sábado, fevereiro 12, 2011

Chamar mentiroso ao ministro - versão soft

(imagem daqui)

Explicação para a mudança de cor do cabelo do PM

(imagem daqui)

Richard Wagner morreu há 128 anos


Wilhelm Richard Wagner (Leipzig, Alemanha, 22 de Maio de 1813 — Veneza, Italia, 13 de Fevereiro de 1883) foi um maestro, compositor, director de teatro e ensaísta alemão, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente chamou). As composições de Wagner, particularmente essas do fim do período, são notáveis por suas texturas complexas, harmonias ricas e orquestração, e o elaborado uso de leitmotiv: temas musicais associados com carácter individual, lugares, ideias ou outros elementos. Por não gostar da maioria das outras óperas de compositores, Wagner escreveu simultaneamente a música e libreto, para todos os seus trabalhos.

A culpa morre solteira - o ministro Rui Pereira pode ir com ela...

Audição no Parlamento
Deputados da oposição insistem na demissão de Rui Pereira

"O país não é governado por directores-gerais. O director-geral responde perante a tutela", acusou o PCP

Os deputados da oposição voltaram a pedir esta tarde a demissão do ministro da Administração Interna por considerarem que o responsável máximo pela falta de informação aos eleitores sobre o novo local de voto é Rui Pereira.

O primeiro foi o PSD, pela voz de Fernando Negrão. O deputado disse ser-lhe difícil acreditar que o director-geral da Administração Interna, Paulo Machado, o único cujo pedido de demissão foi aceite, "não tenha dado cumprimento por sua exclusiva vontade a um despacho da tutela".

Fernando Negrão disse também estranhar que "os responsáveis pela direcção-geral não tenham feito o acompanhamento do cumprimento da ordem [da secretária de Estado]. Como é que a secretária de Estado não fez este acompanhamento?".

O deputado social-democrata lembrou os casos de Manuel Pinho, que foi demitido por fazer um gesto pouco correcto, e de Jorge Coelho, que se demitiu na sequência da ponte de Entre-os-Rios, para questionar directamente Rui Pereira. "Vossa excelência é responsável pelo impedimento administrativo de um direito constitucional, que é a base do funcionamento do regime democrático. Sente-se confortável a continuar a assumir as responsabilidades como ministro? Não tira consequências políticas deste acto?"

Também Helena Pinto, do Bloco de Esquerda, considerou que a "responsabilidade é toda ela do Governo", para depois apontar o dedo a Rui Pereira: "O sr. ministro tem ou não tem esta ética de responsabilidade? Se tem demite-se, se não tem, estes actos ficam na decadência do seu Governo."

E o comunista António Filipe reforçou em seguida as críticas ao governante. "O país não é governado por directores-gerais. O director-geral responde perante a tutela, mas é a tutela que responde perante os cidadãos. O que se passou não é do foro administrativo, mas é também responsabilidade política. Não é o DGAI que prestas contas ao país quando há problemas desta natureza."

Heloísa Apolónia, d'Os Verdes, que já no plenário pedira a demissão do ministro, questionou directamente a secretária de Estado sobre quando a responsável soube que o seu despacho não fora cumprido. "No dia das eleições", respondeu Dalila Araújo, que acompanha o ministro nesta audição.

"É normal que um agente governativo dê uma orientação, uma ordem, diga 'cumpra-se' e durante meses não sabe de absolutamente mais nada? E só soube que não fora cumprida porque deu barraca. Porque se não desse nada se sabia ainda", criticou Heloísa Apolónia. "Há aqui qualquer coisa de incompetência, de organização de trabalho que temos que compreender."

Nuno Magalhães classificou o relatório feito pela Universidade do Minho sobre o que se passou no dia 23 de inconsequente e insuficiente. O que somado ao atraso com que chegou ao Parlamento - Rui Pereira prometera-o para terça-feira passada e só chegou na quinta-feira -, seria "justa causa ou motivo atendível de demissão".

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Mais um fado de Moniz Pereira

Notícia sobre a mais famosa austalopiteca

Estudo publicado na Science
Australopiteco Lucy já estava adaptado para caminhar de pé

O osso visto em diferentes posições

O andar bípede não é só atitude. Os ossos dos pés, dos joelhos, das ancas, da coluna e dos braços permitem ao Homem andar com duas pernas sem esforço, ao contrário dos chimpanzés ou gorilas. Agora, através do estudo de um único osso do pé de um australopiteco parente da carismática Lucy, uma equipa de cientistas provou que este hominídeo já tinha o pé arqueado, próprio de quem está totalmente adaptado ao bipedismo. A descoberta é publicada hoje na revista Science.

As adaptações ao andar bípede foram feitas ao longo da evolução. Os fósseis do Homo habilis, que apareceu há 2,3 milhões de anos, já denunciavam um esqueleto bípede, mas nunca tinha sido provado que o Austrolopithecus afarensis, a espécie da Lucy, tinha completado estas adaptações ou se, por outro lado, ainda partilhava o dia-a-dia com as árvores.

O fóssil foi encontrado em 2000, em Haida, no Sudão, num local onde já foram descobertos mais de 250 fósseis da espécie. A Lucy e os seus congéneres viveram entre 3,7 e 2,9 milhões de anos no continente Africano em África, antes do género Homo ter aparecido (do qual nós, humanos, somos a única espécie sobrevivente). O fóssil estudado pela equipa dos EUA chama-se AL 333-160 e tem 3,2 milhões de anos. É o quarto dos cinco ossos que compõem o metatarso – que no pé faz a ligação entre os ossos do calcanhar e dos dedos.

Segundo o artigo, o quarto metatarso “é o elemento chave ao longo da coluna lateral do pé que difere entre os símios superiores e os humanos” e que testa a presença da dobra do pé e do bipedismo.

“As dobras do pé são um componente chave para o andar humano porque absorvem o choque [quando se caminha] e proporcionam uma plataforma rija que dá o apoio para começar um novo movimento do nosso pé andar para a frente”, disse em comunicado Carol Ward, a primeira dos três autores do artigo, que pertence à Universidade do Missouri. Segundo a investigadora, quando as pessoas têm o pé chato e falta-lhes esta dobra têm vários problemas a nível das junções ósseas.

Nunca se tinha encontrado este osso de A. afarensis preservado. Quando a equipa estudou o fóssil verificou que o osso é arqueado como na espécie humana e como noutras espécies do género Homo. No caso de primatas como o gorila ou chimpanzé, o metatarso é muito mais direito.

“Isto afecta muito do que sabemos sobre [Lucy e os seus parentes], desde onde eles viviam, o que é que comiam até como é que evitavam os predadores”, explicou a cientista. “O desenvolvimento da dobra do pé foi fundamental para a mudança em direcção à condição humana, porque significa que houve uma desistência na utilização do dedo grande [do pé] para agarrar os ramos das árvores, o que mostra que os nosso antepassados finalmente trocaram a vida nas árvores pela vida no chão.”

Fado de Moniz Pereira no dia do seu aniversário

Música dedicada ao ditadores que estão a cair (e aos que se seguem)


Ashes To Ashes - David Bowie

Do you remember a guy that's been
In such an early song
I heard a rumour from Ground Control
Oh no, don't say it's true

They got a message from the action man
"I'm happy, hope you're happy too
I've loved all I needed to love"
Sordid details following

The shreiking of nothing is killing
Just pictures of Jap girls in synthesis and I
ain't got no money and I ain't got no hair
But I'm hoping to kick...but the planet is growing

Ashes to Ashes, funk to funky
We know Major Tom's a junkie
Strung out on heaven's high
Hitting an all-time low

Time and again I tell myself
I'll stay clean tonight
But the little green wheels are following me
Oh no, not again

I'm stuck with a valuable friend
"I'm happy, hope you're happy too"
One flash of light...but no smoking pistol

I've never done good things
I've never done bad things
I've never done anything out of the blue, woh-o-oh

Want an axe to break the ice
Want to come down right now

My mother said to get things done
You better not mess with Major Tom

Thomas Edison nasceu há 164 anos

Google Doodle de hoje

Thomas Alva Edison (Milan, Ohio, 11 de Fevereiro de 1847West Orange, Nova Jérsei, 18 de Outubro de 1931) foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.
Em sua vida, Thomas Edison registou mais de 1000 patentes, sendo amplamente considerado o maior inventor de todos os tempos. Não apenas mudou o mundo em que vivia, suas invenções ajudaram a criar outro muito diferente: este em que vivemos hoje. O fonógrafo foi só uma de suas invenções. Outra foi o cinetógrafo, a primeira câmara cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também transformou o telefone, inventado por Alexander Graham Bell, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projectos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto. Acima de tudo, foi ele quem ajudou a trazer a civilização da Era do Vapor para a Era da Electricidade.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada eléctrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.

Deixar de assobiar para o lado (ou talvez não...)


Editor de Política: Saiu do cargo depois de director impedir artigo
Censura no ‘DN’ será analisada

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas (CDSJ) e o Conselho de Redacção (CR) do ‘Diário de Notícias’ vão analisar a demissão de David Dinis do cargo de editor de política do jornal da Controlinveste.

O jornalista, que continua a integrar a redacção do diário, apresentou a demissão em Janeiro, depois de João Marcelino, director do jornal, ter impedido a publicação de um trabalho, adianta o ‘Público’. A notícia em questão, publicada pelo CM, revelava que a TMN tinha destruído registos telefónicos de Armando Vara, Rui Pedro Soares e Paulo Penedos, arguidos no caso ‘Face Oculta’.

Contactado pelo CM, David Dinis recusou fazer qualquer comentário. O CM contactou João Marcelino, mas o director do ‘DN’ esteve indisponível até ao fecho da edição.

Pedro Mourão, presidente da CCPJ, adiantou ao CM que o assunto será avaliado na reunião de hoje do secretariado da comissão. Já Orlando César, presidente do CDSJ, realça que não recebeu nenhuma queixa, o que facilitaria uma análise do caso, mas assegura que vai "acompanhar os desenvolvimentos para ver o que está em causa", até porque, diz, "poderá haver uma violação quando se pretende que um caso qualquer não seja do conhecimento público".

Também o CR do ‘Diário de Notícias’ está a analisar o caso, referiu um dos seus membros ao CM. Contudo, e até ao momento, não está agendada nenhuma reunião para discutir o assunto.

Já a ERC revelou ao CM que "o assunto não está agendado nem foi abordado na reunião semanal do Conselho [que decorreu no dia de ontem]". 

in CM - ler notícia

A culpa morreu solteira



NOTA: como sempre, quem tem o poder decisório máximo (o ministro) é ilibado - caiem os seus boys, alguns que até tinham alertado para o problema. E porque insistem em chamar inquérito da Universidade do Minho a uma encomenda a um boy do PS que, por acaso, é professor dessa Universidade?

Moniz Pereira - 90 anos!

(imagem daqui)
Mário Alberto Freire Moniz Pereira (Lisboa, 11 de Fevereiro de 1921) é um professor, desportista, atleta, treinador e autor de canções. Foi praticante de andebol, basquetebol, futebol, hóquei em patins, ténis de mesa, voleibol e atletismo.
No atletismo sagrou-se campeão universitário de Portugal de triplo salto e recordista nacional, campeão regional e nacional de salto em altura, triplo e salto em comprimento, em veteranos, e recordista ibérico de salto em comprimento na mesma categoria.
No voleibol é campeão de Lisboa pelo Ginásio Clube de Lisboa, de Portugal pelo Sporting e da I Divisão ao serviço do CDUL. 
Ganhou a medalha de bronze na prova de salto em comprimento e triplo salto, no Campeonato Mundial de Veteranos em 1977 (Gotemburgo) e também no triplo salto do Campeonato Europeu de 1982, em Estrasburgo.
É licenciado em Educação Física pelo Instituto Nacional de Educação Física de Lisboa, onde foi professor durante 27 anos. Como técnico de atletismo esteve presente em 11 Jogos Olímpicos, em 13 Campeonatos da Europa e em 21 Campeonatos do Mundo de Crosse.
De 1976 a 1983 foi director do Estádio Nacional e em 1982 presidiu à Comissão de Apoio à Alta Competição. Foi director técnico da Federação Portuguesa de Atletismo, Seleccionador Nacional de Atletismo e de Voleibol, Presidente da Comissão Central de Árbitros de Voleibol e Árbitro Internacional no Campeonato do Mundo de Paris, em 1956.
É sócio honorário da Associação Internacional de Treinadores de Atletismo. Foi distinguido com a Medalha de Mérito Desportivo em 1976 e 1984, foi condecorado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1980) e com a Comenda da Ordem de Instrução Pública (1984). Foi Galardoado com a Medalha de Mérito em Ouro (1985), foi nomeado Conselheiro da Universidade Técnica de Lisboa (1985), galardoado com a Ordem Olímpica (1988) e foi condecorado com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1991).
Em 2001 recebeu o Emblema de Ouro da Associação Europeia de Atletismo, a mais alta condecoração individual na modalidade. A pista de atletismo do antigo Estádio José Alvalade recebeu o seu nome, em homenagem ao homem que mais contribuiu para o desenvolvimento do atletismo "leonino". Actualmente, Mário Moniz Pereira é vice-presidente do Conselho Directivo do Sporting para as modalidades Amadoras. É, neste momento, o sócio n.º2 do Sporting Clube de Portugal.
Moniz Pereira é ainda autor dos livros "Manual de Atletismo do Conselho Providencial de Educação Física de Angola" (1961) e "Carlos Lopes e a Escola Portuguesa do Meio-Fundo" (1980) e compositor de 114 temas musicais registados na Sociedade Portuguesa de Autores
Compôs para cima de 120 sucessos entre fados e canções, assim como algumas algumas letras, que têm sido interpretados por nomes grandes da nosso panorama musical, desde Amália Rodrigues, Lucília e Carlos do Carmo, passando por Carlos Ramos, Tony de Matos, Fernando Tordo, João Braga, Camané, Paulo de Carvalho, Maria da Fé, Rodrigo e Maria Armanda.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Livro sobre Geologia e Astronomia lançado pela Imprensa da Universidade de Coimbra

Estas Máquinas chamadas Mundos

Breve Manual de instruções para fabricar planetas e mantê-los em bom estado de funcionamento

Autor: E. Ivo Alves
Língua: Português
ISBN: 978-989-26-0080-2
Editora: Imprensa da Universidade de Coimbra
Edição: 1.ª
Data: Novembro 2010
Preço: 8,40 euros
Dimensões: 170 mm x 120 mm
N.º Páginas: 157

Sinopse

Nos últimos catorze mil milhões de anos formaram-se o tempo, o espaço, a energia, a matéria, as nebulosas, as estrelas, os planetas gasosos e os planetas sólidos. Nestes, formaram-se núcleos, mantos e crostas, minerais, rochas e atmosferas gasosas. Num deles, pelo menos, apareceu vida, que evoluiu até produzir seres estranhos que escrevem, lêem, fazem perguntas sobre o passado e sonham com o futuro. Este livrinho contém algumas dessas perguntas e sonhos, em forma de instruções de fabrico acessíveis a qualquer oficina caseira.



Sobre o autor
Nasceu em Lisboa, em 1959. É licenciado e doutorado em Geologia pela Universidade de Coimbra, onde desempenha as funções de director do Instituto Geofísico e de professor auxiliar do Departamento de Ciências da Terra. Tem leccionado principalmente nas áreas da Geofísica, da Geomatemática e das Geociências Planetárias. Foi o fundador e primeiro coordenador do Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra no qual actualmente coordena o grupo de investigação em Geociências Planetárias. Foi o proponente e investigador principal do primeiro projecto de investigação português de largo espectro sobre Marte, que conferiu ao Instituto Geofísico o estatuto de laboratório reconhecido pela Agência Espacial Europeia. Publicou mais de oitenta artigos de investigação em livros, revistas e actas de congressos e tem-se empenhado na divulgação pública das geociências, tendo realizado mais de cem conferências e entrevistas a órgãos de comunicação social na última década.

NOTA:o Doutor Ivo, professor dos Geopedrados, está de parabéns! Pelo que li no índice, o livro parece prometer...

Boa sorte - Vanessa da Mata feat Ben Harper

Música de aniversariante de hoje

Vanessa da Mata - 35 anos!


Vanessa Sigiane da Mata Ferreira (Alto Garças, 10 de Fevereiro de 1976) é uma cantora e compositora brasileira.


quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Música actual para desanuviar


Um contra o outro - Deolinda


Anda, desliga o cabo,
que liga a vida, a esse jogo,
joga comigo, um jogo novo,
com duas vidas, um contra o outro.


Já não basta,
esta luta contra o tempo,
este tempo que perdemos,
a tentar vencer alguém.


Ao fim ao cabo,
o que é dado como um ganho,
vai-se a ver desperdiçamos,
sem nada dar a ninguém.


Anda, faz uma pausa,
encosta o carro,
sai da corrida,
larga essa guerra,
que a tua meta,
está deste lado,
da tua vida.


Muda de nível,
sai do estado invisível,
põe o modo compatível,
com a minha condição,
que a tua vida,
é real e repetida,
dá-te mais que o impossível,
se me deres a tua mão.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.


Anda, mostra o que vales,
tu nesse jogo,
vales tão pouco,
troca de vício,
por outro novo,
que o desafio,
é corpo a corpo.


Escolhe a arma,
a estratégia que não falhe,
o lado forte da batalha,
põe no máximo o poder.


Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada,
que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Aperta-se o cerco aos três porquinhos da Taguspark que gostavam de figos

(imagem daqui)

Os três arguidos da Taguspark vão a julgamento

Rui Pedro Soares é um dos que vai a julgamento

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa decidiu hoje levar a julgamento os três arguidos do caso Taguspark, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Assim, Rui Pedro Soares, ex-administrador não executivo do pólo tecnológico de Oeiras, Américo Tomatti, à data dos factos presidente da comissão executiva do Taguspark, e João Carlos Silva, antigo administrador do pólo, vão ser julgados no âmbito deste processo.

Os três arguidos são acusados de corrupção passiva para acto ilícito num contrato entre a empresa e o ex-futebolista Luís Figo, que envolveu a realização de um filme.

À altura dos factos, Rui Pedro Soares era também administrador da PT, accionista da empresa Taguspark.

O processo Taguspark foi investigado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa na sequência de uma certidão extraída do processo Face Oculta, em que foram escutados alguns dos intervenientes no caso.

Em causa estão contrapartidas que a PT e a Taguspark terão dado, por intermédio do ex-administrador Rui Pedro Soares, a Luís Figo para este apoiar a campanha de José Sócrates a primeiro-ministro nas legislativas de Setembro de 2009. Luís Figo negou várias vezes ter recebido qualquer quantia para apoiar publicamente o actual primeiro-ministro.

Poema para um país moribundo

(imagem daqui)

Regresso

Quem cantará vosso regresso morto
Que lágrimas que grito hão-de dizer
A desilusão e o peso em vosso corpo.

Portugal tão cansado de morrer
Ininterruptamente e devagar
Enquanto o vento vem do mar.

Quem são os vencedores desta agonia?
Quem os senhores sombrios desta noite
Onde se perde morre e se desvia
A antiga linha clara e criadora
Do nosso rosto voltado para o dia?

in Mar Novo (1958)- Sophia de Mello Breyner Andresen

O amigo Marcelino, a censura e os boys do PS

Em litígio com director
Não publicação de notícia leva a demissão de editor de política do Diário de Notícias

O director do DN não quis falar sobre o assunto

David Dinis, editor de Política do jornal Diário de Notícias, demitiu-se do cargo em Janeiro em litígio com o director do diário, João Marcelino, que impediu a publicação de uma notícia sobre o facto da operadora de telecomunicações TMN ter destruído parte dos dados de tráfego telefónico de Armando Vara (ex-vice-presidente do BCP), de Rui Pedro Soares (ex-administrador da PT) e de Paulo Penedos (ex-assessor da PT), no âmbito do processo Face Oculta.

A notícia estava pronta há algum tempo, mas João Marcelino não autorizou a sua publicação, tendo entretanto o Correio da Manhã e o Sol acabado por a publicar.

Ontem, David Dinis confirmou ao PÚBLICO que já não ocupa o cargo de editor, tendo recusado a comentar o motivo que esteve na origem do abandono. João Marcelino, por sua vez, não respondeu ao pedido de esclarecimento do PÚBLICO e quando contactado através do seu telemóvel pessoal desligou a chamada. Tal ocorreu depois da jornalista do PÚBLICO lhe ter explicado por que estava a ligar e ter dito que tinha tido o cuidado de confirmar a informação que lhe chegou. Antes disso, já o PÚBLICO tentara obter um comentário através do elemento da direcção que estava ontem a fechar o jornal, o sub-director Nuno Saraiva, que também se recusou a falar.

A questão da manipulação dos meios de comunicação social foi amplamente discutida após a divulgação de escutas telefónicas do Face Oculta. Na altura, o semanário Sol revelou que a 20 de Junho de 2009, quando os termos da compra da TVI pela PT estavam a ser negociados e Rui Pedro Soares se preparava para viajar para Madrid, Paulo Penedos e o então administrador da PT discutiram quem ficaria à frente da estação e da Media Capital. Rui Pedro diz que "uma das razões para ser a PT a comprar" é ele próprio "poder ir" para a estação. Diz que até já "está escolhido o director de informação - o Paulo Baldaia", director da TSF ( do grupo Controlinveste que comprou a Lusomundo Serviços). Penedos lembra que o jornalista "é dado como próximo do Tó-Zé" (referindo-se a António José Seguro, de quem Baldaia foi assessor de imprensa). Rui Pedro Soares responde que Paulo Baldaia "vai ser muito importante porque o João Marcelino é amigo do gajo, temos a Lusomundo tratado [ou seja DN/JN/TSF]".