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quinta-feira, maio 08, 2025

A república guilhotinou Lavoisier há 231 anos...

        
Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 - Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o criador da química moderna.
Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso identificou e batizou o oxigénio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular:
 
Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
  
Lavoisier é considerado o pai da química. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio: o H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.
Em 16 de dezembro de 1771 Lavoisier casou com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se num dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier.
Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) ficaria com o poder da França.
Foi morto pela mesma, pois era muito mal visto pela população, que pensava que, por ser de uma família nobre, Lavoisier, também participaria do corrupto sistema cheio de impostos sobre a sociedade.
Foi guilhotinado, após um vergonhoso julgamento sumário, em 8 de maio de 1794. Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse:
 
Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo.

     

quarta-feira, março 05, 2025

Um aldrabão e pseudo-cientista chamado Franz Anton Mesmer morreu há duzentos e dez anos

  
Franz Anton Mesmer (Iznang, 23 de maio de 1734 - Meersburg, 5 de março de 1815) médico suábio, fundador da teoria do magnetismo animal chamada de mesmerismo.
A sua aldeia é próxima do lago de Constança, na Suábia, região que hoje pertence à Alemanha
   
(...)
     
O magnetismo animal
O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma familiar da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma mulher de vinte e nove anos, bastante debilitada.
Em 1775, com o fraco acolhimento dado à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais a divulgá-la publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do íman como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutoramento, e enviou-as, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, 'curando' a sua cegueira e gerando controvérsias.
    
(...)
    
Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O Rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris, com Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790) e Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794) que, em quatro meses, concluiu que as proposições de Mesmer não passavam de imaginação e auto-sugestão dos pacientes, além de redigir um relatório secreto, enviado à polícia, que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão, formada por médicos da Sociedade Real de Medicina, também rejeitou a existência do magnetismo animal.
   

quarta-feira, maio 08, 2024

A república guilhotinou Lavoisier há 230 anos...

        
Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 - Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o criador da química moderna.
Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso identificou e batizou o oxigénio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular:
 
Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
  
Lavoisier é considerado o pai da química. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio: o H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.
Em 16 de dezembro de 1771 Lavoisier casou com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se num dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier.
Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) ficaria com o poder da França.
Foi morto pela mesma, pois era muito mal visto pela população, que pensava que, por ser de uma família nobre, Lavoisier, também participaria do corrupto sistema cheio de impostos sobre a sociedade.
Foi guilhotinado, após um julgamento sumário, em 8 de maio de 1794. Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse:
 
Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo.

     

terça-feira, março 05, 2024

Um aldrabão e pseudo-cientista chamado Franz Anton Mesmer morreu há 209 anos

  
Franz Anton Mesmer (Iznang, 23 de maio de 1734 - Meersburg, 5 de março de 1815) médico suábio, fundador da teoria do magnetismo animal chamada de mesmerismo.
A sua aldeia é próxima do lago de Constança, na Suábia, região que hoje pertence à Alemanha
   
(...)
     
O magnetismo animal
O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma familiar da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma mulher de vinte e nove anos, bastante debilitada.
Em 1775, com o fraco acolhimento dado à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais a divulgá-la publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do íman como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutoramento, e enviou-as, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, 'curando' a sua cegueira e gerando controvérsias.
    
(...)
    
Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O Rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris, com Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790) e Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794) que, em quatro meses, concluiu que as proposições de Mesmer não passavam de imaginação e auto-sugestão dos pacientes, além de redigir um relatório secreto, enviado à polícia, que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal.
   

segunda-feira, maio 08, 2023

A república guilhotinou Lavoisier há 229 anos...

        
Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 - Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o criador da química moderna.
Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso identificou e batizou o oxigénio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular:
 
Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
  
Lavoisier é considerado o pai da química. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio: o H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.
Em 16 de dezembro de 1771 Lavoisier casou com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se num dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier.
Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) ficaria com o poder da França.
Foi morto pela mesma, pois era muito mal visto pela população, que pensava que, por ser de uma família nobre, Lavoisier, também participaria do corrupto sistema cheio de impostos sobre a sociedade.
Foi guilhotinado, após um julgamento sumário, em 8 de maio de 1794. Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse:
 
Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo.

     

domingo, março 05, 2023

O aldrabão pseudo-cientista chamado Franz Anton Mesmer morreu há 208 anos

  
Franz Anton Mesmer (Iznang, 23 de maio de 1734 - Meersburg, 5 de março de 1815) médico suábio, fundador da teoria do magnetismo animal chamada de mesmerismo.
A sua aldeia é próxima do lago de Constança, na Suábia, região que hoje pertence à Alemanha
   
(...)
     
O magnetismo animal
O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma familiar da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma mulher de vinte e nove anos, bastante debilitada.
Em 1775, com o fraco acolhimento dado à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais a divulgá-la publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do íman como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutoramento, e enviou-as, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, 'curando' a sua cegueira e gerando controvérsias.
    
(...)
    
Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O Rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris, com Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790) e Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794) que, em quatro meses, concluiu que as proposições de Mesmer não passavam de imaginação e auto-sugestão dos pacientes, além de redigir um relatório secreto enviado à polícia que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal.
   

domingo, maio 08, 2022

A Revolução Francesa guilhotinou Lavoisier há 228 anos...

        
Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 - Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o criador da química moderna.
Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso identificou e batizou o oxigénio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular:
 
Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
  
Lavoisier é considerado o pai da química. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio: o H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.
Em 16 de dezembro de 1771 Lavoisier casou com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se num dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier.
Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) ficaria com o poder da França.
Foi morto pela mesma, pois era muito mal visto pela população, que pensava que, por ser de uma família nobre, Lavoisier, também participaria do corrupto sistema cheio de impostos sobre a sociedade.
Foi guilhotinado, após um julgamento sumário, em 8 de maio de 1794. Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse:
 
Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo.

     

sábado, março 05, 2022

Um aldrabão chamado Franz Anton Mesmer morreu há 207 anos

  
Franz Anton Mesmer (Iznang, 23 de maio de 1734 - Meersburg, 5 de março de 1815) médico suábio, fundador da teoria do magnetismo animal chamada de mesmerismo.
A sua aldeia é próxima do lago de Constança, na Suábia, região que hoje pertence à Alemanha
   
(...)
     
O magnetismo animal
O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma familiar da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma mulher de vinte e nove anos, bastante debilitada.
Em 1775, com o fraco acolhimento dado à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais a divulgá-la publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do íman como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutoramento, e enviou-as, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, 'curando' a sua cegueira e gerando controvérsias.
    
(...)
    
Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O Rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris, com Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790) e Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794) que, em quatro meses, concluiu que as proposições de Mesmer não passavam de imaginação e auto-sugestão dos pacientes, além de redigir um relatório secreto enviado à polícia que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal.
   

sábado, maio 08, 2021

A Revolução Francesa guilhotinou Lavoisier há 227 anos

     
Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 - Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o criador da química moderna.
Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso identificou e batizou o oxigénio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular:
 
Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
  
Lavoisier é considerado o pai da química. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio: o H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.
Em 16 de dezembro de 1771 Lavoisier casou com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se num dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier.
Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) ficaria com o poder da França.
Foi morto pela mesma, pois era muito mal visto pela população, que pensava que, por ser de uma família nobre, Lavoisier, também participaria do corrupto sistema cheio de impostos sobre a sociedade.
Foi guilhotinado, após um julgamento sumário, em 8 de maio de 1794. Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse:
 
Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo.

     

sexta-feira, março 05, 2021

O médico aldrabão Franz Anton Mesmer morreu há 206 anos

  
Franz Anton Mesmer (Iznang, 23 de maio de 1734 - Meersburg, 5 de março de 1815) médico suábio, fundador da teoria do magnetismo animal chamada de mesmerismo.
A sua aldeia é próxima do lago de Constança, na Suábia, região que hoje pertence à Alemanha
   
(...)
     
O magnetismo animal
O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma familiar da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma mulher de vinte e nove anos, bastante debilitada.
Em 1775, com o fraco acolhimento dado à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais a divulgá-la publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do íman como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutoramento, e enviou-as, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, 'curando' a sua cegueira e gerando controvérsias.
    
(...)
    
Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O Rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris, com Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790) e Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794) que, em quatro meses, concluiu que as proposições de Mesmer não passavam de imaginação e auto-sugestão dos pacientes, além de redigir um relatório secreto enviado à polícia que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal.
   

sexta-feira, maio 08, 2020

A Revolução Francesa cortou uma das cabeças mais brilhantes de sempre há 226 anos

   
Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 - Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o criador da química moderna.
Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso identificou e batizou o oxigénio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular:
Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

Lavoisier é considerado o pai da química. Foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio: o H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.
Em 16 de dezembro de 1771 Lavoisier casou com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se num dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier.
Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) ficaria com o poder da França.
Foi morto pela mesma, pois era muito mal visto pela população, que pensava que, por ser de uma família nobre, Lavoisier, também participaria do corrupto sistema cheio de impostos sobre a sociedade.
Foi guilhotinado após um julgamento sumário em 8 de maio de 1794. Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse:
Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo.

   

quinta-feira, março 05, 2020

O aldrabão Franz Anton Mesmer morreu há 205 anos

Franz Anton Mesmer (Iznang, 23 de maio de 1734 - Meersburg, 5 de março de 1815) médico suábio, fundador da teoria do magnetismo animal chamada de mesmerismo.
A sua aldeia é próxima do lago de Constança, na Suábia, região que hoje pertence à Alemanha
  
(...)
    
O magnetismo animal
O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma familiar da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma mulher de vinte e nove anos, bastante debilitada.
Em 1775, com o fraco acolhimento dado à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais a divulgá-la publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do íman como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutoramento, e enviou-as, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, 'curando' a sua cegueira e gerando controvérsias.
   
(...)
   
Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O Rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris, com Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790), Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794), que, em quatro meses, concluiu que as proposições de Mesmer não passavam de imaginação e auto-sugestão dos pacientes, além de redigir um relatório secreto enviado à polícia que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal. Porém, um de seus membros, Jussieu, divergiu dos colegas e admitiu curas.
  

quinta-feira, março 05, 2015

Franz Anton Mesmer, o criador de uma aldrabice chamada de mesmerismo, morreu há dois séculos

Franz Anton Mesmer (Iznang, 23 de maio de 1734 - Meersburg, 5 de março de 1815) médico suábio, fundador da teoria do magnetismo animal chamada de mesmerismo.
A sua aldeia é próxima do lago de Constança, na Suábia, região que hoje pertence à Alemanha
 
(...)
  
O magnetismo animal
O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma familiar da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma mulher de vinte e nove anos, bastante debilitada.
Em 1775, com o fraco acolhimento dado à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais a divulgá-la publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do íman como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutoramento, e enviou-as, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, 'curando' a sua cegueira e gerando controvérsias.
 
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Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O Rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris, com Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790), Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794), que, em quatro meses, concluiu que as proposições de Mesmer não passavam de imaginação e auto-sugestão dos pacientes, além de redigir um relatório secreto enviado à polícia que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal. Porém, um de seus membros, Jussieu, divergiu dos colegas e admitiu curas.