domingo, maio 02, 2021
Poema de Almada Negreiros apropriado para o dia...
Postado por
Fernando Martins
às
00:00
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Dia da Mãe, mãe, pintura, poesia
quarta-feira, abril 07, 2021
Almada Negreiros nasceu há 128 anos
Se eu fosse cego amava toda a gente.
Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor. Eu amo a minha irmã gémea que nasceu sem vida, e amo-a a fantasiá-la viva na minha idade.
Tu, meu amor, que nome é o teu? Diz onde vives, diz onde moras, dize se vives ou se já nasceste.
Eu amo aquela mão branca dependurada da amurada da galé que partia em busca de outras galés perdidas em mares longissimos.
Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.
Eu amo aquelas mulheres formosas que indiferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.
Eu amo os cemitérios - as lages são espessas vidraças transparentes, e eu vejo deitadas em leitos floridos virgens nuas, mulheres belas rindo-se para mim.
Eu amo a noite, porque na luz fugida as silhuetas indecisas das mulheres são como as silhuetas indecisas das mulheres que vivem em meus sonhos. Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.
Se eu fosse cego amava toda a gente.
Postado por
Fernando Martins
às
01:28
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Fernando Pessoa, futurismo, literatura, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, vitral
segunda-feira, junho 15, 2020
Almada Negreiros morreu há cinquenta anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:50
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, teatro
terça-feira, abril 07, 2020
Almada Negreiros nasceu há 127 anos
José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, São Tomé e Príncipe, 7 de abril de 1893 - Lisboa, 15 de junho de 1970) foi um artista multidisciplinar português que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.
Se eu fosse cego amava toda a gente.
Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor. Eu amo a minha irmã gémea que nasceu sem vida, e amo-a a fantasiá-la viva na minha idade.
Tu, meu amor, que nome é o teu? Diz onde vives, diz onde moras, dize se vives ou se já nasceste.
Eu amo aquela mão branca dependurada da amurada da galé que partia em busca de outras galés perdidas em mares longissimos.
Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.
Eu amo aquelas mulheres formosas que indiferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.
Eu amo os cemitérios - as lages são espessas vidraças transparentes, e eu vejo deitadas em leitos floridos virgens nuas, mulheres belas rindo-se para mim.
Eu amo a noite, porque na luz fugida as silhuetas indecisas das mulheres são como as silhuetas indecisas das mulheres que vivem em meus sonhos. Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.
Se eu fosse cego amava toda a gente.
Postado por
Fernando Martins
às
01:27
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Fernando Pessoa, futurismo, literatura, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, vitral
sábado, novembro 30, 2019
Poema adequado à data...
Não sei quantas almas tenho
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
Postado por
Pedro Luna
às
22:22
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Fernando Pessoa, poesia
sábado, junho 15, 2019
Almada Negreiros morreu há 49 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:49
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Fernando Pessoa, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, teatro
domingo, abril 07, 2019
Almada Negreiros nasceu há 126 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:26
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, literatura, modernismo, Orpheu, pintura, poesia
sábado, abril 07, 2018
Almada Negreiros nasceu há 125 anos!
José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, São Tomé e Príncipe, 7 de abril de 1893 - Lisboa, 15 de junho de 1970) foi um artista multidisciplinar português que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.
Postado por
Fernando Martins
às
01:25
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Fernando Pessoa, futurismo, literatura, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, vitral
terça-feira, abril 07, 2015
Almada Negreiros nasceu há 122 anos
Postado por
Fernando Martins
às
12:20
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, literatura, modernismo, Orpheu, pintura, poesia
domingo, junho 15, 2014
Almada Negreiros morreu há 44 anos
Postado por
Fernando Martins
às
10:44
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, teatro
sábado, junho 15, 2013
O Mestre Almada Negreiros morreu há 43 anos
José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, São Tomé e Príncipe, 7 de abril de 1893 - Lisboa, 15 de junho de 1970) foi um artista multidisciplinar português que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.
Postado por
Fernando Martins
às
04:30
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, ensaio, Fernando Pessoa, futurismo, literatura, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, romance, teatro
domingo, abril 07, 2013
Notícia sobre os 120 anos do nascimento de Almada Negreiros
Se eu fosse cego amava toda a gente.
Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor. Eu amo a minha irmã gémea que nasceu sem vida, e amo-a a fantasiá-la viva na minha idade.
Tu, meu amor, que nome é o teu? Diz onde vives, diz onde moras, dize se vives ou se já nasceste.
Eu amo aquela mão branca dependurada da amurada da galé que partia em busca de outras galés perdidas em mares longissimos.
Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.
Eu amo aquelas mulheres formosas que indiferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.
Eu amo os cemitérios - as lages são espessas vidraças transparentes, e eu vejo deitadas em leitos floridos virgens nuas, mulheres belas rindo-se para mim.
Eu amo a noite, porque na luz fugida as silhuetas indecisas das mulheres são como as silhuetas indecisas das mulheres que vivem em meus sonhos. Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.
Se eu fosse cego amava toda a gente.
in Frisos - Revista Orpheu nº1 - Almada Negreiros
Postado por
Fernando Martins
às
23:59
1 bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Fernando Pessoa, futurismo, literatura, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, vitral
A versão moderna e portuguesa de Leonardo da Vinci - Almada Negreiros - nasceu há 120 anos!
José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, São Tomé e Príncipe, 7 de abril de 1893 - Lisboa, 15 de junho de 1970) foi um artista multidisciplinar português que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.
Postado por
Fernando Martins
às
12:00
1 bocas
Marcadores: Almada Negreiros, Fernando Pessoa, futurismo, literatura, modernismo, Orpheu, pintura, poesia, vitral
sexta-feira, junho 15, 2012
Almada Negreiros morreu há 42 anos
Almada Negreiros morre em 15 de junho de 1970, de paragem cardíaca, no mesmo quarto do Hospital de São Luís dos Franceses em que também tinha morrido Fernando Pessoa.
in Wikipédia
Postado por
Fernando Martins
às
23:43
0
bocas
Marcadores: Almada Negreiros, escritor, estado novo, Fernando Pessoa, modernismo, Orpheu, pintura, poesia