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terça-feira, junho 05, 2012

A Guerra dos Seis Dias começou há 45 anos

 Mapa de Israel mostrando a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e os Montes Golã

A Guerra dos Seis Dias foi um conflito armado que opôs Israel a uma frente de países árabes - Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.
O crescimento das tensões entre os países árabes e Israel, em meados de 1967, levou ambos os lados a mobilizarem as suas tropas. A Força Aérea Israelita lançou um ataque preventivo e arrasador à força aérea egípcia. Segundo Menahem Begin, "em junho de 1967, tivemos novamente uma alternativa. As concentrações do exército egípcio nas proximidades do Sinai não provam que Nasser Gamal Abdel Nasser, dirigente do Egito) estivesse realmente a ponto de atacar-nos. Temos que ser honestos. Nós decidimos atacá-lo."  Yitzhak Rabin, chefe do Estado Maior de Israel em 1967, declarou: "Não penso que Nasser buscava uma guerra. As duas divisões que enviou ao Sinai não seriam suficientes para lançar uma guerra ofensiva. Ele sabia e nós o sabíamos."
O plano traçado pelo Estado-Maior de Israel, chefiado pelo general Moshe Dayan (1915-1981), começou a ser posto em prática às 07.10 horas da manhã do dia 5 de junho de 1967, quando caças israelitas atacaram nove aeroportos militares, aniquilando a força aérea egípcia antes que esta saísse do chão e causando danos às pistas de aterragem, inclusive com bombas de efeito retardado para dificultar as reparações. Ao mesmo tempo, forças blindadas de Israel investiam contra a Faixa de Gaza, o sul da Síria, os Montes Golã e o norte do Sinai. A Jordânia abriu fogo em Jerusalém, e a Síria interveio no conflito depois de ser atacada.
No terceiro dia de luta, todo o Sinai já estava sob o controle de Israel. Nas 72 horas seguintes, Israel impôs sua superioridade militar, ocupando também a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e os Montes Golã, na Síria.
Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia e no Egito. Síria e Egito estreitaram ainda mais as relações com a URSS, aproveitando também para renovarem seu arsenal de blindados e aviões, além de conseguirem a instalação de novos mísseis, mais perto do Canal de Suez.

in Wikipédia

segunda-feira, novembro 14, 2011

O Rei Hussein da Jordânia nasceu há 76 anos

Hussein ibn Talal (Amã, 14 de novembro de 1935 - Amã, 7 de fevereiro de 1999) foi rei da Jordânia entre 1953 e 1999.

Hussein pertence à dinastia dos hachemitas, cujos membros se consideram descendentes de Muhammad (Maomé). Era filho do rei Talal e de Zein al-Sharaf bint Jamil, bisneto de Hussein ibn Ali e primo do rei Faiçal II do Iraque.
Fez os seus estudos em Amã, no Victoria College de Alexandria e na Harrow School em Inglaterra. Neste país frequentou também a Royal Military Academy Sandhurst.

Em 1952 Hussein sucedeu ao pai, que devido aos seus problemas de esquizofrenia foi declarado inapto para governar pelo parlamento da Jordânia. Hussein foi coroado no ano seguinte, quando tinha apenas dezoito anos de idade.
Em 1957 teve que fazer frente um golpe de estado, por causa do qual decretou a lei marcial e dissolveu todos os partidos políticos. No ano seguinte sobreviveu a uma tentativa de assassinato ordenada pela Síria e em 1959 a uma nova tentativa de golpe de estado.
Hussein manteve uma política próxima dos estados ocidentais, em particular dos Estados Unidos da América e do Reino Unido. Procedeu a uma modernização do país e das forças armadas, tendo neste último caso recebido uma ajuda especial dos Estados Unidos.
Em 1967 na sequência da Guerra dos Seis Dias a Jordânia perdeu a Cisjordânia e a parte oriental de Jerusalém para Israel. Outra consequência da guerra seria a chegada de mais refugiados palestinianos à Jordânia, o que teria consequências políticas internas.
Por volta de 1970 os vários grupos que integravam a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) tinham praticamente criado na Jordânia um estado dentro do estado, controlando áreas próximas da fronteira a partir das quais realizavam ataques contra Israel. Em Setembro de 1970, Hussein enviou exército contra os palestinianos, que executaria milhares destes, naquilo que ficou conhecido como o Setembro Negro. A subjugação dos palestinianos na Jordânia ficou concluída em meados de 1971; os guerrilheiros da OLP bem como vários refugiados palestinianos fugiram para o Líbano.
A partir de 1979 Hussein iniciou o processo de reconciliação com Yasser Arafat, líder da OLP. Em 1987 abdicou das reivindicações territoriais jordanas sobre a Cisjordânia; desde então a tarefa de representação política dos palestinianos passaria a recair inteiramente sobre a OLP.
As primeiras eleições democráticas na Jordânia desde a década de cinquenta foram autorizadas pelo rei em 1989. As mulheres da Jordânia, aos quais o rei tinha concedido o direito de voto em 1974, tiveram nestas eleições a sua primeira participação. O resultado seria a conquista de cerca de 40% dos votos por parte de partidos políticos ligados ao fundamentalismo islâmico hostis ao rei. Em 1993 Hussein dissolveu o parlamento e convocou novas eleições, tendo desta feita saído como vencedoras as forças moderadas.
Em 1994 Hussein assinou com Yitzhak Rabin um tratado de paz com Israel numa aldeia fronteiriça entre os dois países. Contudo, o tratado não foi bem recebido por uma porção significativa da população.
Em 1998 adoeceu com cancro; o rei já tinha sido tratado nos Estados Unidos com sucesso a esta doença em 1992, mas desta feita acabaria por não sobreviver. Antes de falecer Hussein alterou a ordem sucessória, retirando o seu irmão Hassan como seu sucessor (este estava nomeado como sucessor desde 1965) para colocar na posição o seu filho mais velho Abdullah.