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sexta-feira, dezembro 13, 2013

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nasceu há 101 anos

Luiz Gonzaga do Nascimento, mais conhecido como Luiz Gonzaga e o Rei do Baião (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um importante compositor popular brasileiro. Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).

sábado, setembro 28, 2013

Tim Maia nasceu há 71 anos

Tim Maia (nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia; Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 - Niterói, 15 de março de 1998), foi um cantor, compositor, produtor, maestro, multi-instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira e reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da música no Brasil. As suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grandes vendas e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, na sua infância, já teve contacto com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, onde cantou com Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contactos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e posse de drogas. Em 1970, gravou o seu primeiro disco, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, se tornou um sucesso no Brasil com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera".
Nos três anos seguintes, lançou vários discos homónimos, fazendo sucesso com canções como "Não Quero Dinheiro" e "Gostava Tanto de Você". De 1975 a 1977, aderiu à doutrina filosófico-religiosa conhecida como Cultura Racional, lançando, nesse período, as músicas "Que Beleza" e "Rodésia". Pela decadência das suas músicas, influenciadas por essa escola filosófica, desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música anterior, lançando sucessos como "Descobridor dos Sete Mares" e "Me Dê Motivo". Muitas de suas músicas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o cognome de "síndico do Brasil" do seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil. Na década de 1990, diversos problemas assolaram a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo e a sua saúde precária, devido ao uso constante de drogas e ao agravamento da sua obesidade. Sem condições para realizar uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói, saiu em ambulância e, após duas paragens cardiorrespiratórias, faleceu a 15 de março de 1998. É amplo o seu legado à história da música brasileira, e a sua obra veio a influenciar diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta. A revista Rolling Stone classificou Tim Maia como o maior cantor brasileiro de todos os tempos, e também como o 9º maior artista da música brasileira.


sexta-feira, agosto 02, 2013

O Rei do Baião morreu há 24 anos

Luiz ‘Lua’ Gonzaga ‘Gonzagão’ do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião. Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).


segunda-feira, julho 08, 2013

Moraes Moreira - 66 anos

Antônio Carlos Moreira Pires, (Ituaçu, 8 de julho de 1947), mais conhecido como Moraes Moreira, é um cantor, compositor e músico brasileiro, ex-integrante do grupo Novos Baianos e que hoje segue uma carreira a solo.

Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos de Ituaçu, o "Portal da Chapada Diamantina". Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, Bahia. Mudou-se para Salvador e lá conheceu Tom Zé, e também entrou em contacto com o rock n' roll. Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 até 1975. Juntamente com Luiz Galvão, foi compositor de quase todas as canções do Grupo. O álbum Acabou Chorare, lançado pela banda em 1972, foi considerado pela revista Roling Stone Brasil um dos 100 melhores álbuns da história da música brasileira. Moraes Moreira possui 40 discos gravados, entre Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar e ainda dois discos em parceria com o guitarrista Pepeu Gomes. Moraes se enquadra entre um dos mais versáteis compositores do Brasil, misturando ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita.

Saiu para uma carreira a solo no ano de 1975, e desde então já lançou mais de 20 discos. Na sua carreira a solo, destacou-se como o primeiro cantor de trio elétrico, cantando no Trio de Dodô e Osmar, e lançou diversos sucessos de músicas de Carnaval, no que se convencionou chamar de "frevo trieletrizado". Alguns dos sucessos dessa fase são "Pombo Correio", "Vassourinha Elétrica" e "Bloco do Prazer", dentre outras. Durante os anos 80 se afastou um pouco do Carnaval baiano, devido a comercialização do Carnaval baiano para a indústria do turismo. Em 1994 gravou O Brasil Tem Concerto, influenciado pela música erudita, e no ano seguinte gravou o Moraes Moreira Acústico MTV, mais tarde transformado em CD e DVD. Em 1997, gravou um disco carnavalesco em que comemora seus 50 anos, 50 carnavais e dois anos depois lança o disco 500 Sambas em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil. No ano 2000 lançou o disco Bahião com H, tocando o baião com seu característico sotaque baiano. Em 2003 completou sua trilogia que tinha como tema o Brasil, e incluía os três álbuns Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira (1979) e O Brasil Tem Concerto (1994) e Meu Nome é Brasil (2003). Em 2005 lançou independentemente o surpreendente disco De repente, misturando hip hop com repente nordestino e o swing característico de seu violão. Em 2008 Moraes lançou o livro A história dos Novos Baianos e outros versos em que conta a história do grupo em literatura de cordel e curiosidades sobre as músicas de sua carreira solo, e sai em turnê pelo Brasil com o show homónimo, tocando os maiores sucessos de sua carreira e recitando trechos do livro, que em 2009 foi transformado em DVD e CD.
Em 2012 Moraes gravou o disco A Revolta dos Ritmos, um disco com 12 composições inéditas dele. Paralelo ao novo CD Moraes viajou pelo Brasil, ao lado do seu filho Davi Moraes, com uma turnê comemorando os 40 anos do disco Acabou Chorare. A princípio seria apenas um show, mas devido ao grande sucesso a turnê foi criada e fez uma série de shows.