O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
The Velvet Underground & Nico é o álbum de estreia da banda de rocknorte-americanaThe Velvet Underground, com a participação de Nico, lançado originalmente a 12 de março de 1967. Foi gravado em 1966, enquanto a banda participava da turnê Exploding Plastic Inevitable de Andy Warhol. O álbum apresenta sensibilidades de performance experimental e tópicos líricos controversos, incluindo abuso de drogas, prostituição, sadomasoquismo e desvio sexual. Vendeu mal e foi ignorado pelos críticos contemporâneos, mas depois tornou-se um dos álbuns mais influentes da história do rock e da música pop.
"Todos que compraram uma dessas 30.000 cópias começaram uma banda!" - Brian Eno.
(...)
The Velvet Underground & Nico foi gravado com a primeira formação profissional do grupo: Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker. Por recomendação de seu empresário Andy Warhol, e seu colaborador Paul Morrissey, a cantora alemã Nico foi apresentada; ela tinha ocasionalmente realizado vocais para a banda. Ela cantaria em três das faixas do álbum – "Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror" – e faria vocais de apoio em "Sunday Morning". Em 1966, enquanto o álbum estava sendo gravado, este também foi o line up dos shows da turnê experimental "Exploding Plastic Inevitable" de Warhol.
Nico encontrou fama como modelo. Após abandonar a escola aos 13 anos de idade, ela começou a vender lingerie. Um ano mais tarde, sua mãe encontrou seu trabalho como modelo em Berlim.
Enquanto trabalhava como modelo, conheceu o fotógrafo Herbert Tobias, que lhe deu o nome Nico. Mais tarde, mudou para Paris e trabalhou para a revista Vogue, Tempo, Vie Nuove, Mascotte Spettacolo, Camera, Elle, e outras revistas de moda no começo dos anos 50.
Após aparecer em vários comerciais de televisão, Nico conseguiu um papel pequeno no filme "La Tempesta" (1958), do diretor
Alberto Lattuada. Mais tarde, porém naquele mesmo ano, apareceu no
filme "For the First Time", do diretor Rudolph Maté, ao lado de
conhecidos atores como Mario Lanza.
Em 1959 foi convidada para ir ao set de "La dolce vita", do diretor Federico Fellini,
atraindo a atenção do diretor, fazendo com que desse a Nico um
pequeno papel no filme. Naquela época, ela tinha se mudado para Nova York para ter aulas de teatro com Lee Strasberg.
Após dividir o seu tempo entre Nova York e Paris, conseguiu o papel principal no filme "Strip-Tease" (1963), do diretor Jacques Poitrenaud. Ela gravou também o title track para o filme, que foi produzido por Serge Gainsbourg, mas que não fora lançado até 2001, quando a música foi incluída no CD como parte da coletânea francesa "Le Cinéma de Serge Gainsbourg".
Durante esse período, ela deu à luz o seu filho, Ari (nascido em 1962), que teve como pai o ator francês Alain Delon. Entretanto, a criança foi criada a maior parte do tempo pelos pais de Delon, que sempre insistiu em negar sua paternidade.
Carreira musical
Em 1965, Nico conheceu o famoso guitarrista do Rolling StonesBrian Jones e gravou com ele o seu primeiro single, "I'm Not Sayin'". O ator Ben Carruthers apresentou-a a Bob Dylan em Paris naquele verão. Dizem que Dylan, mais tarde, escreveu a música "I'll Keep It With Mine" para Nico.
Após Andy Warhol se tornar o empresário do Velvet Underground, ele propôs que o grupo teria Nico como vocalista.
O grupo concordou, apesar de uma considerável relutância, devido a
razões pessoais e musicais - John Cale, do grupo, descreveu Nico como "tone deaf", algo como: "quem não tem ouvido".
Apesar disso, ele iria ter papel fundamental na carreira a solo de Nico. O
grupo, incluindo Nico, tornaram-se os acompanhantes pessoais para a "Exploding Plastic Inevitable", um show experimental e alternativo de Andy Warhol, que misturava música, filme, dança e pop art.
Nico fez a voz principal principal em três músicas ("Femme Fatale", "All
Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e providenciou o backing
vocal em ("Sunday Morning") no álbum de estreia da banda: The Velvet Underground and Nico. Lançado no ano de 1967, o álbum foi fundamental para o aparecimentos de muitos géneros musicais, incluindo o punk rock e New Wave.
Pouco tempo após a turnê que se seguiu, a Exploding Plastic Inevitable, saiu de cena no começo de 1967 e
Nico e os Velvet Underground foram por caminhos diferentes. Tanto Lou
Reed como John Cale tocaram em partes significativas dos projetos a solo de
Nico. Nos próximos vinte anos que se seguiram, gravou uma série de
álbuns aclamados pela crítica, trabalhando em projetos parecidos com Brian Eno e Phil Manzanera.
John Cale esteve particularmente envolvido nas músicas de Nico,
produzindo quatro dos seus álbuns, como também fazendo arranjos e tocando
diversos instrumentos nas gravações.
Chelsea Girl é um álbum tradicional de folk que influenciou artistas do estilo como Leonard Cohen,
com arranjos de instrumentos de corda e flautas sobrepostos por seu
produtor. Nico, no entanto, não ficou satisfeita com o resultado do
álbum finalizado.
Para o seu outro LP, o The Marble Index, lançado em 1969,
Nico escreveu todas as músicas do álbum e fez as estruturas de todas as
músicas, que consistem principalmente num balanço de harmónio nos acordes. Os arranjos foram escritos por John Cale, que deu às músicas de Nico um estilo de folk e instrumentos clássicos. Frazier Mohawk
produziu o álbum. A harmonia de Nico tornou-se sua assinatura para o resto
de sua carreira. O álbum combina elementos clássicos com o som de folkeuropeu.
Nico lançou mais dois álbuns solo nos anos 70: o clássico Desertshore (1970), também produzido por John Cale. Já The End
(1974), foi co-produzido por Cale e Joe Boyd. Cale tocou a maior parte
dos instrumentos nesses dois álbuns. Nico escreveu as músicas, cantou e
tocou harmónio. The End, traz o músico Brian Eno tocando sintetizador.
No dia 13 de dezembro de 1974, Nico foi o suporte para o infame show da Tangerine Dream na Reims Cathedral em Reims, na França.
O promotor tinha vendido mais ingressos que o permitido, deixando o
local inapropriado para aquele gigantesco número de pessoas, que, pela
falta de espaço, mal conseguiam andar ou se mover. Isso resultou em
pessoas urinando dentro do hall da catedral. A igreja católica denunciou essas ações e, no fim de tudo, acabou por banir futuras apresentações nas propriedades da igreja.
Nico voltou para Nova York no fim de 1979, onde o seu show de volta no CBGB no começo do ano de 1980, foi bem comentado no New York Times. Ela começou a tocar regularmente no Mudd Club e em outros locais.
Nico gravou seu próximo álbum de estúdio, o Drama of Exile, em 1981. O álbum separou-a de John Cale (que vinha acompanhado-a desde o começo) e trouxe uma mistura de rock e arranjos do médio oriente . Ela gravou o seu último álbum a solo, Camera Obscura, no ano de 1985, novamente com John Cale, desta vez, como produtor, e com os The Faction (James Young e Graham Dids).
Entre 1970 e 1979, Nico fez sete filmes com o diretor francês Philippe Garrel. Ela conheceu Garrel em 1969 e contribui com a música "The Falconer" para seu filme, "Le Lit de la Vierge".
Mais tarde, ela estava vivendo com Garrel e tornou-se uma figura
central em seu círculo pessoal e cinematográfico. A primeira aparição de
Nico em um filme de Garrel aconteceu em, La Cicatrice Intérieure, de 1972. Nico contribui também com uma música para o filme. Ela apareceu em outros filmes de Garrel como Anathor (de 1972); o filme biográfico de Jean Seberg, Les Hautes Solitudes, lançado em 1974; Un ange passe (de 1975); Le Berceau de cristal (de 1976), estrelando Pierre Clementi, Nico e Anita Pallenberg; e também Voyage au jardin des morts (de 1978). Seu filme de 1991, J'entends Plus la Guitare, é dedicado à Nico.
“
Nico
parecia uma criança, era uma pessoa infantil, muito doce, mas as drogas
deixaram-na medonha. Nos anos cinquenta, tinha sido uma modelo famosa
por causa daquele visual loiro alemão. Mas com todo aquele veneno em seu
organismo, ela quis ficar feia, porque, se você quisesse ser aceito no
mundo da droga, devia ser repulsivo e fazer sons feios. Por isso ela se
esforçou bastante para parecer feia e fazer sons feios, mas era apenas
uma trilha auto-destrutiva na qual ela entrou quando se ligou em
heroína. Ela levou bastante tempo para morrer, mas na época já tinha
parado. Estava usando metadona, mas provavelmente o organismo dela
estava debilitado.
”
Morte
Nico foi viciada em heroína mais de quinze anos. O biógrafo Richard Witts
especulou que o vício de Nico se deu por suas experiências traumáticas
de guerra, ainda durante sua infância, e também por ser uma criança
ilegítima.
No dia 18 de julho de 1988, enquanto estava em férias com o seu filho em Ibiza, na Espanha, Nico teve um ataque cardíaco
enquanto andava de bicicleta e, na queda, bateu com a cabeça. O motorista
de um táxi que passava encontrou-a inconsciente e teve dificuldade para
conseguir encontrar um hospital que a atendesse em Ibiza, pois Nico não
tinha plano de saúde.
“
No
fim da manhã de 17 de julho de 1988, minha mãe me disse que precisava ir
ao centro para comprar marijuana. Sentou na frente do espelho e enrolou
um lenço preto em volta da cabeça. Minha mãe fixou o olhar no espelho e
tomou o maior cuidado para enrolar o lenço de maneira apropriada.
Desceu a colina na bicicleta dela: "Não vou demorar". Ela saiu no começo
da tarde, lá pela uma hora, no dia mais quente do ano, estava trinta e
cinco graus.
”
“
Nico
morreu porque não tinha plano de saúde em Ibiza. Ela usava aquelas
detestáveis roupas hippies de lã para disfarçar a sua aparência, que tinha
se deteriorado com o vício. E ela estava pedalando, usando aquelas
coisas de lã no meio do verão, no maior calor, e teve uma insolaçãozinha
que provavelmente teria sido bem fácil de tratar. Mas o taxista que a
encontrou na estrada levou-a a dois ou três hospitais em Ibiza e nenhum
deles a aceitou. Finalmente a Cruz Vermelha aceitou-a e ela morreu lá.
”
Incorretamente, ela foi diagnosticada por ter sofrido insolação, e morreu no dia seguinte. O exame de raio-X, mais tarde, acabou revelando uma severa hemorragia cerebral, que foi o que lhe causou a morte.
Nico foi enterrada no "Grunewald Forest Cemetery" em Berlim. Alguns amigos puseram a tocar a música "Mütterlein", do seu álbum "Desertshore", no seu funeral.
Nico encontrou fama como modelo. Após abandonar a escola aos 13 anos de idade, ela começou a vender lingerie. Um ano mais tarde, sua mãe encontrou seu trabalho como modelo em Berlim.
Enquanto trabalhava como modelo, conheceu o fotógrafo Herbert Tobias, que lhe deu o nome Nico. Mais tarde, mudou para Paris e trabalhou para a revista Vogue, Tempo, Vie Nuove, Mascotte Spettacolo, Camera, Elle, e outras revistas de moda no começo dos anos 50.
Após aparecer em vários comerciais de televisão, Nico conseguiu um papel pequeno no filme "La Tempesta" (1958), do diretor
Alberto Lattuada. Mais tarde, porém naquele mesmo ano, apareceu no
filme "For the First Time", do diretor Rudolph Maté, ao lado de
conhecidos atores como Mario Lanza.
Em 1959 foi convidada para ir ao set de "La dolce vita", do diretor Federico Fellini,
atraindo a atenção do diretor, fazendo com que desse a Nico um
pequeno papel no filme. Naquela época, ela tinha se mudado para Nova York para ter aulas de teatro com Lee Strasberg.
Após dividir o seu tempo entre Nova York e Paris, conseguiu o papel principal no filme "Strip-Tease" (1963), do diretor Jacques Poitrenaud. Ela gravou também o title track para o filme, que foi produzido por Serge Gainsbourg, mas que não fora lançado até 2001, quando a música foi incluída no CD como parte da coletânea francesa "Le Cinéma de Serge Gainsbourg".
Durante esse período, ela deu à luz o seu filho, Ari (nascido em 1962), que teve como pai o ator francês Alain Delon. Entretanto, a criança foi criada a maior parte do tempo pelos pais de Delon, que sempre insistiu em negar sua paternidade.
Carreira musical
Em 1965, Nico conheceu o famoso guitarrista do Rolling StonesBrian Jones e gravou com ele o seu primeiro single, "I'm Not Sayin'". O ator Ben Carruthers apresentou-a a Bob Dylan em Paris naquele verão. Dizem que Dylan, mais tarde, escreveu a música "I'll Keep It With Mine" para Nico.
Após Andy Warhol se tornar o empresário do Velvet Underground, ele propôs que o grupo teria Nico como vocalista.
O grupo concordou, apesar de uma considerável relutância, devido a
razões pessoais e musicais - John Cale, do grupo, descreveu Nico como "tone deaf", algo como: "quem não tem ouvido".
Apesar disso, ele iria ter papel fundamental na carreira a solo de Nico. O
grupo, incluindo Nico, tornaram-se os acompanhantes pessoais para a "Exploding Plastic Inevitable", um show experimental e alternativo de Andy Warhol, que misturava música, filme, dança e pop art.
Nico fez a voz principal principal em três músicas ("Femme Fatale", "All
Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e providenciou o backing
vocal em ("Sunday Morning") no álbum de estreia da banda: The Velvet Underground and Nico. Lançado no ano de 1967, o álbum foi fundamental para o aparecimentos de muitos géneros musicais, incluindo o punk rock e New Wave.
Pouco tempo após a turnê que se seguiu, a Exploding Plastic Inevitable, saiu de cena no começo de 1967 e
Nico e os Velvet Underground foram por caminhos diferentes. Tanto Lou
Reed como John Cale tocaram em partes significativas dos projetos a solo de
Nico. Nos próximos vinte anos que se seguiram, gravou uma série de
álbuns aclamados pela crítica, trabalhando em projetos parecidos com Brian Eno e Phil Manzanera.
John Cale esteve particularmente envolvido nas músicas de Nico,
produzindo quatro dos seus álbuns, como também fazendo arranjos e tocando
diversos instrumentos nas gravações.
Chelsea Girl é um álbum tradicional de folk que influenciou artistas do estilo como Leonard Cohen,
com arranjos de instrumentos de corda e flautas sobrepostos por seu
produtor. Nico, no entanto, não ficou satisfeita com o resultado do
álbum finalizado.
Para o seu outro LP, o The Marble Index, lançado em 1969,
Nico escreveu todas as músicas do álbum e fez as estruturas de todas as
músicas, que consistem principalmente num balanço de harmónio nos acordes. Os arranjos foram escritos por John Cale, que deu às músicas de Nico um estilo de folk e instrumentos clássicos. Frazier Mohawk
produziu o álbum. A harmonia de Nico tornou-se sua assinatura para o resto
de sua carreira. O álbum combina elementos clássicos com o som de folkeuropeu.
Nico lançou mais dois álbuns solo nos anos 70: o clássico Desertshore (1970), também produzido por John Cale. Já The End
(1974), foi co-produzido por Cale e Joe Boyd. Cale tocou a maior parte
dos instrumentos nesses dois álbuns. Nico escreveu as músicas, cantou e
tocou harmónio. The End, traz o músico Brian Eno tocando sintetizador.
No dia 13 de dezembro de 1974, Nico foi o suporte para o infame show da Tangerine Dream na Reims Cathedral em Reims, na França.
O promotor tinha vendido mais ingressos que o permitido, deixando o
local inapropriado para aquele gigantesco número de pessoas, que, pela
falta de espaço, mal conseguiam andar ou se mover. Isso resultou em
pessoas urinando dentro do hall da catedral. A igreja católica denunciou essas ações e, no fim de tudo, acabou por banir futuras apresentações nas propriedades da igreja.
Nico voltou para Nova York no fim de 1979, onde o seu show de volta no CBGB no começo do ano de 1980, foi bem comentado no New York Times. Ela começou a tocar regularmente no Mudd Club e em outros locais.
Nico gravou seu próximo álbum de estúdio, o Drama of Exile, em 1981. O álbum separou-a de John Cale (que vinha acompanhado-a desde o começo) e trouxe uma mistura de rock e arranjos do médio oriente . Ela gravou o seu último álbum a solo, Camera Obscura, no ano de 1985, novamente com John Cale, desta vez, como produtor, e com os The Faction (James Young e Graham Dids).
Entre 1970 e 1979, Nico fez sete filmes com o diretor francês Philippe Garrel. Ela conheceu Garrel em 1969 e contribui com a música "The Falconer" para seu filme, "Le Lit de la Vierge".
Mais tarde, ela estava vivendo com Garrel e tornou-se uma figura
central em seu círculo pessoal e cinematográfico. A primeira aparição de
Nico em um filme de Garrel aconteceu em, La Cicatrice Intérieure, de 1972. Nico contribui também com uma música para o filme. Ela apareceu em outros filmes de Garrel como Anathor (de 1972); o filme biográfico de Jean Seberg, Les Hautes Solitudes, lançado em 1974; Un ange passe (de 1975); Le Berceau de cristal (de 1976), estrelando Pierre Clementi, Nico e Anita Pallenberg; e também Voyage au jardin des morts (de 1978). Seu filme de 1991, J'entends Plus la Guitare, é dedicado à Nico.
“
Nico
parecia uma criança, era uma pessoa infantil, muito doce, mas as drogas
deixaram-na medonha. Nos anos cinquenta, tinha sido uma modelo famosa
por causa daquele visual loiro alemão. Mas com todo aquele veneno em seu
organismo, ela quis ficar feia, porque, se você quisesse ser aceito no
mundo da droga, devia ser repulsivo e fazer sons feios. Por isso ela se
esforçou bastante para parecer feia e fazer sons feios, mas era apenas
uma trilha auto-destrutiva na qual ela entrou quando se ligou em
heroína. Ela levou bastante tempo para morrer, mas na época já tinha
parado. Estava usando metadona, mas provavelmente o organismo dela
estava debilitado.
”
Morte
Nico foi viciada em heroína mais de quinze anos. O biógrafo Richard Witts
especulou que o vício de Nico se deu por suas experiências traumáticas
de guerra, ainda durante sua infância, e também por ser uma criança
ilegítima.
No dia 18 de julho de 1988, enquanto estava em férias com o seu filho em Ibiza, na Espanha, Nico teve um ataque cardíaco
enquanto andava de bicicleta e, na queda, bateu com a cabeça. O motorista
de um táxi que passava encontrou-a inconsciente e teve dificuldade para
conseguir encontrar um hospital que a atendesse em Ibiza, pois Nico não
tinha plano de saúde.
“
No
fim da manhã de 17 de julho de 1988, minha mãe me disse que precisava ir
ao centro para comprar marijuana. Sentou na frente do espelho e enrolou
um lenço preto em volta da cabeça. Minha mãe fixou o olhar no espelho e
tomou o maior cuidado para enrolar o lenço de maneira apropriada.
Desceu a colina na bicicleta dela: "Não vou demorar". Ela saiu no começo
da tarde, lá pela uma hora, no dia mais quente do ano, estava trinta e
cinco graus.
”
“
Nico
morreu porque não tinha plano de saúde em Ibiza. Ela usava aquelas
detestáveis roupas hippies de lã para disfarçar sua aparência, que tinha
se deteriorado com o vício. E ela estava pedalando, usando aquelas
coisas de lã no meio do verão, no maior calor, e teve uma insolaçãozinha
que provavelmente teria sido bem fácil de tratar. Mas o taxista que a
encontrou na estrada levou-a a dois ou três hospitais em Ibiza e nenhum
deles a aceitou. Finalmente a Cruz Vermelha aceitou-a e ela morreu lá.
”
Incorretamente, ela foi diagnosticada por ter sofrido insolação, e morreu no dia seguinte. O exame de raio-X, mais tarde, acabou revelando uma severa hemorragia cerebral, que foi o que lhe causou a morte.
Nico foi enterrada no "Grunewald Forest Cemetery" em Berlim. Alguns amigos puseram a tocar a música "Mütterlein", do seu álbum "Desertshore", no seu funeral.
The Velvet Underground & Nico é o álbum de estreia da banda de rocknorte-americanaThe Velvet Underground, com a participação de Nico, lançado originalmente a 12 de março de 1967. Foi gravado em 1966, enquanto a banda participava da turnê Exploding Plastic Inevitable de Andy Warhol. O álbum apresenta sensibilidades de performance experimental e tópicos líricos controversos, incluindo abuso de drogas, prostituição, sadomasoquismo e desvio sexual. Vendeu mal e foi ignorado pelos críticos contemporâneos, mas depois tornou-se um dos álbuns mais influentes da história do rock e da música pop.
"Todos que compraram uma dessas 30.000 cópias começaram uma banda!" - Brian Eno.
(...)
The Velvet Underground & Nico foi gravado com a primeira formação profissional do grupo: Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker. Por recomendação de seu empresário Andy Warhol, e seu colaborador Paul Morrissey, a cantora alemã Nico foi apresentada; ela tinha ocasionalmente realizado vocais para a banda. Ela cantaria em três das faixas do álbum – "Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror" – e faria vocais de apoio em "Sunday Morning". Em 1966, enquanto o álbum estava sendo gravado, este também foi o line up dos shows da turnê experimental "Exploding Plastic Inevitable" de Warhol.
The Velvet Underground & Nico é o álbum de estreia da banda de rocknorte-americanaThe Velvet Underground, com a participação de Nico, lançado originalmente a 12 de março de 1967. Foi gravado em 1966, enquanto a banda participava da turnê Exploding Plastic Inevitable de Andy Warhol. O álbum apresenta sensibilidades de performance experimental e tópicos líricos controversos, incluindo abuso de drogas, prostituição, sadomasoquismo e desvio sexual. Vendeu mal e foi ignorado pelos críticos contemporâneos, mas depois tornou-se um dos álbuns mais influentes da história do rock e da música pop.
The Velvet Underground & Nico é o álbum de estreia da banda de rocknorte-americanaThe Velvet Underground, com a participação de Nico, lançado originalmente a 12 de março de 1967. Este álbum ganhou notoriedade pelas suas sensibilidades experimentalistas e pelo foco das suas composições
ser geralmente material controverso, como na canção "Heroin". Embora
relativamente um fracasso comercial no lançamento, desde então tem sido
considerado um dos álbuns de rock mais influentes e criticamente
bem-sucedidos da história, aparecendo em 13º na lista dos "500 Maiores
Álbuns de Todos os Tempos" feita pela revista Rolling Stone.
The Velvet Underground and Nico foi gravado com a primeira formação profissional dos Velvet Underground (sendo esta: Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker) juntamente com Nico, que ocasionalmente ocupava o cargo de vocalista principal, graças à insistência do produtor e mentor da banda, o artista popAndy Warhol.
Nico cantou o vocal principal em três faixas ("Femme Fatale", "All
Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e o vocal de apoio em
"Sunday Morning".
The Velvet Underground & Nico é o álbum de estreia da banda de rocknorte-americanaThe Velvet Underground, com a participação de Nico, lançado originalmente a 12 de março de 1967. Este álbum ganhou notoriedade pelas suas sensibilidades experimentalistas e pelo foco das suas composições ser geralmente material controverso, como na canção "Heroin". Embora relativamente um fracasso comercial no lançamento, desde então tem sido considerado um dos álbuns de rock mais influentes e criticamente bem-sucedidos da história, aparecendo em 13º na lista dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos" feita pela revista Rolling Stone.
The Velvet Underground and Nico foi gravado com a primeira formação profissional do Velvet Underground (sendo esta: Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker) juntamente com Nico, que ocasionalmente ocupava o cargo de vocalista principal, graças à insistência do produtor e mentor da banda, o artista popAndy Warhol. Nico cantou o vocal principal em três faixas ("Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e o vocal de apoio em "Sunday Morning".