sexta-feira, julho 12, 2024

O Japão prepara-se para explorar depósitos minerais nos fundos oceânicos...

Jackpot de minerais raros no Japão: 234 milhões de toneladas para mudar a economia mundial

 

Minami-Torishima, Japão

 

Foi descoberto um “jackpot” de minerais raros no Japão. Foram encontrados 234 milhões de toneladas prontas para dar resposta à necessidade de metais raros - utilizados em tecnologias avançadas, como baterias de iões de lítio.

Mais de 230 milhões de toneladas de minerais raros foram encontrados no fundo do mar perto da ilha triangular de Minami-Torishima, no Japão.

A pesquisa, liderada pelo professor Yasuhiro Kato, da Universidade Tóquio, revelou uma grande concentração de minerais essenciais, como cobalto e níquel, numa área de 100 quilómetros quadrados a uma profundidade de cerca de 5.000 metros na zona económica exclusiva do Japão.

A descoberta inicial aconteceu em 2016, durante uma pesquisa na mesma área, e deu conta de uma grande quantidade de nódulos de manganês ricos em metais raros na área estudada

Entre abril e junho deste ano, foi realizado um estudo detalhado de amostragem para determinar as estimativas do depósito.

Estima-se que existam 234 milhões de toneladas de nódulos de manganês, com quantidade de níquel suficiente para sustentar o consumo do Japão por 75 anos; e cobalto por 11 anos.

Além disso, podem mexer significativamente com economia mundial. Estes volumes são considerados viáveis para exploração comercial, incluindo os custos de extração e refinação.

No relatório mais recente, a equipa de investigação revela que planeia iniciar uma extração experimental de 2.500 toneladas diárias, até março de 2026.

Os nódulos de manganês, que medem até dezenas de centímetros de diâmetro, formam-se quando os óxidos de ferro e manganês precipitam em torno dos seus núcleos.

Estes nódulos esféricos, que medem até dezenas de centímetros de diâmetro, crescem quando os óxidos de ferro e de manganês dissolvidos na água do mar se precipitam em torno dos seus núcleos, como pedras e dentes de tubarão.

Além de cobalto e níquel, os nódulos também contêm cobre.

 

Revolução na indústria japonesa e global

Yohei Sasakawa, presidente da Fundação Nippon (envolvida na investigação), destaca a importância de extrair estes recursos, num país “pobre em recursos”.

“A Universidade de Tóquio encontrou um veio mineral maravilhoso na ZEE do Japão, um país pobre em recursos. É necessário extraí-los o mais rapidamente possível para os fornecer à indústria”, explicou o especialista, ao The Japan Times.

O mesmo jornal refere que a descoberta destes nódulos de manganês representa uma potencial revolução para a indústria japonesa e global.

Esta “lotaria” de minerais raros é crucial de metais raros utilizados em tecnologias avançadas, especialmente baterias de iões de lítio.

 

in ZAP

Poema para alguns Professores que mudaram de escola...

 Um professor também chora

 

Sôbolos rios que vão

 

1

Sôbolos rios que vão
por Babilónia, me achei,
Onde sentado chorei
as lembranças de Sião
e quanto nela passei.
Ali, o rio corrente
de meus olhos foi manado,
e, tudo bem comparado,
Babilónia ao mal presente,
Sião ao tempo passado.

2

Ali, lembranças contentes
n'alma se representaram,
e minhas cousas ausentes
se fizeram tão presentes
como se nunca passaram.
Ali, depois de acordado,
co rosto banhado em água,
deste sonho imaginado,
vi que todo o bem passado
não é gosto, mas é mágoa.

3

E vi que todos os danos
se causavam das mudanças
e as mudanças dos anos;
onde vi quantos enganos
faz o tempo às esperanças.
Ali vi o maior bem
quão pouco espaço que dura,
o mal quão depressa vem,
e quão triste estado tem
quem se fia da ventura.

4

Vi aquilo que mais val,
que então se entende milhor
quanto mais perdido for;
vi o bem suceder o mal,
e o mal, muito pior,
E vi com muito trabalho
comprar arrependimento;
vi nenhum contentamento,
e vejo-me a mim, que espalho
tristes palavras ao vento.

5

Bem são rios estas águas,
com que banho este papel;
bem parece ser cruel
variedade de mágoas
e confusão de Babel.
Como homem que, por exemplo
dos transes em que se achou,
despois que a guerra deixou,
pelas paredes do templo
suas armas pendurou:

6

Assi, despois que assentei
que tudo o tempo gastava,
da tristeza que tomei
nos salgueiros pendurei
os órgãos com que cantava.
Aquele instrumento ledo
deixei da vida passada,
dizendo: -- Música amada,
deixo-vos neste arvoredo
à memória consagrada.

7

Frauta minha que, tangendo,
os montes fazíeis vir
para onde estáveis, correndo,
e as águas, que iam decendo,
tornavam logo a subir:
jamais vos não ouvirão
os tigres que se amansavam,
e as ovelhas, que pastavam,
das ervas se fartarão
que por vos ouvir deixavam.

8

Já não fareis docemente
em rosas tornar abrolhos
na ribeira florecente;
nem poreis freio à corrente,
e mais, se for dos meus olhos.
Não movereis a espessura,
nem podereis já trazer
atrás vós a fonte pura,
pois não pudeste mover
desconcertos da ventura.

9

Ficareis oferecida
à Fama, que sempre vela,
frauta de mim tão querida;
porque, mudando-se a vida,
se mudam os gostos dela.
Acha a tenra mocidade
prazeres acomodados,
e logo a maior idade
já sente por pouquidade
aqueles gostos passados.

10

Um gosto que hoje se alcança,
amanhã já o não vejo;
assi nos traz a mudança
de esperança em esperança,
e de desejo em desejo.
Mas em vida tão escassa
que esperança será forte?
Fraqueza da humana sorte,
que, quanto da vida passa,
está receitando a morte?

11

Mas deixar nesta espessura
o canto da mocidade,
não cuide a gente futura
que será obra da idade
o que é força da ventura.
Que idade, tempo, o espanto
de ver quão ligeiro passe,
nunca em mim puderam tanto
que, posto que deixe o canto,
a causa dele deixasse.

12

Mas, em tristezas e nojos,
em gosto e contentamento,
por sol, por neve, por vento,
tendré presente á los ojos
por quien muero tan contento.
Órgãos e frauta deixava,
despojo meu tão querido,
no salgueiro que ali estava
que para troféu ficava
de quem me tinha vencido.

13

Mas lembranças da afeição
que ali cativo me tinha,
me perguntaram então:
que era da música minha
que eu cantava em Sião?
Que foi daquele cantar
das gentes tão celebrado?
Porque o deixava de usar?
Pois sempre ajuda a passar
qualquer trabalho passado.

14

Canta o caminhante ledo
no caminho trabalhoso,
por entre o espesso arvoredo;
e, de noite, o temeroso,
cantando, refreia o medo.
Canta o preso docemente
os duros grilhões tocando;
canta o sagador contente;
e o trabalhor, cantando,
o trabalho menos sente.

15

Eu, que estas cousas senti
n'alma, de mágoas tão cheia,
- Como dirá, respondi,
quem alheio está de si
doce canto em terra alheia?
Como poderá cantar
quem em choro banha o peito?
Porque, se quem trabalhar
canta por menos cansar,
eu, só, descansos enjeito.

16

Que não parece razão
nem seria cousa idónea,
por abrandar a paixão,
que cantasse em Babilónia
as cantigas de Sião.
Que, quando a muita graveza
de saudade quebrante
esta vital fortaleza,
antes moura de tristeza
que, por abrandá-la, cante.

17

Que se o fino pensamento
só na tristeza consiste,
não tenho medo ao tormento:
que morrer de puro triste,
que maior contentamento?
Nem na frauta cantarei
o que passo, e passei já,
nem menos o escreverei,
porque a pena cansará,
e eu não descansarei.

18

Que, se a vida tão pequena
se acrescenta em terra estranha,
e se amor assi o ordena,
razão é que canse a pena
de escrever pena tamanha.
Porém se, para assentar
o que sente o coração,
a pena já me cansar,
não canse para voar
a memória em Sião.

19

Terra bem-aventurada,
se, por algum movimento,
d'alma me fores mudada,
minha pena seja dada
a perpétuo esquecimento.
A pena deste desterro,
que eu mais desejo esculpida
em pedra, ou em duro ferro,
essa nunca seja ouvida,
em castigo de meu erro.

20

E se eu cantar quiser,
em Babilónia sujeito,
Hierusalém, sem te ver,
a voz, quando a mover,
se me congele no peito.
A minha língua se apegue
às fauces, pois te perdi,
se, enquanto viver assi,
houver tempo em que te negue
ou que me esqueça de ti.

21

Mas ó tu, terra de Glória,
se eu nunca vi tua essência,
como me lembras na ausência?
Não me lembras na memória,
senão na reminiscência.
Que a alma é tábua rasa,
que, com a escrita doutrina
celeste, tanto imagina,
que voa da própria casa
e sobe à pátria divina.

22

Não é, logo, a saudade
das terras onde nasceu
a carne, mas é do Céu,
daquela santa Cidade,
donde esta alma descendeu.
E aquela humana figura,
que cá me pode alterar,
não é quem se há-de buscar:
é raio da Fermosura,
que só se deve de amar.

23

Que os olhos e a luz que ateia
o fogo que cá sujeita,
não do sol, mas da candeia,
é sombra daquela Ideia
que em Deus está mais perfeita.
E os que cá me cativaram
são poderosos afeitos
que os corações têm sujeitos;
sofistas que me ensinaram
maus caminhos por direitos.

24

Destes o mando tirano
me obriga, com desatino,
a cantar ao som do dano
cantares de amor profano
por versos de amor divino.
Mas eu, lustrado co santo
Raio, na terra de dor,
de confusão e de espanto,
como hei-de cantar o canto
que só se deve ao Senhor?

25

Tanto pode o benefício
da Graça, que dá saúde,
que ordena que a vida mude;
e o que tomei por vício
me faz grau para a virtude;
e faz que este natural
amor, que tanto se preza,
suba da sombra ao Real,
da particular beleza
para a Beleza geral.

26

Fique logo pendurada
a frauta com que tangi,
ó Hierusalém sagrada,
e tome a lira dourada,
para só cantar de ti.
Não cativo e ferrolhado
na Babilónia infernal,
mas dos vícios desatado,
e cá desta a ti levado,
Pátria minha natural.

27

E se eu mais der a cerviz
a mundanos acidentes,
duros, tiranos e urgentes,
risque-se quanto já fiz
do grão livro dos viventes.
E tomando já na mão
a lira santa e capaz
doutra mais alta invenção,
cale-se esta confusão,
cante-se a visão da paz.

28

Ouça-me o pastor e o Rei,
retumbe este acento santo,
mova-se no mundo espanto,
que do que já mal cantei
a palinódia já canto.
A vós só me quero ir,
Senhor e grão Capitão
da alta torre de Sião,
à qual não posso subir,
se me vós não dais a mão.

29

No grão dia singular
que na lira o douto som
Hierusalém celebrar,
lembrai-vos de castigar
os ruins filhos de Edom.
Aqueles que tintos vão
no pobre sangue inocente,
soberbos co poder vão,
arrasai-os igualmente,
conheçam que humanos são.

30

E aquele poder tão duro
dos afeitos com que venho,
que encendem alma e engenho,
que já me entraram o muro
do livre alvídrio que tenho;
estes, que tão furiosos
gritando vêm a escalar-me,
maus espíritos danosos,
que querem, como forçosos,
do alicerce derrubar-me;

31

Derrubai-os, fiquem sós,
de forças fracos, imbeles,
porque não podemos nós
nem com eles ir a Vós
nem sem Vós tirar-nos deles.
Não basta minha fraqueza
para me dar defensão,
se vós, santo Capitão,
nesta minha fortaleza
não puserdes guarnição.

32

E tu, ó carne que encantas,
filha de Babel tão feia,
toda de misérias cheia,
que mil vezes te levantas,
contra quem te senhoreia:
beato só pode ser
quem, co a ajuda celeste,
contra ti prevalecer,
e te vier a fazer
o mal que lhe tu fizeste.

33

Quem, com disciplina crua,
se fere que ua vez,
cuja alma, de vícios nua,
faz nódoas na carne sua,
que já a carne n'alma fez.
E beato quem tomar
seus pensamentos recentes
e em nacendo os afogar,
por não virem a parar
em vícios graves e urgentes.

34

Quem com eles logo der
na pedra do furor santo,
e, batendo, os desfizer
na Pedra, que veio a ser
enfim cabeça do Canto;
quem logo, quando imagina
nos vícios da carne má,
os pensamentos declina
àquela Carne divina
que na Cruz esteve já;

35

Quem do vil contentamento
cá deste mundo visível,
quanto ao homem for possível,
passar logo o entendimento
para o mundo inteligível:
ali achará alegria
em tudo perfeita e cheia
de tão suave harmonia,
que, nem por pouca, recreia,
nem, por sobeja, enfastia.

36

Ali verá tão profundo
mistério na suma Alteza,
que, vencida a natureza,
os mores faustos do mundo
julgue por maior baixeza.
Ó tu, divino aposento,
minha pátria singular!
Se só com te imaginar
tanto sobe o entendimento,
que fará se em ti se achar?

37

Ditoso quem se partir
para ti, terra excelente,
tão justo e tão penitente
que, depois de a ti subir
lá descanse eternamente.

 

Luís Vaz de Camões

Hoje é dia de ouvir canções desesperadas...

 



LA CANCIÓN DESESPERADA

 

EMERGE tu recuerdo de la noche en que estoy.
El río anuda al mar su lamento obstinado.

Abandonado como los muelles en el alba.
Es la hora de partir, oh abandonado!

Sobre mi corazón llueven frías corolas.
Oh sentina de escombros, feroz cueva de náufragos!

En ti se acumularon las guerras y los vuelos.
De ti alzaron las alas los pájaros del canto.

Todo te lo tragaste, como la lejanía.
Como el mar, como el tiempo. Todo en ti fue
           naufragio!

Era la alegre hora del asalto y el beso.
La hora del estupor que ardía como un faro.

Ansiedad de piloto, furia de buzo ciego,
turbia embriaguez de amor, todo en ti fue naufragio!

En la infancia de niebla mi alma alada y herida.
Descubridor perdido, todo en ti fue naufragio!

Te ceñiste al dolor, te agarraste al deseo.
Te tumbó la tristeza, todo en ti fue naufragio!

Hice retroceder la muralla de sombra,
anduve más allá del deseo y del acto.

Oh carne, carne mía, mujer que amé y perdí,
a ti en esta hora húmeda, evoco y hago canto.

Como un vaso albergaste la infinita ternura,
y el infinito olvido te trizó como a un vaso.

Era la negra, negra soledad de las islas,
y allí, mujer de amor, me acogieron tus brazos.

Era la sed y el hambre, y tú fuiste la fruta.
Era el duelo y las ruinas, y tú fuiste el milagro.

Ah mujer, no sé cómo pudiste contenerme
en la tierra de tu alma, y en la cruz de tus brazos!

Mi deseo de ti fue el más terrible y corto,
el más revuelto y ebrio, el más tirante y ávido.

Cementerio de besos, aún hay fuego en tus tumbas,
aún los racimos arden picoteados de pájaros.

Oh la boca mordida, oh los besados miembros,
oh los hambrientos dientes, oh los cuerpos trenzados.

Oh la cópula loca de esperanza y esfuerzo
en que nos anudamos y nos desesperamos.

Y la ternura, leve como el agua y la harina.
Y la palabra apenas comenzada en los labios.

Ése fue mi destino y en él viajó mi anhelo,
y en él cayó mi anhelo, todo en ti fue naufragio!

Oh sentina de escombros, en ti todo caía,
qué dolor no exprimiste, qué olas no te ahogaron.

De tumbo en tumbo aún llameaste y cantaste
de pie como un marino en la proa de un barco.

Aún floreciste en cantos, aún rompiste en corrientes.
Oh sentina de escombros, pozo abierto y amargo.

Pálido buzo ciego, desventurado hondero,
descubridor perdido, todo en ti fue naufragio!

Es la hora de partir, la dura y fría hora
que la noche sujeta a todo horario.

El cinturón ruidoso del mar ciñe la costa.
Surgen frías estrellas, emigran negros pájaros.

Abandonado como los muelles en el alba.
Sólo la sombra trémula se retuerce en mis manos.

Ah más allá de todo. Ah más allá de todo.

Es la hora de partir. Oh abandonado!

 

 

Christine McVie, uma das vocalistas dos Fleetwood Mac, nasceu há 81 anos...


Christine Anne McVienée Perfect (Greenodd, 12 July 1943 – London, 30 November 2022) was an English musician, singer and songwriter. She was best known as keyboardist and one of the vocalists of Fleetwood Mac.

McVie was a member of several bands, notably Chicken Shack, in the mid-1960s British Blues scene. She began working with Fleetwood Mac in 1968, initially as a session player, before joining the band in 1970. Her first compositions with Fleetwood Mac appeared on their fifth album, Future Games. She remained with the band through many changes of line-up, writing songs and performing lead vocals before partially retiring in 1998. McVie was described as "the prime mover behind some of Fleetwood Mac's biggest hits" and eight songs she wrote or co-wrote, including "Don't Stop", "Everywhere" and "Little Lies", appeared on Fleetwood Mac's 1988 Greatest Hits album. She appeared as a session musician on the band's last studio album, Say You Will. She also released three solo studio albums.

As a member of Fleetwood Mac, McVie was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame and in 1998 received the Brit Award for Outstanding Contribution to Music. In the same year, after almost 30 years with Fleetwood Mac, she left the band and lived in semi-retirement, releasing a solo album in 2004. She appeared on stage with Fleetwood Mac at the O2 Arena in London in September 2013 and rejoined the band in 2014 prior to their On with the Show tour.

McVie received a Gold Badge of Merit Award from BASCA, now The Ivors Academy, in 2006. She received the Ivor Novello Award for Lifetime Achievement from the British Academy of Songwriters, Composers and Authors in 2014 and was honoured with the Trailblazer Award at the UK Americana Awards in 2021. She was also the recipient of two Grammy Awards.

     

(...)

    

McVie married John McVie in 1968, with Peter Green as best man. Instead of a honeymoon, they celebrated at a hotel in Birmingham with Joe Cocker, who happened to be staying there, before going on the road with their own bands. The couple divorced in 1976, but remained friends and maintained a professional partnership. During the production of Rumours, Christine had an affair with Fleetwood Mac's lighting engineer, Curry Grant, which inspired the song "You Make Loving Fun". From 1979 to 1982, she dated Dennis Wilson of the Beach Boys. McVie married Portuguese keyboardist and songwriter Eddy Quintela on 18 October 1986. Quintela and McVie collaborated on a number of songs together, including "Little Lies". They divorced in 2003, and Quintela died in 2020.

During the height of Fleetwood Mac's success in the 1970s, McVie resided in Los Angeles in a house that had previously been owned by Joan Collins and by Elton John. In 1990, she moved to a Grade II-listed Tudor manor house in Wickhambreaux, near Canterbury in Kent, to which she retired after leaving Fleetwood Mac in 1998, and worked on her solo material. For years McVie found inspiration in the home's country setting, not only writing songs there, but also restoring the house. After rejoining Fleetwood Mac in 2014, she began spending more time in London, and put the house on the market in 2015.

   

(...)  

    

McVie died in hospital on 30 November 2022, at the age of 79. Her death was announced by her family through social media. In a statement following her death, Fleetwood Mac said that she was "the best musician anyone could have in their band and the best friend anyone could have in their life". Fellow band member Stevie Nicks said McVie had been her "best friend in the whole world". According to her death certificate revealed in April 2023, McVie died of a stroke and suffered from metastatic cancer of unknown primary origin.

 

in Wikipédia

 


Bill Cosby faz hoje 87 anos

 
William Henry Cosby, Jr. (Filadélfia, 12 de julho de 1937) mais conhecido como Bill Cosby, é um ex-ator e comediante norte-americano. 
Cosby foi acusado por inúmeras mulheres por crimes como estupro, agressão, distribuição de Boa noite, Cinderela, assédio sexual e abuso sexual de menores. As datas das acusações variam entre 1965 e 2018. Foi considerado culpado por pelo menos três incidentes de assédio sexual gravíssimo, condenado a 10 anos de prisão, iniciada em 2018 numa penitenciaria estadual na Pensilvânia. Em julho de 2021, o Supremo Tribunal da Pensilvânia anulou a sentença, por vários erros na validação das acusações pela promotoria. O comediante foi libertado assim que oficializada a nova sentença do supremo tribunal.
   

Liz Mitchell, ex-vocalista dos Boney M., nasceu há 72 anos


Elizabeth Rebecca Mitchell (Clarendon, British Jamaica, 12 July 1952) is a Jamaican-British singer, best known as one of the original singers of the 1970s disco/reggae band Boney M.

Mitchell was born in Clarendon Parish, Jamaica. At the age of eleven, Mitchell and her family emigrated to London, England, in 1963; her childhood home was in the district of Harlesden. By the end of the decade, she auditioned for Hair and eventually moved to West Berlin to join the German cast where she replaced Donna Summer. After Hair, Mitchell joined the Les Humphries Singers for a few years and represented West Germany at the Eurovision Song Contest with the Ralph Siegel title "Sing Sang Song". The band was then reduced to only six singers (Liz was not one of them) for the show (their usual line-ups consisted of 20 performers and up) and came in 15th place with only 12 points, which they regarded as their beginning of the end as a band.  

A phone call from Katja Wolff agency in February 1976 persuaded Mitchell to return to West Germany to join a new group being assembled by record producer Frank Farian which would become known as Boney M. Though the group's initial purpose was simply to lip-synch for TV and discothèque performances of Farian's song "Baby Do You Wanna Bump", Boney M. soon became a legitimate recording group with Mitchell, Marcia Barrett, and producer Farian as the vocal core. Mitchell became widely regarded as Boney M.'s lead vocalist.

Although Boney M was largely a Farian vehicle for his own songwriting.

Boney M. disbanded in 1986.

After the group split up shortly after their 10th anniversary in 1986, fellow group member Bobby Farrell convinced Mitchell, Maizie Williams and a replacement for Marcia Barrett to re-group for a tour in 1987. A recording contract for the group was also arranged. When Farrell and the replacement singer failed to show up for the rehearsals, Mitchell and Williams recruited singer Celena Duncan and dancer Curt Dee Daran for the tour. As Williams had never sung on Boney M.'s recordings, Mitchell ended up recording the scheduled album on her own.

However, it proved difficult for Mitchell to find a record label to release the album, entitled No One Will Force You. It was released in Spain in the Autumn of 1988, supported by the singles "Mandela" (a re-work of Boney M.'s 1979 hit "El Lute") and "Niños De La Playa" (Children of the Beach). The latter was also released on Mega Records in Scandinavia where the group did a tour in October. By this point, Williams had been replaced by Carol Grey.

At the same time, Simon Napier-Bell had produced a remix album of Boney M.'s greatest hits and wanted the original line-up to promote it. Mitchell reluctantly accepted the offer and Boney M. appeared together again on German and Dutch TV, even though Mitchell's new line-up still had gigs to play.[citation needed]

The success of the remix album led Mitchell to sign her album for a French and Dutch release in 1989, and due to personal differences within the group, she eventually decided to focus on her solo career. Even though Madeleine Davis took her place in the group, Farian eventually called Mitchell back for a second remix album by the end of 1989 and also had her front a new Boney M. line-up for the single, "Stories", as an answer-back to an unofficial Boney M. single, "Everybody Wants to Dance Like Josephine Baker", recorded by the other three with Madeleine Davis, without Farian's approval.

In 1990, Mitchell re-formed her 1988 line-up with Patricia Foster replacing Celena Duncan and kept touring the cabaret circuit. In April 1991, she released the single "Mocking Bird", produced by longtime Boney M. collaborator, Helmut Rulofs to minimal attention. After three dire years, the success of Boney M. Gold - 20 Super Hits boosted the career of her line-up, entitled 'Boney M. feat. Liz Mitchell', and they were officially approved by Farian to promote the album and the accompanying singles. For the follow-up More Gold - 20 Super Hits Vol. II, Mitchell recorded four new songs. No One Will Force You with two previously unreleased tracks from 1984 was also re-released in Denmark, five years after it was recorded.

In 1996, Mitchell and her husband Thomas Pemberton built the Dove House Studios and formed Dove House Records. With a newly founded fan club, Mitchell recorded an EP with four Christmas songs as a special Christmas gift for her fans.

In November 1999, Mitchell finally released her album Share the World, which had taken three years to complete. In November 2000, she released the seasonal album Christmas Rose which consisted of partly new material, including the title track, "Lord's Prayer" and "I Want to Go to Heaven" co-written by herself, part re-recordings of Boney M.'s Christmas Album.

Mitchell, now a born-again Christian, continued the inspirational path on Let It Be, her fourth solo album, released in November 2004. Just a few months later, the album Liz Mitchell Sings the Hits of Boney M., recorded in Prague, backed by a Czech symphony orchestra, was released. A song recorded in 2006, called "A Moment Of Love", can be found on the compilation album, The Magic of Boney M..

She is still touring, billed as Boney M. featuring Liz Mitchell.

In 2014 an English Heritage blue plaque was unveiled at Mitchell's childhood home on Wrottesley Road in Harlesden, London, where her father still resided at this time. Mitchell now resides in Caversham, Reading.

Mitchell was appointed Member of the Order of the British Empire (MBE) in the 2024 Birthday Honours for services to music and to charity.

 

in Wikipédia

 


O brinquedo Etch A Sketch faz hoje 64 anos

 
Etch A Sketch
(conhecido como Traço Mágico no Brasil) é um brinquedo de desenho mecânico inventado pelo francês André Cassagnes e subsequentemente fabricado pela empresa americana Ohio Art Company. O brinquedo é composto por uma tela plana cinza numa moldura plástica vermelha, com dois botões giratórios nos cantos inferiores da moldura. Ao se girarem os botões uma stylus espalha pó de alumínio no fundo da tela, deixando uma linha sólida. Os botões criam imagens lineográficas: o esquerdo move a stylus horizontalmente, e o direito a move na vertical.
O Etch A Sketch foi lançado no auge do Baby Boom, em 12 de julho de 1960, e é um dos brinquedos mais conhecidos daquela época. Em 1998, foi indicado para o National Toy Hall of Fame em Rochester, New York. Em 2003, a Toy Industry Association nomeou o Etch A Sketch como um dos cem brinquedos mais memoráveis e mais criativos do século XX.
 

Vivam as pedras rolantes...!

 
Queremos recordar que passam hoje sessenta e dois anos sobre o primeiro concerto dos Rolling Stones - estamos a ficar velhotes - nós, ou eles, ou o que sobrou deles...
 
 

O rei-consorte D. Pedro III nasceu há 307 anos

D. Pedro III, retrato por Vieira Lusitano, circa 1760-70
 
D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio", pela maneira como referia-se a várias pessoas, ou "O Sacristão", pelo seu fervor religioso, ou ainda "O Edificador", pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspetos governativos.
 

De seu casamento com Maria I de Portugal, tiveram os seguintes filhos:

 
   

Mouzinho da Silveira nasceu há 244 anos

    

José Xavier Mouzinho da Silveira (Castelo de Vide, 12 de julho de 1780Lisboa, 4 de abril de 1849) foi um estadista, jurisconsulto e político português e uma das personalidades maiores da revolução liberal, operando, com a sua obra de legislador, algumas das mais profundas modificações institucionais nas áreas da fiscalidade e da justiça. Preso durante a Abrilada, tornou-se intransigente defensor da Carta Constitucional pelo que teve de se exilar em 1828. Regressou ao Parlamento em 1834 para defender a sua obra legislativa, mas exilou-se de novo em 1836. Retirou-se da vida política durante os seus últimos dez anos de vida.
   
Mouzinho da Silveira nasceu a 12 de julho de 1780 em Castelo de Vide, filho de uma família de abastados proprietários rurais. Depois de aprender as primeiras letras e o latim, parte para a Coimbra em outubro de 1796, onde, até junho do ano seguinte, frequenta os preparatórios para entrar no Curso de Leis, no qual se matricula em outubro de 1797. Sai formado a 10 de julho de 1802. O pai falecera em maio de 1799, assumindo desde então Mouzinho, o filho mais velho, a sua independência económica. Mouzinho manterá um registo completo das suas receitas e despesas pessoais que incluirá no seu esboço autobiográfico.
Regressado a Castelo de Vide, ocupa os anos de 1803 e 1804 em tarefas relacionadas com a gestão do património familiar, particularmente em demandas resultantes do falecimento de sua avó materna. Em finais de 1804 parte para Lisboa onde na Corte sustenta até 1807, com êxito, a continuação naquele foro das demandas referentes ao património familiar. Foi testemunha ocular da entrada em Lisboa do exército invasor francês comandado por Junot, em novembro de 1807.
Terminadas as demandas que o trouxeram a Lisboa, Mouzinho da Silveira opta por não regressar a Castelo de Vide e ingressa na magistratura. Tomou posse a 1 de março de 1809 do lugar de juiz de fora de Marvão, localidade onde reside nos três anos subsequentes, participando ativamente nos preparativos para defesa daquela praça contra a ameaça napoleónica. Terminado o mandato, parte para Lisboa a 15 de outubro de 1812.
Despachado juiz de fora de Setúbal toma posse do cargo a 29 de maio de 1813, permanecendo naquele cargo até 22 de novembro de 1816. Terá exercido desde 2 de maio de 1814 as funções de juiz do Tombo dos Bens da Casa Real no termo de Lisboa.
Regressando a Lisboa, Mouzinho é nomeado Provedor da Comarca de Portalegre. Chegado a Portalegre a 21 de janeiro de 1817, toma posse do cargo de Provedor a 5 de março, mantendo-se nele até 2 de janeiro de 1821. Concorreu às eleições de 1820, não tendo sido eleito.
Em fevereiro de 1821 foi encarregado da diligência de arrecadação da Fazenda em Estremoz e de visitar as comarcas de Évora e Ourique a respeito de determinar o estado da arrecadação pública em todos os ramos, diligências que não cumpriu por ter sido despachado, a 11 de abril, administrador-geral da Alfândega Grande do Açúcar, em Lisboa, cargo de que tomou posse a 15 de maio.
Sendo administrador da Alfândega foi nomeado, a 28 de maio de 1823, Ministro da Fazenda. Sobrevindo de imediato a Vilafrancada, Mouzinho foi confirmado no lugar de Ministro por decreto de 31 de maio, sendo logo demitido por Decreto de 19 de junho. Sobre aquele nomeação escreve Mouzinho: Sendo administrador da Alfândega fui obrigado muito contra a minha vontade a ser Ministro da Fazenda no dia 29 de Maio de 1823, e sobrevindo o restabelecimento da monarquia absoluta, tive a minha demissão no dia 15 e voltei para o emprego da Alfândega, conservado nas honras de Ministro (Mouzinho da Silveira, Obras, volume I, p. 302). Nesta curta passagem pelo Governo, Mouzinho conseguiu apenas ver promulgado o Decreto de 12 de junho de 1823, revogando os impostos e décimas especiais que haviam sido estabelecidos por lei de março daquele ano.
Na sequência da Abrilada, Mouzinho é preso a 30 de abril de 1824. Encerrado no Castelo de São Jorge, ali permanece até 14 de maio, data em que é libertado em conjunto com outros presos políticos.
Por Decreto de 8 de agosto de 1825, Mouzinho foi elevado às honras de fidalgo cavaleiro da Casa Real.
Manteve atividade na área da fiscalidade, sendo nomeado em 12 de novembro de 1825 membro da junta encarregada de elaborar um regimento da alfândega geral que se pretendia criar em Lisboa. Participa ainda nos trabalhos das juntas encarregues de propor a revisão dos tratados de 1810 com o Reino Unido e de 1825 com o Brasil.
Nas eleições de outubro de 1826 é eleito deputado pelo Alentejo, integra a Comissão da Fazenda da Câmara dos Deputados, centrando a sua atividade parlamentar em matérias de fiscalidade e de gestão do património nacional.
Sentindo necessidade de se exilar, em março de 1828 pediu licença para viajar por um ano, saindo de Lisboa a 3 de abril e chegando a Paris a 15 do mesmo mês. Permanecerá em Paris até 1832, desenvolvendo estudos sobre fiscalidade e mantendo intensa troca epistolar com amigos e familiares em Portugal. Durante este período a sua situação patrimonial começa a degradar-se seriamente, reflexo da sua ausência e da profunda crise económica que afeta Portugal. A esposa e o filho ficarão definitivamente em Paris, já que Mouzinho insiste que este receba uma educação que deveria incluir conhecimentos de línguas (incluindo o alemão) e de química e outras ciências que então não estavam disponíveis em Portugal. Encaminha o filho para a indústria da tanoaria e da química, não conseguindo contudo, apesar da tanoaria de que foram sócios, recuperar nunca o desafogo financeiro que buscava.
Foi nomeado em 7 de fevereiro de 1831 membro da comissão consultiva que substituiu o Conselho de Estado junto da Regência em nome de D. Maria. A 6 de junho do mesmo ano foi convocado para fazer parte, como membro da Comissão da Fazenda da Câmara dos Deputados, da comissão encarregue de angariar os fundos e obter os empréstimos necessários a subsidiar a causa liberal.
Estando em Paris foi convocado para acompanhar D. Pedro IV na sua campanha pela implantação do liberalismo em Portugal, saindo daquela cidade a 25 de janeiro de 1832 com destino à ilha Terceira, para onde embarcou em Belle-Isle.
Tomou posse do cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Fazenda e interino dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça em Angra a 2 de março de 1832. A 23 de abril de 1832 acompanha D. Pedro IV de Angra para Ponta Delgada, cidade de onde a 27 de junho parte com a força expedicionária a caminho do Mindelo. Enquanto nos Açores vê promulgados 24 Decretos e uma Portaria por si propostos e reformula toda a administração das ilhas.
Desembarca no Mindelo a 8 de julho, seguindo para o Porto, onde é cercado pelas forças de D. Miguel. Durante a sua permanência no Porto prossegue a promulgação das suas reformas, sendo publicados mais 20 Decretos e uma Portaria.
A 9 de agosto, em completo desacordo com o andamento das finanças públicas, particularmente com os empréstimos obtidos por Palmela, e acossado pelos seus correligionários que o acusavam de radicalismo e insensatez, pede a demissão dos cargos que ocupava, demissão que lhe foi concedida a 3 de dezembro de 1832 por Decreto de D. Pedro IV.
Abandonou o Ministério exatamente 9 meses depois de ter sido nomeado, deixando como legado 44 Decretos e duas Portarias que lançam as bases da moderna fiscalidade portuguesa e introduziram uma profunda reforma no sistema judiciário. Neste curto espaço de tempo, e em plena guerra civil, Mouzinho afirmou-se como uma das personalidades dominantes do liberalismo em Portugal. Impostos há, como o da sisa, que até há pouco se mantiveram no essencial semelhantes ao que por ele foi estabelecido. A ele se deve a fundação do Supremo Tribunal de Justiça e a estruturação do Ministério Público.
Durante o mês de dezembro de 1832 e o mês de janeiro de 1833 é encarregue de obter fundos para as forças liberais, participando num cruzeiro à Barra de Lisboa (a cidade estava ainda na posse das forças afetas a D. Miguel) e desenvolvendo atividades em Vigo. Com o aprofundar da sua discordância em relação à condução das finanças públicas, Mouzinho é demitido das suas funções de angariação de fundos e nomeado Diretor da Alfândega. Contudo, parte de novo para o exílio em Paris a 19 de março de 1833.
Regressado a Portugal, a 11 de setembro de 1834 entra para a Câmara dos Deputados, aí permanecendo, com algumas intermitências, até 1836, sempre na defesa intransigente da legislação da sua autoria e mantendo uma constante intervenção em matérias de fazenda pública. Nas eleições de 1835 foi reeleito deputado pelo Alentejo.
A 16 de agosto de 1836 recusa-se a jurar a Constituição de 1822 e demite-se de Diretor da Alfândega. Foi preso e, quando libertado, exila-se novamente para França.
Regressa a Portugal em 1839, entrando para a Câmara dos Deputados a 15 de fevereiro desse ano. Permanece naquela Câmara até 1840, novamente intervindo em matérias de fazenda pública.
Em 1842 candidata-se a deputado pelo Alentejo, perdendo a eleição por 2 votos. A 1 de dezembro de 1844 Mouzinho é encarregue de elaborar um regulamento geral das alfândegas.
A sua situação financeira pessoal parece melhorar em 1846, mas as expectativas colocadas no filho são goradas e a sua saúde vai-se deteriorando. A esposa permanece em Paris.
José Xavier Mouzinho da Silveira morreu em Lisboa, a 4 de abril de 1849, sendo o seu corpo transladado, em execução da sua última vontade, para a freguesia da Margem, concelho de Gavião, onde lhe foi levantado em 1875, por subscrição do Jornal do Comércio, um monumento. Do monumento consta uma escultura da autoria de Célestin Anatole Calmels.
Na Sala dos Passos Perdidos, Palácio de São Bento, Mouzinho da Silveira é homenageado numa pintura a óleo de Columbano Bordalo Pinheiro. Também, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, Mouzinho figura numa pintura a óleo de José Rodrigues executada em 1866. O Museu Grão-Vasco, em Viseu, possui um retrato de Mouzinho, da autoria de Columbano.
No segundo centenário do seu nascimento (1980) foi colocado em Castelo de Vide, sua terra natal, um monumento comemorativo. Em muitas cidades do país existem arruamentos denominados em sua memória, o mesmo acontecendo com estabelecimentos escolares no Corvo, com a Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira, e em Portalegre, com a Escola Secundária Mouzinho da Silveira.
     

Hoje é dia de cantar Neruda...

 

Poema 15
     

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

   
    


in Veinte poemas de amor y una canción desesperada - Pablo Neruda

John Petrucci, guitarrista dos Dream Theater, celebra hoje 57 anos

 

John Peter Petrucci (Nova Iorque, 12 de julho de 1967) é um guitarrista norte-americano, um dos fundadores da banda de metal progressivo Dream Theater, juntamente com o ex-baterista da banda Mike Portnoy e o baixista John Myung.


 


Sharon den Adel, vocalista dos Within Temptation, comemora hoje cinquenta anos...!

  
Sharon Janny den Adel (Waddinxveen, 12 de julho de 1974), é uma cantora holandesa, vocalista da banda de rock sinfónico Within Temptation. Ela está envolvida na música desde os seus 14 anos e foi um dos membros fundadores do grupo de rock sinfónico, juntamente com o seu marido, Robert Westerholt, em 1996.
    

 


Dordio Gomes morreu há 48 anos...


Simão César Dórdio Gomes, ou simplesmente Dordio Gomes (Arraiolos, 26 de julho de 1890 - Porto, 12 de julho de 1976), foi um pintor modernista português

 

Éguas de manada (1929), Museu Nacional de Arte Contemporânea

 

Os Queen deram o melhor concerto de sempre há 38 anos...

 

Queen at Wembley is a video recorded at the original Wembley Stadium, London, England on Saturday 12 July 1986 during Queen's Magic Tour and later debuted as a mono ‘The Tube Special’ on TV with a simultaneous stereo radio broadcast so that viewers had the option to mute their televisions; play the audio on a nearby radio and enjoy “the world’s first ever stereo simulcast” in a similar way that previous live (as opposed to, in this case, pre-recorded) classical performances had sometimes been offered. It was first released in December 1990 as an edited VHS (missing 9 songs), then as an audio CD in 1992, followed by a DVD release as Queen: Live at Wembley Stadium (in its entirety) to coincide with the CD rerelease in 2003. The DVD has gone five times platinum in the United States, four times platinum in the United Kingdom, and achieved multi platinum status around the world. On 5 September 2011, the 25th Anniversary Edition of the concert was released as a standard 2-DVD set and a deluxe 2-DVD and 2-CD set which also included the entire Friday 11 July 1986 concert on DVD for the first time. Eagle Rock Entertainment released a 25th Anniversary Edition in the USA and Canada on 12 March 2013.

    

 


A ETA executou Miguel Ángel Blanco e abandonou-o a agonizar há 27 anos...

    

Miguel Ángel Blanco Garrido (Ermua, 13 de mayo de 1968 - Lasarte, 13 de julio de 1997), fue un concejal por el Partido Popular de la localidad vizcaína de Ermua en el País Vasco, España.
Miguel Ángel Blanco fue secuestrado por ETA a las cuatro de la tarde del jueves 10 de julio de 1997 quien pidió para su liberación el acercamiento de los presos de ETA al País Vasco. El gobierno de España no cedió a la petición realizada por los secuestradores. Durante dos días se produjeron manifestaciones en toda España pidiendo su liberación y, finalmente, la tarde del sábado 12 de julio apareció herido de muerte con dos heridas por arma de fuego en la cabeza. Falleció horas después, en la madrugada del 13 de julio.
   
Biografía
Hijo de Miguel Blanco (albañil) y de Consuelo Garrido (ama de casa), ambos nacidos en la población orensana de Junquera de Espadañedo, Miguel Ángel tenía una hermana, María del Mar.
Se licenció en economia por la Universidad del País Vasco en Sarriko (Bilbao); durante un tiempo trabajó como albañil con su padre, hasta que encontró otro trabajo más acorde con sus estudios como economista en la consultoría Eman Consulting en la localidad de Éibar a donde se trasladaba diariamente en ferrocarril, rutina que facilitó su secuestro a los terroristas.
Compaginaba su trabajo con la música y tocaba la flauta como aficionado en un conjunto musical llamado Poker; era fan del grupo Héroes del Silencio. Asimismo era aficionado al deporte y entre sus planes estaba el de realizar una marcha a Madrid para reivindicar la restauración y reapertura del polideportivo ermuarra, que más tarde, tras su asesinato llevaría su nombre.
En 1995 se afilió a nuevas generaciones del PP, dirigidas en aquella fecha por su amigo Iñaki Ortega Cachón. Éste lo convenció y logró que se integrara en el comité ejecutivo provincial y posteriormente fue elegido número tres en las listas del PP en las elecciones municipales de mayo en 1995, en las que su partido cuadriplicó sus anteriores resultados en Ermua, logrando su acta de concejal.
Aunque estaba soltero, tenía novia desde hacía siete años y proyectaba casarse en septiembre de 1997.
   
Secuestro y asesinato
El 10 de julio de 1997, Blanco fue secuestrado por ETA, que amenazó con asesinarlo a menos que el Gobierno español inició la transferencia de todos los presos de ETA a cárceles del País Vasco dentro de las 48 horas. Horas antes de que expirara el ultimátum, una de las más grandes manifestaciones de masas en la historia española se inició en las ciudades más importantes, exigiendo la liberación de Miguel Ángel. Pero 50 minutos después de la fecha límite de vencimiento, a las 16:50 del 12 de julio, recibió un disparo en la parte posterior de la cabeza. Poco después, fue encontrado en las afueras de San Sebastián, en la agonía de la muerte, con su las manos atadas. Murió en el hospital a las 04:30 del 13 de julio.
   
Repercusiones
El asesinato de Miguel Ángel Blanco supuso una importante movilización en contra de ETA. Tras su muerte se acuñó el término Espíritu de Ermua y se creó el 18 de diciembre de 1997 la Fundación Miguel Ángel Blanco, presidida por su hermana, con el objetivo de mantener, promover y fomentar el respeto a los Derechos Humanos, los principios de paz, solidaridad y convivencia democrática y conservar viva la memoria de Miguel Ángel Blanco. La entidad promotora de esta fundación fue Radio Televisión Española, que donó para su creación los ingresos obtenidos durante el acto homenaje en recuerdo de Miguel Ángel Blanco.
Su secuestro y asesinato provocaron un sentimiento social de rechazo hacia ETA en grandes sectores de la ciudadanía. Aunque asociaciones como Gesto por la Paz de Euskal Herria ya habían iniciado el año anterior sus movilizaciones cívicas contra la violencia, a partir de entonces las organizaciones y las expresiones en contra de la violencia de ETA aumentaron.
El Foro de Ermua surge tras la reunión de varios profesores después del secuestro y posterior asesinato del concejal. Su eje de acción es un manifiesto de repulsa donde se proclama su oposición a cualquier negociación con ETA que no sea su disolución como organización armada y la unidad antiterrorista de los dos grandes partidos políticos, PP y PSOE. Militantes de distintas organizaciones políticas, principalmente del PSOE y del PP o periodistas integran este grupo cívico.
El 30 de junio de 2006 se juzgó y condenó a 50 años de prisión a los responsables, Francisco Javier García Gaztelu (alias Txapote) y su compañera sentimental Irantzu Gallastegui (alías Amaia), por el secuestro y asesinato del concejal. Durante los mismos días del juicio Telecinco emitió el documental Miguel Ángel Blanco: el día que me mataron.
Los familiares de Miguel Ángel fueron expulsados del juicio por interrumpir la vista tras enfrentarse a los acusados y sus familiares. La hermana de Miguel Ángel (María del Mar) y presidenta de su fundación manifestó: "Les he dicho que se rían; que yo el día que sus familiares se pudran en la cárcel, desde ese día, me reiré yo".
Diez años después todavía se celebran actos de homenaje, existiendo una fundación en su recuerdo.
Tras el décimo aniversario de la muerte de Blanco, sus familiares trasladaron su cuerpo desde el nicho del cementerio de Ermua al de la localidad orensana de La Merca, donde actualmente descansa en su tumba.
El cantautor Carlos Goñi, líder del grupo musical Revólver, compuso una canción, "Una lluvia violenta y salvaje", de su disco Básico 2, en homenaje a Miguel Ángel Blanco.