Balada de Coimbra
Letra de: Henrique Martins de Carvalho
Música: José Elyseu
Arranjo: Artur Paredes
Já branca lua alveja a terra
Já negra serra tem alva cor
Pelo Mondego ouvem-se apenas
Trovas serenas, feitas d ́amor
Tristes bem tristes nossas canções
São ilusões da mocidade
São os queixumes dum peito triste
Peito onde existe uma saudade
Porém qu ́importa saudade infinda
A noite é linda lindo o luar
Cantai rapazes e raparigas
Ternas cantigas a suspirar
Os nossos cantos, puros, singelos
São os anelos duma ilusão
Que pelo espaço vão ecoando
Ao sopro brando da viração
Porém qu ́importa saudade infinda
A noite é linda lindo o luar
Cantai rapazes e raparigas
Ternas cantigas a suspirar
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