domingo, dezembro 15, 2013

O pintor Johannes Vermeer morreu há 338 anos

A alcoviteira (1656): a figura da esquerda crê-se ser o auto retrato de Vermeer

Johannes Vermeer (Delft, 31 de outubro de 1632 - Delft, 15 de dezembro de 1675) foi um pintora holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.
Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado na Igreja Velha (Oude Kerk) de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII (um período que é conhecido por Idade de Ouro Holandesa, devido às espantosas conquistas culturais e artísticas do país nessa época), depois de Rembrandt. Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhante com o uso da luz.
Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve 15 filhos, dos quais 4 morreram em tenra idade. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de Saint Lucas (São Lucas). Mais tarde, entre 1662 e 1669, foi escolhido para presidir à guilda. Sabe-se que vivia com magros rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas contraídas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre em 1675. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio). Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor, para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida: em 1866, o historiador de arte Théophile Thoré (pseudónimo de W. Bürger) fez uma declaração nesse sentido, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer por descobrir.
Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros.
A vida do pintor é contracenada no filme "Girl with a Pearl Earring" (2003) do diretor Peter Webber. A atriz Scarlett Johansson interpreta Griet, a rapariga com brinco de pérola.

Sergio Pizzorno, dos Kasabian, faz hoje 33 anos

Sergio Pizzorno (15 de dezembro de 1980, Newton Abbot, Devon) é um músico e compositor inglês de origem italiana (o avô nasceu em Génova).
É o guitarrista, bem como escritor de musicas, da banda britânica Kasabian. No inicio de sua vida queria ser jogador de futebol mas tornou-se no principal escritor de musicas da banda inglesa depois da saida de Chris Karloff. Ele faz parte também da banda (duo) de indie-rock psicadélico, Loose Tapestries, que formou com Noel Fielding, depois de eles trabalharem juntos na banda sonora do show Noel Fielding's Luxury Comedy. Pizzorno é um conhecido adepto do Leicester City, um clube de futebol inglês.




Hoje é um dia triste para a Poesia

(imagem daqui)

António José Forte (Póvoa de Santa Iria, 6 de fevereiro de 1931Lisboa, 15 de dezembro de 1988), poeta ligado ao movimento surrealista, integrou o chamado Grupo do Café Gelo. Trabalhou também como funcionário da Fundação Calouste Gulbenkian, onde durante mais de 20 anos desempenhou as funções de Encarregado das Bibliotecas Itinerantes. Era casado com a pintora Aldina.
Deixou uma obra breve, mas que claramente o afirma como um consumado poeta. Com colaboração na revista Pirâmide e em vários jornais (A Rabeca, Notícias de Chaves, O Templário, Diário de Lisboa, A Batalha, Jornal de Letras, Artes e Ideias) publicou o seu primeiro livro, 40 Noites de Insónia de Fogo de Dentes Numa Girândola Implacável e Outros Poemas, em 1958. Representado em inúmeras antologias poéticas, António José Forte é também autor do livro de poesia infanto-juvenil Uma rosa na tromba de um elefante.
A poesia de António José Forte carreia uma certa perversão do "discurso" poético e a utopia ideológica, anarquizante e ainda claramente surrealista; é, com uma intenção nitidamente bretoniana, uma maneira de afirmar que o acto de escrever é "ainda aquilo que sabe fazer melhor", mas dizer também em consciência haver "gente que nunca escreveu uma linha e fez mais pela palavra que toda uma geração de escritores". A sua poesia está reunida em Uma Faca nos Dentes, com um prefácio de Herberto Helder, seu amigo de muitos anos, onde este afirma que "a voz de António José Forte não é plural, nem directa ou sinuosamente derivada, nem devedora. Como toda a poesia verdadeira, possui apenas a sua tradição. A tradição romântica, no menos estrito e mais expansivo e qualificado registo".


Reservado ao veneno

Hoje é um dia reservado ao veneno
e às pequeninas coisas
teias de aranha filigranas de cólera
restos de pulmão onde corre o marfim
é um dia perfeitamente para cães
alguém deu à manivela para nascer o sol
circular o mau hálito esta cinza nos olhos
alguém que não percebia nada de comércio
lançou no mercado esta ferrugem
hoje não é a mesma coisa
que um búzio para ouvir o coração
não é um dia no seu eixo
não é para pessoas
é um dia ao nível do verniz e dos punhais
e esta noite
uma cratera para boémios
não é uma pátria
não é esta noite que é uma pátria
é um dia a mais ou a menos na alma
como chumbo derretido na garganta
um peixe nos ouvidos
uma zona de lava
hoje é um dia de túneis e alçapões de luxo
com sirenes ao crepúsculo
a trezentos anos do amor a trezentos da morte
a outro dia como este do asfalto e do sangue
hoje não é um dia para fazer a barba
não é um dia para homens
não é para palavras


in
Uma faca nos dentes (1983) - António José Forte

sábado, dezembro 14, 2013

Há 102 anos o Polo Sul foi finalmente conquistado

Da direita para a esquerda: Roald Amundsen, Helmer Hanssen, Sverre Hassel e Oscar Wisting em "Polheim", a tenda instalada no Polo Sul em 16 de dezembro de 1911 (a bandeira é a da Noruega - fotografia de Olav Bjaaland

A primeira expedição a atingir o Polo Sul foi liderada pelo explorador norueguês Roald Amundsen. Ele, e mais quatro membros da expedição, chegaram ao Polo a 14 de dezembro de 1911, cinco semanas antes do grupo liderado pelo inglês Robert Falcon Scott, da Expedição Terra Nova. Amundsen e a sua equipa regressaram sãos e salvos à sua base, sendo informados, mais tarde, que Scott, e mais quatro companheiros, tinham morrido na viagem de regresso.
O plano inicial de Amundsen era ser o primeiro a chegar ao Árctico, e a conquistar o Polo Norte, utilizando um navio preparado para navegar no gelo. Obteve a licença para utilizar o Fram, o navio de exploração polar de Fridtjof Nansen, e conseguiu angariar uma grande quantia para financiar o seu projecto. No entanto, em 1909, os seus rivais norte-americanos, Frederick Cook e Robert Peary, anunciaram, cada um deles, terem chegado ao Polo Norte, deitando, assim, por terra, o empreendimento de Amundsen. Este decidiu, então, alterar os seus planos e iniciou a preparação da expedição ao Polo Sul; sem ter a certeza se o público e os seus apoiantes se mantinham a seu lado, manteve em segredo o seu novo objectivo. Quando partiu, em junho de 1910, a maior parte da sua tripulação acreditava que era o início da viagem para o Árctico.
Amundsen estabeleceu a sua base, "Framheim", na Baía das Baleias na Grande Barreira de Gelo. Após meses de preparação, o estabelecimento dos depósitos e uma falsa partida, quase terminaram em desastre. Ele, e o seu grupo, partiram para o Polo, em outubro de 1911. No percurso, descobriram o Glaciar Axel Heiberg, que os ajudou na sua rota até ao Planalto Antártico e, consequentemente, para o Polo Sul. A experiência na utilização de esquis, de cães e trenós, fez com que a sua viagem fosse relativamente rápida e sem problemas de maior. Outras realizações desta expedição incluíram a primeira exploração da Terra do Rei Eduardo VII e uma vasta exploração oceanográfica.
Embora a expedição tenha tido sucesso e fosse largamente aplaudida, o trágico destino de Scott ofuscou a sua conquista. Por outro lado, o facto de Amundsen ter decidido manter em segredo a sua alteração de planos, foi bastante criticado. Os historiadores mais recentes reconhecem a Amundsen, e ao seu grupo, elevada capacidade e coragem; a Estação Polo Sul Amundsen-Scott recebeu o seu nome juntamente com o de Scott.

Percursos efectuados ao Polo Sul por Scott (verde) e Amundsen (vermelho) em 1911–1912

Tycho Brahe nasceu há 467 anos

Tycho Brahe (Skåne, Dinamarca, 14 de dezembro de 1546 - Praga, 24 de outubro de 1601) nascido Tyge Ottesen Brahe, foi um astrónomo dinamarquês. Teve um observatório chamado Uranienborg na ilha de Ven, no Öresund, entre a Dinamarca e a Suécia.
Tycho esteve ao serviço de Frederico II da Dinamarca e mais tarde do imperador Rodolfo II da Germânia, tendo sido um dos representantes mais prestigiosos da ciência nova - a ciência renascentista, que abrira uma brecha no sólido edifício construído pela Idade Média, baseado na síntese da tradição bíblica e da ciência de Aristóteles. Continuando o trabalho iniciado por Copérnico, foi acolhido pelos sábios ocidentais com alguma relutância. Estudou detalhadamente as fases da lua e compilou muitos dados que serviriam mais tarde a Johannes Kepler para descobrir uma harmonia celestial existente no movimento dos planetas, padrão esse conhecido como leis de Kepler.
A adesão de Tycho à ciência nova levou-o a abandonar a tradição ptolomaica, a fim de chegar a novas conclusões pela observação directa. Baseando-se nesta, construiu um sistema no qual, sem pretender descobrir os mistérios do cosmos, chega a uma síntese eclética entre os sistemas que poderíamos chamar de tradicionais e o de Copérnico.
Tycho foi um astrónomo observacional da era que precedeu a invenção do telescópio, e as suas observações da posição das estrelas e dos planetas alcançaram uma precisão sem paralelo para a época. Após a sua morte, os seus registos dos movimentos de Marte permitiram a Johannes Kepler descobrir as leis dos movimentos dos planetas, que deram suporte à teoria heliocêntrica de Copérnico. Tycho não defendia o sistema de Copérnico mas propôs um sistema em que os planetas giram à volta do Sol e este orbitava em torno da Terra.
Em 1599, por discordar do novo rei do seu país, mudou-se para Praga e construiu um novo observatório, onde trabalhou até morrer, em 1601.

O Poeta, Místico e Santo, João da Cruz morreu há 422 anos

São João da Cruz (Fontiveros, 24 de junho de 1542 - Úbeda, 14 de dezembro de 1591) foi um frade carmelita espanhol, famoso por suas poesias místicas e que foi proclamado 26º Doutor da Igreja pelo Papa Pio XI. É assim considerado pelas Igreja Católica, Igreja Anglicana e Igreja Luterana


Llama de amor viva

1. ¡Oh llama de amor viva,
que tiernamente hieres
de mi alma en el más profundo centro!
Pues ya no eres esquiva,
acaba ya, si quieres;
¡rompe la tela de este dulce encuentro!

2. ¡Oh cauterio suave!
¡Oh regalada llaga!
¡Oh mano blanda! ¡Oh toque delicado,
que a vida eterna sabe,
y toda deuda paga!
Matando. muerte en vida la has trocado.

3. ¡Oh lámparas de fuego,
en cuyos resplandores
las profundas cavernas del sentido,
que estaba oscuro y ciego,
con extraños primores
calor y luz dan junto a su Querido!

4. ¡Cuán manso y amoroso
recuerdas en mi seno,
donde secretamente solo moras
y en tu aspirar sabroso,
de bien y gloria lleno,
cuán delicadamente me enamoras!

Música para recordar o momento em que nos encontramos

Adeus, Madiba...

(imagem aqui)

A mais emocionante homenagem a Mandela veio do local mais inesperado
‘Funcionários’ de supermercado na África do Sul fazem emocionante homenagem a Nelson Mandela

O coro musical Soweto Gospel Choir, da África do Sul, preparou um flash mob em homenagem ao ex-presidente Nelson Mandela. Vestidos como funcionários de um supermercado no Soweto, os membros do grupo começaram a entoar, um a um, a canção “Asimbonanga”, dedicada ao líder.

Os consumidores param para observar e, emocionados, recebem flores. Ao fim do vídeo, todos do coro erguem o punho direito cerrado, símbolo da luta contra o racismo. No vídeo, aparece a mensagem “Hamba Kakuhle, Tata Madiba” (“Vá bem, pai Madiba”, em tradução livre).

A canção foi composta pelo músico sul-africano Johnny Clagg durante os anos 70, quando Madiba ainda estava na prisão. A letra diz: 
Não o vimos

Não vimos Mandela

No lugar onde está

No lugar onde é mantido

Há 95 anos, um republicano que nunca foi julgado matou o Presidente-Rei, Sidónio Pais...

Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Caminha, 1 de maio de 1872 - Lisboa, 14 de dezembro de 1918) foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de ministro do Fomento, de ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim, de ministro da Guerra, de ministro dos Negócios Estrangeiros, de presidente da Junta Revolucionária de 1917, de presidente do Ministério e de presidente da República Portuguesa.
Enquanto presidente da República, exerceu o cargo de forma ditatorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911. Fernando Pessoa chamou-lhe Presidente-Rei.
Oficial de Artilharia, foi também professor na Universidade de Coimbra, onde lecionou Cálculo Diferencial e Integral. Protagonizou a primeira grande perversão ditatorial do republicanismo português, transformando-se numa das figuras mais fraturantes da política portuguesa do século XX.

Presidência
Na madrugada do dia 8 de dezembro fora exonerado o Governo da União Sagrada, liderado por Afonso Costa, transferindo-se o poder para a Junta Revolucionária presidida por Sidónio Pais. Então, em vez de iniciar a habitual consulta para formação de novo governo, os revoltosos assumem o poder, destituindo Bernardino Machado do cargo de Presidente da República e forçando o seu exílio. Nesse processo, a 11 de Dezembro de 1917, Sidónio Pais tomou posse como presidente do Ministério (atual primeiro-ministro), acumulando as pastas de Ministro da Guerra e de Ministro dos Negócios Estrangeiros e, já em profunda ruptura com a Constituição de 1911, que ajudara a redigir, a 27 de dezembro do mesmo ano, assumiu as funções de Presidente da República, até nova eleição. Durante o golpe e na fase inicial do seu governo, Sidónio Pais contou com o apoio de vários grupos de trabalhadores, em troca da libertação de camaradas encarcerados, e com a expectativa benévola da União Operária Nacional, parecendo posicionar-se como mais uma tentativa de consolidação no poder da esquerda republicana.
Inicia então a emissão de um conjunto de decretos ditatoriais, sobre os quais nem consulta o Congresso da República, que suspendem partes importantes da Constituição, dando ao regime um cunho marcadamente presidencialista, fazendo do Presidente da República simultaneamente Chefe de Estado e líder do Governo, o qual, significativamente, deixa de ser constituído por Ministros para integrar apenas Secretários de Estado. Nesta nova arquitectura do sistema político, que os seus apoiantes designavam por República Nova, o Chefe de Estado era colocado numa posição de poder que não tinha paralelo na história portuguesa desde o fim do absolutismo monárquico. Daí o epíteto de Presidente-Rei que lhe foi aposto. Nos seu objectivos e em muitas das suas formas, a República Nova foi precursora do Estado Novo de António de Oliveira Salazar.
Numa tentativa de apaziguamento das relações com a Igreja Católica Romana, em guerra aberta com o regime republicano desde 1911, a 23 de fevereiro de 1918 Sidónio Pais alterou a Lei de Separação entre as Igrejas e o Estado, suscitando de imediato feroz reacção dos republicanos históricos e da Maçonaria, mas colhendo o apoio generalizado dos católicos, dos republicanos moderados e da população rural, então a vasta maioria dos portugueses. Com essa decisão também conseguiu o reatamento das relações diplomáticas com o Vaticano, através do envio de monsenhor Benedetto Aloisi Masella (que mais tarde seria núncio apostólico no Brasil, cardeal e camerlengo), que assumiu as funções de encarregado de negócios da Santa Sé em Lisboa a 25 de julho de 1918.
Noutro movimento inconstitucional, a 11 de março de 1918 por decreto estabeleceu o sufrágio directo e universal para a eleição do Presidente da República, subtraindo-se à necessidade de legitimação no Congresso e enveredando por uma via claramente plebiscitária.
Fazendo uso da sua popularidade junto dos católicos, a 28 de Abril de 1918 foi eleito, por sufrágio directo dos cidadãos eleitores, obtendo 470 831 votos, uma votação sem precedentes. Foi proclamado presidente da República a 9 de maio do mesmo ano, sem sequer se dar ao trabalho de consultar o Congresso e passando a gozar de uma legitimidade democrática directa, que usou sem rebuços para esmagar qualquer tentativa de oposição.
Os decretos de Fevereiro e Março de 1918, que pela sua profunda contradição com a constituição vigente foram denominados de Constituição de 1918, alteram profundamente a Constituição Portuguesa de 1911 e conferiram ao regime uma clara feição presidencialista, reformulando a lei eleitoral, as leis estabelecidas sobre a separação do Estado e da Igreja e a própria distribuição de poder entre os órgãos de soberania do Estado.
Entretanto, em abril de 1918 as forças do Corpo Expedicionário Português são chacinadas na Batalha de La Lys, sem que o Governo português consiga os necessários reforços nem a manutenção de um regular aprovisionamento das tropas. A situação atingiu um extremo tal que, após o armistício que marcou o final da guerra, o Estado português não foi capaz de trazer de imediato as suas forças de volta ao país. A contestação social aumentou ao ponto de se viver uma permanente situação de sublevação.
Esta situação foi o fim do estado de graça: sucederam-se as greves, as contestações e os movimentos conspiratórios. A partir do verão de 1918 as tentativas de pôr fim ao regime sidonista vão escalando em gravidade e violência, o que levou o Presidente a decretar o estado de sítio a 13 de outubro daquele ano. Com aquele ato, e a dureza da repressão sobre os opositores, conseguiu recuperar momentaneamente o controlo da situação política, mas o seu regime estava claramente ferido de morte.
Com o aproximar do fim do ano a situação política não melhora, apesar da assinatura do Armistício da Grande Guerra, em 11 de novembro, acontecimento acompanhado de uma mensagem afectuosa do rei Jorge V de Inglaterra tentando minorar a clara ligação entre Sidónio Pais e as posições germanófilas que anteriormente assumira, e que agora apareciam derrotadas.

Assassinato
Entra-se então numa espiral de violência que não poupa o próprio presidente: a 5 de dezembro de 1918, durante a cerimónia da condecoração dos sobreviventes do NRP Augusto de Castilho, sofreu um primeiro atentado, do qual conseguiu escapar ileso; o mesmo não aconteceu dias depois, na Estação do Rossio, onde a 14 de dezembro de 1918 foi morto a tiro por José Júlio da Costa, um militante republicano que nunca foi julgado.
O assassinato de Sidónio Pais foi um momento traumático para a Primeira República, marcando o seu destino: a partir daí qualquer simulacro de estabilidade desapareceu, instalando-se uma crise permanente que apenas terminou quase oito anos depois com a Revolução Nacional de 28 de maio de 1926 que pôs termo ao regime.
Os funerais de Sidónio Pais foram momentosos, reunindo muitas dezenas de milhares de pessoas, num percurso longo e tumultuoso, interrompido por múltiplos e violentos incidentes. Com este fim, digno de um verdadeiro Presidente Rei, Sidónio Pais entrou no imaginário português, em particular dos sectores católicos mais conservadores, como um misto de salvador e de mártir, mantendo-se durante décadas como uma figura fraturante no sistema político.
A imagem de mártir levou ao surgimento de um culto popular, semelhante ao que existe em torno da figura de Sousa Martins, que fez de Sidónio Pais um santo, com honras de promessas e ex-votos, que ainda hoje se mantém, sendo comum a deposição de flores e outros elementos votivos junto ao seu túmulo.

(imagem daqui)


NOTA: o meu avô materno, que se livrou de ir para Grande Guerra por ação do Presidente Sidónio, tinha uma adoração por este - a sua foto e a da Família Real Portuguesa eram um local de culto pessoal para ele... Para quem quiser ler o poema de Fernando Pessoa sobre este grande português, aqui fica um link.

Clifford Williams, dos AC/DC, faz hoje 64 anos

Clifford Williams (Romford, Essex, 14 de dezembro de 1949) é um músico britânico, que tem sido membro da banda australiana de hard rock AC/DC, como baixista e cantor de apoio, desde 1977. Ele começou a sua carreira musical profissional em 1967 e fez parte, anteriormente, dos grupo britânicos Home e Bandit. O seu primeiro álbum de estúdio com os AC/DC foi Powerage, de 1978. A banda, incluindo Williams, foi colocada no Rock and Roll Hall of Fame dos Estados Unidos em 2003. O estilo musical da Williams é conhecido por linhas básicas de baixo que seguem o ritmo da guitarra. Os projetos paralelos de Williams, enquanto membro dos AC/DC, incluem concertos de  beneficência e tocar com Emir & Frozen Camels, no seu álbum San (2002) e uma turnê europeia.


Há 28 anos ocorreu o Massacre de Alvalade...

Sporting vs. Benfica: E foram sete!
Autor: João Pedro Silveira

(imagem daqui)
A vitória e o fracasso são dois impossíveis, e é necessário recebê-los com idêntica serenidade e com uma saudável dose de desdém.
Rudyard Kipling
O «onze» leonino que fez história: (em cima) Venâncio, Oceano, Manuel Marques (Massagista), Virgílio, Meade, Damas; em baixo: Gabriel, Zinho, Fernando Mendes, Manuel Fernandes, Litos e Mário Jorge

Na história do «dérbi dos dérbis» há um antes e um depois da tarde de 14 de dezembro de 1986. Nesse dia chuvoso, o Benfica caiu com tal estrondo em Alvalade, que os ecos de tal derrota ainda ressoam passado algumas décadas. Nunca o Benfica tinha perdido por tanto, e somente por uma vez, numa noite de má memória em Vigo, voltaria a sofrer tal número inusitado de golos.

A derrota de Alvalade, o célebre «sete-a-um», será a mais dolorosa de todas as derrotas do Benfica, e a mais saborosa e lembrada vitória leonina, até mais que a famosa vitória do «cantinho do Morais» que valeu a conquista da Taça das Taças para os homens de Alvalade. Estranho mundo este do «dérbi» que faz com que uma vitória que se revelou de Pirro, seja mais lembrada que uma vitória que valeu um troféu europeu.
Uma vitória que valeu pouco

Segundo a tradição, Pirro, o General e Rei de Épiro, território que hoje se encontra na Albânia, foi um líder militar que comandou uma invasão da Itália em 281 a.C., durante um conflito que opós o Reino de Épiro à República Romana.

Durante a sua campanha no sul de Itália, foi derrotando uma a uma, as legiões romanas que eram enviadas para enfrenta-lo. Batalha atrás de batalha, venceu os romanos, mas sem nunca conseguir a vitória decisiva que garantia a vitória na guerra.

Algumas das vitórias tiveram grandes custos, com o seu exército a perder muitos homens, chegando ao ponto, de após a batalha de Ásculo, ao ser felicitado pelos seus generais pela brilhante vitória conseguida, ter respondido: «Mais uma vitória como esta, e estou perdido!»

Daí associar-se o nome de Pirro a uma vitória conseguida a alto preço e com elevados custos, ou também considerar que é uma vitória que não serve de nada e que não garante nenhuma conquista. Uma vitória que não vale mais do que isso mesmo, e que não chega para ganhar uma guerra.

Os benfiquistas gostam de lembrar aos sportinguistas que o «sete-a-um» aconteceu num ano em que o Benfica se sagrou campeão. Que a vitória foi em vão, e que só ajudou o Benfica a unir-se e a conquistar o título. Os leões por seu lado não ligam muito aos argumentos benfiquistas e deixam que a força dos números fale mais alto. Com Pirro, ou sem Pirro, para eles, o «sete-a-um» foi bem mais que uma vitória.

A verdade é que os dois têm razão. O Sporting teve uma vitória de Pirro e viu o Benfica sagrar-se campeão no final da época; mas por outro lado, o Benfica sofreu às mãos do eterno rival uma derrota até então sem par, batendo o recorde do 7x2 a favor do Benfica, que já datava de 28 de abril de 1946.

Uma «serenata à chuva»

Os jogos entre o Sporting e Benfica, especialmente quando se jogam em Alvalade, têm uma tendência natural para o inesperado. Do banho de multidão que Marcello Caetano recebeu nos 3x5 em 1974, pouco tempo antes da queda do regime, aos 5x3 em que o Sporting de Paulo Bento virou o jogo ao contrário, voltando à sempre lembrada noite de magia de João Vieira Pinto, a verdade é que o dérbi tem uma magia ímpar, que em Portugal não tem par.
Chuvas de golos, muitos deles à chuva, durante anos os leões e águias foram escrevendo algumas das mais brilhantes da história do futebol nacional. Mimetizando o clássico de Gene Kelly, os velhos rivais marcaram, golo atrás de golo, em verdadeiras «serenatas à chuva», mas nenhuma terá sido tão histórica, como a daquele dia .

Para os leões, Manuel Fernandes não será Gene Kelly, mas muitos deles terão por certo dançado e cantado à chuva, nesse frio fim de tarde de 14 de dezembro de 1986.

Saltillo, CEE, FC Porto: Portugal em 1986/87

Olhando para trás, o país parecia ser outro. Mário Soares era o Presidente, Cavaco Silva era o Primeiro Ministro, e voltaria a ser eleito em Outubro do ano seguinte com a primeira maioria absoluta da democracia portuguesa. O país aderira há pouco tempo à então Comunidade Económica Europeia, começando a receber a primeira grande vaga de fundos de Bruxelas, que deixava no ar a impressão que o período de crise e da intervenção do FMI já fazia parte de um passado distante e irrepetível...
A derrota de Alvalade, o célebre «sete-a-um», será a mais dolorosa de todas as derrotas do Benfica, e a mais saborosa e lembrada vitória leonina, até mais que a famosa vitória do «cantinho do Morais» que valeu a conquista da Taça das Taças para os homens de Alvalade. Estranho mundo este do «dérbi» que faz com que uma vitória que se revelou de Pirro, seja mais lembrada que uma vitória que valeu um troféu europeu.

No desporto, a seleção continuava a viver na ressaca de Saltillo, com todos os "revoltosos" afastados, arrastando-se na fase de qualificação para o Euro 88. O FC Porto, campeão em título, estava a meses de se sagrar campeão europeu em Viena, mas por certo ainda não sonhava com o calcanhar de Madjer...

Mário Jorge, o herói improvável, que apontou dois dos sete golos do Sporting

Chuva e um golo

Na véspera do dérbi, nas Antas, em noite de algum nevoeiro, o FC Porto esmagara o Sporting Farense por 8x3, podendo depois assistir descansado ao clássico, seguro que estava na liderança.

Nessa manhã, ao lerem os jornais, os portugueses estavam fascinados com os cinco remates certeiros de Fernando Gomes num jogo com onze golos, e poucos podiam sonhar que o Sporting x Benfica dessa tarde, pudesse tornar o FC Porto x Farense da véspera, numa quase nota de rodapé num futuro texto sobre o clássico...

Alheios a tudo isso, os protagonistas do jogo preparavam-se para o embate, sendo a grande novidade a estreia de um equipamento azul por parte do benfiquista Silvino. Chovia copiosamente e nas bancadas «não cabia mais um ovo».

Mais de setenta mil almas lotavam o antigo anfiteatro leonino. Vitor Correia apitou para o começo do jogo e a primeira parte foi bastante equilibrada, com oportunidades repartidas e pouca emoção. Ao intervalo ganhava o Sporting por 1x0, fruto do golo madrugador de Mário Jorge.

No dia seguinte, o jornal «A Bola» fazia capa do feito leonino e lembrava o resultado histórico - nunca antes, nem nunca depois, voltou a haver uma diferença tão grande num jogo entre os velhos rivais

A glória do Manel

Quando aos cinquenta minutos Manuel Fernandes, com a cabeça, deu o melhor seguimento ao canto apontado por Zinho na esquerda, poucos na bancada podiam imaginar que nos próximos 36 minutos iriam assistir a mais seis golos.

Nem o mais confiante e otimista sportinguista, imaginaria o que iria acontecer, quando aos 59 minutos, Vando reduziu o resultado para 2x1. E na bancada os benfiquistas voltavam a acreditar que o empate era possível...

Mas foi então que o jogou entrou em modo «Sporting x Benfica», e já não houve mais forma de controlar-lhe o destino... Ralph Meade fez o 3x1 aos 65´ e matou a esperança encarnada. Passaram três minutos e Mário Jorge bisou, abrindo as portas da goleada.

Manuel Fernandes não quis ficar atrás e marcou um três minutos depois, outro aos 82´ e fechou a contagem aos 86´. «Sete-a-um», com um Poker do capitão de Sarilhos Pequenos, que correu para guardar a bola que Gabriel queria para si.

«Gabi, essa para mim!» gritou o Manel, e o defesa acedeu, não por o pedido vir do capitão, mas porque não é todos os dias que se marcam quatro golos ao Benfica...

Nas bancadas havia quem rasgasse o cartão de sócio do Sport Lisboa e Benfica. Um pouco por toda a superior ardiam os restos de bandeiras encarnadas, que os próprios adeptos benfiquistas tinham queimado, «cegos» com a vergonha e a frustração da goleada sofrida... Os leões cantavam, em júbilo festejavam uma vitória sem par.

Manuel Fernandes levou para casa a bola que ofereceu como presente à filha, Silvino nunca mais voltou a vestir de azul, os leões nunca mais deixaram de falar do «sete-a-um» e os benfiquistas acabaram campeões... Quase que era caso para dizer que no final todos foram felizes... Mas alguém consegue ser realmente feliz depois de sofrer sete golos?

Sobre um lindíssimo local com importância paleontológica no Brasil

Conheça o Poço Azul, o maior sitio submerso paleontológico do Brasil

Foi descoberto em 1992 e rapidamente virou uma das principais atrações turísticas da maravilhosa Chapada Diamantina (o Hypeness esteve lá e contou tudo aqui, relembre). Chamada de Poço Azul, esta caverna de águas cristalinas e azuladas, que por vezes deixa entrar o sol e criar um incrível feixe iluminado, virou o maior sitio submerso paleontológico do Brasil, com a descoberta de fósseis de mais de 40 espécies de animais pré-históricos.


A profundidade varia entre os 3,5 e os 16 metros, mas a água limpa e transparente permite observar as formações rochosas abaixo em qualquer condição. A caverna do Poço Azul, no município de Nova Redenção, na Chapada Diamantina, esconde histórias misteriosas, dos animais que terão habitado a América do Sul entre 10 mil e 2 milhões de anos atrás.
O sitio foi assim palco da maior descoberta dos últimos tempos na área da paleontologia brasileira, com mais de 3 mil fósseis identificados, de mais de 40 espécies. Só de preguiças gigantes, no fundo do Poço Azul, encontraram fósseis de quatros espécies diferentes. Encontram-se ainda na lista de descobertas feitas por uma equipe de paleontólogos um mastodonte, animal com o tamanho próximo ao de um elefante, um pampatério, espécie de tatu que podia chegar a 3 metros de comprimento ou um texodonte, um animal de grande porte semelhante ao rinoceronte.
O trailer do documentário abaixo, chamado O Brasil da Pré-história, mostra imagens dos fósseis encontrados e também de como seriam esses animais que foram extintos, dá uma olhada:


Felizmente para os visitantes, é permitida flutuação no poço, mas apenas na parte da frente, com cordas a delimitar o espaço, e somente por 20 minutos. Os donos da propriedade particular onde se encontra o Poço Azul, cobram uma taxa de visitação e oferecem equipamentos de mergulho e flutuação. A água é tão cristalina que dá para ver o corpo inteiro da pessoa, criando até uma ilusão de ótica. Dá uma olhada nas fotos que tiramos por lá: 


sexta-feira, dezembro 13, 2013

Música adequada ao momento...


Sobre o exame aos professores mais novos do próximo dia 18...

(imagem daqui)
Proponho que, caso a prova cratina se realize em alguma escola, os professores que forem obrigados a fazê-la entreguem um cêntimo aos sem-vergonha que aceitem vigiá-la. É que, pelos vistos, esses traidores gostam muito muito de dinheiro, mesmo que sejam uns trocados…

in Blog Olhe Que Não - post de Jyoti Gomes
NOTA - alguém que eu conheço tem outra proposta: propõe que sejam 30 moedas, mais exatamente trinta moeda de um cêntimo, e ainda um baraço de corda grossa, com um mapa a indicar a figueira mais próxima.

Jamie Foxx - 46 anos


Biografia
Artista incrivelmente versátil, adotou o sobrenome "Foxx" em homenagem ao famoso comediante Redd Foxx, fez aulas de piano clássico na Juilliard, participou do programa de comédia In Living Color, teve o seu próprio programa de TV, a aclamada comédia The Jamie Foxx Show, além de ter sido nomeado para dezenas de prémios por suas mais recentes interpretações no cinema.
Foi o terceiro negro a ganhar um Óscar de Melhor Ator (pela sua excepcional atuação no papel de Ray Charles, no filme "Ray") e a primeira pessoa a ser triplamente indicada numa cerimónia dos Globos de Ouro no mesmo ano - Melhor Ator (pelo mesmo Ray), Melhor Ator em Filme para TV (Redemption) e Melhor Ator (coadjuvante/secundário) (Collateral), além de ser o segundo homem - e primeiro negro - a entrar na seleta lista de indicados para melhor ator/atriz (coadjuvante/secundário) no mesmo ano. Para completar, foi a quarta pessoa a ganhar um Óscar e atingir o n.º 1 de vendas na parada musical da Billboard, e a primeira a fazê-lo no mesmo ano - por Gold Digger, cantada ao lado de Kanye West.
E em fevereiro de 2010, foi o apresentador do vídeo "We are the world - 25 for Haiti", uma campanha semelhante à campanha anterior, USA for Africa de 1985, mas dessa vez com foco no desastre (sismo) ocorrido no Haiti. O vídeo foi lançado no dia 12 de fevereiro de 2010 durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno e conta com a participação de vários artistas, unidos pela reconstrução do país abalado pelo terramoto que ocorreu no dia 12 de janeiro de 2010. Entre eles estão Lil Wayne, T-Pain, Celine Dion, Jason Mraz, Jonas Brothers, Will.I.Am, e muitos outros, além de Lionel Ritchie, Quincy Jones e The Jacksons, que já haviam participado da edição anterior.

Música
Jamie Foxx é também um bem-sucedido cantor e compositor. Começou ainda novo a tocar piano, e chegou a ter aulas de piano clássico enquanto estava na faculdade. Em 1994, Foxx lançou o seu primeiro álbum, pela Fox. O álbum se chamava Peep This, mas obteve um sucesso apenas mediano. Em 2001, Foxx apresentou o Video Music Awards da MTV. O ator e cantor assinou contrato com a Arista Records pertencente ao grupo Sony BMG.
A sua carreira musical recomeçou, de forma chamativa, em 2004, quando participou da música "Slow Jamz", do rapper Twista, contando também com a participação de Kanye West. A música alcançou o primeiro lugar na lista de singles norte-americanos Billboard Hot 100, e terceiro lugar na lista do Reino Unido. Foxx colaboraria com Kanye West por uma segunda vez, na música "Gold Digger", dessa vez cantando inspirado pela forma como Ray Charles o fazia. A música começou diretamente no primeiro lugar do Top 100 da Billboard e permaneceu nessa posição durante 10 semanas seguidas.
Em 2005, no espetáculo dos Grammy's, Foxx cantou, com Alicia Keys e Quincy Jones, Georgia on My Mind, como tributo a Ray Charles. No ano seguinte, Foxx seria indicado para a Melhor Performance Masculina de R&B, por "Creepin".
Undpredictable é o segundo álbum de estúdio de Jamie Foxx, vendendo cerca de 600.000 cópias na sua primeira semana, mas falhou em atingir a primeira posição de vendas nos Estados Unidos.
Após esse começo na segunda posição, Unpredictable acabou subindo para o topo da parada de álbuns pop da Billboard na sua segunda semana, com vendas de mais de 200,000 cópias nos Estados Unidos. O álbum alcançaria a nona posição na parada de álbuns do Reino Unido.
Unpredictable é o primeiro álbum a conseguir tal feito - subir à primeira posição sem ter começado no 1º lugar - desde fevereiro de 2005, quando Genius Loves Company, de Ray Charles, conseguiu tal feito. Conseguindo a primeira posição da Billboard, Foxx tornou-se o quarto artista a ganhar um Óscar pela sua atuação e a ter um álbum na primeira posição de vendas (sendo os outros três a conseguir tal façanha Frank Sinatra, Bing Crosby e Barbra Streisand.)
O primeiro single do álbum, a faixa-título "Unpredictable" entrou para o top 10 do Billboard Hot 100 e para o Top 20 da parada de vendas do Reino Unido. O segundo single norte-americano foi "DJ Play A Love Song", que reuniu mais uma vez Jamie Foxx com Twista para uma colaboração. No Reino Unido, entretanto, o segundo single do álbum foi "Extravanganza" (por vezes chamado de "One Night Extravaganza"), que reunia Jamie Foxx com outro artista importante para sua carreira: Kanye West.


Tom DeLonge - 38 anos

Thomas Matthew DeLonge, Jr. (Poway, 13 de dezembro de 1975) é um músico americano e guitarrista/vocalista da banda de punk rock Blink 182 como também da banda de rock alternativo Angels & Airwaves.


O homem que falava de mais...

Descobri finalmente o que o tradutor de língua gestual do funeral de Mandela traduziu do discurso de Obama: Blá, blá, blablá, Wiskas Saquetas, blablá, blablá, blá, Wiskas Saquetas,blá, blablá, blá, blablá, blá, blablá, blá, blablá...

Amy Lee, vocalista da banda Evanescence, faz hoje 32 anos

Amy Lynn Hartzler, nascida Lee (Little Rock, 13 de dezembro de 1981), mais conhecida apenas como Amy Lee, é uma cantora, compositora e música norte-americana; além de ser co-fundadora e vocalista da banda de rock Evanescence. Nas suas influências musicais ela cita desde músicos clássicos como Mozart, aos modernos como Björk, Tori Amos, Danny Elfman e Plumb. Ao longo das suas colaborações com os Evanescence, Lee participou em diversos projetos musicais, incluindo a banda sonora do filme Nightmare Before Christmas, da Walt Disney Records. Lee também trabalhou com alguns artistas como Korn, Seether e David Hodges. Nos Estados Unidos, ela é a representante da campanha Out of the Shadows. A revista Revolver Magazine elegeu Amy Lee como a "Jovem Mais Bonita do Hard Rock" na sua pesquisa anual do ano de 2011, onde apareceu na capa da revista. Em fevereiro de 2012, Amy ficou em quadragésimo nono lugar no "Top 100: Maiores Mulheres na Música", realizado pelo VH1.


Tom Verlaine, vocalista e guitarrista dos Television, faz hoje 64 anos

(imagem daqui)

Tom Verlaine (nascido Thomas Miller, 13 de dezembro de 1949, Morristown, Nova Jersey) é mais conhecido como cantor e guitarrista da banda Television. Foi considerado o 79º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Biografia
Tom Verlaine começou a sua ligação com a música ao estudar piano e saxofone quando era criança, influenciado por Stan Getz. Tom não tinha nenhum interesse nas guitarras até ouvir o disco "19th Nervous Breakdown", dos Rolling Stones, durante a sua adolescência, quando começou um longo período de experimentação, até desenvolver o seu estilo próprio de tocar. Tom também tinha interesse em escrever e ler poesia. Ainda na adolescência conheceu e tornou-se amigo do futuro companheiro de banda e ícone punk, Richard Hell, na escola de Stanford. Os dois tinham em comum o gosto por música e poesia.
Depois de uma tentativa falha, Tom e Richard Hell conseguiram fugir da escola e foram morar em Nova Iorque. Nessa época criou o seu nome artístico, tendo como referência o simbolista francês Paul Verlaine. Certa vez afirmou que seu novo nome era inspirado na troca de nome de Bob Dylan e que era uma maneira de se distanciar do seu passado. Juntamente com Richard Hell e Billy Ficca formou a banda The Neon Boys, que não durou muito tempo, e que se separou após não conseguir encontrar um segundo guitarrista, após algumas audições nas quais Dee Dee Ramone e Chris Stein participaram.
Alguns meses depois reformularam a banda, agora com o nome "Television", sendo recrutado como segundo guitarrista Richard Lloyd, começaram a tocar nos clubes CBGB e Max's Kansas City. Em 1975, Tom tirou Richard Hell da banda, pela sua falta de habilidade instrumental e por seu comportamento. Então lançaram o seu primeiro single, com Fred Smith substituindo Hell. Tom namorou com Patti Smith nessa época, os dois eram artistas da mesma área musical em Nova Iorque. A banda Television lançou dois álbuns, "Marquee Moon" e "Adventure", que tiveram ótimas críticas mas vendas modestas antes de se separarem, em 1978.
Logo Tom lançou um álbum a solo com o seu nome, o qual lhe rendeu uma carreira promissora durante a década de 80. Mudou para a Inglaterra num breve período, em resposta à recepção positiva do seu trabalho na Europa. Nos anos 90 participou do trabalho de diversos artistas, incluindo Patti Smith, e também compôs para o filme "Love and a .45".
Em 1992 a banda Television foi reformulada, para a gravação de um novo álbum de estúdio, chamado "Television" e um álbum ao vivo, "Live at the Academy 1992", eles tem-se reunido periodicamente desde então, para fazer turnês.
Tom é tido por muitos como um dos mais talentosos artistas da era pós-punk. As suas composições poéticas, agregadas à sua forma original de tocar guitarra, são muito influentes e elogiadas pelos media. Ele e o seu colega Richard Lloyd são conhecidos como um dos duos de guitarras mais aclamados e inventivos do rock. Apesar da adoração recebida dos media, Tom raramente responde a essa atenção dando entrevistas.


Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nasceu há 101 anos

Luiz Gonzaga do Nascimento, mais conhecido como Luiz Gonzaga e o Rei do Baião (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um importante compositor popular brasileiro. Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).