
“Navegando”
Sou navegador de uma estranha caravela,
Sou velejador da alma e do vento
Que trazes dentro,
Rei de um castelo encantado,
Senhor de uma sereia bela.
Nas asas de cada momento
Voa comigo a saudade do mar,
O encanto salgado do teu corpo
E, na onda caída a soluçar,
A cada instante caio morto.
Renasço nos teus braços absorto,
No regresso, e sonho embalado.
Cada espaço, cada pedaço de vida
Traz-me a tua alma como guarida.
Parto de novo embriagado de ti,
Bato asas e voo baixinho,
Não te quero acordar
Mas também não quero voar sozinho.
Estou aí! Nem sei se já parti!
- Olá! Adeus Amor.
João Carlos Silva Ribeiro
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