Conceção artística da sonda
A sonda Cassini-Huygens é um projeto colaborativo entre a ESA, responsável pela sonda Huygens, e a NASA, responsável pela sonda Cassini, para estudar Saturno e as suas luas através de uma missão espacial não tripulada. A nave espacial consistiu de dois elementos principais: a Cassini Orbiter e a sonda Huygens. Foi lançada a 15 de outubro de 1997 e entrou na órbita de Saturno no 1 de julho de 2004.
Os principais objetivos da Cassini eram:
- determinar a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico dos anéis;
- determinar a composição das superfícies e a história geológica dos satélites;
- determinar a natureza e origem do material escuro do hemisfério dianteiro de Japeto;
- medir a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico da magnetosfera;
- estudar o comportamento dinâmico das nuvens de Saturno;
- estudar a vulnerabilidade temporal das nuvens e a meteorologia de Titã;
- caracterizar a superfície de Titã a uma escala regional.
A sonda Cassini-Huygens foi lançada do Centro Espacial Kennedy usando um foguetão Titan IVB/Centaur da Força Aérea dos Estados Unidos.
O lançamento do veículo foi feito por um foguetão de dois estágios, o
Titan IVB, dois motores-foguetão cintados, o estágio Centaur acima, e
área para transporte de carga. O sistema de vôo completo do sistema
Cassini foi composto por um veículo de lançamento e pela sonda.
A sonda era composta pelo orbitador Cassini e a sonda Huygens. A Cassini iria orbitar Saturno
e as suas luas durante, elo menos, quatro anos, e a Huygens iria mergulhar na
atmosfera de Titã e pousar na sua superfície. A Cassini-Huygens foi uma
colaboração internacional entre três agências espaciais. Dezassete
países contribuíram para a construção da sonda. A Cassini Orbiter foi
construída e gerida pelo laboratório JPL
da NASA. A sonda Huygens foi construída pela ESA. A Agência Espacial
Italiana foi responsável pela construção da antena de comunicação de
alto-ganho da Cassini.
O custo total da missão Cassini-Huygens foi de cerca de 3 mil milhões de euros. Os Estados Unidos
contribuíram com grande parte do custo, sendo o restante repartido
entre a ESA, que contribuiu com 500 milhões de euros, e a agência
italiana, que contribuiu com cerca de 150 milhões.
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