sexta-feira, novembro 21, 2008

Notícia no Público sobre mamutes

Cientistas reconstituem genoma do mamute

19.11.2008 - 18h58 Ana Gerschenfeld


Os mamutes-lanudos (Mammuthus primigenius) gostavam imenso do frio. Não admira portanto que alguns deles, quando morreram, tenham ficado presos e muito bem conservados no solo gelado da Sibéria. Mesmo o pêlo que os cobria sobreviveu até aos dias de hoje, durante milhares de anos, no permafrost. E foi graças a isso que Webb Miller e Stephan Schuster, da Universidade Estadual da Pensilvânia, conseguiram agora reconstituir a gigantesca molécula de ADN contida no núcleo das células de mamute – e começar a desvendar os segredos mais íntimos da evolução e da biologia destes mamíferos pré-históricos. É o primeiro genoma de um animal de uma espécie extinta.

Estes investigadores já tinham sequenciado o ADN das mitocôndrias de mamute, as “baterias” das células vivas. Mas enquanto o ADN mitocondrial é uma sequência molecular com apenas 13 milhões de “letras” (ou moléculas de base A, T, G, C), o ADN do núcleo celular, onde se encontra a esmagadora maioria dos genes (que no mamute são cerca de 20 mil) corresponde a uma sequência de ADN com uns quatro mil milhões de letras! Até há pouco, a mera dimensão do objecto impossibilitava a sua leitura.

Só que os avanços das técnicas de sequenciação têm sido espectaculares, tornando-as mais potentes, praticáveis, rápidas e baratas. Ao ponto que já permitiram sequenciar genomas humanos como os do Nobel James Watson. E, de facto, o assalto agora feito ao núcleo das células de mamute revelou-se um sucesso. Por enquanto, o resultado ainda é um rascunho, onde subsistem erros de leitura e faltam bocados (os cientistas estimam estar na posse de uns 80 por cento do genoma), mas isso não impede que a Nature faça na sua edição de hoje as honras ao acontecimento, publicando os novos resultados e mais dois artigos sobre o tema.

Bola de pêlo pré-histórica

Foi há cerca de 1,6 milhões de anos que apareceram os mamutes. Viveram em África, na Europa, na Ásia e na América do Norte, até se mudarem mais para norte, à procura de regiões mais frias, e desaparecerem há dez mil anos. Schuster e os seus colegas utilizaram como material de base, para extrair o ADN, o pêlo de uma múmia de mamute com 20 mil anos e de outra com 60 mil, ambas da Sibéria. O ADN capilar apresenta duas vantagens em relação ao ADN dos ossos, que é o habitualmente disponível nos restos fósseis: resiste melhor às intempéries, “porque o invólucro do pêlo o protege como uma embalagem de plástico biológico”, explica um comunicado da universidade; e resiste melhor à contaminação pelo ADN de bactérias ou fungos, algo que pode fazer com que o ADN sequenciado nem sempre pertença ao animal e torna ainda mais árdua a autenticação dos genes.

Para ter uma base de comparação que lhes permitisse colocar o carimbo “mamute”, os cientistas recorreram a um ADN de referência: o rascunho já disponível do genoma do elefante africano, um dos parentes próximos – e vivos – do extinto mamute. Mas, mesmo assim, a origem de alguns dos fragmentos é incerta. A sua autenticidade está dependente da sequenciação definitiva do genoma do elefante, a ser concluída por cientistas do MIT e de Harvard. “Só quando estiver completo é que vamos poder fazer uma avaliação final quanto à quantidade de genoma de mamute que conseguimos sequenciar”, diz Miller no comunicado.

Entretanto, os cientistas já conseguiram obter algumas pistas acerca da história deste antigo elefante e dos seus parentes actuais. “Os nossos dados sugerem que divergiram há cerca de seis milhões de anos”, salienta Miller. Também concluem que os mamutes deram origem a dois grupos há dois milhões de anos, que formaram duas sub-populações na Sibéria e que apenas uma delas sobreviveu até há dez mil anos (a outra ter-se-á extinto há 45 mil). E mostram ainda que, entre os mamutes e os elefantes modernos, as diferenças genéticas são mais pequenas do que se pensava. “Ao contrário dos humanos e dos chimpanzés, que se separaram mais ou menos na mesma altura e que rapidamente deram origem a espécies diferentes – diz Schuster –, os mamutes e os elefantes evoluíram de forma mais gradual.”

Ressuscitar o mamute?

A diversidade genética entre mamutes também era bastante baixa – a tal ponto que os animais poderão ter sido excepcionalmente susceptíveis às doenças e às mudanças climáticas – e aos homens, que os caçavam. Mas doenças e clima, por si só, permitiriam explicar o fim da subpopulação que se extinguiu há 45 mil anos, uma vez que o homem nunca chegou a cruzar-se com ela e a exterminá-la (na altura não habitava a Sibéria), como poderá ter acontecido com a subpopulação que sobreviveu mais tempo. Uma parte do debate em torno da responsabilidade humana no fim do mamute poderá portanto estar resolvida. Os cientistas esperam também descobrir no antigo genoma as características genéticas capazes de dar conta da excepcional resistência dos mamutes ao frio extremo. “Esta é realmente a primeira vez que somos capazes de estudar um animal extinto com o mesmo nível de pormenor com que estudamos os animais do nosso tempo”, diz Schuster.

Uma coisa é certa: o trabalho agora publicado mostra que é mesmo possível sequenciar o ADN de espécies extintas. A próxima etapa nesta saga será a da sequenciação da totalidade do genoma do homem de Neandertal, extinto há uns 30 mil anos, que Svante Pääbo, do Instituto Max-Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, na Alemanha, espera completar num futuro não muito longínquo (em Agosto, a equipa de Pääbo publicou a sequência do ADN mitocondrial daquele homem primitivo). Aí saber-se-á, finalmente, o que nos separa e nos aproxima desse homem pré-histórico.

Claro que a pergunta mais empolgante que surge em muitas cabeças é a seguinte: agora que temos o ADN podemos trazer os mamutes de volta? Seria quase como tornar realidade o parque jurássico de Michael Crichton. Nenhum dos especialistas interrogados por Henry Nicholls, num divertido artigo também publicado na Nature, recusa a ideia de que um dia seja possível ressuscitar o velho elefante lanudo.

Mas fazer um mamute a partir do seu ADN é muito difícil. “Para pôr carne nos ossos do rascunho de genoma”, escreve Nicholls, “seria preciso dominar, no mínimo, as seguintes etapas: definir quais vão ser os genes da nossa criatura, sintetizar os cromossomas a partir dessas sequências, colocá-los dentro de um invólucro nuclear adequado; transferir esse núcleo para um ovócito compatível [os de elefante, a escolha mais natural, são extremamente escassos]; e transferir o embrião resultante para um útero que o leve até ao termo”. Um caminho pejado de obstáculos que parecem intransponíveis. Sem esquecer que, no fim, vai ser preciso criar vários indivíduos para poderem reproduzir-se, introduzir neles alguma variação genética para não gerar apenas clones – e que, para mais, esses animais não serão mamutes totalmente autênticos, mas antes híbridos de mamute e elefante (no melhor dos casos). Outro problema, talvez tão delicado como todos os anteriores: introduzir os mamutes num habitat adequado sem gerar o caos ecológico.

in Público - ler notícia

Ovos

Temos para todos os gostos...!




PS - É claro que somos contra estas manifestações selvagens, mas quem semeia ventos...

quinta-feira, novembro 20, 2008

Música para acalmar

Enya - Only time


Who can say
where the road goes
where the day flows
only time
And who can say
if your love grows
as your heart chose
only time
Who can say
why your heart sighs
as your love flies
only time
And who can say
why your heart cries
when your love lies
only time

Who can say
when the roads meet
that love might be
in your heart
And who can say
when the day sleeps
if the night keeps
all your heart

Night keeps all your heart

Who can say
if your love grows
as your heart chose
only time
And who can say
where the road goes
where the day flows
only time

Who knows - only time
Who knows - only time

Post do Blog Em Defesa da Escola Pública

Como estamos (os professores portugueses...) num momento difícil, estou neste momento a trabalhar mais no Blog Em Defesa da Escola Pública (do leiriense Movimento Cívico Em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência) e onde escrevi, na sequência do Decreto dos Ovos Dominicais da Ministra da Educação, o seguinte post:

Sobre o momento actual da nossa luta


O momento é difícil mas, com um pouco de perseverança, os resultados hão-de chegar.

Se os alunos, com duas sessões de vergonhosa gemada, tiveram direito a um papelucho (assinado ao domingo e de legalidade duvidosa) com uma clarificação de uma Lei da Assembleia (que até merece a ovação do Pai dos Pais da Nação) então nós, docentes, que mais razões temos, certamente veremos em breve a luz no fundo do túnel...!

Todos sabemos que o processo está a decorrer com normalidade e nenhuma Escola suspendeu ou suspenderá a avaliação, que o PS está unido em torno da sua Ministra da Educação (sim, só pode ser deste partido, porque pela primeira vez os professores têm uma Ministra da Educação a que não se atrevem a dizer que é a sua Ministra...), que a equipa ministerial só pensa no bem da Escola Pública e de todos os seus actores principais, que o futuro é risonho e é tudo para o nosso bem, mas quando falo nisto só me lembro destas imagens:

terça-feira, novembro 18, 2008

Conferência sobre carso italiano

O Instituto de Estudos Geográficos da Universidade de Coimbra, no âmbito do Mestrado em Geografia Física - Ambiente e Ordenamento do Território, vai realizar no próximo dia 28 de Novembro (6º feira), na Sala Fernandes Martins, no Colégio de S. Jerónimo (2º andar), pelas 17.00 horas, uma conferência subordinado ao tema Carso e Paleocarsos em Itália meridional (Puglia) - As morfo-sequências subterrâneas enquanto arquivos de dados a proferir pelo Doutor Vincenzo Iurilli do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Bari (Itália).

Estão convidados todos os geógrafos, geólogos, espeleólogos e demais investigadores com interesse nos estudos sobre o carso, a participarem neste evento.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Sismo no continente


Ocorreu ontem, dia 16 de Novembro de 2008, às 01.58 horas, um pequeno sismo em Portugal continental. Com magnitude 2,0 na escalka de Richter, foi sentido com intensidade II nas próximidades de Óbidos, onde foi o epicentro. Já o hipocentro foi calculado pelo IM (Instituto de Meteorologia - Portugal) como estando a uma profundidade de 13 quilómetros.

domingo, novembro 16, 2008

Conferência em Leiria sobre “Bullying”


No âmbito do ciclo de sessões temáticas promovidas pelo Centro de Formação da Rede de Cooperação e Aprendizagem (CF RCA) vai ser realizada uma conferência no próximo dia 27.11.08, pelas 18.00 horas, no Auditório da Escola Superior de Educação de Leiria, subordinada ao seguinte tema:

Agressividade Contínua Entre Pares na Escola - “Bullying”


Estão convidados para participar no debate desta temática que tem por vezes impactos dramáticos na vida escolar dos alunos. O evento destina-se ainda a encarregados de educação e público em geral.

PROGRAMA
18.00 – Recepção
18.15 – Sessão de Abertura

18.20 – Comportamentos de bullying em contexto escolar: repercussões e sinais de alerta - Sónia Raquel Seixas
Licenciatura em Antropologia Social e Psicologia Educacional. Doutoramento em Psicologia da Educação (sobre comportamentos de bullying). Docente do Ensino Superior desde 1998, tendo leccionado em locais como o ISPA,o Instituto Piaget, a ESE João de Deus e, presentemente, a ESE de Santarém. Várias comunicações e publicações apresentadas no domínio do desenvolvimento da criança e jovem e no âmbito do bullying.

18.50 - O Maltrato em Contexto Escolar no Concelho de Leiria - Cristina Maria Alveirinho Cardoso Marques
Licenciada em Psicologia pela Universidade de Coimbra e Pós-Graduada em Psicologia Clínica. É psicóloga escolar desde 1985 e exerce funções na Escola Secundária de Domingos Sequeira desde 1991. Aluna da Universidad de Extremadura na Facultad de Educación onde obteve Diploma de Estudos Avançados e projecta o seu Doutoramento no âmbito da temática do encontro.

19.20 - Debate
Moderador: Dulce Pedrosa (Presidente do Conselho Pedagógico da Escola Secundária Domingos Sequeira)



Mais informações e inscrições em http://rca.ccems.pt


A inscrição é gratuita mas limitada à capacidade do Auditório, pelo que se recomenda que que se inscrevam o mais rapidamente possível.

sábado, novembro 15, 2008

Humor - quase tão bom com o do Ministério da Educação...

Tiques autoritários, diz Manuel Alegre...


Com a devida vénia e sem comentários, publicamos o Editorial da revista ops! (revista de opinião socialista) escrito pelo poeta e deputado Manuel Alegre:


O lançamento do número 2 da revista ops!, dedicado à educação, ocorre depois de factos que não podem deixar de ser salientados: a eleição de Obama, que foi uma reafirmação da vitalidade da democracia americana, e que constitui em si mesma uma grande esperança para os Estados Unidos e o mundo; a manifestação que reuniu em Lisboa mais de cem mil professores em protesto contra o sistema de avaliação imposto pelo ministério; o alerta de 15 antigos reitores em carta enviado ao Presidente da República e ao Primeiro Ministro na qual alertam para o risco de ruptura financeira nas Universidades. E a resposta do ministro do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), de que nas universidades há maus gestores.

Se a eleição de Obama é um facto de mudança, devemos ter consciência de que, num país como o nosso, o que faz mudar é a formação das pessoas, a educação, a cultura, a comunicação, a produção e divulgação científica, a inovação tecnológica e social. Tal não é viável num clima de tensão permanente entre o Ministério da Educação e os Professores, nem num ambiente de incompreensão entre o MCTES e as universidades.

Confesso que me chocou profundamente a inflexibilidade da Ministra e o modo como se referiu à manifestação, por ela considerada como forma de intimidação ou chantagem, numa linguagem imprópria de um titular da pasta da educação e incompatível com uma cultura democrática.

Confesso ainda que, tendo nascido em 1936 e tendo passado a vida lutar pela liberdade de expressão e contra o medo, estou farto de pulsões e tiques autoritários, assim como de aqueles que não têm dúvidas, nunca se enganam, e pensam que podem tudo contra todos.

O Governo redefiniu a reforma da educação como uma prioridade estratégica. Mas como reformar a educação, sem ou contra os professores? Em meu entender, não é possível passar do laxismo anterior a um excesso de burocracia conjugada com facilitismo. Governar para as estatísticas não é reformar. A falta da exigência da Escola Pública põe em causa a igualdade de oportunidades. Por outro lado, tudo se discute menos o essencial: os programas e os conteúdos do ensino. A Escola Pública e as Universidades têm de formar cidadãos e não apenas quadros para as necessidades empresariais. No momento em que começa a assistir-se no mundo a uma mudança de paradigma, esta é a questão essencial. É preciso apostar na qualificação como um recurso estratégico na economia do conhecimento, através da aquisição de níveis de preparação e competências alargados e diversificados. Não é possível avançar na democratização e na qualificação do sistema escolar se não se valorizar a Escola Pública, o enraizamento local de cada escola, a participação de todos os interessados na sua administração, a autonomia e responsabilidade de cada escola na aplicação do currículo nacional, a educação dos adultos, a autonomia das universidades e politécnicos.

Não aceito a tentativa de secundarizar e diminuir o papel do Estado no desenvolvimento educacional do nosso país. Sou a favor da gestão democrática das escolas, com participação dos professores, dos estudantes, dos pais, das autarquias. Defendo um forte financiamento público e um razoável valor de propinas, no ensino superior, acompanhado de apoio social correctivo sempre que necessário. E sou a favor do aumento da escolaridade obrigatória para doze anos. Devem ser criadas condições universais de acesso à escolaridade obrigatória, nomeadamente através de transporte público gratuito e fornecimento de alimentação. O abandono escolar precoce deve ser combatido nas suas causas sociais, culturais e materiais.

Não se pode reformar a educação tapando os ouvidos aos protestos e às críticas. É preciso saber ouvir e dialogar. É preciso perceber que, mesmo que se tenha uma parte da razão, não é possível ter a razão toda contra tudo e contra todos. Tal não é possível em Democracia.

Uma velha canção que me faz lembrar um certo Ministério...

Madness - House of fun



Good morning miss
Can I help you son?
Sixteen today
And up for fun
Im a big boy now
Or so they say
So if youll serve
Ill be on my way

Box of balloons
With the feather-light touch
Pack of party-poppers
That pop in the night
A toothbrush and hairspray
Plastic grin
Miss clay on all corners
Has just walked in

Welcome to the house of fun
Now Ive come of age
Welcome to the house of fun
Welcome to the lions den
Temptations on his way
Welcome to the house of

N-n-n-n-n-n-no no miss
You misunderstood
Sixteen big boy
Full pint in my manhood
Im up to date
And the dates today
So if youll serve
Ill be on my way

Welcome to the house of fun
Now Ive come of age
Welcome to the lions den
Temptations on his way
Welcome to the house of (fun)

Im sorry son
But we dont stock
Party gimmicks
In this shop
Try the house of fun
Its quicker if you run
This is a chemists
Not a joke shop!

Party hats
Simple enough clear
Comprehende savvy understand
Do you hear?
A pack of party hats
With the coloured tips
Too late!
Gorgon heard gossip
Well hello joe, hello miss clay
Many happy returns from the day

Welcome to the house of fun
Now I've come of age
Welcome to the house of fun
Welcome to the lions den
Temptations on his way
Welcome to the house of fun

sexta-feira, novembro 14, 2008

Conferência sobre pedologia em Lisboa


Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Departamento de Geologia


Ano Internacional do Planeta Terra - AIPT 2008

(site oficial AIPT2008 nacional em PROGEO/AIPT2008)

Novembro:

Solo: a pele da Terra


Conferência:

Solo - recurso natural a preservar

por

Nuno Cortez & Maria Manuela Abreu
Departamento de Ciências do Ambiente, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa


19 de Novembro, 17.00 horas
Anfiteatro 6.2.56 (edifício C6, GeoFCUL)


Mais informações, resumo das conferências e programa das comemorações em:

Página web GeoFCUL


Resumo da conferência: "Solo - recurso natural a preservar"

Como chegar ao GeoFCUL?

Conferências em Vila Real - Dia Nacional da Cultura Científica


Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
24 de Novembro de 2008 - 17.30 horas

The International Commission on Stratigraphy (ICS-IUGS): its objectives, accomplishments, and challenges


Prof. Dr. Stanley Finney - Presidente da Comissão Internacional de Estratigrafia (ICS-IUGS)


A nova Escala Global do Ordovícico e a sua aplicação na Península Ibérica
Prof. Dr. Juan Carlos Gutiérrez-Marco - Vice-Presidente da Subcomissão Internacional de Estratigrafia do Ordovícico (ISOS-ICS)

I Feira de Minerais de Mangualde - convite

(clicar para aumentar)

quinta-feira, novembro 13, 2008

Conferência sobre Geodiversidade nos Açores

(clicar para aumentar)

Amigos dos Açores - Associação Ecológica

Av. da Paz, 14, 9600-053 Pico da Pedra
São Miguel, Açores (Portugal)

Tel. 296 498 004
Fax. 296 498 006

Colóquio sobre Geografia em Coimbra

O Centro e o Instituto de Estudos Geográficos da Universidade de Coimbra vão realizar, nos próximos dias 12 e 13 de Dezembro de 2008, no Auditório da Reitoria, o VI Colóquio de Geografia de Coimbra, desta vez subordinado ao tema “Sociedade de Informação Geográfica”.

As inscrições sem penalização de custo de inscrição terminam no próximo dia 23 de Novembro, pelo que os geógrafos, geólogos, sociólogos, engenheiros e demais investigadores com interesse nos estudos sobre o território e sua representação devem rapidamente inscrever-se neste evento.

Mais informação está disponível em:

www.uc.pt/ieg

Seminário de Geologia em Lisboa

SEMINÁRIOS

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA MARINHA/ INETI

(Alfragide)


18 de Novembro às 14.00 horas



Prof. Fernando Santos

( DEGGE/FCUL )



TITLE:

Uso de métodos electromagnéticos para investigação on- e off-shore




ABSTRACT:
Os métodos electromagnéticos (EM) de prospecção geofísica têm sido usados com sucesso em prospecção mineira, geotérmica, hidrogeológica bem como em estudos de cariz ambiental (detecção e acompanhamento de plumas de contaminação). O uso dos métodos EM baseia-se no estudo da distribuição dos valores da condutividade eléctrica dos materiais que é fortemente influenciada pela presença de metais, de água, de substância não condutoras e pela temperatura. O método magneto-telúrico (MT) é um dos métodos cujos domínios de aplicação têm tido maior crescimento nos últimos anos. De facto, o MT tem sido utilizado em estudos de pequena escala e também de grande escala, em estudos nos continentes e também em estudos da crusta oceânica. A MT e os métodos de fonte controlada (CSEM - Controlled Source ElectroMagnetic) são hoje usados intensivamente na prospecção de hidrocarbonetos em zonas off-shore, complementando a informação adquirida por outros métodos. Nesta palestra serão abordados os fundamentos teóricos dos métodos EM sendo apresentados alguns resultados de campanhas on e off-shore.



Pessoas a contactar para os seminários do DGM/INETI:

Pedro Ferreira
e-mail: pedro.ferreira@ineti.pt
Telf: 214 705 516

Mário Mil-Homens
e-mail: mario.milhomens@ineti.pt
Telf: 214 705 516

quarta-feira, novembro 12, 2008

Feira de Minerais em Mangualde


Informamos os nossos leitores que se vai realizar, nos dias 21, 22 e 23 de Novembro de 2008, nas Antigas Instalações dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, a 1ª Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis de Mangualde.

A organização solicita a colaboração na divulgação deste evento a todos os divulgadores de ciência, professores, geólogos ou coleccionadores.

Dont Let The Sun Go Down On Me - música para professores

Don't let the Sun go down on me - George Michael/Elton John


I can't light no more of your darkness
All my pictures seem to fade to black and white
I'm growing tired and time stands still before me
Frozen here on the ladder of my life

Too late to save myself from falling
I took a chance and changed your way of life
But you misread my meaning when I met you
Closed the door and left me blinded by the light

Don't let the sun go down on me
Although I search myself, it's always someone else I see
I'd just allow a fragment of your life to wander free
But losing everything is like the sun going down on me

I can't find, oh the right romantic line
But see me once and see the way I feel
Don't discard me just because you think I mean you harm
But these cuts I have they need love to help them heal

terça-feira, novembro 11, 2008

Dia do Armistício e da Papoila - 90 anos


Hoje celebram-se os 90 anos desde que acabou a tragédia mundial que foi a I Grande Guerra Mundial. Nesta data há uma tradição anglo-saxónica (no Reino Unido, Austrália e Canadá, onde este dia é conhecido como o Remembrance Day) de celebrar-se tal facto recorrendo a papoilas de papel (que são vendidas para apoiar os antigos combatentes - desta e de outras guerras). Isto deve-se a um poema do ex-combatente canadiano John McCrae (1872-1918), médico e tenente-coronel que, depois de enterrar um amigo, em 1915, escreveu o seguinte texto:




In Flanders’ Fields


In Flanders’ Fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved, and were loved, and now we lie
In Flanders’ Fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders’ Fields.

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

NOS CAMPOS DE FLANDRES - Tradução livre


Nos campos de Flandres crescem as papoilas
E florescem entre as cruzes que, fila a fila,
Marcam o nosso lugar; e, no céu,
Voam as cotovias, que continuam corajosamente a cantar,
Embora mal se ouça seu canto, por causa dos canhões.

Estamos mortos... Ainda há poucos dias, vivos,
sim, nós amávamos, nós éramos amados;
sentíamos a aurora e víamos o poente
a rebrilhar, e agora eis-nos, todos deitados
nos campos de Flandres.

Continuai a nossa luta contra o inimigo;
A nossa mão vacilante atira-vos o facho:
mantende-o bem alto. Que, se a nossa vontade traírdes,
nós, que morremos, não poderemos dormir,
ainda mesmo que floresçam as papoilas
nos campos de Flandres.

Tradução/adaptação de Pedro Luna


ADENDA: uma canção (mais uma...) baseada neste poema:

segunda-feira, novembro 10, 2008

Música dos anos oitenta para Geopedrados

Bronski Beat - Why?


Contempt in your eyes
As I turn to kiss his lips
Broken I lie
All my feelings denied
Blood on your fist
Can you tell me why?
You in your false securities
Tear up my life
Condemning me
Name me an illness
Call me a sin
Never feel guilty
Never give in
Tell me why?
You and me together
Fighting for our love
Can you tell me why?