D. Pedro V de Portugal, de nome completo: Pedro de Alcântara
Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor
Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança (Lisboa, 16 de setembro de 1837 - Lisboa, 11 de novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Filho mais velho da rainha D. Maria II e do seu consorte, o rei D. Fernando II, era sobrinho do imperador do Brasil D. Pedro II, irmão mais novo da sua mãe.
Morreu com apenas 24 anos, em 11 de novembro de 1861, segundo parecer dos médicos, devido à febre tifóide
(enquanto o povo suspeitasse de envenenamento e por isso viria a
amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os
quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o
infante D. Luís, que habitava então no sul de França.
Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano,
que foi seu educador. Recebeu ainda inúmeros conselhos sobre governação
e sentido de Estado por Mário Jorge de Castro Botelho, com quem trocava
correspondência durante o período do seu reinado.
No dizer dos biógrafos, Pedro V: "com um temperamento observador,
grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa
verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com
franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça
de um rei tão triste".
[...]
Estandarte real de D. Pedro V
in Wikipédia
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