colégio Castilho, em São João da Madeira, e depois foi para o Porto, concluindo os estudos secundários no Liceu Central Alexandre Herculano. Aí fundou, com José Augusto Seabra, o jornal Prelúdio.
Em 1956 entra na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Pouco depois entra nos grupos de oposição de estudantes ao Salazarismo por via de uma amiga sua. Torna-se militante do Partido Comunista Português em 1957, que viria a abandonar em 1968. É membro da Comissão da Academia quando esta apoia a candidatura de Humberto Delgado à Presidência da República, em 1958. Participou ainda na fundação do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e foi ator do Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, deslocando-se para atuar em Bruxelas (1958), Cabo Verde (1959) e Bristol (1960).
Em 1960 publica poemas nas revistas Briosa (que dirigiu), Vértice e Via Latina, participando ainda na coletânea A Poesia Útil e Poemas Livres, juntamente com Rui Namorado, Fernando Assis Pacheco e José Carlos Vasconcelos.
Em 1961 é chamado a cumprir serviço militar e assenta praça na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, de onde sai, pouco depois, para a Ilha de São Miguel. Em 1962 é mobilizado para Angola, onde é preso pela PIDE, em 1963. Regressado a Portugal, é-lhe fixada residência em Coimbra. Em 1964 exila-se em Paris.
Chegado a Paris em julho de 1964, participa na Terceira Conferência e é eleito para um cargo na Direção da Frente Patriótica de Libertação Nacional, presidida por Humberto Delgado. Isto dar-lhe-á a possibilidade de depor perante as Nações Unidas, como representante dessa organização, sobre a sua experiência em Angola, e contactar com os líderes dos movimentos africanos de libertação, como Agostinho Neto, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade e Aquino de Bragança. Em 1964 parte para o exílio, em Argel, onde é locutor da emissora de rádio A Voz da Liberdade.
Nessa emissora difunde conteúdos contra o regime anti-democrático português. Entretanto os seus dois primeiros livros, Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), são apreendidos pela censura, mas cópias manuscritas ou dactilografadas circulam de mão em mão, clandestinamente. Poemas seus, cantados, entre outros, por Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire e Luis Cília tornam-se emblemas da luta clandestina.
Em 1968, afasta-se do Partido Comunista Português para aderir à Acção Socialista Portuguesa.
Uma década depois de ter partido para Argel regressa a Portugal, onde chega a 2 de maio de 1974. Entra nos quadros da Radiodifusão Portuguesa, como diretor dos Serviços Recreativos e Culturais, e é um dos fundadores (com Piteira Santos, Nuno Bragança e outros) dos Centros Populares 25 de Abril, uma organização que pretendia um papel cívico, complementar ao dos partidos.
Ainda em 1974 adere ao Partido Socialista, de que foi dirigente nacional. Estreia-se como deputado na Assembleia Constituinte, em 1975. É deputado à Assembleia da República a partir de 1976, integrando também o I Governo Constitucional (de Mário Soares), primeiro como Secretário de Estado da Comunicação Social, depois como Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro para os Assuntos Políticos. Também no Parlamento foi presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, vice-presidente da Delegação Parlamentar Portuguesa ao Conselho da Europa, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e vice-presidente da Assembleia da República. Em 2004 foi candidato a secretário-geral do PS, perdendo para José Sócrates. Em 2006 foi candidato independente às eleições presidenciais, tendo obtido mais votos que Mário Soares, então candidato oficial do PS. Após essas eleições funda o Movimento de Intervenção e Cidadania. Em 2009 cessa o seu último mandato como deputado à Assembleia da República, após trinta e quatro anos no Parlamento. Mantém-se como membro do Conselho de Estado e das Ordens Honoríficas de Portugal. Em 2010 anuncia a sua candidatura às es eleições presidenciais de 2011, conseguindo o apoio do PS, do BE, bem como dos dirigentes do MIC.
No total foi deputado 34 anos. Reforma-se após deixar o parlamento. Aufere uma reforma de 3219,95€ (para a qual contaram os descontos efetuados como deputado), uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais. A sua reforma foi motivo de diversos boatos nos meios de comunicação social, que foram levados a Tribunal, culminando no pagamento a Manuel Alegre de uma indemnização no valor de quarenta mil euros, como compensação por danos morais em virtude de notícia, publicada em junho de 2006, no jornal diário Correio da Manhã, e que lhe imputava o recebimento de uma reforma superior a três mil euros por escassos meses de trabalho na RDP, esquecendo os mais de 30 anos em que Manuel Alegre descontou para a Caixa Geral de Aposentações enquanto deputado na Assembleia da República. Manuel Alegre ganhou os recursos em sede de tribunal de primeira instância, de novo na relação de Lisboa, e de novo em sede de Supremo Tribunal de Justiça. Acumula ainda uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais, aplicada a todos os titulares de cargos públicos com desempenhos superiores a 12 anos.
Casou duas vezes, primeiro com Isabel de Sousa Pires, de quem não teve filhos, e depois com Mafalda Maria de Campos Durão Ferreira (Lisboa, 13 de dezembro de 1947), de quem tem dois filhos e uma filha.
Além da atividade política, saliente-se o seu proeminente labor literário, quer como poeta, quer como ficcionista. Entre os seus inúmeros poemas musicados contam-se a Trova do vento que passa, cantada por Adriano Correia de Oliveira, Amália Rodrigues, entre muitos outros. Reconhecido além fronteiras, é o único autor português incluído na antologia Cent poemes sur l'exil, editada pela Liga dos Direitos do Homem, em França (1993). Em abril de 2010, a Universidade de Pádua, em Itália, inaugurou a Cátedra Manuel Alegre, destinada ao estudo da Língua, Literatura e Cultura Portuguesas. Pelo conjunto da sua obra recebeu, entre outros, o Prémio Pessoa (1999) e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1998). É sócio-correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa, eleito em 2005
  
 
  
LIBERDADE

Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.

Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.

Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.

Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.

Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.

Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
   
  

in A Praça da Canção - Manuel Alegre (3ª Edição -1974)

terça-feira, abril 11, 2023

Já há cartaz da Queimda das Fitas de 2023...!

 

E, antes que perguntem, Queima das Fitas há só uma, a de Coimbra, este ano de 19 a 26 de maio. O resto? O resto são cópias, arremedos e imitações...

segunda-feira, março 13, 2023

Cesário Silva, presidente da Académica, faleceu há um ano...

Presidente da Associação Académica de Coimbra morreu em acidente de viação
Cesário Silva

Cesário Silva esteve desde cedo ligado ao associativismo, tendo sido presidente do Núcleo de Estudantes de Informática e ainda membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra

O presidente da direção-geral da Associação Académica de Coimbra, Cesário Silva, morreu hoje em consequência de um acidente de viação em Oliveira de Azeméis, revelou à agência Lusa o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.
Cesário Silva, 24 anos, estudante de Engenharia Informática, morreu na sequência de um choque frontal entre duas viaturas ligeiras, ocorrido durante a tarde na estrada nacional 224, no concelho de Oliveira de Azeméis.
Fonte dos bombeiros de Oliveira de Azeméis contou à agência Lusa que o acidente causou dois feridos graves, transportados para o Hospital de Gaia, mas um deles, Cesário Silva, acabou por morrer.
Cesário Silva tinha tomado posse em dezembro passado como presidente da direção-geral da Associação Académica de Coimbra.
Em comunicado, a câmara municipal de Coimbra lamentou "profundamente a morte prematura" de Cesário Silva, sublinhando que é uma "dolorosa perda" para a cidade.
Estudante na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Cesário Silva "esteve desde cedo ligado ao associativismo, tendo sido presidente do Núcleo de Estudantes de Informática e ainda membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra", referiu a câmara municipal.
 
in CNN

 


quinta-feira, novembro 17, 2022

Hoje houve eleição na Associação Académica de Coimbra...


...celebremos as escolhas dos estudantes atuais com a música da Academia, numa excelente balada da despedida:


 

Balada de Despedida de 2015

Grupo de Fado In Illo Tempore. Música: Manuel Coroa/Luís Silva; Letra: Manuel Coroa, Luís Silva, João Luís Silva (Guitarras - Manuel Coroa, Luís Silva; Viola - Steve Fernandes; Voz - José Assis Viveiros, Ricardo Liz Almeida, João Luís Silva)

 

Sei que vou guardar 

Na alma um segredo. 

Um estudante a cantar 

E uma guitarra ao peito 

 

Dizia: 

Nos teus braços vejo o Mundo, 

Sem pressa de embarcar. 

Agora que chega a hora 

Surge a memória 

Do que vivi aqui. 

Coimbra, ai quem me dera 

Parar o tempo e ficar... 

 

Quem neste largo escuta 

Sente o medo e a tristeza: 

Ir embora, ir à luta, 

Não mais ver tua beleza 

 

Coimbra: 

Nos teus braços vejo o Mundo, 

Sem pressa de embarcar. 

Agora que chega a hora 

Surge a memória 

Do que vivi aqui. 

Coimbra, ai quem me dera 

Parar o tempo e ficar... 

Nos teus braços vejo o Mundo, 

Sem pressa de embarcar

 

quinta-feira, novembro 03, 2022

Música para indicativo de dia importante...


Nota: é bonito uma associação de estudantes (e clube...!) chegar à proveta idade de 135 anos. Celebremos a data e recordemos que a música que agora serve de indicativo de final de Serenata antes era cantada:


Balada de Coimbra

Letra de: Henrique Martins de Carvalho
Música: José Elyseu
Arranjo: Artur Paredes


Já branca lua alveja a terra
Já negra serra tem alva cor
Pelo Mondego ouvem-se apenas
Trovas serenas, feitas d ́amor

Tristes bem tristes nossas canções
São ilusões da mocidade
São os queixumes dum peito triste
Peito onde existe uma saudade

Porém qu ́importa saudade infinda
A noite é linda lindo o luar
Cantai rapazes e raparigas
Ternas cantigas a suspirar

Os nossos cantos, puros, singelos
São os anelos duma ilusão
Que pelo espaço vão ecoando
Ao sopro brando da viração

Porém qu ́importa saudade infinda
A noite é linda lindo o luar
Cantai rapazes e raparigas
Ternas cantigas a suspirar

A Académica faz hoje 135 anos...!

 

A Associação Académica de Coimbra (sigla: AAC), fundada a 3 de novembro de 1887, é a mais antiga associação de estudantes de Portugal. Representa os mais de vinte cinco mil e quinhentos estudantes da Universidade de Coimbra, que são automaticamente considerados seus sócios enquanto se encontrem inscritos nesta Universidade. Existem também 3055 associados seccionistas, 17 associados extraordinários e 25 associados honorários.

A AAC alberga uma série de secções culturais e desportivas. Entre as secções culturais pontificam, o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) que realiza anualmente o Festival "Caminhos do Cinema Português", a Rádio Universidade de Coimbra (RUC), a Secção de Jornalismo (que edita o jornal universitário "A Cabra"), a Televisão da Associação Académica de Coimbra, a secção de fado, o Grupo de folclore e etnografia (GEFAC) e os grupos de teatro (TEUC e CITAC). As secções desportivas abrangem um vasto leque de desportos, tais como o hóquei em patins, futebol, andebol, basquetebol, rugby, canoagem, natação, voleibol, ténis, artes marciais e xadrez, entre muitos outros. A "Académica" é assim o "clube" mais eclético do pais, uma vez que "pratica" o maior número de modalidades.
Também referido como "Académica", o clube de futebol profissional mais conhecido de Coimbra, de seu verdadeiro nome Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC–OAF), é considerado o herdeiro da secção de futebol da AAC (que se mantém na pratica amadora), mas é hoje um clube independente, cuja ligação com a AAC é cada vez mais ténue.

A AAC é dirigida pela Direção Geral (DG), composta por estudantes, e eleita anualmente entre novembro e dezembro, em eleições abertas a todos os sócios, tanto estudantes como os sócios seccionistas. À DG compete a administração da AAC bem como a representação política dos estudantes. Em termos políticos, é ainda de referir a importância das Assembleias Magnas, assembleias sobretudo de discussão da política da Academia, abertas a todos os sócios, cujas decisões têm de ser obrigatoriamente cumpridas, independentemente da opinião da DG. Este poder decisório da Assembleia Magna torna-a no palco de discussões acesas, sobretudo entre os estudantes politizados. O atual edifício da AAC foi inaugurado em 1961 e alberga praticamente todas as secções da AAC, estando integrado num quarteirão que inclui ainda uma sala de espetáculos (Teatro Académico de Gil Vicente) e um complexo de cantinas.

O último Presidente da DG/AAC eleito foi Cesário Silva, tendo falecido em 12 de março de 2022, num acidente de viação. A ele sucedeu, como Presidente Interino, Daniel Seco Aragão, tendo vindo a ser eleito como novo Presidente, após eleições no dia 26 de abril de 2022, João Pedro Caseiro. Ambos foram Vice-Presidentes no mandato de Cesário Silva.

  
Culturais
   
Desportivas
  
Condecorações
   
Outras distinções
  • Medalha de Mérito Cultural (27 de outubro de 1987)
  • Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra
  • Medalha Honorífica da Universidade de Coimbra (18 de dezembro de 2008)
  • Troféu Olímpico Português
  • Instituição de Utilidade Pública

 

 


Hoje é dia de ouvir Fado e Canção de Coimbra...!

 

Nota: a Briosa faz 135 anos - e sem precisar de aldrabar, como outros, a data de nascimento...!

terça-feira, outubro 04, 2022

Hoje há tradicional Serenata da Festa das Latas & Imposição de Insígnias em Coimbra...!


Para os que estão longe, podem ver (e ouvir) através da tvAAC ou ouvir na RUC...!

sexta-feira, maio 20, 2022

Começou a Queima das Fitas...!

ADENDA: está  a dar na RTP1 a Serenata Monumental...!

quinta-feira, maio 12, 2022

Manuel Alegre - 86 anos


Manuel Alegre de Melo Duarte  (Águeda, 12 de maio de 1936) é um escritor e político português.
Filho de Francisco José de Faria e Melo Ferreira Duarte, que jogou na Académica e foi campeão de atletismo, e da sua mulher, Maria Manuela Alegre de Melo Duarte, a sua família tem referências na política - um dos seus ascendentes esteve nas revoltas contra D. Miguel I, tendo sido decapitado na Praça Nova do Porto - e no desporto - o próprio Manuel Alegre sagrou-se campeão nacional de natação e foi atleta internacional da Associação Académica de Coimbra nessa modalidade. A sua infância e juventude encontram-se retratadas no romance Alma (1995).
À exceção dos primeiros estudos, feitos em Águeda, frequentou diversos estabelecimentos de ensino: fez o primeiro ano do liceu no Passos Manuel, em Lisboa, no segundo esteve três meses como aluno interno no Colégio Almeida Garrett, no Cartaxo, seis meses no Colégio Castilho, em São João da Madeira, e depois foi para o Porto, concluindo os estudos secundários no Liceu Central Alexandre Herculano. Aí fundou, com José Augusto Seabra, o jornal Prelúdio.
Em 1956 entra na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Pouco depois entra nos grupos de oposição de estudantes ao Salazarismo por via de uma amiga sua. Torna-se militante do Partido Comunista Português em 1957, que viria a abandonar em 1968. É membro da Comissão da Academia quando esta apoia a candidatura de Humberto Delgado à Presidência da República, em 1958. Participou ainda na fundação do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e foi ator do Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, deslocando-se para atuar em Bruxelas (1958), Cabo Verde (1959) e Bristol (1960).
Em 1960 publica poemas nas revistas Briosa (que dirigiu), Vértice e Via Latina, participando ainda na coletânea A Poesia Útil e Poemas Livres, juntamente com Rui Namorado, Fernando Assis Pacheco e José Carlos Vasconcelos.
Em 1961 é chamado a cumprir serviço militar e assenta praça na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, de onde sai, pouco depois, para a Ilha de São Miguel. Em 1962 é mobilizado para Angola, onde é preso pela PIDE, em 1963. Regressado a Portugal, é-lhe fixada residência em Coimbra. Em 1964 exila-se em Paris.
Chegado a Paris em julho de 1964, participa na Terceira Conferência e é eleito para um cargo na Direção da Frente Patriótica de Libertação Nacional, presidida por Humberto Delgado. Isto dar-lhe-á a possibilidade de depor perante as Nações Unidas, como representante dessa organização, sobre a sua experiência em Angola, e contactar com os líderes dos movimentos africanos de libertação, como Agostinho Neto, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade e Aquino de Bragança. Em 1964 parte para o exílio, em Argel, onde é locutor da emissora de rádio A Voz da Liberdade.
Nessa emissora difunde conteúdos contra o regime anti-democrático português. Entretanto os seus dois primeiros livros, Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), são apreendidos pela censura, mas cópias manuscritas ou dactilografadas circulam de mão em mão, clandestinamente. Poemas seus, cantados, entre outros, por Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire e Luis Cília tornam-se emblemas da luta clandestina.
Em 1968, afasta-se do Partido Comunista Português para aderir à Acção Socialista Portuguesa.
Uma década depois de ter partido para Argel regressa a Portugal, onde chega a 2 de maio de 1974. Entra nos quadros da Radiodifusão Portuguesa, como diretor dos Serviços Recreativos e Culturais, e é um dos fundadores (com Piteira Santos, Nuno Bragança e outros) dos Centros Populares 25 de Abril, uma organização que pretendia um papel cívico, complementar ao dos partidos.
Ainda em 1974 adere ao Partido Socialista, de que foi dirigente nacional. Estreia-se como deputado na Assembleia Constituinte, em 1975. É deputado à Assembleia da República a partir de 1976, integrando também o I Governo Constitucional (de Mário Soares), primeiro como Secretário de Estado da Comunicação Social, depois como Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro para os Assuntos Políticos. Também no Parlamento foi presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, vice-presidente da Delegação Parlamentar Portuguesa ao Conselho da Europa, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e vice-presidente da Assembleia da República. Em 2004 foi candidato a secretário-geral do PS, perdendo para José Sócrates. Em 2006 foi candidato independente às eleições presidenciais, tendo obtido mais votos que Mário Soares, então candidato oficial do PS. Após essas eleições funda o Movimento de Intervenção e Cidadania. Em 2009 cessa o seu último mandato como deputado à Assembleia da República, após trinta e quatro anos no Parlamento. Mantém-se como membro do Conselho de Estado e das Ordens Honoríficas de Portugal. Em 2010 anuncia a sua candidatura às es eleições presidenciais de 2011, conseguindo o apoio do PS, do BE, bem como dos dirigentes do MIC.
No total foi deputado 34 anos. Reforma-se após deixar o parlamento. Aufere uma reforma de 3219,95€ (para a qual contaram os descontos efetuados como deputado), uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais. A sua reforma foi motivo de diversos boatos nos meios de comunicação social, que foram levados a Tribunal, culminando no pagamento a Manuel Alegre de uma indemnização no valor de quarenta mil euros, como compensação por danos morais em virtude de notícia, publicada em junho de 2006, no jornal diário Correio da Manhã, e que lhe imputava o recebimento de uma reforma superior a três mil euros por escassos meses de trabalho na RDP, esquecendo os mais de 30 anos em que Manuel Alegre descontou para a Caixa Geral de Aposentações enquanto deputado na Assembleia da República. Manuel Alegre ganhou os recursos em sede de tribunal de primeira instância, de novo na relação de Lisboa, e de novo em sede de Supremo Tribunal de Justiça. Acumula ainda uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais, aplicada a todos os titulares de cargos públicos com desempenhos superiores a 12 anos.
Casou duas vezes, primeiro com Isabel de Sousa Pires, de quem não teve filhos, e depois com Mafalda Maria de Campos Durão Ferreira (Lisboa, 13 de dezembro de 1947), de quem tem dois filhos e uma filha.
Além da atividade política, saliente-se o seu proeminente labor literário, quer como poeta, quer como ficcionista. Entre os seus inúmeros poemas musicados contam-se a Trova do vento que passa, cantada por Adriano Correia de Oliveira, Amália Rodrigues, entre muitos outros. Reconhecido além fronteiras, é o único autor português incluído na antologia Cent poemes sur l'exil, editada pela Liga dos Direitos do Homem, em França (1993). Em abril de 2010, a Universidade de Pádua, em Itália, inaugurou a Cátedra Manuel Alegre, destinada ao estudo da Língua, Literatura e Cultura Portuguesas. Pelo conjunto da sua obra recebeu, entre outros, o Prémio Pessoa (1999) e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1998). É sócio-correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa, eleito em 2005
  
 
  
LIBERDADE

Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.

Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.

Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.

Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.

Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.

Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
   
  

in A Praça da Canção - Manuel Alegre (3ª Edição -1974)

quarta-feira, março 16, 2022

Música para um dia triste, que faz lembrar uma sexta-feira santa...

O blog Geopedrados está de luto - a Academia de Coimbra levou o seu Presidente a enterrar...

 


Morreu no sábado o Presidente da Associação Académica de Coimbra, a associação e clube dos estudantes da Universidade de Coimbra, a maior associação de estudantes da Europa.  Como este blog é de ex-alunos da Universidade, estamos de luto. Perdemos um promissor presidente - obrigado Cesário por tudo o que fizeste pela nossa amada Academia de Coimbra...!

Os nossos pêsames à família e à academia, que esteve a velar de forma tão bonita o corpo do seu Presidente e o acompanhou até à sua morada final...

   


Após um compasso de espera marcado por um pesado silêncio partilhado entre os presentes, a velha cabra acabou por soar. Quando um estudantes morre, / Os sinos tocam assim, cantou Daniel Tadeu, presidente da Mesa da Assembleia Magna da AAC – que se candidatou ao lado de Cesário – e associado da Secção de Fado da AAC, levando às lágrimas muitos dos que o ouviam. Nesse momento, um largo corredor de capas negras arrancou à luz das velas pela Porta Férrea em direção à sede da Associação Académica de Coimbra.

in RUC

 

domingo, março 13, 2022

A Associação Académica de Coimbra está de luto...



A Associação Académica de Coimbra, a associação de estudantes da Universidade de Coimbra, a maior e mais antiga associação de discentes de uma Universidade, perdeu o seu presidente em exercício, o estudante Cesário Silva, vítima de um acidente de viação no sábado. Como ex-alunos da Universidade de Coimbra, os Geopedrados associação-se ao luto académico, decretado pelo Conselho de Veteranos...

À família, amigos e a toda a academia, o nosso profundo pesar e a nossa solidariedade fraterna...


quarta-feira, novembro 03, 2021

Música adequada para terminar este dia...

 
Balada de Coimbra
Letra de: Henrique Martins de Carvalho
Música: José Elyseu
Arranjo: Artur Paredes
 
 
Já branca lua alveja a terra
Já negra serra tem alva cor
Pelo Mondego ouvem-se apenas
Trovas serenas, feitas d ́amor
 
Tristes bem tristes nossas canções
São ilusões da mocidade
São os queixumes dum peito triste
Peito onde existe uma saudade
 
Porém qu ́importa saudade infinda
A noite é linda lindo o luar
Cantai rapazes e raparigas
Ternas cantigas a suspirar
 
Os nossos cantos, puros, singelos
São os anelos duma ilusão
Que pelo espaço vão ecoando
Ao sopro brando da viração
 
Porém qu ́importa saudade infinda
A noite é linda lindo o luar
Cantai rapazes e raparigas
Ternas cantigas a suspirar

A Académica faz hoje 134 anos...!


A Associação Académica de Coimbra (sigla: AAC), fundada a 3 de novembro de 1887, é a mais antiga associação de estudantes de Portugal. Representa os cerca de vinte cinco mil e quinhentos estudantes da Universidade de Coimbra, que são automaticamente considerados seus sócios enquanto se encontrem inscritos nesta Universidade.
A AAC alberga uma série de secções culturais e desportivas. Entre as secções culturais pontificam, o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) que realiza anualmente o Festival "Caminhos do Cinema Português", a Rádio Universidade de Coimbra (RUC), a Secção de Jornalismo (que edita o jornal universitário "A Cabra"), a Televisão da Associação Académica de Coimbra, a secção de fado, o Grupo de folclore e etnografia (GEFAC) e os grupos de teatro (TEUC e CITAC). As secções desportivas abrangem um vasto leque de desportos, tais como o hóquei em patins, futebol, andebol, basquetebol, rugby, canoagem, natação, voleibol, ténis, artes marciais e xadrez, entre muitos outros. A "Académica" é assim o "clube" mais eclético do pais, uma vez que "pratica" o maior número de modalidades.
Também referido como "Académica", o clube de futebol profissional mais conhecido de Coimbra, de seu verdadeiro nome Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC–OAF), é considerado o herdeiro da secção de futebol da AAC (que se mantém na pratica amadora), mas é hoje um clube independente, cuja ligação com a AAC é cada vez mais ténue.
A AAC é dirigida pela Direcção Geral (DG), composta por estudantes, e eleita anualmente entre Novembro e Dezembro em eleições abertas a todos os sócios, tanto estudantes como os sócios seccionistas. À DG compete a administração da AAC bem como a representação política dos estudantes. Em termos políticos, é ainda de referir a importância das Assembleias Magnas, assembleias sobretudo de discussão da política da Academia, abertas a todos os sócios, cujas decisões têm de ser obrigatoriamente cumpridas, independentemente da opinião da DG. Este poder decisório da Assembleia Magna torna-a no palco de discussões acesas, sobretudo entre os estudantes politizados. No passado recente, tem havido no mínimo 5-6 Assembleias Magnas por ano, com participação oscilante, mas um mínimo de cerca de 200 sócios. Infelizmente, a falta de interesse generalizado por estas questões na nossa sociedade, particularmente nas faixas etárias mais jovens, faz-se reflectir na fraca participação das Assembleias Magnas. No entanto, a AAC continua a lutar para pautar a política educativa do Ensino Superior em Portugal. O actual edifício da AAC foi inaugurado em 1961 e alberga praticamente todas as secções da AAC, estando integrado num quarteirão que inclui ainda uma sala de espectáculos (Teatro Académico de Gil Vicente) e um complexo de cantinas. Rivalidades: A Associação Académica de Coimbra mantém uma rivalidade histórica com Sporting Clube de Portugal, Sport Lisboa e Benfica, Clube de Futebol Os Belenenses, Futebol Clube do Porto e Vitória Sport Club (de Guimarães). A rivalidade com os grandes de Lisboa remonta ao início do campeonato nacional, visto existir uma grande rivalidade estudantil entre Lisboa e Coimbra, como a equipa da AAC era composta por alunos da Universidade de Coimbra e os clubes lisboetas tinham nos seus jogadores mais jovens muitos estudantes universitários, esta rivalidade foi cada vez mais fomentada. Actualmente, o Presidente da DG/AAC é Daniel Azenha.
  
Culturais
   
Desportivas
  
Condecorações
   
Outras distinções
  • Medalha de Mérito Cultural (27 de outubro de 1987)
  • Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra
  • Medalha Honorífica da Universidade de Coimbra (18 de dezembro de 2008)
  • Troféu Olímpico Português
  • Instituição de Utilidade Pública