terça-feira, agosto 31, 2021

Emmanuel Nunes nasceu há oitenta anos...

(imagem daqui)
    
Emmanuel Nunes (Lisboa, 31 de agosto de 1941 - Paris, 2 de setembro de 2012) foi um compositor português radicado em Paris. Foi galardoado com o Prémio Pessoa em 2000.
Começou os seus estudos musicais na Academia de Amadores de Música de Lisboa mas, sem perspectivas de progressão e por ser opositor do regime, prosseguiu os estudos musicais na Alemanha e na França (mestres: Francine Benoît e Fernando Lopes Graça em Portugal, nos Darmstädter Ferienkurse com Pierre Boulez, e na Hochschule für Musik Köln com Henri Pousseur, Jaap Spek, Georg Heike e Karlheinz Stockhausen). Defendeu na Sorbonne uma tese de musicologia sobre Anton Webern. Utilizava nas suas composições as mais variadas técnicas, mantendo-se próximo da linguagem atonal. Foi professor de composição e de música de câmara em Paris no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, entre 1992 e 2006, tendo antes ocupado um lugar de professor de composição no Institut für Neue Musik da Hochschule für Musik Freiburg (1986-1992), dando também cursos na Fundação Calouste Gulbenkian, na Universidade de Harvard, e em Darmstadt.
Obteve vários prémios, dos quais se destaca o 1.º prémio de Estética Musical (classe de Marcel Beaufils) do Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, em 1971, e o Prémio do International Music Council (UNESCO) para compositores, em 1999.
Morreu num hospital em Paris, tinha 71 anos.
     

   


O estratega do 25 de abril e das FP25 nasceu há 85 anos

  
Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho (Lourenço Marques, atual Maputo, 31 de agosto de 1936Lisboa, Lumiar, 25 de julho de 2021) foi um coronel de artilhariaportuguês, tendo sido o principal estratega do 25 de Abril de 1974.

Responsável pelo setor operacional da Comissão Coordenadora e Executiva do Movimento dos Capitães, elaborou o plano de operações militares do 25 de Abril de 1974. Dirigiu, além disso, as operações com outros militares, a partir do posto da Pontinha, no Regimento de Engenharia n.º 1, onde esteve em permanência desde o fim da tarde de 24 de abril até ao dia 26 de abril de 1974.

Depois da revolução, foi nomeado comandante da Região Militar de Lisboa, e Comandante do COPCON, com polémica atuação durante o Processo Revolucionário em Curso.

Pertenceu ao Conselho dos 20 e ao Conselho da Revolução, e é considerado um dos elementos mais carismáticos do Movimento das Forças Armadas.

Nos anos 1980, foi acusado de ter participado da luta armada em prol da revolução proletária como membro da organização terrorista Forças Populares 25 de Abril, tendo sido condenado a 15 anos de prisão por associação terrorista em 1986. Otelo sempre negou essa participação. Em 1991, Otelo recebeu indulto por seus crimes, que foram amnistiados em 2004.
       
  
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Jimi Jamison morreu há sete anos...

Jimmy Wayne "Jimi" Jamison (Durant, Mississippi, 23 de agosto de 1951 - Memphis, Tennessee, 31 de agosto de 2014) foi um cantor e compositor norte-americano que ficou conhecido como vocalista da banda Survivor.

Jamison morreu em sua casa em Memphis, nos Estados Unidos, no dia 31 de agosto de 2014, após sofrer um ataque cardíaco.
 

 


Sérgio Godinho - 76 anos...

    
Sérgio de Barros Godinho, mais conhecido como Sérgio Godinho (Porto, 31 de agosto de 1945), é um poeta, compositor e intérprete português.
Como autor, compositor e cantor, personifica perfeitamente a sua música “O Homem dos Sete Instrumentos”. Multifacetado, representou já em filmes, séries televisivas e peças teatrais. A dramaturgia surge com a assinatura de algumas peças de teatro assumindo-se também como realizador.
   
Biografia
Sérgio Godinho nasceu em 1945, no Porto. Com apenas 18 anos de idade parte para o estrangeiro. Primeiro destino: Suíça, onde estuda Psicologia durante dois anos. Mais tarde muda-se para França. Vive o Maio de 68 na capital francesa. No ano seguinte integra a produção francesa do musical "Hair", onde se mantém por dois anos. Em Paris priva com outros músicos portugueses, como Luís Cília e José Mário Branco. Sérgio Godinho ensaiava então as suas primeiras composições, na altura em francês.
Em 1971 participa no álbum de estreia a solo de José Mário Branco, "Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades", como músico e como autor de quatro das letras. Em 1971 faz a sua estreia discográfica com a edição do EP "Romance de Um Dia na Estrada" e do seu primeiro longa-duração, "Os Sobreviventes". Três dias após a sua edição é interditado, depois autorizado, depois novamente interditado. O disco é eleito "Melhor Disco do Ano" e Godinho recebe o prémio da Imprensa para "Melhor Autor do Ano".
Em 1972, Sérgio apresenta um novo álbum, "Pré-Histórias", que inclui um dos temas mais emblemáticos da sua carreira: "A Noite Passada". Colabora como letrista no álbum "Margem de Certa Maneira" de José Mário Branco.
Em 1973 muda-se para o Canadá, onde casa com Shila, colega na companhia de teatro The Living Theatre. Integra a companhia de teatro Génesis. Estabelece-se numa comunidade hippie em Vancouver, e é aqui que recebe a notícia da revolução do 25 de abril, que o leva a regressar a Portugal. Já em terras lusitanas, edita o álbum À queima-roupa (1974) um sucesso que o faz correr o país, atuando em manifestações populares, frequentes no pós 25 de abril.
Tendo regressado a Portugal após a revolução democrática do 25 de abril de 1974, Sérgio Godinho tornou-se autor de algumas das canções mais unanimemente aclamadas da música portuguesa - "Com Um Brilhozinho Nos Olhos", "O Primeiro Dia", "É Terça-Feira", apenas para citar três.
Em 1975 participa, com José Mário Branco e Fausto, na banda sonora do filme de Luís Galvão Teles, "A Confederação". No ano seguinte escreve a canção-tema do filme de José Fonseca e Costa "Os Demónios de Alcácer Quibir", onde participa como ator. O tema viria a ser incluído no seu novo álbum, "De Pequenino se Torce o Destino" (1976).
Em 1977 colabora em dois temas da banda sonora do filme "Nós Por Cá Todos Bem", realizado por Fernando Lopes. O seu quinto álbum de originais, "Pano-cru", é editado no ano seguinte. Em 1979 é editado o álbum "Campolide". O disco viria a ser premiado com o "Prémio da Crítica Música & Som" para melhor álbum de música portuguesa desse ano.
Em 1980 volta a colaborar com o realizador José Fonseca e Costa, desta vez no clássico do cinema português, "Kilas, o Mau da Fita". O álbum com a banda sonora do filme é editado nesse mesmo ano. "Canto da Boca", novo álbum de originais, é também editado em 80, tendo recebido o prémio de "Melhor Disco Português do Ano", atribuído pela Casa da Imprensa e, ainda, o Sete de Ouro para o "Melhor Cantor Português do Ano".
Em 1983, no seu álbum "Coincidências", incluiu temas compostos em parceria com alguns dos mais reputados músicos brasileiros - nomes como Chico Buarque, Ivan Lins ou Milton Nascimento - algo até então inédito na produção musical portuguesa.
Nos seis anos que se seguiram, Sérgio Godinho gravou mais três álbuns de originais - "Salão de Festas", "Na Vida Real" e "Aos Amores". Foi também editada a coletânea "Era Uma Vez Um Rapaz" (1985) e o álbum para crianças "Sérgio Godinho Canta com os Amigos do Gaspar" (1988).
Em 1990 apresentou o espetáculo "Sérgio Godinho, Escritor de Canções", onde revisitou as suas músicas sob uma nova perspetiva - apenas dois músicos acompanhantes e num auditório mais pequeno, neste caso o Instituto Franco-Português, onde fez 20 espetáculos de grande êxito. Desses espetáculos saiu o álbum ao vivo "Escritor de Canções".
Foi autor da série "Luz na Sombra", exibida pela RTP 2 no verão de 1991, onde abordou seis programas sobre algumas das profissões menos conhecidas do mundo da música: letristas, técnicos de som, produtores, etc. Em 1992 realizou três filmes de ficção, de meia hora cada, com argumento e música igualmente seus. Estes filmes, com o título genérico de "Ultimactos", foram produzidos para a RTP, que os exibiu em 1994.
Escreveu ainda "O Pequeno Livro dos Medos", obra infanto-juvenil, que também ilustrou.
Voltou à música em 1993 com o disco "Tinta Permanente" e o espetáculo "A Face Visível", ambos merecedores dos maiores elogios da crítica e do público.
A 9 de junho de 1994 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade.
Em novembro de 1995 é editado o disco "Noites Passadas", que foi gravado ao vivo em três espetáculos realizados no Teatro S. Luiz, em novembro de 1993, e no Coliseu de Lisboa, em novembro de 1994. Neste ano de 1995, Sérgio Godinho é convidado por Manuel Faria a participar na compilação de Natal "Espanta Espíritos" com o tema original "Apenas um Irmão" em dueto com PacMan (vocalista da banda Da Weasel).
Em junho de 1997 é editado o disco "Domingo no Mundo", disco que conta com a participação de músicos e arranjadores de diferentes áreas musicais: (Pop, Rock, Popular, Erudita e Jazz). O disco foi apresentado com enorme êxito no teatro Rivoli do Porto e no Coliseu de Lisboa, nos espetáculos de nome "Godinho no mundo".
Em 1998 foi editado o álbum "Rivolitz", gravado ao vivo nos espetáculos do Teatro Rivoli e no Ritz Clube, em Lisboa.
Em 2000 Sérgio Godinho volta com o disco “Lupa”, com dez canções originais e produção de Hélder Gonçalves e Nuno Rafael. O disco é apresentado ao vivo, em novembro desse ano, com dois espetáculos em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, e um no Coliseu do Porto, tendo os três concertos obtido um grande sucesso.
2001 é o ano dos 30 anos de carreira. O aniversário é marcado pelo lançamento em 2001 de “Biografias do Amor”, uma colectânea de canções de amor, e de “Afinidades”, uma gravação dos espetáculos em conjunto com os Clã. Em 2003 é lançado o disco “Irmão do Meio” onde Sérgio Godinho junta alguns amigos com quem partilha 15 canções. Entre muitos outros artistas participam neste disco Camané, Da Weasel, Jorge Palma, Teresa Salgueiro, Tito Paris, Xutos e Pontapés e alguns grandes nomes da música popular brasileira.
"Ligação Directa" foi álbum de originais que se seguiu. Editado a 23 de outubro de 2006, pôs termo a um interregno de 6 anos durante o qual o cantautor não produzira novos discos de originais. O álbum é composto por 10 temas, todos da autoria de Sérgio Godinho, com exceção de "O Big-One da Verdade", cuja música é de Hélder Gonçalves (dos Clã), e de "O Ás da Negação", cuja música é de Nuno Rafael. Nuno Rafael foi também responsável pela produção e direção musical do álbum, que conta ainda com a participação de Manuela Azevedo, Hélder Gonçalves, Joana Manuel, Tomás Pimentel, Nuno Cunha, Jorge Ribeiro e Jorge Teixeira como músicos convidados.
12 de setembro de 2011 marcou o seu regresso aos discos de originais, com "Mútuo Consentimento". Com o habitual grupo de Assessores - os músicos que o acompanham há vários anos - Sérgio Godinho gravou 12 novas canções, que resultaram do seu método habitual de composição, ao longo dos 40 anos de carreira: "Olhar à volta e ver o que se passa", disse o músico.
"Eu o que faço é tentar contar coisas, falar de coisas, fazer interrogações à minha maneira e saber que há pessoas que são tocadas por isso", sublinhou o cantautor, hoje com 66 anos. Essas interrogações são "contos de um instante", como canta numa das canções do novo disco, e tanto podem falar de amor ("Intermitentemente"), como da situação do país e das incertezas do presente ("Acesso bloqueado").
Em 2018, com 72 anos, regressou com o disco de originais "Nação Valente". As letras são todas da sua autoria, mas em apenas duas é também autor da música: as restantes composições resultam de colaborações com José Mário Branco, Hélder Gonçalves, Nuno Rafael, Pedro da Silva Martins e Filipe Raposo.
 
       
      

  


segunda-feira, agosto 30, 2021

Música adequada à data...

O ditador Lukashenko faz hoje 67 anos

   
Aleksandr Grigorievitch Lukashenko ou Łukašenka (Kopys, 30 de agosto de 1954) é o atual presidente da Bielorrússia. Eleito pela primeira vez a 20 de julho de 1994 e com mandato até 2001, foi sendo várias vezes reeleito. O seu governo é muito controverso: os seus apoiantes afirmam que a sua política económica salvou o país das piores consequências do capitalismo pós-soviético. Já seus opositores acusam-no de ser um ditator, sendo conhecido inclusive como "o último tirano da Europa". Os Estados Unidos e a União Europeia proibiram a entrega de vistos para si e a sua família. 
     

Mary Shelley, a criadora de Frankenstein, nasceu há 224 anos

   
Mary Wollstonecraft Shelley, nascida Mary Wollstonecraft Godwin (Somers Town, Londres, 30 de agosto de 1797 - Chester Square, Londres, 1 de fevereiro de 1851), mais conhecida por Mary Shelley, foi uma escritora britânica, filha do filósofo William Godwin e da feminista e escritora Mary Wollstonecraft.
Mary Shelley foi autora de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por seu romance gótico, Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley, com quem se casou em 1816, após o suicídio da sua primeira esposa.
   
  
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Elísio de Moura nasceu há 144 anos


Elísio de Azevedo e Moura
(Braga, 30 de agosto de 1877 - Coimbra, 18 de junho de 1977) foi um médico e professor psiquiatra português e primeiro bastonário da Ordem dos Médicos em 1939.

Biografia
Elísio de Moura notabilizou-se no ensino e investigação da Psiquiatria e Neurologia, tendo contribuído, no início da República, para a manutenção do ensino da Medicina na Universidade de Coimbra, que estava em risco de passar para as novas Universidade de Lisboa e Universidade do Porto.
Elísio de Moura era filho de José Alves de Moura, um Bacharel formado em Teologia, Professor e, mais tarde, Reitor do Liceu de Braga (actual Escola Secundária Sá de Miranda) e de sua mulher Emília da Costa Pereira de Azevedo. Foi o quarto de dez filhos e filhas deste casal, tendo sido o único que seguiu Medicina.
Ao longo da sua vida escolar Elísio de Moura distinguiu-se sempre pela precocidade e brilho. A 15 de outubro de 1892, apenas com quinze anos de idade, inscreveu-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, como aluno de Matemática e Filosofia. A 10 de julho de 1895, obteve o grau de Bacharel em Filosofia.
Inscreveu-se então na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, frequentando o Curso de Medicina de 1895 a 1901. A 1 de março de 1901 fez acto de licenciatura. Aprovado com distinção, é nomeado, em 1902, professor substituto da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Mais tarde, como professor catedrático, rege as cadeiras de Patologia Interna, Propedêutica Médica, Obstetrícia e Pediatria. Terá sido a regência das cadeiras de Patologia Interna e de Clínica Médica que motivou Elísio de Moura para o estudo de Neurologia e Psiquiatria.
Em 1907, consegue, graças à sua notoriedade, dar início em Portugal ao ensino de Neurologia e Psiquiatria, na Universidade de Coimbra.
A par da investigação e do ensino, o médico dedicou também parte do seu tempo à fundação e direcção daquela que é hoje conhecida como Casa da Infância Dr Elísio de Moura em Coimbra.
Em 1939, os colegas elegeram-no para primeiro Bastonário da Ordem dos Médicos.
A 5 de junho de 1947 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 31 de maio de 1961 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Benemerência e a 5 de julho de 1971 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Faleceu a 18 de junho de 1977, a pouco mais de dois meses de completar 100 anos, e encontra-se sepultado no Cemitério de Monte d'Arcos em Braga.

Os Xistos de Burgess foram descobertos há 112 anos...!


O Folhelho Burgess ou Xistos de Burgess é um sítio fossilífero das Rochosas localizado em Colúmbia Britânica, Canadá, e é considerado uma das principais jazidas de fósseis do mundo. Contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente bem preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
Xistos de Burgess foi o termo informal que Charles Walcott usou para se referir a unidade fossilífera, que mais tarde passou a ser aplicada mais amplamente para descrever o tipo de agrupamento de fósseis que é encontrado na pedreira de Walcott. O sítio fossilífero pertence a formação Stephen, que possui uma parte "fina" e outra "grossa", alguns pesquisadores consideram que a parte "fina" deva ser separada como formação dos Xistos de Burgess.

 

Ottoia, a soft-bodied worm, abundant in the Burgess Shale. (From Smith et al. 2015)

The Burgess Shale is a fossil-bearing deposit exposed in the Canadian Rockies of British Columbia, Canada. It is famous for the exceptional preservation of the soft parts of its fossils. At 508 million years old (middle Cambrian), it is one of the earliest fossil beds containing soft-part imprints.
The rock unit is a black shale and crops out at a number of localities near the town of Field in Yoho National Park and the Kicking Horse Pass. Another outcrop is in Kootenay National Park 42 km to the south.
   
The first complete Anomalocaris fossil found

  

History and significance
The Burgess Shale was discovered by palaeontologist Charles Walcott on 30 August 1909, towards the end of the season's fieldwork. He returned in 1910 with his sons, daughter, and wife, establishing a quarry on the flanks of Fossil Ridge. The significance of soft-bodied preservation, and the range of organisms he recognised as new to science, led him to return to the quarry almost every year until 1924. At that point, aged 74, he had amassed over 65,000 specimens. Describing the fossils was a vast task, pursued by Walcott until his death in 1927. Walcott, led by scientific opinion at the time, attempted to categorise all fossils into living taxa, and as a result, the fossils were regarded as little more than curiosities at the time. It was not until 1962 that a first-hand reinvestigation of the fossils was attempted, by Alberto Simonetta. This led scientists to recognise that Walcott had barely scratched the surface of information available in the Burgess Shale, and also made it clear that the organisms did not fit comfortably into modern groups.
Excavations were resumed at the Walcott Quarry by the Geological Survey of Canada under the persuasion of trilobite expert Harry Blackmore Whittington, and a new quarry, the Raymond, was established about 20 metres higher up Fossil Ridge. Whittington, with the help of research students Derek Briggs and Simon Conway Morris of the University of Cambridge, began a thorough reassessment of the Burgess Shale, and revealed that the fauna represented were much more diverse and unusual than Walcott had recognized. Indeed, many of the animals present had bizarre anatomical features and only the slightest resemblance to other known animals. Examples include Opabinia, with five eyes and a snout like a vacuum cleaner hose and Hallucigenia, which was originally reconstructed upside down, walking on bilaterally symmetrical spines.

With Parks Canada and UNESCO recognising the significance of the Burgess Shale, collecting fossils became politically more difficult from the mid-1970s. Collections continued to be made by the Royal Ontario Museum. The curator of invertebrate palaeontology, Desmond Collins, identified a number of additional outcrops, stratigraphically both higher and lower than the original Walcott quarry. These localities continue to yield new organisms faster than they can be studied.

Stephen Jay Gould's book Wonderful Life, published in 1989, brought the Burgess Shale fossils to the public's attention. Gould suggests that the extraordinary diversity of the fossils indicates that life forms at the time were much more disparate in body form than those that survive today, and that many of the unique lineages were evolutionary experiments that became extinct. Gould's interpretation of the diversity of Cambrian fauna relied heavily on Simon Conway Morris's reinterpretation of Charles Walcott's original publications. However, Conway Morris strongly disagreed with Gould's conclusions, arguing that almost all the Cambrian fauna could be classified into modern day phyla.
The Burgess Shale has attracted the interest of paleoclimatologists who want to study and predict long-term future changes in Earth's climate. According to Peter Ward and Donald Brownlee in the 2003 book The Life and Death of Planet Earth, climatologists study the fossil records in the Burgess Shale to understand the climate of the Cambrian explosion, and use it to predict what Earth's climate would look like 500 million years in the future when a warming and expanding Sun combined with declining CO2 and oxygen levels eventually heat the Earth toward temperatures not seen since the Archean Eon 3 billion years ago, before the first plants and animals appeared, and therefore understand how and when the last living things will die out. See also Future of the Earth.
After the Burgess Shale site was registered as a World Heritage Site in 1980, it was included in the Canadian Rocky Mountain Parks WHS designation in 1984.
In February 2014, the discovery was announced of another Burgess Shale outcrop in Kootenay National Park to the south. In just 15 days of field collecting in 2013, 50 animal species were unearthed at the new site. 

  

Bebe Rexha - 32 anos

     
Bleta "Bebe" Rexha (Nova Iorque, 30 de agosto de 1989), é uma cantora e compositora norte-americana. Ela é conhecida por suas canções próprias, como ''I Got You'', e também por colaborações com outros artistas, como em "Me, Myself & I", com G-Eazy, em "Hey Mama", de David Guetta, em "In the Name of Love", com Martin Garrix, em "Take Me Home", de Cash Cash, e "Back to You", de Louis Tomlinson. O seu maior êxito é "Meant to Be", que conta com a participação do duo norte-americano Florida Georgia Line, e que chegou à vice-liderança da Billboard Hot 100.
Bebe é a ex-vocalista da extinta banda americana de pop alternativo Black Cards, criada por Pete Wentz. Ela também escreveu músicas que foram dadas a outros artistas, como "The Monster", de Eminem com Rihanna, e músicas para Selena Gomez, Bella Thorne e Nick Jonas, entre outras. Em 2015 ela lançou o seu primeiro EP solo, I Don't Wanna Grow Up. Em outubro de 2016, "I Got You" foi lançado como o primeiro single de seu segundo EP, All Your Fault: Pt. 1. Em agosto de 2017, foi lançado o seu terceiro EP, All Your Fault: Pt. 2, que inclui o hit "Meant to Be", também incluído no seu álbum de estreia, Expectations, lançado em 22 de junho de 2018.
   

 


Jacques-Louis David nasceu há 273 anos

Auto retrato (1794)
     
Jacques-Louis David (Paris, 30 de agosto de 1748Bruxelas, 29 de dezembro de 1825) foi um pintor francês, o mais característico representante do neoclassicismo. Controlou durante anos a actividade artística francesa, sendo o pintor oficial da Corte Francesa e de Napoleão Bonaparte.
  
  
Retrato de Lavoisier e sua esposa (1788) 
   
A coroação de Napoleão, 1805-1807

Sterling Morrison morreu há 26 anos...

    
Holmes Sterling Morrison, Jr. (East Meadow, New York, 28 de agosto de 1942Poughkeepsie, New York, 30 de agosto de 1995) foi um dos fundadores e membro da banda de rock The Velvet Underground, tocava guitarra e, ocasionalmente, baixo.
   
Vida
Morrison formou-se em Inglês na Universidade de Siracusa, onde conheceu Lou Reed, um estudante bolsista de Inglês. Embora os dois estudassem juntos, eles se separaram depois de Morrison encerrar os seus estudos e Reed se formar em 1964, voltando a se encontrar em Nova York, em 1965. Nessa época, Reed conheceu John Cale que estava interessado em começar uma banda, então, quando encontrou Morrison, ele convidou-o para participar, surgindo assim os The Velvet Underground.
Morrison tocou principalmente guitarra na banda, nos dois primeiros álbuns, embora quando Cale - baixista oficial da banda - tocava viola ou teclados, Morrison frequentemente tocava baixo. Outras músicas, no entanto, (incluindo "Heroin" e "Sister Ray") tem Reed e Morrison na guitarra, enquanto Cale tocou viola ou órgão. Embora Morrison tenha sido elogiado algumas vezes como baixista (em faixas como "Sunday Morning" e "Lady Godiva's Operation"), ele não gostava de tocar o instrumento.
Após o acabar da banda, Morrison continuou a colaborar com os demais membros tendo participado de álbuns de John Cale, Moe Tucker e Nico.
Em 1994, Morrison tocou em duas faixas ("Friendly Advice" e "Great Jones Street") do álbum Bewitched da banda de dream pop e indie rock Luna.
Morreu de um Linfoma não-Hodgkin (LNH), que é uma neoplasia  (cancro) maligna que se origina nos gânglios linfáticos (que são muito importantes no combate a infecções), apenas dois dias depois de fazer 53 anos.

The Velvet Underground em 1966 - de cima a partir da esquerda: Lou Reed, Sterling Morrison, John Cale, Maureen Tucker e Nico
     
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Os bombardeamentos da NATO na Bósnia e Herzegovina começaram há 26 anos

   
Os bombardeamentos da NATO na Bósnia e Herzegovina em 1995 (nomeado pela OTAN de Operação Força Deliberada) foram uma campanha aérea conduzida pela organização militar do Atlântico Norte durante a Guerra da Bósnia, para minar a capacidade militar do exército sérvio-bósnio, que ameaçava e atacava áreas da ONU, designadas como "zonas de segurança" na Bósnia e Herzegovina. A operação foi realizada entre 30 de agosto e 20 de setembro de 1995, envolvendo 400 aviões e 5.000 pessoas de 15 nações.
Bem planeado e aprovado pelo Conselho do Atlântico Norte, em julho de 1995, a operação foi desencadeada em resposta direta à segunda onda de massacres em Markale, em 28 de agosto de 1995.
A operação foi realizada em pontos chave na República Srpska, envolvendo 400 aviões e 5000 pessoas entre os pilotos e o pessoal de terra de 15 países diferentes. Os aviões envolvidos foram operados a partir da Itália e de porta-aviões dos EUA o USS Theodore Roosevelt e o USS America. 68% das bombas utilizadas nessa campanha foram munições guiadas de precisão (as chamadas "bombas inteligentes"). A rede defesa do exército sérvio-bósnio, composta por aviões e mísseis antiaviões (em inglês mísseis terra-ar ou SAMS), representou uma grande ameaça para o desenvolvimento de operações conjuntas.
Em resposta aos ataques, o Exército sérvio-bósnio sequestrou e usou como escudos humanos em pontos-chave da região mais 400 soldados da ONU (UNPROFOR).
Os ataques aéreos internacionais aumentaram a pressão internacional sobre Slobodan Milošević e a República Federal da Jugoslávia para participar nas negociações que resultaram no Acordo de Paz de Dayton
   

Timor-Leste decidiu, há 22 anos, que queria ser independente...!

        
Invasão
A 7 de dezembro de 1975 Timor-Leste foi invadido pela Indonésia, que a ocupou durante os 24 anos seguintes. Timor mergulhou na violência fratricida e o governador Mário Lemos Pires, destituído de orientações precisas de Lisboa e sem forças militares suficientes para reimpor a autoridade portuguesa, abandonou a capital e refugiou-se na ilha de Ataúro, que fica de frente para a cidade de Díli (atual capital de Timor-Leste).
A Indonésia justificou a invasão alegando a defesa contra o comunismo, discurso que lhe garantiu apoio do governo dos Estados Unidos e da Austrália, entre outros, mas que não impediu a sua condenação pela comunidade internacional.
A invasão indonésia seguiu-se uma das maiores tragédias do pós II Guerra Mundial. A Indonésia recorreu a todos os meios para dominar a resistência: calculam-se em duzentas mil as vítimas de combates e chacinas; as forças policiais e militares usavam de forma sistemática e sem controlo meios brutais de tortura, a população rural, nas áreas de mais acesa disputa com a guerrilha, era encerrada em "aldeias de recolonização", procedeu-se à esterilização forçada de mulheres timorenses.
Simultaneamente, a fim de dar ao facto consumado da ocupação um carácter irreversível, desenvolveu-se uma política de descaracterização do território, quer no plano cultural (proibição do ensino do português e a islamização), quer no plano demográfico (javanização), quer ainda no plano político (integração de Timor na Indonésia como sua 27ª província). A esta descaracterização há que acrescentar a exploração das riquezas naturais através de um acordo com a Austrália para a exploração do petróleo no Mar de Timor.
       
Independência
No terreno, a guerrilha não se rendeu, embora com escassos recursos materiais, humanos e financeiros e apesar de ter sofrido pesados desaires, como a deserção de dirigentes e a perda de outros, pela morte em combate de Nicolau Lobato ou por detenção de Xanana Gusmão. Embora reduzida a umas escassas centenas de homens mal armados e isolados do mundo, conseguiu, nos tempos mais recentes, alargar a sua luta ao meio urbano com manifestações de massas e manter no exterior uma permanente luta diplomática, para o que contou, em muitas circunstâncias, com a compreensão e o apoio da Igreja Católica local, liderada por D. Carlos Ximenes Belo, bispo de Díli.
Para atingir a almejada independência, Timor-Leste contou antes do mais com as suas próprias forças e capacidade de resistência, mas também com apoios externos de ativistas em todo o mundo, bem como da diplomacia de países amigos, em particular os de língua portuguesa. Em Portugal, nomeadamente, além da ação do governo, muitos núcleos de ativistas pró-Timor foram formados, culminando em 1999 com um buzinão permanente em frente à embaixada dos Estados Unidos, e um cordão humano gigante cercando as embaixadas de potências influentes.
Em 30 de agosto de 1999, os timorenses votaram, por esmagadora maioria, pela independência, pondo fim a 24 anos de ocupação indonésia, na sequência de um referendo promovido pelas Nações Unidas. O resultado do referendo gerou confrontos por parte de grupos pró-Indonésia. O conflito, que destruiu boa parte da infraestrutura do país e matou cerca de duzentas mil pessoas (1/4 da população), só foi resolvido com a mobilização da Missão das Nações Unidas de Apoio no Timor-Leste (UNMISET). Em 20 de maio de 2002 a independência de Timor-Leste foi restaurada e as Nações Unidas entregaram o poder ao primeiro Governo Constitucional de Timor-Leste.
   
   
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O referendo sobre a independência do Timor-Leste foi realizado em 30 de agosto de 1999, como decisão política sobre o Timor-Leste, um país do Sudeste Asiático. As origens do referendo deram-se com o pedido feito pelo Presidente da Indonésia, Bacharuddin Jusuf Habibie, ao Secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em 27 de janeiro de 1999. O pedido consistia em realizar um referendo em Timor-Leste, no qual seria dado, à população da província indonésia, o poder de escolha de uma maior autonomia dentro da Indonésia ou a independência
  
Origem
Nos meses anteriores, o Presidente Jusuf Habibie tinha feito várias declarações públicas em que ele mencionava que os custos de manutenção de subsídios monetários para apoiar a província não foram equilibrados por qualquer benefício mensurável para a Indonésia. Devido a esta desfavorável análise custo-benefício, a decisão mais racional seria ser dada, à província, que não fazia parte dos limites originais da Indonésia até 1945, a escolha democrática sobre se queria ou não permanecer na Indonésia. Esta escolha também ficou ligada com o programa de democratização geral de Habibie, no período pós-Suharto.
Como etapa de acompanhamento para o pedido de Habibie, a ONU organizou uma reunião entre o governo indonésio e o governo português (que detinha a autoridade colonial anterior sobre Timor-Leste). Em 5 de maio de 1999, essas negociações resultaram no "Acordo entre a República da Indonésia e a República Portuguesa sobre a Questão de Timor-Leste". O referendo seria realizado para determinar se Timor Leste permaneceria parte da Indonésia como uma Região Autónoma Especial, ou separar-se-ia da Indonésia. O referendo foi organizado e monitorizado pela Missão das Nações Unidas em Timor-Leste (UNAMET) e 450.000 pessoas estavam aptas a votar, incluindo 13.000 timorenses fora dos limites territoriais do Timor-Leste.
  
Resultados
Foram apresentados, aos eleitores, as seguintes alternativas:
  1. Você aceita a proposta de autonomia especial ao Timor-Leste, dentro do estado unitário da República da Indonésia?
  2. Você rejeita a proposta de autonomia especial ao Timor-Leste, levando à separação de Timor-Leste da Indonésia?
Alternativa Votos %
Aceitar 94 388 21,50
Rejeitar 344 580 78,50
Inválidos/brancos/nulos
Total 438 968 100
Eleitores registados 451 792 98,60

   
Reações 
O governo indonésio aceitou o resultado em 19 de outubro de 1999, revogando as leis que formalmente anexavam Timor-Leste à Indonésia. As Nações Unidas aprovaram uma resolução que instituía a Administração Transitória das Nações Unidas em Timor Leste (UNTAET), que levaria à independência do país, em maio de 2002.
    

Charles Bronson morreu há dezoito anos...


Charles Bronson
, nome artístico de Charles Dennis Buchinsky, (Ehrenfeld, 3 de novembro de 1921 - Los Angeles, 30 de agosto de 2003) foi um ator americano.
Filho de um mineiro lituano (de ascendência tártara lipka), Bronson cresceu na Pensilvânia sem falar uma palavra de inglês. Apesar de ter completado o segundo grau, era esperado que ele se juntasse ao pai e seus irmãos no trabalho em minas de carvão. Porém, foi no cinema que se projetou e, apesar da longa carreira, que teve início nos anos 50, somente ganhou popularidade na década de 70. Nessa fase, ficou conhecido como "o homem de poucas palavras e muita ação", pelas características de seus personagens.
Antes mesmo de participar de qualquer filme, Bronson somente pode conhecer o mundo, além do local onde cresceu, quando serviu no exército americano, durante a Segunda Guerra Mundial, dirigindo camiões.
Bronson casou com três mulheres: a primeira foi Harriet Tendler, com quem ficou casado de 1949 a 1967 e com quem teve dois filhos; a segunda foi a atriz Jill Ireland, de 5 de outubro de 1968 a 18 de maio de 1990, até à morte dela, de cancro, e de quem teve uma filha; a terceira esposa foi Kim Weeks, e o casamento durou de 22 de dezembro de 1998 até à morte dele, em 2003. Bronson sofria do doença de Alzheimer e morreu em consequência de uma pneumonia, aos 81 anos. Encontra-se sepultado em Brownsville Cemetery, West Windsor, Condado de Windsor, Vermont nos Estados Unidos.
Bronson começou no cinema nos anos 50, com filmes como You're in the Navy Now (1951), e The People Against O'Hara (1951), sem ter seu nome creditado. Ao passar a aparecer nos letreiros, usou ainda o nome de nascimento (Buchinsky). Começou a assinar Bronson em 1954, a partir do filme Drum Beat.
Iniciou a fase de sucesso nos anos 60. Apesar da relativamente pequena participação no filme Sete homens e um destino, ficou conhecido quando esse western passou a ser considerado um dos melhores da década. Depois de atuar em filmes de aventura como Robur, o conquistador, de 1961, Fugindo do Inferno (1963) e Os doze condenados, de 1967, Bronson foi para a Europa em 1968, onde atores de filmes de ação estavam obtendo melhores oportunidades. Neste ano, filmou Os canhões de San Sebastian, Aconteceu no oeste e Adeus, amigo, este último com Alain Delon. Seguiram-se O Passageiro da Chuva, de 1969, Os visitantes da noite, de 1970, Sol vermelho, de 1971, e nova parceria com o francês Delon, e O segredo da Cosa Nostra, de 1972.
Nos anos 1970, Bronson voltaria aos Estados Unidos e faria sucesso como o maior astro dos filmes de ação. O seu primeiro grande filme nesse nova fase foi O Mecânico, de 1972, no qual interpretou um assassino profissional.
No filme Fuga audaciosa, de 1975, é mostrado um plano de fuga de uma prisão, utilizando-se um helicóptero que, pilotado por Bronson, pousa no pátio de um presídio e resgata o prisioneiro interpretado por Robert Duvall. A cena se tornou famosa no Brasil, pois teria inspirado a fuga do bandido Escadinha, que usou o mesmo estratagema para fugir do presídio carioca da Ilha Grande, em 1985.
Mas, o maior "empurrão" na sua carreira foi com o clássico Desejo de matar, de 1974, que o consagrou na pele de "Paul Kersey", um pacato arquiteto da cidade de Nova Iorque, que tem sua mulher morta e sua filha violada por três bandidos e passa a agir como um "vigilante", perseguindo os criminosos nas ruas à noite.
   

O astrónomo Fred Whipple morreu há dezassete anos


Fred Lawrence Whipple (Red Oak, 5 de novembro de 1906 - Cambridge (Massachusetts), 30 de agosto de 2004) foi um astrónomo norteamericano.
Nasceu em 1906 em Red Oak, em uma quinta do estado norte-americano de Iowa. Formou-se na Universidade da Califórnia.
Participou do grupo que determinou a órbita do planeta Plutão então recém-descoberto, quando fazia o doutoramento na Universidade da Califórnia, Berkeley.
Whipple trabalhou na Universidade de Harvard de 1931 até 1977. Dirigiu o Observatório Astrofísico do Instituto Smithsonian (Smithsonian Astrophysical Observatory) de 1955 até 1973.
Utilizando em 1930 de um novo método de fotografar cometas, Whipple conseguia determinar as trajetórias dos cometas com maior precisão, concluindo que todos os cometas que havia observado eram constituídos de material frágil.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Whipple inventou um esquema para enganar os radares dos alemães. Aviões aliados lançavam centenas de fragmentos de papéis de alumínio, dando a falsa impressão que o número de aviões aliados fosse muito maior.
No ano de 1950 Whipple apresentou a ideia de que o núcleo dos cometas era uma bola de gelo impregnadas de fragmentos de rochas e de areia (dirty snowball).
Ele afirmou que as cores dos cometas eram derivadas das camadas de rochas e areia que compunham as bolas de gelo. Este material que estava congelado no núcleo dos cometas, que, ao se aproximarem do Sol, aqueciam e vaporizavam parte do cometa.
Ele também teorizou que a formação da cauda dos cometas era decorrente de partículas que eram originadas de reservatórios congelados no núcleo do cometa.
A suas teorias foram confirmadas em 1986, quando a sonda Giotto, da ESA, Agência Espacial Europeia (European Space Agency) observou a passagem do cometa Halley.
Whipple jubilou-se na Universidade de Harvard em 1977, embora continuasse a participar na vida académica, indo à universidade de bicicleta, isto até aos 90 anos de idade. Na matrícula do seu automóvel podia ler-se a palavra "COMETS."
Fred Whipple faleceu no hospital de Cambridge, em 30 de agosto de 2004, aos 97 anos.