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quinta-feira, junho 20, 2024

Xanana Gusmão faz hoje 78 anos

    

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1946) é um político timorense. Foi um dos principais ativistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, durante a ocupação indonésia.
Durante o início da década de 90, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro.
Com o seu alto perfil, Gusmão converte-se em objetivo principal do governo indonésio. Uma campanha para capturá-lo finalmente ocorre em novembro de 1992. Em novembro de 1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto, ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
   
Referendo e administração das Nações Unidas
Em 30 de agosto de 1999 é realizado um referendo em Timor-Leste, com a esmagadora maioria da população a votar pela independência do território. Perante isso, os militares indonésios e os grupos paramilitares por eles apoiados e armados começaram uma campanha de terror que trouxe consequências terríveis. Apesar do governo indonésio negar estar por detrás desta ofensiva, foi condenado internacionalmente por não evitar a ação. Como resultado da pressão diplomática internacional, uma força de pacificação da ONU, constituída maioritariamente por soldados australianos entrou em Timor-Leste e Gusmão foi libertado. Com o seu regresso a Díli começou uma campanha de reconciliação e de reconstrução.
Gusmão foi convidado para governar juntamente com a administração da ONU até 2002. Durante este tempo promoveu continuamente campanhas para a unidade e a paz dentro de Timor-Leste e assumiu-se como o líder de facto na nova nação.
    
Eleição como presidente (2002) até a atualidade 
As eleições presidenciais, em abril de 2002, deram-lhe a vitória de forma retumbante, convertendo-o no primeiro presidente de Timor-Leste quando o país se tornou formalmente independente, em 20 de maio de 2002.
No início de 2007 anuncia que não é candidato à reeleição. Funda, com o objetivo de concorrer às eleições legislativas de 30 de junho, um novo partido político cuja sigla é CNRT, a mesma do antigo Conselho Nacional de Resistência Timorense, o que causa polémica. Do ato eleitoral sai indigitado.
Depois da libertação do jugo indonésio, foi o primeiro presidente de Timor Leste e ocupou mais tarde o cargo de primeiro-ministro.
   

 


terça-feira, junho 20, 2023

Xanana Gusmão - 77 anos

    

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1946) é um político timorense. Foi um dos principais ativistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, durante a ocupação indonésia.
Durante o início da década de 90, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro.
Com o seu alto perfil, Gusmão converte-se em objetivo principal do governo indonésio. Uma campanha para capturá-lo finalmente ocorre em novembro de 1992. Em novembro de 1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto, ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
   
Referendo e administração das Nações Unidas
Em 30 de agosto de 1999 é realizado um referendo em Timor-Leste, com a esmagadora maioria da população a votar pela independência do território. Perante isso, os militares indonésios e os grupos paramilitares por eles apoiados e armados começaram uma campanha de terror que trouxe consequências terríveis. Apesar do governo indonésio negar estar por detrás desta ofensiva, foi condenado internacionalmente por não evitar a ação. Como resultado da pressão diplomática internacional, uma força de pacificação da ONU, constituída maioritariamente por soldados australianos entrou em Timor-Leste e Gusmão foi libertado. Com o seu regresso a Díli começou uma campanha de reconciliação e de reconstrução.
Gusmão foi convidado para governar juntamente com a administração da ONU até 2002. Durante este tempo promoveu continuamente campanhas para a unidade e a paz dentro de Timor-Leste e assumiu-se como o líder de facto na nova nação.
    
Eleição como presidente (2002) até a atualidade 
As eleições presidenciais, em abril de 2002, deram-lhe a vitória de forma retumbante, convertendo-o no primeiro presidente de Timor-Leste quando o país se tornou formalmente independente, em 20 de maio de 2002.
No início de 2007 anuncia que não é candidato à reeleição. Funda, com o objetivo de concorrer às eleições legislativas de 30 de junho, um novo partido político cuja sigla é CNRT, a mesma do antigo Conselho Nacional de Resistência Timorense, o que causa polémica. Do ato eleitoral sai indigitado.
Depois da libertação do jugo indonésio, foi o primeiro presidente de Timor Leste e ocupou mais tarde o cargo de primeiro-ministro.
   

 


segunda-feira, junho 20, 2022

Xanana Gusmão faz hoje 76 anos

    

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1946) é um político timorense. Foi um dos principais ativistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, durante a ocupação indonésia.
Durante o início da década de 90, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro.
Com o seu alto perfil, Gusmão converte-se em objetivo principal do governo indonésio. Uma campanha para capturá-lo finalmente ocorre em novembro de 1992. Em novembro de 1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto, ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
   
Referendo e administração das Nações Unidas
Em 30 de agosto de 1999 é realizado um referendo em Timor-Leste, com a esmagadora maioria da população a votar pela independência do território. Perante isso, os militares indonésios e os grupos paramilitares por eles apoiados e armados começaram uma campanha de terror que trouxe consequências terríveis. Apesar do governo indonésio negar estar por detrás desta ofensiva, foi condenado internacionalmente por não evitar a ação. Como resultado da pressão diplomática internacional, uma força de pacificação da ONU, constituída maioritariamente por soldados australianos entrou em Timor-Leste e Gusmão foi libertado. Com o seu regresso a Díli começou uma campanha de reconciliação e de reconstrução.
Gusmão foi convidado para governar juntamente com a administração da ONU até 2002. Durante este tempo promoveu continuamente campanhas para a unidade e a paz dentro de Timor-Leste e assumiu-se como o líder de facto na nova nação.
    
Eleição como presidente (2002) até a atualidade 
As eleições presidenciais, em abril de 2002, deram-lhe a vitória de forma retumbante, convertendo-o no primeiro presidente de Timor-Leste quando o país se tornou formalmente independente, em 20 de maio de 2002.
No início de 2007 anuncia que não é candidato à reeleição. Funda, com o objetivo de concorrer às eleições legislativas de 30 de Junho, um novo partido político cuja sigla é CNRT, a mesma do antigo Conselho Nacional de Resistência Timorense, o que causa polémica. Do ato eleitoral sai indigitado.
Depois da libertação do jugo indonésio, foi o primeiro presidente do Timor Leste e ocupou mais tarde o cargo de primeiro-ministro.
   

domingo, junho 20, 2021

Ask Xanana...

Xanana Gusmão faz hoje 75 anos...!

 

    

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1946) é um político timorense. Foi um dos principais activistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, durante a ocupação indonésia.
Durante o início da década de 90, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro.
Com o seu alto perfil, Gusmão converte-se em objectivo principal do governo indonésio. Uma campanha para capturá-lo finalmente ocorre em novembro de 1992. Em novembro de 1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto, ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
   
Referendo e administração das Nações Unidas
Em 30 de agosto de 1999 é realizado um referendo em Timor-Leste, com a esmagadora maioria da população a votar pela independência do território. Perante isso, os militares indonésios e os grupos paramilitares por eles apoiados e armados começaram uma campanha de terror que trouxe consequências terríveis. Apesar do governo indonésio negar estar por detrás desta ofensiva, foi condenado internacionalmente por não evitar a acção. Como resultado da pressão diplomática internacional, uma força de pacificação da ONU, constituída maioritariamente por soldados australianos entrou em Timor-Leste e Gusmão foi libertado. Com o seu regresso a Díli começou uma campanha de reconciliação e de reconstrução.
Gusmão foi convidado para governar juntamente com a administração da ONU até 2002. Durante este tempo promoveu continuamente campanhas para a unidade e a paz dentro de Timor-Leste e assumiu-se como o líder de facto na nova nação.
    
Eleição como presidente (2002) até a actualidade 
As eleições presidenciais, em abril de 2002, deram-lhe a vitória de forma retumbante, convertendo-o no primeiro presidente de Timor-Leste quando o país se tornou formalmente independente, em 20 de maio de 2002.
No início de 2007 anuncia que não é candidato à reeleição. Funda, com o objectivo de concorrer às eleições legislativas de 30 de Junho, um novo partido político cuja sigla é CNRT, a mesma do antigo Conselho Nacional de Resistência Timorense, o que causa polémica. Do ato eleitoral sai indigitado.
Depois da libertação do jugo indonésio, foi o primeiro presidente do Timor Leste e ocupou mais tarde o cargo de primeiro-ministro.
   

 

sábado, junho 20, 2020

Xanana Gusmão - 74 anos

   
José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1946) é um político timorense. Foi um dos principais activistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, durante a ocupação indonésia. Durante o início da década de 90, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro.
Com o seu alto perfil, Gusmão converte-se em objectivo principal do governo indonésio. Uma campanha para capturá-lo finalmente ocorre em novembro de 1992. Em novembro de 1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto, ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
   

quinta-feira, junho 20, 2019

Xanana faz hoje 73 anos

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de Junho de 1944) é um político timorense. Foi um dos principais activistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, durante a ocupação indonésia.
Durante o início da década de 90, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro.
Com o seu alto perfil, Gusmão converte-se em objectivo principal do governo indonésio. Uma campanha para capturá-lo finalmente ocorre em novembro de 1992. Em novembro de 1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto, ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
  
Referendo e administração das Nações Unidas
Em 30 de agosto de 1999 é realizado um referendo em Timor-Leste, com a esmagadora maioria da população a votar pela independência do território. Perante isso, os militares indonésios e os grupos paramilitares por eles apoiados e armados começaram uma campanha de terror que trouxe consequências terríveis. Apesar do governo indonésio negar estar por detrás desta ofensiva, foi condenado internacionalmente por não evitar a acção. Como resultado da pressão diplomática internacional, uma força de pacificação da ONU, constituída maioritariamente por soldados australianos entrou em Timor-Leste e Gusmão foi libertado. Com o seu regresso a Díli começou uma campanha de reconciliação e de reconstrução.
Gusmão foi convidado para governar juntamente com a administração da ONU até 2002. Durante este tempo promoveu continuamente campanhas para a unidade e a paz dentro de Timor-Leste e assumiu-se como o líder de facto na nova nação.
 
Eleição como presidente (2002) até a actualidadeAs eleições presidenciais, em abril de 2002, deram-lhe a vitória de forma retumbante, convertendo-o no primeiro presidente de Timor-Leste quando o país se tornou formalmente independente, em 20 de maio de 2002.
No início de 2007 anuncia que não é candidato à reeleição. Funda, com o objectivo de concorrer às eleições legislativas de 30 de Junho, um novo partido político cuja sigla é CNRT, a mesma do antigo Conselho Nacional de Resistência Timorense, o que causa polémica. Do ato eleitoral sai indigitado.
Depois da libertação do jugo indonésio, foi o primeiro presidente do Timor Leste e ocupou mais tarde o cargo de primeiro-ministro.

quinta-feira, junho 20, 2013

Xanana Gusmão - 67 anos

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1946) é um político timorense e um dos principais activistas pela independência de seu país, tendo sido durante largos anos chefe da resistência timorense, durante a ocupação indonésia, tendo sido primeiro presidente depois da libertação do jugo indonésio e ocupando actualmente o cargo de primeiro-ministro.


sexta-feira, dezembro 07, 2012

A Indonésia invadiu Timor-Leste há 36 anos

Indonesian invasion

The Indonesian invasion of East Timor began 7 December 1975 when the Indonesian military invaded East Timor under the pretext of anti-colonialism. The overthrow of a popular and briefly Fretilin-led government sparked a violent quarter-century occupation in which between approximately 60,000 and 100,000 East Timorese soldiers and civilians are estimated to have died.
During the first few years of the war, the Indonesian military faced heavy insurgency resistance in the mountainous interior of the island, but from 1977–1978, the military procured new advanced weaponry from the United States, Australia, and other countries, to destroy Fretilin’s framework. However, the last two decades of the century saw continuous clashes between Indonesian and East Timorese groups over the status of East Timor, until 1999, when the East Timorese voted for independence in a United Nations Mission in East Timor referendum.

segunda-feira, novembro 12, 2012

O Massacre que mostrou ao Mundo o problema de Timor Leste foi há 21 anos

Túmulo do Sebastião Gomes no cemitério de Santa Cruz

O Massacre de Santa Cruz em Timor Leste foi um tiroteio sobre manifestantes pró-independência no cemitério de Santa Cruz em Dili, a 12 de novembro de 1991, durante a ocupação de Timor-Leste pela Indonésia. A maioria das vítimas foram jovens, por isso é normalmente indicado como o dia de juventude de Timor Leste. Nesse dia tinha havido uma missa por alma de Sebastião Gomes, um jovem membro da resistência timorense, e havido uma romagem à sua campa no cemitério. Os jovens motivados pela revolta por esse assassinato, manifestaram-se contra os militares da Indonésia com o objetivo de mostrarem o seu apoio à independência do país.

Após a invasão de Timor Leste pela Indonésia em 1975, muitos timorenses sentiam-se oprimidos e foram mortos por questões políticas. Desde então, a resistência timorense combateu o exército indonésio. Em outubro de 1991 uma delegação com membros do Parlamento Português e 12 jornalistas planeavam visitar o território de Timor Leste durante a visita do Representante Especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos e Tortura, Pieter Kooijmans. O governo Indonésio objetou à inclusão na delegação da jornalista australiana Jill Jolliffe, que apoiava e ajudava o movimento independentista Fretilin, e Portugal, subsequentemente, cancelou a ida da delegação. O cancelamento desmoralizou os ativistas independentistas em Timor Leste, que esperavam usar a visita para melhorar a visibilidade internacional da sua causa. As tensões entre as autoridades indonésias e a juventude timorense aumentaram após o cancelamento da visita dos deputados de Portugal. Em 28 de outubro, as tropas indonésias localizaram um grupo de membros da resistência na Igreja de Motael, em Dili. O confronto deu-se entre os ativistas pró-integração e os activistas independentistas que estavam na Igreja; quando este acabou, um homem de cada lado estava morto. Sebastião Gomes, um apoiante da independência de Timor Leste, foi retirado da Igreja e abatido pela tropa indonésia e o integracionista Afonso Henriques foi atingido e morto durante a luta. A 12 de novembro, mais de duas mil pessoas marcharam desde a igreja onde se celebrou uma missa em memória de Sebastião Gomes até ao cemitério de Santa Cruz, onde está enterrado, para lhe prestar homenagem. O exército indonésio abriu fogo sobre a população, matando 74 pessoas no local, com 127 a morrer dos ferimentos nos dias seguintes. Até 2012, a localização de muitos corpos continuava ainda a ser desconhecida. Alguns manifestantes foram presos e só foram libertados em 1999, por altura do referendo pela independência.
O massacre foi filmado pelo repórter de imagem Max Stahl, que deu assim uma preciosa ajuda para dar a conhecer ao mundo o que tinha acontecido em Dili. Os acontecimentos foram condenados internacionalmente e chamaram atenção para a causa dos timorenses.

sábado, novembro 12, 2011

O Massacre de Santa Cruz foi há 20 anos


(imagens daqui)

The Santa Cruz massacre (also known as the Dili massacre) was the shooting of East Timorese pro-independence demonstrators in the Santa Cruz cemetery in the capital, Dili, on 12 November 1991, during the Indonesian occupation of East Timor.

In October 1991 a delegation to East Timor consisting of members from the Portuguese Parliament and twelve journalists was planned during a visit from UN Special Rapporteur for Human Rights on Torture, Pieter Kooijmans. The Indonesian Government objected to the inclusion in the delegation of Jill Jolliffe, an Australian journalist whom it regarded as supportive of the Fretilin independence movement, and Portugal subsequently canceled the delegation. The cancellation demoralised independence activists in East Timor, who had hoped to use the visit to raise the international profile of their cause. Tensions between Indonesian authorities and East Timorese youths rose in the days after Portugal's cancellation. On 28 October, Indonesian troops had located a group of resistance members in Dili's Motael Church. A confrontation ensued between pro-integration activists and those in the church; when it was over, one man on each side was dead. Sebastião Gomes, a supporter of independence for East Timor, was taken out of the church and shot by Indonesian troops, and integration activist Afonso Henriques was stabbed and killed during the fight.
A number of foreigners had come to East Timor to observe the Portuguese delegation, including independent US journalists Amy Goodman and Allan Nairn, and British cameraman Max Stahl. They attended a memorial service for Gomes on 12 November, during which several thousand men, women, and children walked from the Motael Church to the nearby Santa Cruz cemetery. Along the way, members of the group pulled out protest banners and East Timorese flags, chanted slogans, and taunted Indonesian soldiers and police officers. Organizers of the protest maintained order during the protest; although it was loud, the crowd was peaceful and orderly, by most accounts. It was the largest and most visible demonstration against the Indonesian occupation since 1975.

During a brief confrontation between Indonesian troops and protesters, Major Gerhan Lantara was stabbed. Stahl claims Lantara had attacked a girl carrying the flag of East Timor, and FRETILIN activist Constâncio Pinto reports eyewitness accounts of beatings from Indonesian soldiers and police. When the procession reached the cemetery, the leading section of the procession entered the cemetery while many continued their protests before the cemetery wall, waving flags and chanting pro-independence slogans. Indonesian troops had been standing by during this time, then a new group of 200 Indonesian soldiers appeared and began shooting. Fleeing people ran through the main entrance and deeper into the cemetery and were pursued by the soldiers.
The massacre was witnessed by two American journalists - Amy Goodman and Allan Nairn (who were also attacked) - and caught on videotape by Max Stahl, who was filming undercover for Yorkshire Television. As Stahl filmed the massacre, Goodman and Nairn tried to "serve as a shield for the Timorese" by standing between them and the Indonesian soldiers. The soldiers began beating Goodman, and when Nairn moved to protect her, they beat him with their weapons, fracturing his skull. The camera crew managed to smuggle the video footage to Australia. They gave it to Saskia Kouwenberg, a Dutch journalist to prevent it being seized and confiscated by Australian authorities, who subjected the camera crew to a strip-search when they arrived in Darwin, having been tipped off by Indonesia. The video footage was used in the First Tuesday documentary In Cold Blood: The Massacre of East Timor, shown on ITV in the UK in January 1992, as well as numerous other, more recent documentaries. Stahl's footage, combined with the testimony of Nairn and Goodman and others, caused outrage around the world.
At least 250 East Timorese were killed in the massacre. One of the dead was a New Zealander, Kamal Bamadhaj, a political science student and human rights activist based in Australia. Although Indonesian authorities described the incident as a spontaneous reaction to violence from the protesters or a "misunderstanding", two factors cast doubt on their characterization. One was the documented history of mass violence committed by Indonesian troops in places such as Quelicai, Lacluta, and Kraras. The other factor was a series of statements from politicians and officers in Indonesia, justifying the military's violence. Try Sutrisno, Commander-in-Chief of the Indonesian forces, said two days after the massacre: "The army cannot be underestimated. Finally we had to shoot them. Delinquents like these agitators must be shot, and they will be...


In response to the massacre, activists around the world organized in solidarity with the East Timorese. Although a small network of individuals and groups had been working for human rights and self-determination in East Timor since the occupation began, their activity took on a new urgency after the 1991 massacre. TAPOL, a British organization formed in 1973 to advocate for democracy in Indonesia, increased its work around East Timor. In the United States, the East Timor Action Network was founded and soon had chapters in ten cities around the country. Other solidarity groups appeared in Portugal, Australia, Japan, Germany, Malaysia, Ireland, and Brazil.
The television pictures of the massacre were shown worldwide, causing the Indonesian government considerable embarrassment. The coverage was a vivid example of how growth of new media in Indonesia was making it increasingly difficult for the "New Order" to control information flow in and out of Indonesia, and that in the post-Cold War 1990s, the government was coming under increasing international scrutiny. Copies of the Santa Cruz footage were distributed back into Indonesia allowing more Indonesians to see the actions of their government uncensored. A number of pro-democracy student groups and their magazines began to openly and critically discuss not just East Timor, but also the "New Order" and the broader history and future of Indonesia.
The US Congress voted to cut off funding for IMET training of Indonesian military personnel. However, arms sales continued from the US to the Indonesian National Armed Forces. President Clinton cut off all US military ties with the Indonesian military in 1999.
The massacre prompted the Portuguese government to increase its diplomatic campaign. Portugal unsuccessfully tried to apply international pressure by raising the issue with its fellow European Union members in their dealings with Indonesia. However, other EU countries like the UK had close economic relations with Indonesia, including arms sales, and were reluctant to jeopardise these.
In Australia, there was criticism of the federal government's recognition of Jakarta's sovereignty over East Timor. The government had been promoting increased ties with the Indonesian military at the time of the massacre, but in 1999 would cut off military ties in response to the violence after that year's independence referendum. Australian foreign minister Gareth Evans, described the killings as 'an aberration, not an act of state policy'.
Commemorated as a public holiday in now independent East Timor, 12 November is remembered by the East Timorese as one of the bloodiest days in their history, one which drew international attention to their fight for independence.