quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Poesia

Hoje, dia de longa noite para os que irão ver o Eclipse, vamos pôr aqui um poema inédito de homenagem aos que pouco vão dormir...


Noite

Silenciosa, a noite, impôs os seus ditames:
pintou o horizonte a pastel, primeiro a fogo
depois a azul, púrpura e negro.

Mandou calar as cotovias e melros
e semeou de estrelas o Céu.
Assustou as crianças e arrefeceu as casas com a sua sombra.

E depois, dona de meio Mundo, adormeceu em paz.

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