quarta-feira, dezembro 21, 2011

Não se morre de saudade


Carlos do Carmo - Não se morre de saudade
Júlio de Sousa / Alberto Costa

Não se morre de saudade
De saudade eu não morri
Nem morro nesta ansiedade
De viver, morrendo em ti

Não sou a flor que tu beijas
Nem o Deus das tuas preces
Não serei o que desejas
Mas sou mais do que mereces

Sou pausa no teu recreio
Sou o brinquedo quebrado
És um livro que não leio
Porque está sempre fechado

No banco verde da esperança
Estou sentado á tua espera
Continuo a ser criança
No meu jardim de quimera

Traz a bola e vem brincar
Traz o arco e vem correr
Traz a corda e vem saltar
Meu amor, p'ra eu te ver

Sem comentários:

Enviar um comentário

Este Blog gosta que os seus leitores comentem os posts - mas seja respeitador das ideias dos outros, claro e conciso. Por favor não coloque aqui links fora da temática do Blog ou do post que comenta. Se o fizer eles poderão ser apagados...