O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para o seu irmão, o grão-duqueMiguel Alexandrovich Romanov.
Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores
países do mundo para um desastre económico e militar. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914, que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ecaterimburgo.
Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o
médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da
Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa
pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado, de Moscovo, por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher e os seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
Um anúncio oficial apareceu na imprensa nacional dois dias após a morte
do czar e a sua família em Ecaterimburgo. Informava que o monarca
havia sido executado por ordem do Presidium do Soviete Regional dos
Urais, sob a pressão da aproximação das tropas Russas Brancas. Embora o
Soviete oficial tenha esclarecido que a responsabilidade da decisão
era dos superiores locais do Soviete Regional dos Urais, Leon Trotsky,
no seu diário, declarou que a execução aconteceu com a autoridade de
Lenine e Sverdlov. A execução realizou-se na noite de 16 para 17 de
julho, sob a liderança de Yakov Yurovsky e resultou na morte de Nicolau II, da sua esposa, as suas quatro filhas, o seu filho, o seu médico pessoal Eugene Botkin, a empregada de sua mulher Anna Demidova, o cozinheiro da família Ivan Kharitonov e o criado Alexei Trupp.
Nicolau foi o primeiro a morrer. Foi baleado múltiplas vezes na
cabeça e no peito por Yurovsky. As últimas a morrer foram Anastásia,
Tatiana, Olga e Maria, que foram golpeadas por baionetas. Elas vestiam
mais de 1,3 quilos de diamantes, o que proporcionou a elas uma
proteção inicial das balas e baionetas.
Em janeiro de 1998, os restos mortais escavados debaixo de uma estrada de terra, perto de Ecaterimburgo, em 1991,
foram identificados como sendo de Nicolau II e sua família (excluindo
uma das filhas e Alexei). As identificações feitas separadamente por
cientistas russos, britânicos e americanos usando análises de DNA, concordaram e revelaram serem conclusivas. Em abril de 2008,
as autoridades russas anunciaram que haviam encontrado dois
esqueletos perdidos dos Romanovs perto de Ecaterimburgo e foi
confirmado por testes de DNA que eles pertenciam a Alexei e a uma de
suas irmãs. Em 1 de outubro de 2008, o Supremo Tribunal Russo determinou
que o czar Nicolau II e a sua família foram vítimas de repressão
política e deveriam ser reabilitados.
Canonização pela Igreja Ortodoxa e reabilitação pela Rússia
Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro, como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paixão. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
No último monarca Ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas
que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas, os comandos do
Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com
humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em
Ecaterimburgo na noite de 17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé
de Cristo, que vence o mal.
Em 30 de setembro de 2008 o Supremo Tribunal da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o Czar
Nicolau II, noventa anos após a sua morte. O Supremo declarou que
a sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um
crime.
Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes
do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à
Terra em segurança"
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo XI, com os seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13.32 horas UTC de 16 de julho, na ponta de um foguetãoSaturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espetadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espetadores pela televisão,
em todo o mundo, para a histórica missão, de oito dias de duração, que
culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.
Saiu do seu país em 1959, nunca mais regressando, em virtude da oposição ao regime de Fidel Castro. Foi para o México, onde gravou com outros artistas como Tito Puente. Do México mudou-se para Nova York, onde passou a maior parte de sua vida e morou até ao fim dela.
Foi a maior intérprete cubana, tendo recebido vinte discos de ouro e recebendo o título de "Rainha da Salsa".
Participou da novela mexicana, "El alma no tiene color" (1997), exibida no Brasil em 2001 pelo SBT com o título "A Alma não Tem Cor". Foi casada, durante 41 anos, com o também cantor cubano Pedro Knight. Em 16 de julho de 2003, morreu, por causa de um tumor maligno no cérebro, na sua casa, em Fort Lee, Nova Jersey.
Depois da sua morte, o seu corpo, embalsamado, foi levado para Miami e
Nova York, de tal maneira que todos puderam render homenagens.
O seu funeral reuniu mais de 150 mil pessoas em Miami e em Nova York. O
mundo inteiro rendeu-lhe homenagens. A América Latina rendeu-se aos
seus pés e a comunidade artística mundial reconhecia-a como um dos
seus mais altos expoentes. O funeral em Nova York constituiu um dos
maiores que essa cidade recorda, superando inclusive o de Judy Garland em 1969.
Em fevereiro de 2004, o seu último álbum, publicado depois da sua morte, ganhou um prémio póstumo, dos Prémios Lo Nuestro, como melhor álbum de salsa do ano. Recentemente teve uma música sua inserida no jogo Call of Duty Black Ops, na primeira fase do jogo é possível ouvir Quimbara no fundo do bar.
John Dawson Winter III, mais conhecido como Johnny Winter (Beaumont, Texas, 23 de fevereiro de 1944 - Zurique, 16 de julho de 2014) foi um guitarrista e cantor de bluesnorte-americano, considerado um dos melhores no seu estilo. Era irmão de Edgar Winter
e, além do seu talento com a guitarra, um fator que o tornou conhecido
foi ser albino, característica que compartilhava com o irmão.
Biografia
Johnny começou a apresentar-se em público ainda jovem com o seu irmão, Edgar Winter. O seu primeiro disco, School Day Blues, foi lançado quando Winter tinha 15 anos de idade. Em 1968 ele começou a tocar num grupo com o baixista Tommy Shannon e o baterista Uncle John Turner, e o guitarrista solo Blue Perry. Um artigo na revista Rolling Stone ajudou a gerar interesse no grupo. O álbum Johnny Winter foi lançado no final do ano. Em 1969 a banda apresentou-se em vários festivais, incluindo Woodstock.
Em 1973, depois de se afastar das drogas, Winter regressou em forma com Still Alive and Well. Em 1977 ele produziu o álbum Hard Again de Muddy Waters. A parceria resultaria em várias nomeações para o Grammy, e Johhny gravou o álbum Nothing But Blues com os integrantes da banda de Muddy.
Em 1988 ele foi incluído no "Hall da Fama do Blues". Em 2012, foi
considerado o 63º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista
norte-americana Rolling Stone.
Faleceu no dia 16 de julho de 2014, num quarto de hotel, em Zurique, Suíça.
Jane Mallory Birkin (Londres, 14 de dezembro de 1946 - Paris, 16 de julho de 2023)
foi uma cantora, compositora, atriz e ex-modelo inglesa. Ela alcançou
fama internacional e notabilidade por sua parceria musical e romântica
de uma década com Serge Gainsbourg. Ela também teve uma carreira prolífica como atriz no cinema britânico e francês.
Infância e família
Jane Mallory Birkin nasceu no dia 14 de dezembro de 1946 em Marylebone, Londres, Inglaterra.
A sua mãe era uma atriz e o seu pai membro da marinha britânica. Ela
também tem um irmão, o roteirista e diretor Andrew Birkin.
Carreira
Jane emergiu na Swinging London após aparecer no filme Blowup,de 1966, e no filme Wonderwall, de 1968, que teve a banda sonora produzida por George Harrison. Quando ela foi para França, para uma audição em 1969, conheceu Serge Gainsbourg e a partir dai começaram a fazer trabalhos conjuntos. Nesse mesmo ano os dois fizeram o famoso dueto "Je t'aime... moi non plus" (que, originalmente, Serge Gainsbourg havia escrito para Brigitte Bardot). A música na época provocou um escândalo e foi banida em diversas rádios de diversos países.
Vida pessoal
Foi casada de 1965 a 1968 com John Barry, um compositor inglês que escreveu o tema original dos filmes de James Bond. A filha de ambos, a fotógrafa Kate Barry, nasceu em 1967 e morreu em 2013, após queda de um quarto andar em Paris.
Teve uma relação muito apaixonada e criativa com o seu mentor Serge Gainsbourg - eles conheceram-se no set de Slogan e casaram-se em 1968. Tiveram uma filha, a atriz e cantora Charlotte Gainsbourg, e separaram-se em 1980.
Depois de se separar de Gainsbourg, em 1980, Birkin continuou a
trabalhar como atriz e cantora, aparecendo em vários filmes
independentes e gravando vários álbuns solo. Em 1991, ela apareceu na
minissérie Red Fox e no drama americano A Soldier's Daughter Never Cries, em 1998. Em 2016, ela fez a curta-metragem indicado para o Óscar, La femme et le TGV, que ela disse que seria o seu papel final em filmes.
Birkin viveu principalmente na França desde os anos 70. Ela é mãe da fotógrafa Kate Barry (1967 - 2013), com seu primeiro marido John Barry; da atriz e cantora Charlotte Gainsbourg, com Serge Gainsbourg; e do músico Lou Doillon, com Jacques Doillon. Além de seus créditos musicais e de atuação, ela emprestou o seu nome à popular bolsa Hermès Birkin.
Jane morreu no dia 16 de julho de 2023, em sua casa, em Paris.
A canção Je t'aime … moi non plus foi proibida em Portugal e no Brasil na época em que foi lançada, pela sua controvérsia e por ser considerada como atentado aos costumes pelo regime salazarista e pelo governo da ditadura no Brasil, vigentes na época.
Jane Birkin é a inspiração da famosa e cobiçada Birkin bag da marca Hermès.
Durante uma viagem de avião em 1980, Jane derrubou a sua bolsa Kelly,
caindo os seus pertences ao chão. O diretor da marca Hermés estava no
local, e ela comentou que a sua bolsa era pequena, se fosse maior não
cairiam as suas coisas. O diretor da marca então propôs fazer uma bolsa que
lhe correspondesse melhor. Surgiu assim a Birkin bag, que foi batizada pela empresa com o seu nome.
Descobertos vestígios de uma parte antiga da crosta terrestre com 3,75 mil milhões de anos
A pesquisa também desafia as crenças científicas atuais e
aponta que a crosta continental pode ter-se formado mais de mil milhões
de anos depois da formação da própria Terra.
Uma descoberta pioneira da Universidade de Copenhaga revela que o
mais antigo leito rochoso escandinavo tem origem na Gronelândia,
lançando luz sobre a formação dos continentes e a vida na Terra.
Este estudo, publicado por cientistas do Departamento de Geociências e Gestão de Recursos Naturais na Geology, baseia-se em análises químicas de minerais
de zircão encontrados em afloramentos finlandeses, apontando para uma
origem comum com rochas da Gronelândia de há cerca de 3,75 mil milhões
de anos.
Estas análises, incluindo três testes isotópicos independentes, sugerem que o leito rochoso da Escandinávia é significativamente mais antigo do que se pensava anteriormente, remontando a sua origem a um “fragmento” da Gronelândia.
Este fragmento, ao longo de centenas de milhões de anos, deslocou-se e
eventualmente “enraizou-se” onde hoje se encontra a Finlândia.
O período em questão, quando a crosta da Terra se separou da
Gronelândia, apresentava um planeta muito diferente, possivelmente
coberto por água, mas sem oxigénio na atmosfera.
Esta fase primitiva da Terra é crucial para entendermos a singularidade do nosso planeta, especialmente no que diz respeito à presença de água líquida e crosta continental de granito, fatores considerados essenciais na busca por exoplanetas habitáveis e vida fora da Terra.
Os continentes, segundo os investigadores, desempenham um papel fundamental na sustentação da vida, influenciando as correntes oceânicas e o clima.
Além disso, este estudo desafia os modelos frequentemente utilizados
para calcular o crescimento dos continentes, sugerindo que a crosta
continental pode ter começado a formar-se cerca mil milhões de anos após
a formação do planeta, e não simultaneamente, como previamente
assumido, aponta o SciTech Daily.
Este trabalho também abre caminho para futuras investigações sobre se os
“fragmentos” antigos da crosta encontrados noutras partes do mundo,
como Austrália, África do Sul e Índia, partilham uma origem comum ou se
se formaram independentemente.
D. Estefânia recebeu, naturalmente, educação católica.
Quando D. Estefânia tinha onze anos, o pai abdicou dos seus direitos ao principado, em nome do rei da Prússia, e mudou-se com a família para o Palácio de Jägerhof, em Düsseldorf, onde cresceu no meio de belos jardins.
Eles passaram a lua-de-mel em Sintra, passeando de braços dados pela serra repetidas vezes.
D. Pedro V, para impressionar a sua consorte, não poupou despesas com a decoração dos aposentos de D. Estefânia, no Palácio das Necessidades. Mandou vir de Paris móveis, candeeiro, carpetes e tecidos para estofos e cortinados.
D. Estefânia escreveu cartas íntimas à sua mãe, em francês.
Numa delas, ela critica a alta sociedade portuguesa: "Os portugueses
têm o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade".
Embora tivesse sentido saudades das margens do Reno e não tivesse gostado do calor e da aridez de Lisboa, D. Estefânia escreveu que apreciara Sintra e Mafra. A companhia do sogro, D. Fernando II, não lhe agradava.
Juntamente com o marido, D. Estefânia fundou diversos hospitais e
instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de
popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e
sociais.
Decorrido pouco tempo depois do seu casamento, a rainha faleceu, aos vinte e dois anos de idade, vítima de difteria. A doença teria sido contraída durante uma visita a Vendas Novas. As suas últimas palavras terão sido: Consolem o meu Pedro.
O último ancestral de todas as formas de vida surgiu muito antes do que se pensava
O organismo que deu origem a todas as formas de vida atuais
na Terra – LUCA – pode ter aparecido muito mais cedo do que se pensava. O
novo estudo revelou que esta forma de vida era, afinal, bastante
sofisticada.
LUCA foi o último antepassado comum universal. Ou seja, foi a entidade que deu origem a todas as formas de vida atuais.
Um novo estudo, publicado esta sexta-feira na Nature Ecology & Evolution, teoriza que o LUCA surgiu muito mais cedo do que se pensava.
A nova estimativa acredita que este organismo viveu cerca de 4,2 mil milhões de anos atrás, logo após a formação da Terra, que data de 4,5 mil milhões de anos.
Conceções anteriores apontavam para o aparecimento de LUCA após o
bombardeamento pesado tardio, um período de intensa colisão de
meteoritos há aproximadamente 3,8 mil milhões de anos.
O estudo analisou a continuidade genética das várias formas de vida atuais.
Cerca de 2600 genes codificadores de proteínas (um número muito
superior às estimativas anteriores de apenas 80) foram rastreados até
LUCA. Isto sugere que este ancestral possuía uma complexidade biológica significativamente maior do que se pensava.
Mais sofisticado do que se pensava
Os genes estudados indicam que LUCA possuía mecanismos de defesa
contra raios UV, sugerindo que habitava à superfície dos oceanos, e se
alimentava primariamente de hidrogénio. Estes genes, juntamente com
outros, indicam a presença de um ecossistema de células primitivas ao redor de LUCA, contrariando a ideia de que este antepassado existia isoladamente.
Surpreendentemente, os resultados também apontam para a presença de uma versão primitiva do sistema de defesa bacteriano CRISPR em LUCA, indicativo de que já há 4,2 mil milhões de anos, os organismos já enfrentavam ameaças virais.
“Mesmo há 4,2 mil milhões de anos, os nossos antepassados mais
antigos lutam contra os vírus”, disse o líder da investigação, Edmund
Moody, da Universidade de Bristol, à New Scientist.
Patrick Forterre, do Instituto Pasteur em Paris, França, criador do termo LUCA, considera esta teoria irrealista:
“A afirmação de que o LUCA estava a viver antes do bombardeamento
tardio há 3,9 mil milhões de anos é completamente irrealista para mim.
Tenho a certeza de que a sua estratégia para determinar a idade e o
conteúdo genético do LUCA tem algumas falhas”, disse, citado pela mesma
revista.
Adios, rios; adios, fontes Adios, ríos; adios, fontes; adios, regatos pequenos; adios, vista dos meus ollos: non sei cando nos veremos. Miña terra, miña terra, terra donde me eu criei, hortiña que quero tanto, figueiriñas que prantei, prados, ríos, arboredas, pinares que move o vento, paxariños piadores, casiña do meu contento, muíño dos castañares, noites craras de luar, campaniñas trimbadoras da igrexiña do lugar, amoriñas das silveiras que eu lle daba ó meu amor, camiñiños antre o millo, ¡adios, para sempre adios! ¡Adios gloria! ¡Adios contento! ¡Deixo a casa onde nacín, deixo a aldea que conozo por un mundo que non vin! Deixo amigos por estraños, deixo a veiga polo mar, deixo, enfin, canto ben quero... ¡Quen pudera non deixar!... Mais son probe e, ¡mal pecado!, a miña terra n'é miña, que hastra lle dan de prestado a beira por que camiña ó que naceu desdichado. Téñovos, pois, que deixar, hortiña que tanto amei, fogueiriña do meu lar, arboriños que prantei, fontiña do cabañar. Adios, adios, que me vou, herbiñas do camposanto, donde meu pai se enterrou, herbiñas que biquei tanto, terriña que nos criou. Adios Virxe da Asunción, branca como un serafín; lévovos no corazón: Pedídelle a Dios por min, miña Virxe da Asunción. Xa se oien lonxe, moi lonxe, as campanas do Pomar; para min, ¡ai!, coitadiño, nunca máis han de tocar. Xa se oien lonxe, máis lonxe Cada balada é un dolor; voume soio, sin arrimo... Miña terra, ¡adios!, ¡adios! ¡Adios tamén, queridiña!... ¡Adios por sempre quizais!... Dígoche este adios chorando desde a beiriña do mar. Non me olvides, queridiña, si morro de soidás... tantas légoas mar adentro... ¡Miña casiña!,¡meu lar!
As suas músicas tornaram-se grandes clássicos do reggae romântico e em uma
lista com mais de 500 discos gravados, destacam-se alguns dos mais
conhecidos álbuns da história da música jamaicana, entre eles: Mr. Isaacs, de 1977, Slum in Dub, de 1978, Soon Forward, de 1979, e Night Nurse, lançado em 1982.
Linda Maria Ronstadt (Tucson, 15 de julho de 1946) é uma cantora norte-americana retirada que atuou e gravou em diversos géneros, incluindo rock, country e música latina.
Ronstadt lançou 24 álbuns de estúdio e 15 compilações ou álbuns de maiores sucessos. Ela alcançou 38 singles na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Vinte e um desses singles chegaram ao top 40, dez chegaram ao top 10 e um alcançou o número um ("You're No Good"). O seu sucesso, entretanto, não se traduziu no Atlântico até ao Reino
Unido. Embora os duetos de Ronstadt, "Somewhere Out There" com James Ingram
e "Don't Know Much" com Aaron Neville, tenham chegado aos números 8 e 2
respetivamente em 1987 e 1989, o single "Blue Bayou" foi o seu único
single solo a alcançar o Top 40 do Reino Unido.
Ronstadt reduziu a sua atividade depois de 2000 quando sentiu a sua voz a deteriorar-se,
lançando o seu último álbum completo em 2004 e realizando o seu último show
ao vivo em 2009. Ela anunciou a sua retirada em 2011 e revelou logo
depois que não é mais capaz de cantar, como resultado de uma condição
degenerativa, posteriormente referida como paralisia supranuclear
progressiva.
Desde então, Ronstadt continuou a fazer aparições públicas, indo numa
série de turnês para falar em público nos anos 2010. Ela publicou uma
autobiografia, Simple Dreams: A Musical Memoir, em setembro de 2013. Um documentário, baseado nas suas memórias, Linda Ronstadt: The Sound of My Voice, foi lançado em 2019.
Ian Curtis decidiu o seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook.
Ian tinha visto o cartaz dos dois jovens que estavam tentando formar
uma banda e ele propôs-se a ser o vocalista e escritor das letras - e
os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw durante um curto período de tempo até mudar o seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda, os Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos
dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as
pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou
tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento
médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de
apresentações dos Joy Division. A primeira crise epilética de Ian
aconteceu no dia 27 de dezembro de 1978, quando a banda voltava de seu primeiro show realizado em Londres, no pub Hope and Anchor.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens
de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana.
Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo
sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos
problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono,
o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais
velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta
Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony
Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o
instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979,
após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A
fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar
o instrumento tempos depois, nos New Order.
Os Joy Division, e, em particular, Ian Curtis, tiveram o seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovadores foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã dos Joy Division e de Ian Curtis.
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division - música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belgaAnnik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose
de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses
antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido
de socorro", mas Ian disse aos seus companheiros de banda que não
havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou
Ian a um cemitério após a sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê dos Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian enforcou-se na cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americanoIggy Pop.
Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar
especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a
própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem.
Mas o facto é que Ian já tinha uma mente conturbada desde a sua
adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division. Em 2008, a polícia britânica anunciou que essa lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield.
As autoridades locais buscam testemunhas e investigam, mas, como não
havia câmaras de segurança no local, não foi descoberto o autor.
Lápide do pequeno túmulo de Curtis
Legado
Os membros remanescentes dos Joy Division formaram a banda New Order
após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que os
Joy Division não continuariam se um dos membros deixasse a banda ou
morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o ator britânico Sam Riley (no seu primeiro filme como ator principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo neerlandêsAnton Corbijn. Recentemente a revista inglesa New Musical Express (NME), elegeu a música Love Will Tear Us Apart
como a melhor música já escrita nos últimos 60 anos, título dado por
uma das mais tradicionais revistas de música no ano de 2012.
Tendo alcançado sucesso na juventude como um pintor de retratos, os seus
últimos anos foram marcados por uma tragédia pessoal e dificuldades
financeiras. No entanto, as suas gravuras e pinturas foram populares em
toda a sua vida e a sua reputação como artista manteve-se elevada, e
durante vinte anos ele ensinou quase todos os importantes pintores
holandeses. Os maiores triunfos criativos de Rembrandt são
exemplificados especialmente nos retratos de seus contemporâneos, autorretratos e ilustrações de cenas da Bíblia.
Os seus autorretratos formam uma biografia singular e intimista em que o
artista pesquisou a si mesmo sem vaidade e com a máxima sinceridade.
Tanto na pintura como na gravura, ele expõe um conhecimento completo da iconografia
clássica, que ele moldou para se adequar às exigências da sua própria
experiência; assim, a representação de uma cena bíblica era baseada no
conhecimento de Rembrandt sobre o texto específico, na sua assimilação
da composição clássica, e em suas observações da população judaica de Amesterdão. Devido a sua empatia pela condição humana, ele foi apelidado de "um dos grandes profetas da civilização".
Mais tarde, Jean-Baptiste Charcot explorou Rockall, em 1921, e a Gronelândia oriental e Svalbard, de 1925 a 1936. Morreu quando o Pourquoi-Pas? foi destruído, numa tempestade, ao largo da costa da Islândia, em 1936. Um monumento de homenagem a Charcot foi criado em Reykjavík, Islândia, pelo escultor Ríkarður Jónsson, em 1952.