
António Luís Pinhão de Jesus Moita nasceu em Lisboa, a 18 de dezembro de 1925, e faleceu em 2013.
Funda e
dirige, em 1951, com António Ramos Rosa, José Terra, Luis Amaro e Raul de
Carvalho, a revista “ÁRVORE – Folhas de Poesia”. Poeta destacado da nossa
modernidade, é autor dos livros Rumor (1951), Teoria do Girassol (1956), Sal (1962)
e Cidade sem Tempo (1985). Está
representado em antologias estrangeiras e nas mais importantes antologias
portuguesas, nomeadamente “Alma minha gentil – poesia de amor portuguesa”
e “Na mão de Deus – poesia religiosa portuguesa”, organizadas por José
Régio e Alberto de Serpa, “Líricas portuguesas (1958/1983) por Jorge de
Sena e “O Trabalho – antologia poética”, de Armando Cerqueira, Joaquim
Pessoa e José do Carmo Francisco.
adaptado daqui
Marinha - I
Do coração faço um remo.
Da solidão faço um mar.
E do teu sorriso terno
a rede que hei-de lançar.
Trarei peixe? desengano?
ferida aberta? cicatriz?
- Não sei quem és. Sei que te amo!
Não sei quem sou. Sou feliz!
in Teoria do Girassol (1956) - António Luís Moita
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