terça-feira, dezembro 23, 2025

Manuela Moura Guedes nasceu há setenta anos!

 Manuela Moura Guedes na capa do single 'Foram Cardos, Foram Prosas'

(imagem daqui)

 

Manuela Moura Guedes (Cadaval, 23 de dezembro de 1955) é uma ex-profissional de televisão e ex-cantora portuguesa.  

 

Biografia

Manuela Moura Guedes é natural do Cadaval e viveu em Torres Vedras, onde frequentou o Liceu Nacional. Daí, seguiu para a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde chegou a ser monitora de Teoria Geral do Direito Civil, ficando a poucas disciplinas de terminar o curso. Ao mesmo tempo, entrava na televisão, como locutora de continuidade, na RTP, em 1978. Apresentaria o Festival RTP da Canção de 1979, acompanhando Fialho Gouveia, numa altura em que ainda usava o nome de Manuela Matos. "Matos" era o apelido do primeiro marido, com quem esteve casada dois anos.

Grava dois singles sem grande impacto: "Conversa Fiada" (1979) e "Sonho Mau" (1980). Na rádio, torna-se uma das vozes da Rádio Comercial, em programas como Grafonolona Ideal e TNT - Todos No Top. Casa-se com Francisco de Assis de Carvalho Jácome [de Sousa Pereira] de Vasconcelos (da Valentim de Carvalho), com quem teve um filho, Francisco de Assis Guedes Pereira Jácome de Vasconcelos, a 30 de maio de 1983 (41 anos). O single Flor Sonhada, saído em 1981, com duas canções compostas por Miguel Esteves Cardoso, incluindo "Foram Cardos, Foram Prosas", revela-se um sucesso. Em 2022, a Blitz elegeu "Foram Cardos, Foram Prosas" como uma das "101 canções que marcaram Portugal", afirmando que o tema de Moura Guedes "foi o início de uma confluência criativa que conseguiu pôr em alerta o mainstream do rock que se fazia e que se viria a fazer em Portugal". Em 1982, lançaria o álbum Alibi, cuja instrumentalização ficou a cargo dos GNR e cujas vendas fracassaram. Na televisão, continuou no entretenimento, com a apresentação de Berros e Bocas, na RTP1, ao lado de Luís Filipe Barros. Na Rádio Comercial, iria ainda apresentar um programa com o jornalista Henrique Garcia. Em 1983, passa para o Telejornal. Apresentou durante seis anos (entre 1986 e 1992), na RTP2, o noticiário Jornal das 9. Em 1992, apresenta o programa Raios e Coriscos, ao lado de Miguel Esteves Cardoso e Catarina Portas.

Em 1995, é eleita deputada à Assembleia da República, pelo Partido Popular, tendo saído do parlamento nacional um ano depois. Chega à TVI em 2000, tornando-se pivô do Jornal Nacional, após o grande rebranding da TVI. O seu estilo peculiar, marcadamente sensacionalista, valeu-lhe várias criticas de diversos setores políticos e sociais, assim como da própria classe jornalística. Resistindo a essas críticas, manteve a sua preponderância na TVI, por influência do então diretor de informação José Eduardo Moniz (que era, já na altura, seu marido, e com quem teve dois filhos). Afastada, em 2005, pelos proprietários da estação, regressou como apresentadora do Jornal Nacional - 6ªFeira, que esteve no ar em 2008 a 2009, conhecendo uma suspensão definitiva pela administração do grupo espanhol Prisa a 3 de setembro desse último ano ano. Na sequência desse acontecimento, Manuela Moura Guedes apresentou a sua demissão da direção de informação da TVI, continuando como funcionária da estação até 2011.

Depois de dois anos no desemprego, o regresso à televisão de Manuela Moura Guedes aconteceu na RTP1, em 2013, com a apresentação de uma nova edição do popular concurso Quem Quer Ser Milionário?, que durou até 2015. A 6 de outubro de 2014, iniciou a sua colaboração como comentadora do programa Barca do Inferno, na RTP Informação, juntamente com Isabel Moreira, Marta Gautier (depois substituída por Sofia Vala Rocha) e Raquel Varela. Manuela Moura Guedes abandonou o programa em 8 de junho de 2015, por sua iniciativa, de uma forma polémica. Em outubro de 2018, volta ao comentário político e social, desta vez na SIC, com a rubrica "A Procuradora", emitida às segundas-feiras, como parte do Jornal da Noite, até 2020.

Em 2019, participou no filme português Diamantino, como "Gisele".


in Wikipédia

 

 

Foram cardos, foram prosas - Manuela Moura Guedes

Música de Ricardo Camacho, letra de Miguel Esteves Cardoso

 

Há luz sem lume aceso
Mas sem amar o calor
Há flor de um fogo preso
Há luz do meu claro amor

Há madressilvas aos pés
E águas lavam o rosto
Dedos que tens em resvés
Ó meu amante deposto

Não foram poemas nem rosas
Que colheste no meu colo
Foram cardos, foram prosas
Arrancadas do meu solo

Porque tu ainda me queres
O amor que ainda fazemos
Dá-me um sinal se puderes
Sejamos amantes supremos

Será sempre a subir
Ao cimo de ti
Só para te sentir

Será no alto de mim
Que um corpo só
Exalta o seu fim

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