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sábado, novembro 09, 2013
Há 90 anos Hitler tentou tomar o poder na Baviera com o Putsch de Munique
O Putsch da Cervejaria ou Putsch de Munique foi uma tentativa falhada de golpe de Adolf Hitler e do Partido Nazi contra o governo da região alemã da Baviera,
ocorrido a 9 de novembro de 1923. O objetivo de Hitler era tomar o
poder do governo bávaro. A ação foi controlada pela polícia bávara,
sendo que Hitler e vários correligionários – entre eles Rudolf Hess – foram presos.
A expressão "Putsch (golpe em alemão) da Cervejaria" origina-se de que Hitler teria exortado seus partidários à ação baseado na cervejaria Burgebräukeller, uma das mais famosas cervejarias de Munique.
Tendo reunido um grupo de seguidores, Hitler sinalizou o início da
"revolução" com um tiro no teto. Na refrega com as forças da ordem, 16
nazis foram mortos. A propaganda nazi transformou esses mortos, posteriormente, em heróis da causa nacional-socialista.
O Golpe
Hitler decidiu usar Ludendorff, em 1923, como testa de ferro, numa tentativa de tomada do poder em Munique, a capital da Baviera, que na época gozava, como no Império Alemão, de certa autonomia política. O seu objetivo era imitar a famosa Marcha sobre Roma de Benito Mussolini,
com uma "Marcha sobre Berlim" - mas o golpe, falhado, tornar-se-ia
conhecido pelo nome de Putsch da Cervejaria. Hitler e Ludendorff
conseguiram o apoio clandestino de Gustav von Kahr, o governador, de facto, da Baviera, de várias personalidades de destaque do exército alemão (Reichswehr)
e da própria autoridade policial. Como pode ser verificado através de
posteres políticos da época, Luddendorff, Hitler, vários militares e os
dirigentes da polícia bávara tinham como objetivo a formação de um novo
governo.
Contudo, em 8 de novembro de 1923, Gustav von Kahr e alguns oficiais
recuaram na sua posição e negaram-lhe apoio na cervejaria de Bürgerbräu.
Hitler, surpreendido, mandou detê-los, ao mesmo tempo que decidiu
prosseguir com o golpe de estado. Sem o conhecimento de Hitler, Kahr e
os outros ex-apoiantes foram libertos por ordem de Ludendorff, sob o
compromisso de não interferirem. Contudo, procederam aos esforços
necessários para frustrar o golpe. De manhã, enquanto os nazis
marchavam da cervejaria até à sede do Ministério de Guerra Bávaro, para
derrubar o que consideravam ser o governo traidor da Baviera, de modo a
iniciar a Marcha sobre Berlim, o exército procedeu rapidamente à sua
dispersão. Ludendorff ficou ferido e vários nazis foram mortos.
Hitler fugiu para a casa de Ernst Hanfstaengl
e pensou seriamente em suicidar-se. Foi, então, preso por alta traição
e, temendo que alguns membros "esquerdistas" do partido pudessem tentar
apoderar-se da liderança do partido durante a sua prisão, Hitler
rapidamente nomeou Alfred Rosenberg e, depois, Gregor Strasser
como líderes temporários do partido. Ao contrário do que podia prever,
encontrou-se, durante a sua prisão, num ambiente receptivo às suas
ideias. Durante o julgamento, em abril de 1924,
os magistrados responsáveis pelo caso conseguiram que Hitler
transformasse esta derrota provisória numa proeza de propaganda. Foi-lhe
concedida a possibilidade de se defender quase sem qualquer restrição
de tempo, perante o tribunal e um vasto público que rapidamente exaltou o seu discurso, baseado num forte sentimento
nacionalista. Foi condenado a cinco anos de prisão na prisão de
Landsberg, pelo crime de conspiração com intuito de traição. Na prisão,
além de tratamento preferencial, teve a oportunidade de verificar a sua
popularidade pelas cartas que recebia de diversos apoiantes.
O futuro ditador da Alemanha Nazi permaneceu apenas nove meses na prisão de Landsberg, escrevendo nesse período o seu manifesto político, Mein Kampf.
Ao deixar o cárcere, Hitler teria tomado a decisão que nortearia seu
futuro na política: ele não mais desafiaria a autoridade de maneira
direta, mas trilharia o seu caminho rumo ao poder pela via legal, tendo
proferido a famosa frase - "A democracia
deve ser destruída por suas próprias forças"- Hitler alcançaria seu
objetivo em pouco menos de 10 anos, com a complacência de militares e
políticos mais conservadores, os quais desejavam pôr um fim à desordem
provocada pela luta de poder entre nazis e comunistas.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: Alemanha, Baviera, golpe de estado, nazis, Putsch da Cervejaria, Putsch de Munique
terça-feira, novembro 08, 2011
A cervejaria de Munique Bürgerbräukeller teve dois incidentes importantes nesta data
Forças nazis na Praça Central de Marienplatz durante o Putsch de Munique, em 1923
O Bürgerbräukeller era uma grande cervejaria localizada em Munique, na Alemanha. Foi uma das grandes cervejarias da empresa Bürgerliches Brauhaus depois da fusão da Bürgerliches com a Löwenbräu. Situava-se na Rosenheimer Strasse no bairro de Haidhausen, atrás do atual Centro de Cultura Gasteig, no local onde se situa atualmente o Hilton Munich City Hotel e a sede do GEMA.
Entre 1920 e 1923, tornou-se num dos pontos de encontro preferidos do Partido Nazi. Foi lá, em 8 de novembro de 1923, que Adolf Hitler lançou o fracassado Putsch da Cervejaria.
Depois de tomar o poder em 1933, Hitler comemorou cada aniversário da
fracassada rebelião dando um discurso no Bürgerbräukeller aos veteranos
sobreviventes do Putsch.
Em 1939, um operário antinazi, Georg Elser, escondeu uma bomba-relógio
no Bürgerbräukeller, ajustada para explodir durante o discurso de
Hitler em 8 de novembro. A bomba explodiu, matando sete pessoas e
ferindo sessenta e três, mas Hitler escapou ileso; ele havia abreviado o
seu discurso e deixado o local cerca de meia hora antes. Elser foi
preso, encarcerado por cinco anos e meio e executado pouco antes do fim
da guerra.
A bomba de Elser causou danos estruturais graves ao edifício, que
nunca foi reconstruído. A partir dessa data, Hitler realizou a sua
comemoração anual do Putsch na Löwenbräukeller na Stiglmaierplatz.
Até o fim da guerra em 1945, o Bürgerbräukeller foi utilizado para
armazenamento de alimentos; posteriormente, foi convertido em uma USO pelas mulheres da Cruz Vermelha. Winnie Wildman, de Dallas, Texas,
juntamente com suas colegas da Cruz Vermelha, restaurou a cervejaria
bombardeada com as suas próprias mãos, criando um abrigo aconchegante de
entretenimento para as tropas de ocupação aliadas.
O Bürgerbräukeller foi reaberto como uma cervejaria e local para
eventos em 1958. O edifício foi demolido em 1979 em favor de novas
construções, tal como acontecera com o Münchner Kindl-Keller e a cervejaria Hofbräu alguns anos antes.
Atualmente existe uma placa comemorativa dedicada a Elser no local, perto da escultura de água de uma tuba, no chão, junto ao arco.
Placa comemorativa dedicada a Georg Elser no antigo local da cervejaria
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: assassinato, bomba, Burgerbraukeller, cervejaria, Georg Elser, Hitler, Munique, nazis, Putsch da Cervejaria
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