domingo, janeiro 30, 2022

Música adequada à data...

Orville Wright, pioneiro da aviação, morreu há 74 anos

 
Os Irmãos Wright, Wilbur (Millville, 16 de abril de 1867 - Dayton, 30 de maio de 1912) e Orville (Dayton, 19 de agosto de 1871 - Dayton, 30 de janeiro de 1948), foram dois irmãos norte americanos, inventores e pioneiros da aviação aos quais foi concedido o crédito pelo desenvolvimento da primeira máquina voadora mais pesada que o ar, que efetuou um voo controlado, em 17 de dezembro de 1903.
A principal realização dos irmãos foi a invenção do controle em três eixos, que permitiu ao piloto controlar a aeronave de forma efetiva e manter o seu equilíbrio. Esse método se tornou e permanece sendo o padrão em aeronaves de asa fixa de qualquer tipo. Desde o início do seu trabalho em aeronáutica, os irmãos Wright focaram no desenvolvimento de um método confiável de controle de pilotagem. Essa abordagem diferia bastante dos outros experimentos da época, que colocavam mais ênfase no desenvolvimento de motores mais potentes. Usando um pequeno túnel de vento caseiro, eles obtiveram uma grande quantidade de dados científicos como nunca antes, o que os permitiu desenhar e construir asas e hélices mais eficientes que todos até então. A primeira patente deles, a de Número 821.393, não requeria a invenção de uma máquina voadora, mas sim a invenção de uma sistema de controle aerodinâmico que manipulava as superfícies de uma máquina voadora.
  
O primeiro voo do Wright Flyer I, 17 de dezembro de 1903, Orville pilotando, Wilbur correndo perto da asa
    

Phil Collins faz hoje setenta e um anos

   
Philip David Charles Collins
(Londres, 30 de janeiro de 1951), mais conhecido como Phil Collins, é um músico britânico. Foi baterista e vocalista da banda Genesis, mas também atingiu êxito numa carreira a solo. Também atuou em alguns filmes e programas de televisão.
Phil Collins já colaborou com vários artistas conhecidos, como Bone Thugs'N'Harmony, Paul McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Roland Orzabal, Roger Taylor, Robert Plant, Ringo Starr, John Lennon, Elton John, Mike Oldfield, Sting, Anni-Frid Lyngstad (dos ABBA), Mark Knopfler, Peter Gabriel e Bee Gees. Fez uma participação especial em Woman in Chains, dos Tears for Fears, também participou no álbum Break Every Rule, de Tina Turner, tocando bateria em músicas como Typical Male e Girls, e também colaborou com a banda Led Zeppelin, no Live Aid, tocando bateria. Também participou da música Home, do grupo de rap Bone Thugs'N'Harmony.
Depois de Peter Gabriel deixar a banda Genesis, em 1975, Collins passou a ser o seu vocalista. Esse foi o período de maior sucesso comercial desta banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava como vocalista e baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira a solo.
    

 


A última grande batalha naval na II Guerra Mundial foi há 79 anos

  
A Batalha da Ilha Rennell teve lugar entre 29 e 30 de janeiro de 1943 e foi a última grande batalha naval entre a Marinha dos Estados Unidos e da Marinha Imperial Japonesa durante a longa campanha de Guadalcanal, nas Ilhas Salomão, durante a Segunda Guerra Mundial. A batalha ocorreu no Pacífico Sul entre a ilha Rennell e Guadalcanal, no sul das Ilhas Salomão. Nos combates, a marinha japonesa conseguiu forçar os americanos a recuar temporariamente, protegendo a operação para evacuar as suas forças terrestres de Guadalcanal.
    

  

Steve Marriott nasceu há 77 anos

    
Stephen Peter Marriott (Bow, Londres, 30 de janeiro de 1945 - Essex, 20 de abril de 1991), popularmente conhecido como Steve Marriott, foi um versátil cantor, compositor e guitarrista britânico, mais lembrado pela sua poderosa voz e a sua técnica de guitarra agressiva em grupos como os Small Faces (1965-1969) e os Humble Pie (1969-1975).
    
Biografia
Small Faces foi uma das bandas mais populares da Grã-Bretanha nos anos 60, e Marriot compôs, em parceria com Ronnie Lane,  a maioria dos sucessos do grupo, incluindo "All Or Nothing", "Itchycoo Park", "Lazy Sunday" e "Tin Soldier". Ele largou a banda, abruptamente, em 1969, frustrado pela incapacidade do grupo de se livrar da sua imagem de pop adolescente, além do fracasso de conseguir espaço no lucrativo mercado dos Estados Unidos.
Logo depois de deixar os Small Faces, formou uma nova banda, Humble Pie, com o guitarrista Peter Frampton (ex-The Herd), o baterista Jerry Shirley e o baixista Greg Ridley (ex-Spooky Tooth). Depois de vários ensaios na casa de Marriot em Essex, lançaram o seu primeiro disco, As Safe As Yesterday Is, pelo selo Immediate, alcançando o Top 5 nos EUA com "Natural Born Bugie". Os Humble Pie quase desapareceram depois da sua primeira turnê americana - depois de voltarem a Inglaterra, descobriram que a Immediate entrara em processo de falência.
Marriot também teve uma carreira a solo depois do fim dos Humble Pie, aparecendo nas gravações do cantor francês Johnny Halliday e nas do guitarrista Johnny Thunders, da banda New York Dolls, e também compondo e gravando com o baterista australiano John Lee (ex-The Dingoes).
Marriott morreu, tragicamente, num incêndio na sua casa, no dia 20 de abril de 1991; adormeceu enquanto fumava, depois de ter chegado de uma viagem transatlântica. Pouco antes da sua morte, Marriot e Peter Frampton haviam começado a compor novamente, mas esse projeto nunca foi finalizado.
     

 


A Ofensiva do Tet começou há 54 anos

  
A Ofensiva do Tet foi um ataque em três fases lançado pelos norte-vietnamitas contra as forças americanas e sul-vietnamitas, a 30 de janeiro de 1968, durante a Guerra do Vietname.
As operações recebem este nome porque se iniciaram nas primeiras horas da manhã do Tết Nguyên Đán, o primeiro dia do ano no calendário lunar tradicional usado no Vietname, e o feriado mais importante do país. Tanto o Vietname do Norte quanto o do Sul haviam anunciado em transmissões nacionais de rádio que haveria um cessar-fogo de dois dias durante a ocasião.
Em 1967 parecia ter ocorrido um impasse na guerra do Sudeste Asiático. Por causa da massiva intervenção norte-americana, as forças do Vietname do Norte haviam sido contidas. Amparados na sua superioridade em blindados, aviões, helicópteros e sistemas de armas sofisticados, os estrategas norte-americanos acreditavam que o conflito seria vencido a seu favor, nalgum momento.
Por sua vez, a liderança política e militar norte-vietnamita, apostava que o ponto fraco da ameaça dos Estados Unidos era a sua frente interna, ou seja, a opinião pública. Para romper o impasse, foi convocada em Hanói, em julho de 1967, uma reunião cujo objetivo era traçar uma estratégia que retomasse a iniciativa do conflito para o Vietname do Norte. O resultado desta reunião ficou claro no ano seguinte, quando, surpreendentemente, as forças americanas foram confrontadas pela ação conjunta de guerrilheiros vietcongs e do Exército do Vietname do Norte.
A ofensiva deveria ser a mais ampla possível. Em nível militar esperava-se que ESV (Exército do Vietname do Sul) entrasse em colapso quando os norte-americanos vissem subir, de forma acentuada, as suas baixas em combate, aumentando simultaneamente a oposição antiguerra nos Estados Unidos.
Deslocando forças do ENV para o sul, e sendo apoiadas na sua ofensiva pelos vietcongs, todas as províncias seriam envolvidas nos combates, aí incluindo todas as cidades do Vietname do Sul, começando pela capital Saigão. O golpe final seria um levantamento geral que demoliria o ESV e os seus aliados norte-americanos.
Os ataques foram marcados para o final de janeiro e teve entre os preparativos uma série de ataques cujo objetivo foi o de afastar as guarnições sul vietnamitas das suas bases nos centros urbanos de tamanho médio e grande. Duas semanas antes do ataque, o ENV lançou duas divisões contra a base de Khe Sahn, que ficou sob cerco cerca de onze semanas.
  
 Guerrilheiro vietcong morto no ataque à embaixada dos Estados Unidos, em Saigão
 
O ataque foi iniciado a 30 de janeiro e, só em Saigão, havia mais de 4 mil vietcongs, misturados com a população urbana. Nesta, um dos principais alvos foi a embaixada dos EUA e o campo de aterragens de Tan Son Nhut. Na embaixada dos Estados Unidos, um grupo de 15 guerrilheiros infiltrou-se após explodir uma parede e levaram seis horas para ser aniquilados.
Excetuando os combates em Huế (a antiga cidade imperial) e em Khe Sahn, os combates terminaram em cerca de uma semana, iniciando-se então um balanço da ofensiva. Para os governos do Vietname do Sul e dos Estados Unidos, havia sido uma vitória política a não adesão da população aos atacantes - demonstrando o isolamento dos vietcongs. No campo militar, também foi uma vitória a resistência do ESV, abrindo a perspectiva de uma "vietnamização" do conflito, com a retirada dos Estados Unidos da linha de frente do conflito, o que viria a ter início em janeiro de 1973.
Para a liderança norte-vietnamita, as 79.117 baixas, entre mortos (+- 35.000), feridos (38.117) e aprisionados (+-6.000), não era dramática, pois na sua maioria pertenciam ao vietcong, o que os enfraquecia diante de Hanói. E se o resultado militar foi frustrante para eles, o impacto provocado na opinião pública norte-americana foi enorme, minando a determinação destes em permanecer no conflito. O "colapso político" do governo norte-americano foi tão violento que levou o General Giap, que já reconsiderava o retraimento das suas forças, a um novo e mais agressivo planeamento das suas operações de guerra. Somando-se às baixas norte-vietnamitas, deveremos acrescentar as perdas fatais dos perto de 7.721 civis, 1.100 norte-americanos e aproximadamente 2.900 soldados sul-vietnamitas. Neste ponto do conflito, contava-se o expressivo número de 1.500.000 refugiados internos, sob a coordenação do governo do Vietname do Sul.
   

Hoje é dia de recordar um estúpido e vergonhoso domingo sangrento...

 

Sunday, bloody Sunday - U2

 

I can't believe the news today
Oh, I can't close my eyes and make it go away

   

How long, how long must we sing this song?
How long? How long?
'Cause tonight, we can be as one
Tonight

   

Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Alright, let's go!

  

And the battle's just begun
There's many lost, but tell me, who has won?
The trench is dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday

  

How long, how long must we sing this song?
How long, how long?
'Cause tonight, we can be as one
Tonight, tonight

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday (tonight, tonight)
Come get some!

  

Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your bloodshot eyes

  

(Sunday, bloody Sunday)
(Sunday, bloody Sunday)
(Sunday, bloody Sunday)
Sunday, bloody Sunday

  

(Sunday, bloody Sunday)
Sunday, bloody Sunday
Alright, let's go!

  

And it's true, we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today, the millions cry
We eat and drink while tomorrow, they die
The real battle just begun (Sunday, bloody Sunday)
To claim the victory Jesus won (Sunday, bloody Sunday)
On

 

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday

Damião de Góis morreu há 448 anos

Damião de Góis em desenho de Dürer, Galeria Albertina, Viena
     
Damião de Góis (Alenquer, 2 de fevereiro de 1502 - Alenquer, 30 de janeiro de 1574) foi um historiador e humanista português, relevante personalidade do renascimento em Portugal. De mente enciclopédica, foi um dos espíritos mais críticos da sua época, verdadeiro traço de união entre Portugal e a Europa culta do século XVI.
   
Biografia
De família nobre, Damião de Góis era filho do almoxarife Rui Dias de Góis, valido do Duque de Aveiro, e da sua quarta esposa, Isabel Gomes de Limi, descendente de Nicolau de Limi, fidalgo flamengo que se estabeleceu em Portugal.
Devido à morte do seu pai, a formação de Damião de Góis foi feita na corte de D. Manuel I, a qual integrou aos nove anos, como moço de câmara, e onde passou 10 anos contactando com figuras como Cataldo Sículo. Em 1523 foi colocado por D. João III como secretário da Feitoria Portuguesa de Antuérpia - também, em atenção à sua ascendência flamenga.
Efetuou várias missões diplomáticas e comerciais na Europa entre 1528 e 1531. Em 1533 abandonou o serviço oficial do governo português e dedicou-se exclusivamente aos seus propósitos de humanista. Em viagens pela Europa do Norte, contactou com eminentes humanistas e reformadores, conhecendo pessoalmente Lutero, Melanchthon e tornando-se amigo íntimo do humanista holandês Erasmo de Roterdão, com quem conviveu em Basileia em 1534 e que o guiou nos seus estudos, assim como nos seus escritos.
Estudou em Pádua entre 1534 e 1538 onde foi contemporâneo dos humanistas italianos Pietro Bembo e Lazzaro Buonamico. Pouco tempo depois fixou-se em Lovaina por um período de seis anos. Damião de Góis foi feito prisioneiro durante a invasão francesa da Flandres mas foi libertado pela intervenção de D. João III, que o trouxe para Portugal. Versátil e culto, tornou-se escritor, músico, compositor, colecionador de arte e mecenas. Entre as obras por si colecionadas é frequentemente atribuído o tríptico de As Tentações de Santo Antão, do pintor holandês Hieronymus Bosch.
Publicou diversas obras humanistas e historiográficas, que lhe valeram a perseguição por alguns elementos do clero português. Quando regressou definitivamente a Portugal, em 1545, foram-lhe movidos dois processos no Tribunal do Santo Ofício. Arquivados os mesmos, em 1548 foi nomeado guarda-mor dos Arquivos Reais da Torre do Tombo, e dez anos mais tarde foi escolhido pelo cardeal D. Henrique para escrever a crónica oficial do rei D. Manuel I, que foi completada em 1567.
No entanto, apesar do rigor historiográfico, este seu trabalho desagradou a algumas famílias nobres, e em 1571 Damião de Góis caiu nas garras do Santo Ofício (Inquisição). Sem a proteção do cardeal-regente, foi preso, sujeito a processo e depois, em 1572, foi transferido para o Mosteiro da Batalha. Abandonado pela sua família, apareceu morto, com suspeitas de assassinato, na sua casa de Alenquer, em 30 de janeiro de 1574, sendo enterrado na igreja de Santa Maria da Várzea, da mesma vila, que mandara restaurar em 1560.
Em 1940, devido a ruína, a capela, que incluía o túmulo de Damião de Góis e da sua mulher, Joana van Hargen, foi trasladada para a atual igreja de São Pedro, de Alenquer, onde se encontra hoje e está classificado como Monumento Nacional desde 1910. Nas paredes laterais foi inserida a pedra com as armas de Damião de Góis, dadas ao escritor pelo imperador Carlos V, e as de Joana van Hargen e o curioso epitáfio tumular de Damião de Góis, escrito pelo próprio em 1560, cerca de quinze anos antes da morte, com o busto e o texto em latim: "Ao maior e óptimo Deus. Damião de Goes, cavaleiro lusitano fui em tempos; corri toda a Europa em negócios públicos; sofri vários trabalhos de Marte; as musas, os príncipes e os varões doutos amaram-me com razão; descanso neste túmulo em Alenquer, aonde nasci, até que aquele dia acorde estas cinzas."
   

Johann Joachim Quantz nasceu há 325 anos

    
Johann Joachim Quantz (Oberscheden, Baixa Saxónia, 30 de janeiro de 1697 - Potsdam, 12 de julho de 1773), foi um compositor e flautista alemão e professor de flauta do Rei Frederico II da Prússia.

  

   


Franklin Delano Roosevelt nasceu há cento e quarenta anos!

Uma das raras fotos do presidente Roosevelt usando cadeira de rodas
     
Franklin Delano Roosevelt (Hyde Park, 30 de janeiro de 1882 - Warm Springs, 12 de abril de 1945), popularmente conhecido como FDR, foi um estadista e líder político americano que serviu como o 32º Presidente dos Estados Unidos de 1933 até à sua morte, em 1945. Membro do Partido Democrata, ele foi eleito para quatro mandatos presidenciais, sendo o presidente que ficou mais tempo no cargo, dominando o seu partido desde 1932 e tornou-se também uma figura central dos eventos históricos mundiais da metade do século XX, liderando os Estados Unidos durante a grande depressão económica e a Segunda Guerra Mundial. Ele encabeçou um programa de ajuda, recuperação e reforma económica-social, conhecido como New Deal, que expandiu a regulamentação, o tamanho e os poderes do governo federal, especialmente na economia. Como líder dos Democratas, ele fez o New Deal, que uniu os grandes sindicatos, as cidades industriais, americanos brancos, afro-americanos e fazendeiros sulistas brancos para apoiar as suas iniciativas políticas. Esta coligação dominou a política americana na década de 30 e 40, redefinindo o liberalismo americano e o movimento progressista do século XX nos Estados Unidos.
Roosevelt nasceu em 1882, membro de uma antiga e proeminente família de ascendência holandesa do Condado de Dutchess, em Nova Iorque. Ele teve uma educação privilegiada, formando-se na Groton School e na Universidade de Harvard em Massachusetts. Aos 23 anos de idade, em 1905, casou com Eleanor Roosevelt, de quem teve seis filhos. Entrou para a política em 1910, servindo no senado estadual de Nova Iorque e depois foi Secretário Assistente da Marinha, sob o presidente Woodrow Wilson. Em 1920, Roosevelt foi candidato à vice-presidência dos Estados Unidos com James M. Cox, mas foram derrotados nas eleições presidenciais pelos republicanos Warren Harding e Calvin Coolidge, como presidente e vice, respetivamente. Roosevelt ficou doente com poliomielite em 1921, impossibilitando-o de andar normalmente e colocando em risco o seu futuro na política, mas tentou tratar-se e fundou um centro de tratamento em Warm Springs, Geórgia. Roosevelt retornou à vida política quando tentou substituir Alfred E. Smith como governador de Nova Iorque, sendo eleito para este cargo em 1928. Como governador de 1929 até 1933, ele iniciou uma série de reformas para resolver os problemas do seu estado e combater a Grande Depressão que assolava todo o país naquele período.
Nas eleições presidenciais de 1932, num período de grave recessão económica, Roosevelt venceu nas urnas o então presidente republicano Herbert Hoover. Com mais energias pelas suas melhoras da poliomielite, FDR usou o seu otimismo e ativismo para renovar o debilitado espírito nacional americano. Nos seus primeiros 100 dias no cargo de presidente, que começou em 4 de março de 1933, Roosevelt lançou uma grande e sem precedentes agenda legislativa e assinou várias ordens executivas para implementar seu plano de recuperação económica e desenvolvimento, conhecido como New Deal - um programa de ajuda governamental, de recuperação e crescimento económico, gerador de emprego e de reformas (através de regulamentações sobre Wall Street, bancos e transportes). Ele criou vários programas para apoiar os desempregados e agricultores, encorajou os sindicatos a crescer enquanto regulamentava os negócios empresariais e a grande finança. Assinou também a revogação da lei seca nos Estados Unidos em 1933, o que aumentou a sua popularidade. Assim conseguiu ser reeleito facilmente em 1936. A economia americana recuperou e cresceu exponencialmente entre 1933 e 1937, antes de voltar à recessão em 1937–38. Uma coligação conservadora bipartidária foi formada em 1937 e bloqueou quase todas as suas propostas para novas legislações liberais progressistas (uma das novas leis que passou foi a do salário mínimo). Quando a Segunda Guerra Mundial começou, os conservadores conseguiram encerrar no Congresso vários programas de alívio económico da administração Roosevelt. Contudo, eles mantiveram as regulamentações do governo sobre a economia. Entre os programas de FDR que sobreviveram ao longo do tempo estão a criação da Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos, leis trabalhistas (como o Wagner Act), o Federal Deposit Insurance Corporation e as legislações de Seguridade Social.
Em 1938, a sombra da Segunda Guerra Mundial pairava sobre o mundo. Com os japoneses lançando a sua invasão da China e a Alemanha Nazi ameaçando a estabilidade e segurança na Europa, Roosevelt decidiu dar grande apoio diplomático e financeiro à China e ao Reino Unido, embora mantivesse os Estados Unidos oficialmente neutros no começo das hostilidades. O seu objetivo era transformar a América no "Arsenal da Democracia", que iria fornecer enormes quantidades de suprimentos e equipamentos aos Aliados. Em março de 1941, Roosevelt, com apoio do Congresso, aprovou o programa Lend-Lease de ajuda para os britânicos e chineses, empurrando os americanos cada vez mais para a guerra. Então, um dia após o ataque japonês contra Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, Roosevelt exortou o Congresso dos Estados Unidos a declarar guerra contra o Japão. No seu famoso discurso, ele afirmou que o ataque japonês no Havai foi "não provocado" e disse que o dia 7 de dezembro seria "um dia que viveria na infâmia". Os congressistas americanos, quase que em uníssono, apoiaram o presidente e declararam estado de guerra formal entre os Estados Unidos e o Japão. Quando Adolf Hitler, o ditador alemão, declarou também o começo das hostilidades entre os dois países, Roosvelt recebeu novamente apoio do Congresso e do povo para fazer guerra contra as Potências do Eixo. Ele trabalhou de perto com o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, o líder soviético Estaline e o generalíssimo chinês Chiang Kai-shek, para liderar os esforços dos Aliados para derrotar a Alemanha nazi, a Itália fascista e o Império do Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Ele supervisionou a reconstrução e o rearmamento maciço das forças armadas dos Estados Unidos e da transformação da económica americana para apoiar o esforço de guerra. Num dos momentos baixos da sua presidência autorizou o aprisionamento de mais de 100.000 civis americanos de origem japonesa, algo que ele definiu como "um mal necessário". Como um líder militar ativo, Roosevelt implementou um plano de guerra em duas frentes, derrotando as forças do Eixo na Europa e na Ásia, e supervisionou o chamado Projeto Manhattan, que desenvolveu a primeira bomba nuclear da história. O seu trabalho como diplomata também influenciou a criação da Organização das Nações Unidas e os Acordos de Bretton Woods. Durante a guerra, o desemprego nos Estados Unidos caiu para menos de 2%, os programas de ajuda económico acabaram e o potencial industrial do país cresceu exponencialmente, com milhões de pessoas trabalhando nas fábricas ou indo servir nas forças armadas. A saúde de Roosevelt eventualmente se deteriorou perto do fim do conflito e ele morreu três meses antes de começar o seu quarto mandato.
Franklin Roosevelt é considerado, por académicos e historiadores, como um dos três grandes presidentes da história americana, juntamente com Abraham Lincoln e George Washington. Ele também é considerado um das melhores presidentes de sempre pelo povo dos Estados Unidos.
    

Castelao nasceu há 136 anos

 
Alfonso Daniel Manuel Rodríguez Castelao (Rianxo, 30 de janeiro de 1886 - Buenos Aires, 7 de janeiro de 1950) foi um escritor, político e artista galego, um dos fundadores do nacionalismo galego.
Estudou Medicina, mas confessava: "Fiz-me médico por amor a meu pai; não exerço a profissão por amor à humanidade".

Biografia
Filho de Manuel Rodríguez Dios, marinheiro, e de Joaquina Castelao Genme. Castelao emigrou para a Argentina com três meses de idade e, em 1895, foi com a sua mãe juntar-se ao pai em Bernasconi, na Pampa, onde residiu até 1900. Segundo ele contava, descobriu o valor da caricatura lendo Caras y Caretas. Durante os anos em que estudou Medicina na Universidade de Santiago de Compostela também desenvolveu o seu interesse pelo desenho e pela pintura, em especial pela caricatura. Em 1908 expôs os seus desenhos em Madrid e começou a colaborar com a revista Vida Galega.
Entre 1909 e 1910 fez um curso de doutoramento em Madrid, participou da III Exposição Nacional de Humoristas e colaborou como ilustrador com El Cuento Semanal. Em 1910 especializou-se em Santiago em obstetrícia e, ao acabar, instalou-se em Rianxo. Durante este período colaborou na fundação do semanário El Barbero Municipal (1910-1914), no qual escreveu atacando o caciquismo galego, e inseriu-se na vida política local dentro do Partido Conservador, numa linha maurista. Deu a sua primeira conferência em março de 1911, em Vigo, falando sobre a caricatura e, ao longo dos anos seguintes, realizou exposições das suas caricaturas em diversas cidades galegas. Em 1912 aderiu ao movimento Acción Galega e casou com Virginia Pereira. Durante esta época colaborou com El Liberal, El Gran Bufón,La Ilustración Gallega y Asturiana, Mi Tierra , Suevia, La Voz de Galiza de Buenos Aires, que ajudaram a popularizar as suas caricaturas.
Um desprendimento de retina deixou-o cego em 1914, mas uma operação devolveu-lhe a vista. Em 1915 participou na Exposição de Belas Artes de Madrid, em que obteve grandes elogios da crítica. Em 1916 conseguiu por concurso um lugar na delegação de Pontevedra do Instituto Geográfico Estatístico e foi um dos fundadores do núcleo local das Irmandades da Fala. Com Vicente Risco, Otero Pedraio e outros fundou a revista Nós, em torno da qual germinou a vida política e cultural da Galiza entre 1920 e 1936. Em 1926 foi nomeado académico de número da Real Academia Galega. Em 1931 foi eleito deputado pela Organização Republicana Galega Autónoma (ORGA) para as Cortes Constituintes da Segunda República Espanhola e participou na constituição do Partido Galeguista.
Foi desterrado para Badajoz em 1934. Durante a sua estadia na Estremadura escreveu para A Nosa Terra uma série de artigos sob o título de Verbas de chumbo que posteriormente integraria em Sempre em Galiza. Em 1936 foi novamente eleito deputado na lista da Frente Popular. Protagonizou a campanha pelo sim ao Estatuto de Autonomia da Galiza, que foi aprovado em plebiscito em 1936. O golpe de estado franquista apanhou-o em Madrid. Exilou-se no México, Nova Iorque e, finalmente, Buenos Aires. Foi membro do governo republicano no exílio presidido por Giral (1946).
Polifacetado novelista, desenhador, caricaturista, pintor, teórico da arte e político, refletiu na sua obra o seu compromisso com o galeguismo e com o mundo. Durante o exílio durante o franquismo, em 1944, publicou Sempre em Galiza, obra capital do nacionalismo galego, e converteu-se no primeiro presidente do Conselho da Galiza, o governo do país no exílio. Os seus restos mortais foram repatriados e levados para o Panteón de Galegos Ilustres em 1984 no meio de manifestações nacionalistas que acusavam as autoridades de que "os que o exilaram fazem-lhe agora honras".
Os seus desenhos, complementados com agudos textos, mostram a Galiza rural, o caciquismo, os pobres, os cegos, os desamparados, o povo que sofre, de um ponto de vista realista, crítico, mas humorístico. No álbum Nós (1931) recolheu desenhos feitos entre 1916 e 1918 e nos últimos álbuns habitam os horrores da Guerra Civil Espanhola.
Iniciou-se na narrativa com a coleção de relatos curtos Um olho de vidro em 1922. Em Cousas, Retrincos e Os dous de sempre, estabelece um conjunto único na narrativa galega que culmina com a coleção de ensaios Sempre em Galiza, ligando literatura, política e teoria do galeguismo. A sua visão literária tenta desmitificar os tópicos costumistas com um humor sarcástico e, de quando em vez, "esperpéntico" (grotesco e absurdo).
Encontra-se colaboração artística da sua autoria na revista Atlântida (1915-1920).
Foi-lhe dedicado o segundo Dia das Letras Galegas, em 1964.
  

O botânico americano Asa Gray morreu há 134 anos

   
Foi autor de muitos livros que difundiram a botânica. Escreveu Flora da América do Norte (2 volumes, 1838-1843) com John Torrey e foi um líder entusiástico na descoberta e classificação de novas espécies. Não vislumbrando nenhum conflito entre a evolução e a sua visão do projeto divino da natureza, apoiou as teorias de Darwin num momento em que elas eram condenadas por muitos.
     

Ti Catarina Chitas nasceu há 109 anos

(imagem daqui)

  

Catarina Sargenta, a Ti Chitas para todos os que tiveram o privilégio de com ela privar, nasceu em Penha Garcia, concelho de Idanha-a-Nova, a 30 de janeiro de 1913.

 


Marcelo Bonfá, fundador e baterista da Legião Urbana, faz hoje 57 anos

(imagem daqui)
  
Marcelo Augusto Bonfá (Itapira, 30 de janeiro de 1965) é um baterista brasileiro, célebre como membro fundador da banda de rock alternativo Legião Urbana.
  

 


O Rei de Espanha faz hoje 54 anos

     
Felipe VI de Borbón y Grecia (Madrid, 30 de enero de 1968) es el actual rey de España, ostentando asimismo la jefatura del Estado.
Fue proclamado ante las Cortes Generales el 19 de junio de 2014, tras hacerse efectiva la abdicación de su padre.
Es el tercer hijo del matrimonio formado por Juan Carlos I de Borbón y Sofía de Grecia. Está casado con Letizia Ortiz, reina consorte, con la que tiene dos hijas: la princesa de Asturias, Leonor, y la infanta Sofía. El 21 de enero de 1977, le fue concedido oficialmente el título de príncipe de Asturias. 
     
 Escudo de Felipe VI de España
        

Os Beatles tentaram dar uma espécie de último concerto há 53 anos

   

Rooftop Concert ("concerto do terraço", em tradução literal) foi a última apresentação pública da banda de rock inglesa The Beatles, com a participação do teclista Billy Preston. Iniciando-se ao meio-dia de 30 de janeiro de 1969, no terraço do edifício da Apple Corps (empresa fundada pela banda), terminou em confusão, ameaças e discussões com a Polícia Metropolitana de Londres, que pediu o encerramento do concerto devido à problemas de tráfego e ruído.

O áudio foi gravado em oito canais pelos engenheiros Glyn Johns e Alan Parsons, com microfones embrulhados, improvisadamente, em meias-calças. Michael Lindsay-Hogg ficou encarregado de dirigir as imagens do show. Ao fim, John Lennon, integrante dos Beatles, agradeceu o público e disse que esperava que tivessem "passado na audição". A última apresentação da banda até então havia sido no Candlestick Park, em 1966, e há controvérsias sobre quem decidiu o lugar do evento. 

  

(...)

   

Em 42 minutos, o concerto consistiu em nove tomadas de cinco músicas dos Beatles: três tomadas de "Get Back"; duas tomadas de "Don't Let Me Down" e "I've Got a Feeling"; e uma tomada de "One After 909" e "Dig a Pony". O conjunto foi realizado na seguinte ordem:

  1. "Get Back" (tomada um)
  2. "Get Back" (tomada dois)
  3. "Don't Let Me Down" (tomada um)
  4. "I've Got a Feeling" (tomada um)
  5. "One After 909"
  6. "Dig a Pony"
  7. "I've Got a Feeling" (tomada dois)
  8. "Don't Let Me Down" (tomada dois)
  9. "Get Back" (tomada três)
Houve também breves jams de quatro músicas: "God Save the Queen", "I Want You (She's So Heavy)", "A Pretty Girl is Like a Melody", estas enquanto o engenheiro de som Parsons trocava as fitas, e "Danny Boy", citada ao final de "One After 909" e incluída no álbum Let It Be.

    

in Wikipédia

 


O Domingo Sangrento foi há cinquenta anos...

O Padre Edward Daly (futuro Bispo de Derry) com a bandeira branca manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte
      
Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com um protesto de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para ofensiva e disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse movimento de guerrilha. Em memória da data, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipe de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório, em 2010,  que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes do Bloody Sunday, mas a interpretação do evento impulsionaram enormemente o recrutamento e o apoio à organização.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos apelidados Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército britânico.
    

 

   


The death
  • John (Jackie) Duddy. Shot in the chest in the car park of Rossville flats. Four witnesses stated Duddy was unarmed and running away from the paratroopers when he was killed. Three of them saw a soldier take deliberate aim at the youth as he ran. He is the uncle of the Irish boxer John Duddy.
  • Patrick Joseph Doherty. Shot from behind while attempting to crawl to safety in the forecourt of Rossville flats. Doherty was the subject of a series of photographs, taken before and after he died by French journalist Gilles Peress. Despite testimony from "Soldier F" that he had fired at a man holding and firing a pistol, Widgery acknowledged that the photographs showed Doherty was unarmed, and that forensic tests on his hands for gunshot residue proved negative.
  • Bernard McGuigan. Shot in the back of the head when he went to help Patrick Doherty. He had been waving a white handkerchief at the soldiers to indicate his peaceful intentions.
  • Hugh Pius Gilmour. Shot through his right elbow, the bullet then entering his chest as he ran from the paratroopers on Rossville Street. Widgery acknowledged that a photograph taken seconds after Gilmour was hit corroborated witness reports that he was unarmed, and that tests for gunshot residue were negative.
  • Kevin McElhinney. Shot from behind while attempting to crawl to safety at the front entrance of the Rossville Flats. Two witnesses stated McElhinney was unarmed.
  • Michael Gerald Kelly. Shot in the stomach while standing near the rubble barricade in front of Rossville Flats. Widgery accepted that Kelly was unarmed.
  • John Pius Young. Shot in the head while standing at the rubble barricade. Two witnesses stated Young was unarmed.
  • William Noel Nash. Shot in the chest near the barricade. Witnesses stated Nash was unarmed and going to the aid of another when killed.
  • Michael M. McDaid. Shot in the face at the barricade as he was walking away from the paratroopers. The trajectory of the bullet indicated he could have been killed by soldiers positioned on the Derry Walls.
  • James Joseph Wray. Wounded then shot again at close range while lying on the ground. Witnesses who were not called to the Widgery Tribunal stated that Wray was calling out that he could not move his legs before he was shot the second time.
  • Gerald Donaghey. Shot in the stomach while attempting to run to safety between Glenfada Park and Abbey Park. Donaghey was brought to a nearby house by bystanders where he was examined by a doctor. His pockets were turned out in an effort to identify him. A later police photograph of Donaghey's corpse showed nail bombs in his pockets. Neither those who searched his pockets in the house nor the British army medical officer (Soldier 138) who pronounced him dead shortly afterwards say they saw any bombs. Donaghey had been a member of Fianna Éireann, an IRA-linked Republican youth movement. Paddy Ward, a police informer who gave evidence at the Saville Inquiry, claimed that he had given two nail bombs to Donaghey several hours before he was shot dead.
  • Gerard (James) McKinney. Shot just after Gerald Donaghey. Witnesses stated that McKinney had been running behind Donaghey, and he stopped and held up his arms, shouting "Don't shoot! Don't shoot!", when he saw Donaghey fall. He was then shot in the chest.
  • William Anthony McKinney. Shot from behind as he attempted to aid Gerald McKinney (no relation). He had left cover to try to help Gerald.
  • John Johnston. Shot in the leg and left shoulder on William Street 15 minutes before the rest of the shooting started. Johnston was not on the march, but on his way to visit a friend in Glenfada Park. He died 4½ months later; his death has been attributed to the injuries he received on the day. He was the only one not to die immediately or soon after being shot.
        

Carlos I, rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda, foi executado há 373 anos

   
Carlos I (Dunfermline, 19 de novembro de 1600Londres, 30 de janeiro de 1649) foi o rei dos três reinos da Inglaterra, Escócia e Irlanda de 27 de março de 1625 até à sua execução em 1649.
Carlos era o segundo filho do rei Jaime VI da Escócia; quando o seu pai herdou o trono inglês, em 1603, ele foi para a Inglaterra, onde passou a maior parte de sua vida. Ele tornou-se herdeiro aparente das três coroas quando o seu irmão Henrique Frederico morreu em 1612. Uma tentativa, mal sucedida e impopular, de casar Carlos com uma princesa espanhola, culminou com uma visita de oito meses a Espanha em 1623, demonstrando a futilidade das negociações de casamento. Dois anos depois, ele casou com a francesa Henriqueta Maria.
Depois de sua sucessão, Carlos começou uma luta pelo poder contra o parlamento inglês, tentando obter uma receita enquanto o parlamento tentava restringir sua prerrogativa real. Ele acreditava no direito divino dos reis e achou que podia governar de acordo com a sua consciência. Muitos de seus súbditos eram contra as suas políticas, particularmente as suas interferências nas igrejas inglesa e escocesa e o aumento de impostos, sem o consentimento parlamentar, vendo as suas ações como de um monarca absoluto tirano.
As políticas religiosas de Carlos, junto com o seu casamento com uma católica, geraram antipatia e desconfiança entre grupos reformistas, como os puritanos e calvinistas, que o viam como muito católico. Ele  apoiava clérigos controversos como Ricardo Montagu e Guilherme Laud, quem Carlos nomeou Arcebispo da Cantuária, falhando em ajudar as forças protestantes durante a Guerra dos Trinta Anos. As suas tentativas de forçar reformas religiosas na Escócia gerou as Guerras dos Bispos, aumentou a oposição dos parlamentos inglês e escocês e ajudou a precipitar sua queda.
A partir de 1642, Carlos lutou contra as forças dos dois parlamentos na Guerra Civil Inglesa. Depois de ser derrotado, em 1645, ele entregou-se às forças escocesas, que o entregaram ao parlamento inglês. Carlos recusou-se a aceitar as exigências de uma monarquia constitucional e fugiu em novembro de 1647. Recapturado na Ilha de Wight, criou uma aliança com a Escócia, porém o Exército Novo de Oliver Cromwell consolidou o seu controle da Inglaterra, no final de 1648. Carlos foi julgado, condenado e executado por traição, em janeiro de 1649. A monarquia foi abolida e uma república foi declarada. O Interregnum inglês terminou em 1660 e a monarquia foi restaurada com seu filho Carlos II.
     
(...)
    
Gravura contemporânea alemã da decapitação de Carlos I
       
Julgamento, execução e canonização pela Igreja Anglicana
Em 1649, a Câmara dos Comuns cria uma corte para o julgamento de Carlos. Era a primeira vez que um monarca seria julgado na história da Inglaterra. No dia 29 de janeiro do mesmo ano, Carlos foi condenado a morte por decapitação. Ele foi decapitado no dia seguinte, do lado de fora da Banqueting House. O monarca foi enterrado no dia 7 de fevereiro na Capela de São Jorge (Castelo de Windsor), no Castelo de Windsor, numa cerimónia privada.
Durante o reinado de seu filho, Carlos II, Carlos I foi oficialmente canonizado pela Igreja Anglicana como "Rei Carlos, o Mártir" e "São Carlos Stuart", o único santo a ser oficialmente canonizado pela Comunhão Anglicana. A data de sua festa litúrgica varia dependendo dos calendários anglicanos locais. Ele é considerado um mártir que morreu pela preservação da sucessão apostólica na Igreja Anglicana. Há muitas sociedades dedicadas à sua devoção.
      
Brasão de Carlos como Rei da Inglaterra