- João de Viseu (1448-1472), terceiro Duque de Viseu, segundo Duque de Beja
- Diogo de Viseu (1450-1484), quarto Duque de Viseu e terceiro Duque de Beja.
- Duarte de Viseu
- Dinis de Viseu
- Simão de Viseu
- Leonor de Viseu (1458-1525), casou-se com João II de Portugal e tornou-se Rainha de Portugal.
- Isabel de Viseu (1459-1521), casada com o duque de Bragança Fernando II.
- Manuel, duque de Viseu e de Beja - Rei de Portugal após a morte do seu primo e cunhado, El-Rei D. João II de Portugal
- Catarina de Viseu
sábado, setembro 18, 2021
O pai do Rei D. Manuel I morreu há 551 anos
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terça-feira, julho 13, 2021
O único filho e herdeiro do Príncipe Perfeito morreu há quinhentos e trinta anos...
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Poema adequado à data...
As primeiras lágrimas de El-Rei
A M. Pinheiro Chagas
I
O príncipe morrera, e logo os cortesãos,
Em prantos derredor do mortuário leito,
Erguem a voz em grita aos céus levando as mãos.
II
El-Rei, João Segundo, a fronte sobre o peito,
Contempla dos brandões à luz ensanguentada
O filho, e a dor lhe avinca o grave e duro aspeito.
III
E eis que, a um gesto do rei, a turba consternada
A pouco e pouco sai, reina o silêncio, apenas
Cortado pelo uivar longínquo da nortada.
IV
Sobre o filho curvado, immerso em cruas penas,
Aquelle rei sinistro, enérgico e tigrino,
Tinha na frouxa voz modulações serenas.
V
E o filho inerte e mudo! Então num desatino
Deixou-se El-Rei cair, ao acaso, num escabelo
E quedou-se a pensar no seu atroz destino.
VI
Um enorme, um confuso e brônzeo pesadelo
Caíu-lhe sobre o enfermo espírito enlutado,
E o suor inundou-lhe as barbas e o cabelo.
VII
Talvez que o triste visse, em sonho alucinado.
Do Duque de Viseu o espectro vingativo
Apontando-lhe, a rir, o Infante inanimado.
VIII
E escutasse a feroz imprecação que altivo
No cadafalso, outrora, o Duque de Bragança
Às faces lhe cuspiu com gesto convulsivo.
IX
Súbito ergue-se o Rei, e para o leito avança,
E uma lágrima então, embalde reprimida.
Das barbas lhe caiu no rosto da criança.
X
A vez primeira foi que El-Rei chorou em vida.
Gonçalves Crespo
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quinta-feira, julho 08, 2021
Vasco da Gama partiu para a Índia há 524 anos
in Wikipédia
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terça-feira, julho 06, 2021
Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 537 anos
Diogo Cão
A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.
in Diário XII (1977) - Miguel Torga
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segunda-feira, junho 07, 2021
O Tratado de Tordesilhas foi assinado há 527 anos
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sábado, maio 29, 2021
Bartolomeu Dias morreu há 521 anos
Decidiram, então, ir para o norte, onde acharam diversos portos. Ao encontrar a foz de um rio, que batizaram de rio do Infante, a tripulação obrigou o capitão a voltar. Era o final de janeiro e início de fevereiro de 1488.
Bartolomeu Dias deu-se conta então que passara pelo extremo sul da África, o cabo que, por conta da tempestade, ele havia chamado de cabo das Tormentas. O rei D. João II viu a novidade com outros olhos e mandou mudar o nome para Boa Esperança. Afinal, uma expedição portuguesa provara que havia um caminho alternativo para o comércio com o Oriente.
A primeira representação cartográfica das zonas exploradas por Bartolomeu Dias é o planisfério de Henricus Martellus. Em 1652, o mercador holandês Jan van Riebeeck fundaria um posto comercial na região que, mais tarde, se tornaria a Cidade do Cabo.
Bartolomeu Dias voltou ao mar em 1500, ao comando de um dos navios da frota de Pedro Álvares Cabral. Depois de passar pelas costas brasileiras, a caminho da Índia, Bartolomeu Dias morreu quando a sua caravela naufragou, ironicamente, no cabo da Boa Esperança.
Eu não cheguei ao fim.
Dobrei o Cabo, mas havia em mim
Um herói sem remate.
Quando os loiros da fama me sorriam,
Aceitei o debate
Do meu destino de predestinado
Com singelos destinos que teriam
Um futuro apagado,
Fosse qual fosse a glória prometida.
E sempre que uma nau enfrenta o mar e o teme,
E regressa vencida,
Sou eu que venho ao leme
Com a Índia perdida.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
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segunda-feira, maio 03, 2021
Poema alusivo à data...
(imagem daqui)
O Príncipe Perfeito
Um Príncipe Perfeito em Portugal,
Terra da imperfeição!
Que excessivo perdão
Pode ter quem é rei!
Na bainha do tempo, até o punhal
É uma arma leal!
Assim nela coubesse a alma que sujei...
Perfeito, eu! Perfeito
Um rei que desposava no seu leito
O luto incestuoso da rainha!
Perfeito, eu, que tinha
Um herdeiro da esfera adivinhada,
E o vi morrer, humano,
Com asas de exaurido pelicano,
Às portas da aventura começada!
Perfeito, eu! Perfeito
Quem viu agonizar dentro do peito
A grandeza da vida e quanto fez por ela!
Incapaz, a cobarde caravela
Que mandei ao seu último destino,
Desatado o nó cego, masculino,
Que no sonho enlaçava
A soberba cintura de Castela,
Que perfeição no mundo me ficava?
Pensei, lutei, matei - fiz quanto pude,
Mas em vão.
A quem Deus não ajude,
Tudo são Índias de desilusão.
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O Princípe Perfeito nasceu há 566 anos
D. João II de Portugal (Lisboa, 3 de maio de 1455 – Alvor, 25 de outubro de 1495) foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto D. Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão marítima portuguesa. Sucedeu ao seu pai após a sua abdicação em 1477, mas só ascendeu ao trono após a sua morte, em 1481. Concentrou então o poder em si, retirando-o à aristocracia. Nas conspirações que se seguiram suprimiu o poder da casa de Bragança e apunhalou pelas suas próprias mãos o seu primo Diogo, Duque de Viseu. Governando desde então sem oposição, João II foi um grande defensor da política de exploração atlântica iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique, dando prioridade à busca de um caminho marítimo para a Índia para o que ordenou as viagens de Bartolomeu Dias e de Pêro da Covilhã. O seu único herdeiro, o príncipe Afonso de Portugal estava prometido desde a infância a Isabel de Aragão e Castela, ameaçando herdar os tronos de Castela e Aragão. Contudo o príncipe morreu numa misteriosa queda em 1491 e durante o resto da sua vida D. João II tentou, sem sucesso, obter a legitimação do seu filho bastardo Jorge de Lancastre. Em 1494, na sequência da viagem de Cristóvão Colombo, que recusara, negociou o Tratado de Tordesilhas com os Reis Católicos, morrendo no ano seguinte, sem herdeiros legítimos, tendo escolhido para lhe sucessor o duque de Beja, seu primo direito e cunhado, que viria a ascender ao trono como D. Manuel I de Portugal.
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domingo, maio 02, 2021
A Rainha D.ª Leonor nasceu há 563 anos
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sábado, fevereiro 06, 2021
Santa Joana Princesa nasceu há 569 anos
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quarta-feira, fevereiro 03, 2021
Poema adequado à data...
Janela antiga sobre a rua plana…
Ilumina-a o luar com seu clarão…
Dantes, a descansar de luta insana,
Fui, talvez, flor no poético balcão…
Dantes! Da minha glória altiva e ufana,
Talvez… Quem sabe?… Tonto de ilusão,
Meu rude coração de alentejana
Me palpitasse ao luar nesse balcão…
Mística dona, em outras Primaveras,
Em refulgentes horas de outras eras,
Vi passar o cortejo ao sol doirado…
Bandeiras! Pajens! O pendão real!
E na tua mão, vermelha, triunfal,
Minha divisa: um coração chagado!…
in Reliquiae (1934) - Florbela Espanca
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terça-feira, novembro 17, 2020
A Rainha D.ª Leonor morreu há 495 anos
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domingo, outubro 25, 2020
O Rei a quem os portugueses chamam de Príncipe Perfeito morreu há 525 anos
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segunda-feira, julho 06, 2020
Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 536 anos
Diogo Cão
A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.
in Diário XII (1977) - Miguel Torga
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domingo, junho 07, 2020
O Tratado de Tordesilhas foi assinado há 526 anos
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sexta-feira, maio 29, 2020
Bartolomeu Dias morreu há 520 anos, junto ao Cabo que lhe deu fama e glória
- Simão Dias de Novais, casado com Joana Dias
- António Dias de Novais, Cavaleiro da Ordem de Cristo, casado com Joana Fernandes, filha de Fernão Pires e de sua mulher Guiomar Montês, de quem teve um filho e uma filha:
- Paulo Dias de Novais
- Guiomar de Novais, casada primeira vez com D. Rodrigo de Castro, viúvo de Leonor de Cabedo, com geração, e segunda vez com Pedro Correia da Silva, sem geração:
- D. Paula de Novais, solteira e sem geração
- D. Violante de Castro, solteira e sem geração
Eu não cheguei ao fim.
Dobrei o Cabo, mas havia em mim
Um herói sem remate.
Quando os loiros da fama me sorriam,
Aceitei o debate
Do meu destino de predestinado
Com singelos destinos que teriam
Um futuro apagado,
Fosse qual fosse a glória prometida.
E sempre que uma nau enfrenta o mar e o teme,
E regressa vencida,
Sou eu que venho ao leme
Com a Índia perdida.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
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