O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Após o seu casamento com o príncipe de Gales, Diana tornou-se uma das
mulheres mais famosas do mundo, celebridade perseguida por paparazzi,
um ícone da moda, ideal de beleza e elegância feminina, admirada por
seu trabalho de caridade, em especial por seu envolvimento no combate à SIDA e na campanha internacional contra as minas terrestres.
A sua trágica e inesperada morte, ocorrida após um acidente de carro na
cidade de Paris, em 1997, foi seguida de um grande luto público pelo Reino Unido e, em menor escala, pelo mundo. O seu funeral,
realizado em setembro do mesmo ano, foi assistido globalmente por
cerca de 2,5 mil milhões de pessoas, tornando-se um dos eventos mais
assistidos da história da televisão.
Meteorito colorido está a suscitar dúvidas sobre a origem da vida
Em abril de 2019, um meteoro colorido atingiu a Costa Rica. A
rocha, que está a ser analisada por cientistas, destaca-se por
pertencer a uma classe rara de condritos carbonáceos, e por conter uma
possível presença de aminoácidos essenciais à construção da vida.
O meteoro que atingiu a Terra partiu-se mesmo antes de chegar ao solo.
Os fragmentos acabaram por se espalhar nas aldeias de La Palmera e
Aguas Zarcas, na Costa Rica. Para homenagear o local, foram batizados
com o nome da aldeia: Aguas Zarcas.
Segundo a Space.com, embora haja meteoritos a colidir com a Terra um pouco por todo o lado, estes fragmentos parecem ser especiais. É que o asteroide que os gerou era um fragmento remanescente do início do sistema solar.
O meteorito pertence a uma classe rara chamada condritos carbonáceos,
originados nas primeiras horas de vida do Sistema Solar. Este tipo de
rocha espacial contém compostos de carbono complexos, que podem incluir aminoácidos – capazes de se unir para formar proteínas e ADN – e talvez outros elementos de construção da vida.
Enquanto outros pedaços rochosos do sistema solar acabam por se tornar partes de planetas, este permaneceu intacto. O meteorito apenas se alterou com o tempo,
através de reações químicas impulsionadas pela luz solar. Estas
mudanças estimularam a criação de compostos químicos cada vez mais
complexos.
Em 1969, na Austrália, explodiu o meteoro Murchison, que apresenta características semelhantes. Num artigo para a Science, Joshua Sokol revela que a análise aos elementos químicos que compõe este tipo de meteoritos, pode ter ajudado a formar a ideia de que a vida teve origem no espaço. Tal como o meteorito Murchison, este fragmento de Aguas Zarcas contém poeira da antiga Via Láctea, antes do Sol se formar.
O jornalista explica que os estudos deste novo meteorito ainda estão
incompletos. Contudo os investigadores estão entusiasmados com a
possibilidade de o examinar através de técnicas mais modernas. A
expectativa é encontrar, além dos aminoácidos, proteínas – o que seria um passo importante para entender como a vida surgiu.
Os fragmentos do novo meteoro podem oferecer as amostras mais puras
do início do sistema solar e da nuvem de poeira pré-solar. “Esses
restos de asteroides deverão ser realmente puros, pois podem nunca ter
tocado na atmosfera ou ter-se instalado no solo”, escreveu Sokol.
Sokol espera que no futuro outras amostras originais possam ficar disponíveis para análise. A sonda japonesa Hayabusa2 – lançada em 2014 – tem o objetivo de analisar o asteroide Ryugu, uma amostra que pode conter condrito carbonáceo.
Também em 2023, a NASA irá retomar a análise das suas próprias amostras de um asteroide semelhante – o Bennu – que Sokol acredita estar relacionado com Aguas Zarcas.
Mas por enquanto, este fragmento é a melhor fonte disponível para análise.
Destacou a importância da liberdade, da atividade e do estímulo
para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Para ela, liberdade
e disciplina se equilibrariam, não sendo possível conquistar uma sem a
outra. Adaptou o princípio da auto-educação, que consiste na
interferência mínima dos professores, pois a aprendizagem teria como
base o espaço escolar e o material didático.
Vida
Montessori nasceu em 31 de agosto de 1870 em Chiaravalle,
Itália. O seu pai, Alessandro Montessori, era um alto funcionário do Ministério das
Finanças, trabalhando na época numa fábrica de tabaco estatal. A sua mãe,
Renilde Stoppani, era bem educada para a época e provavelmente parente
do geólogo italiano Antonio Stoppani.
Desde muito jovem, manifestou interesse pelas matérias científicas, principalmente matemática e biologia, resultando em conflito com os seus pais, que desejavam que ela seguisse a carreira de professora.
Indo contra as expectativas familiares, inscreveu-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Roma, escolha que a levou a ser, em 1896, uma das primeiras mulheres a formar-se em medicina na Itália.
Após sua formatura, não pode exercer como médica, pois na época não
se admitia uma mulher examinando o corpo de um homem. Então iniciou um
trabalho com crianças com necessidades especiais na clínica da
universidade, vindo posteriormente dedicar-se a experimentar em
crianças, sem comprometimento algum, os procedimentos usados na educação
dos que tinham comprometimento. Observou, também, crianças que
brincavam nas ruas e criou um espaço educacional para estas crianças - a
Casa dei Bambini.
Responsável também pela criação do Método Montessori de aprendizagem, composto especialmente por um material de apoio em que a própria criança (ou utilizador) observa e faz as conexões corretas.
Único filho de três de Eduardo Saraiva de Carvalho (Lisboa, 9 de agosto de 1912 - 29 de setembro de 1969), funcionário dos CTT em Lourenço Marques, e de sua mulher (com quem casou em Lourenço Marques, a 7 de julho de 1934) Fernanda Áurea Pegado Romão (Goa, 30 de novembro de 1917 - Lisboa, 1981), ainda com alguma ascendência goesa católica.
Foi Capitão de Artilharia em Angola, de 1961 a 1963.
Em 1963 foi nomeado instrutor da Legião Portuguesa, milícia marcadamente fascista e conhecida pelo apoio que prestava à PIDE.
Entre 1964 até cerca de 1968 foi professor na "Escola Central de Sargentos", em Águeda.
Voltou à África para combater na Guiné, entre 1970 e 1973, sendo um dos principais dinamizadores do movimento de contestação ao Decreto Lei nº 353/73, que deu origem ao Movimento dos Capitães e ao MFA.
Apesar do seu passado de colaborador com o regime, viria a ser um dos
Comandantes Militares da Revolução de 25 de abril de 1974, era o
responsável pelo sector operacional da Comissão Coordenadora do MFA e foi ele quem dirigiu as operações do 25 de abril, a partir do posto de comando clandestino instalado no Quartel da Pontinha, após o que foi graduado em Brigadeiro, e nomeado Comandante-Adjunto do COPCON (Comando Operacional do Continente), sob a dependência directa do GeneralFrancisco da Costa Gomes, então Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, e Comandante da Região Militar de Lisboa a 13 de julho de 1974; em março de 1975 foi graduado em General de Divisão e passou a exercer na prática o comando efectivo do COPCON desde setembro de 1974, tendo passado a ser comandante do COPCON
a 23 de junho de 1975. Foi afastado destes cargos após os
acontecimentos de 25 de novembro de 1975, no dia seguinte, por realizar
de ânimo leve uma série de ordens de prisão e de maus tratos de
elementos moderados.
Fez parte do Conselho da Revolução desde que este foi criado, a 14 de março de 1975, até dezembro de 1975. A partir de 30 de julho do mesmo ano integra, com Costa Gomes e Vasco Gonçalves, o Directório, estrutura política de cúpula durante o V Governos Provisório
na qual os restantes membros do Conselho da Revolução delegaram
temporariamente os seus poderes (mas sem abandonarem o exercício das
suas funções).
Conotado com a ala mais radical do MFA, viria a ser preso em consequência dos acontecimentos do 25 de novembro. Solto três meses mais tarde, foi candidato às eleições presidenciais de 1976, onde obteve 16,5% dos votos, obtendo a maior votação no Distrito de Setúbal, com 41,8%.
Em 1980 cria o partido Força de Unidade Popular (FUP) e volta a concorrer às eleições presidenciais de 1980.
Foi Medalha de 2.ª Classe de Mérito Militar e Medalha de Prata de Comportamento Exemplar. A 25 de novembro de 1983 recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Na década de 80 foi acusado de liderar a organização terrorista FP-25, responsável pelo assassinato de 17 pessoas nos anos 80. Foi detido em 1984.
Em 1985 foi julgado e condenado em tribunal pelo seu papel na liderança das FP-25
de abril. Após ter apresentado recurso da sentença condenatória, ficou
em prisão preventiva cinco anos, passando a aguardar julgamento em
liberdade provisória. Foi despromovido a Tenente-Coronel.
Mais tarde acusou o PCP de ter estado por trás da sua detenção e de
ter feito com que ficasse em prisão preventiva tanto tempo. Acusou ainda
alguns nomes então na Polícia Judiciária, como a Directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Cândida Almeida, então na PJ, de, devido à militância no PCP, ter estado por trás da sua detenção.
Em 1996 a Assembleia da República aprovou o indulto, seguido de uma amnistia para os presos do caso FP-25.
Publicou o livro Alvorada em Abril, em edição da Livraria Bertrand.
Com Julie Sergeant protagoniza um clip erótico, no programa Sex Appeal da SIC.
Em 2011, admitiu que se soubesse como o país ia ficar, não teria realizado o 25 de abril. Otelo lamenta as “enormes diferenças de carácter salarial” que existem na sociedade portuguesa:
Não posso aceitar essas diferenças. A mim,
chocam-me. Então e os outros? Os que se levantam às 05:00 para ir
trabalhar na fábrica e na lavoura e chegam ao fim do mês com uma miséria
de ordenado?
- Otelo Saraiva de Carvalho
Para este Capitão de Abril, o que mais o desilude são:
questões que considerava muito importantes no programa político do Movimento das Forças Armadas (MFA) não terem sido cumpridas.
- Otelo Saraiva de Carvalho
Uma delas, que considera "crucial", é
a criação de um sistema que elevasse
rapidamente o nível social, económico e cultural de todo um povo que
viveu 48 anos debaixo de uma ditadura. Este povo, que viveu 48 anos sob
uma ditadura militar e fascista merecia mais do que dois milhões de
portugueses a viverem em estado de pobreza."
- Otelo Saraiva de Carvalho
Esses milhões, sublinhou, significa que "não foram alcançados os objectivos" do 25 de abril.
Vida pessoal
Casou em Lisboa, São João de Brito, na Igreja de São João de Brito, a
5 de novembro de 1960, com Maria Dina Afonso Alambre (Lourenço Marques, 6
de junho de 1936), filha de Bernardino Mateus Alambre e de sua mulher
Aida de Jesus Afonso, e da qual teve duas filhas e um filho e duas
netas.
Quando esteve preso na cadeia de Caxias, no início dos anos 80,
iniciou um relacionamento (que ainda mantém, em conjunto com o casamento
anteriormente citado) com Maria Filomena Morais, uma funcionária
prisional divorciada.
Ideologicamente, Otelo é marxista e defensor da chamada democracia directa.
Dedicou-se desde muito cedo à música porque o seu pai coleccionava discos de jazz, e a mãe era cantora. Atingiu a maturidade à frente dos Them, banda formada em 1964, e com a qual obteve uma série de êxitos. Morrison começou a ficar triste devido à grande utilização de músicos de estúdio por parte da banda e abandonou o seu grupo após uma digressão pelos Estados Unidos em 1966. Regressou a Belfast com a intenção de deixar o mundo da música, mas o produtor Bert Berns convenceu-o a regressar a Nova Iorque e a gravar a solo. Destas primeiras sessões de gravação saiu uma das suas músicas mais conhecidas, Brown eyed girl.
Em 1968, é editado Astral Weeks, considerado por muitos o seu melhor trabalho, muito aclamado pela crítica, mas não tendo muita aceitação por parte do público. Morrison geralmente mostra algum desdém pelas opiniões da imprensa e da crítica. O seu trabalho é, muitas vezes, de natureza espiritual, combinando elementos do jazz, R&B e música celta.
Como autor, compositor e cantor, personifica perfeitamente a sua música “O Homem dos Sete Instrumentos”. Multifacetado, representou já em filmes, séries televisivas e peças teatrais. A dramaturgia surge com a assinatura de algumas peças de teatro assumindo-se também como realizador.
Biografia
Sérgio Godinho nasceu em 1945, no Porto. Com apenas 18 anos de idade parte para o estrangeiro. Primeiro destino: Suíça, onde estuda Psicologia durante dois anos. Mais tarde muda-se para França. Vive o Maio de 68 na capital francesa. No ano seguinte integra a produção francesa do musical "Hair", onde se mantém por dois anos. Em Paris priva com outros músicos portugueses, como Luís Cília e José Mário Branco. Sérgio Godinho ensaiava então as suas primeiras composições, na altura em francês.
Em 1971 participa no álbum de estreia a solo de José Mário Branco, "Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades", como músico e como autor de quatro das letras. Em 1971 faz a sua estreia discográfica com a edição do EP "Romance de Um Dia na Estrada" e do seu primeiro longa-duração, "Os Sobreviventes". Três dias após a sua edição é interditado, depois autorizado, depois novamente interditado. O disco é eleito "Melhor Disco do Ano" e Godinho recebe o prémio da Imprensa para "Melhor Autor do Ano".
Em 1972, Sérgio apresenta um novo álbum, "Pré-Histórias", que inclui um dos temas mais emblemáticos da sua carreira: "A Noite Passada". Colabora como letrista no álbum "Margem de Certa Maneira" de José Mário Branco.
Em 1973 muda-se para o Canadá, onde casa com Shila, colega na companhia de teatro The Living Theatre. Integra a companhia de teatro Génesis. Estabelece-se numa comunidade hippie em Vancouver, e é aqui que recebe a notícia da revolução do 25 de abril, que o leva a regressar a Portugal. Já em terras lusitanas, edita o álbum À queima-roupa (1974) um sucesso que o faz correr o país, atuando em manifestações populares, frequentes no pós 25 de abril.
Tendo regressado a Portugal após a revolução democrática do 25 de abril de 1974, Sérgio Godinho tornou-se autor de algumas das canções mais unanimemente aclamadas da música portuguesa - "Com Um Brilhozinho Nos Olhos", "O Primeiro Dia", "É Terça-Feira", apenas para citar três.
Em 1975 participa, com José Mário Branco e Fausto, na banda sonora do filme de Luís Galvão Teles, "A Confederação". No ano seguinte escreve a canção-tema do filme de José Fonseca e Costa "Os Demónios de Alcácer Quibir", onde participa como ator. O tema viria a ser incluído no seu novo álbum, "De Pequenino se Torce o Destino" (1976).
Em 1977 colabora em dois temas da banda sonora do filme "Nós Por Cá Todos Bem", realizado por Fernando Lopes. O seu quinto álbum de originais, "Pano-cru", é editado no ano seguinte. Em 1979 é editado o álbum "Campolide". O disco viria a ser premiado com o "Prémio da Crítica Música & Som" para melhor álbum de música portuguesa desse ano.
Em 1980 volta a colaborar com o realizador José Fonseca e Costa, desta vez no clássico do cinema português, "Kilas, o Mau da Fita". O álbum com a banda sonora do filme é editado nesse mesmo ano. "Canto da Boca", novo álbum de originais, é também editado em 80, tendo recebido o prémio de "Melhor Disco Português do Ano", atribuído pela Casa da Imprensa e, ainda, o Sete de Ouro para o "Melhor Cantor Português do Ano".
Em 1983, no seu álbum "Coincidências", incluiu temas compostos em parceria com alguns dos mais reputados músicos brasileiros - nomes como Chico Buarque, Ivan Lins ou Milton Nascimento - algo até então inédito na produção musical portuguesa.
Nos seis anos que se seguiram, Sérgio Godinho gravou mais três álbuns de originais - "Salão de Festas", "Na Vida Real" e "Aos Amores". Foi também editada a coletânea "Era Uma Vez Um Rapaz" (1985) e o álbum para crianças "Sérgio Godinho Canta com os Amigos do Gaspar" (1988).
Em 1990 apresentou o espetáculo "Sérgio Godinho, Escritor de Canções", onde revisitou as suas músicas sob uma nova perspetiva - apenas dois músicos acompanhantes e num auditório mais pequeno, neste caso o Instituto Franco-Português, onde fez 20 espetáculos de grande êxito. Desses espetáculos saiu o álbum ao vivo "Escritor de Canções".
Foi autor da série "Luz na Sombra", exibida pela RTP 2 no verão de 1991, onde abordou seis programas sobre algumas das profissões menos conhecidas do mundo da música: letristas, técnicos de som, produtores, etc. Em 1992 realizou três filmes de ficção, de meia hora cada, com argumento e música igualmente seus. Estes filmes, com o título genérico de "Ultimactos", foram produzidos para a RTP, que os exibiu em 1994.
Escreveu ainda "O Pequeno Livro dos Medos", obra infanto-juvenil, que também ilustrou.
Voltou à música em 1993 com o disco "Tinta Permanente" e o espetáculo "A Face Visível", ambos merecedores dos maiores elogios da crítica e do público.
Em novembro de 1995 é editado o disco "Noites Passadas", que foi gravado ao vivo em três espetáculos realizados no Teatro S. Luiz, em novembro de 1993, e no Coliseu de Lisboa, em novembro de 1994. Neste ano de 1995, Sérgio Godinho é convidado por Manuel Faria a participar na compilação de Natal "Espanta Espíritos" com o tema original "Apenas um Irmão" em dueto com PacMan (vocalista da banda Da Weasel).
Em junho de 1997 é editado o disco "Domingo no Mundo", disco que conta com a participação de músicos e arranjadores de diferentes áreas musicais: (Pop, Rock, Popular, Erudita e Jazz). O disco foi apresentado com enorme êxito no teatro Rivoli do Porto e no Coliseu de Lisboa, nos espetáculos de nome "Godinho no mundo".
Em 1998 foi editado o álbum "Rivolitz", gravado ao vivo nos espetáculos do Teatro Rivoli e no Ritz Clube, em Lisboa.
Em 2000 Sérgio Godinho volta com o disco “Lupa”, com dez canções originais e produção de Hélder Gonçalves e Nuno Rafael. O disco é apresentado ao vivo, em novembro desse ano, com dois espetáculos em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, e um no Coliseu do Porto, tendo os três concertos obtido um grande sucesso.
2001 é o ano dos 30 anos de carreira. O aniversário é marcado pelo lançamento em 2001 de “Biografias do Amor”, uma colectânea de canções de amor, e de “Afinidades”, uma gravação dos espetáculos em conjunto com os Clã. Em 2003 é lançado o disco “Irmão do Meio” onde Sérgio Godinho junta alguns amigos com quem partilha 15 canções. Entre muitos outros artistas participam neste disco Camané, Da Weasel, Jorge Palma, Teresa Salgueiro, Tito Paris, Xutos e Pontapés e alguns grandes nomes da música popular brasileira.
"Ligação Directa" foi álbum de originais que se seguiu. Editado a 23 de outubro de 2006, pôs termo a um interregno de 6 anos durante o qual o cantautor não produzira novos discos de originais. O álbum é composto por 10 temas, todos da autoria de Sérgio Godinho, com exceção de "O Big-One da Verdade", cuja música é de Hélder Gonçalves (dos Clã), e de "O Ás da Negação", cuja música é de Nuno Rafael. Nuno Rafael foi também responsável pela produção e direção musical do álbum, que conta ainda com a participação de Manuela Azevedo, Hélder Gonçalves, Joana Manuel, Tomás Pimentel, Nuno Cunha, Jorge Ribeiro e Jorge Teixeira como músicos convidados.
12 de setembro de 2011 marcou o seu regresso aos discos de originais, com "Mútuo Consentimento". Com o habitual grupo de Assessores - os músicos que o acompanham há vários anos - Sérgio Godinho gravou 12 novas canções, que resultaram do seu método habitual de composição, ao longo dos 40 anos de carreira: "Olhar à volta e ver o que se passa", disse o músico.
"Eu o que faço é tentar contar coisas, falar de coisas, fazer interrogações à minha maneira e saber que há pessoas que são tocadas por isso", sublinhou o cantautor, hoje com 66 anos. Essas interrogações são "contos de um instante", como canta numa das canções do novo disco, e tanto podem falar de amor ("Intermitentemente"), como da situação do país e das incertezas do presente ("Acesso bloqueado").
Em 2018, com 72 anos, regressou com o disco de originais "Nação
Valente". As letras são todas da sua autoria, mas em apenas duas é
também autor da música: as restantes composições resultam de
colaborações com José Mário Branco, Hélder Gonçalves, Nuno Rafael, Pedro
da Silva Martins e Filipe Raposo.
Começou os seus estudos musicais na Academia de Amadores de Música de Lisboa mas, sem perspectivas de progressão e por ser opositor do regime, prosseguiu os estudos musicais na Alemanha e na França (mestres: Francine Benoît e Fernando Lopes Graça em Portugal, nos Darmstädter Ferienkurse com Pierre Boulez, e na Hochschule für Musik Köln com Henri Pousseur, Jaap Spek, Georg Heike e Karlheinz Stockhausen). Defendeu na Sorbonne uma tese de musicologia sobre Anton Webern. Utilizava nas suas composições as mais variadas técnicas, mantendo-se próximo da linguagem atonal. Foi professor de composição e de música de câmara em Paris no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, entre 1992 e 2006, tendo antes ocupado um lugar de professor de composição no Institut für Neue Musik da Hochschule für Musik Freiburg (1986-1992), dando também cursos na Fundação Calouste Gulbenkian, na Universidade de Harvard, e em Darmstadt.
Obteve vários prémios, dos quais se destaca o 1.º prémio de Estética Musical (classe de Marcel Beaufils) do Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, em 1971, e o Prémio do International Music Council (UNESCO) para compositores, em 1999.
Na sua família, de origem escocesa e conhecida desde o século XVII, houve catorze instrumentistas - nove dos quais eram também compositores.
Philidor teve a sua carreira musical como um dos músicos da corte do rei Luís XV da França. Entre os anos de 1750 e 1770 foi o principal compositor da França. Escreveu mais de 20 opéras comicas e duas tragédias líricas. Além disso, compôs música de câmara, cantatas e motetos seculares, um oratório. Musicou as Carmen seculare de Horácio e compôs um Te Deum que foi executado durante o funeral de Rameau.
Em dezembro de 1792, no entanto, aos 65 anos de idade, Philidor
precisou deixar definitivamente a França e partir para a Inglaterra.
Fugia da Revolução Francesa (1789-1799), pois o seu nome figurava na lista de banimento, o que provavelmente não se deveu às suas ideias políticas, já que
Philidor era bastante reservado sobre as suas opiniões para além da música e
do xadrez.
Solidarność, em portuguêsSolidariedade (de nome completo, em polaco, Niezależny Samorządny Związek Zawodowy "Solidarność; em português, Sindicato Autónomo "Solidariedade") é uma federação sindicalpolaca, fundada a 31 de agosto de 1980 nos Estaleiros Lenine, em Gdańsk, sendo originalmente liderada por Lech Wałęsa.
Na década de 80, o Solidariedade era um amplo anti-burocrático movimento social, utilizando os métodos de resistência civil para fazer avançar a causa dos direitos dos trabalhadores e da mudança social.
Ele representava 9,5 milhões de membros no seu primeiro congresso, em
setembro de 1981, o que correspondia a 1/3 da população total da Polónia com
idade para poder trabalhar.
(...)
Em 1979, a economia polaca encolheu pela primeira vez, desde a Segunda
Guerra Mundial, em 2 por cento. A dívida externa chegou a
aproximadamente US $ 18 mil milhões até 1980.
O Solidariedade surgiu a 31 de agosto 1980, em Gdansk,
nos Estaleiros Lenine, quando o governo comunista da Polónia assinou o
acordo que permitiu a sua existência. Em 17 de setembro de 1980, mais de
20 comités de sindicatos livres fundiram-se em uma organização nacional
denominada NSZZ Solidariedade, sendo oficialmente registado a 10 de novembro de 1980. Lech Walesa e outros formaram um amplo movimento social anti-soviético que incluía desde pessoas associadas com a Igreja Católica a membros da esquerda anti-soviética. O Solidariedade defendia atividades de não-violência dos seus membros.
O governo tentou destruir o sindicato com a lei marcial de 1981
e muitos anos de repressões, mas por fim começou a negociar com o
sindicato. As conversas de mesa redonda entre o governo enfraquecido e a
oposição do Solidariedade levou às eleição semi-abertas de 4 de junho de 1989.
Pelo fim de agosto, uma coligação liderada pelo Solidariedade foi
formada para participar das eleições e em dezembro Wałęsa foi eleito
presidente.
A Igreja Católica apoiou o movimento Solidarność e, em janeiro de
1981, Wałęsa foi cordialmente recebido pelo Papa João Paulo II, no
Vaticano. O próprio Wałęsa sempre considerou o catolicismo como a sua
fonte de força e inspiração. Em 1983, na segunda viagem do papa para a
Polónia, foi concedida uma audiência do papa a Wałęsa, nas Montanhas Tatra.
Como resultado da reunião Wałęsa diminuiu a sua atividade política para
aliviar a situação interna na Polónia. Em agosto de 1983, a lei marcial
que proibia o Solidariedade foi retirada e no mesmo ano Wałęsa recebeu o
Nobel da Paz.
No dia 4 de junho de 1989, houve eleições para o senado na Polónia e
pela primeira vez os polacos tinham a hipótese de votar livremente, depois de quase
meio século de ditadura comunista. O resultado das urnas foi que das 262
cadeiras do senado, 261 ficaram para o partido de oposição, o
Solidariedade. O governo comunista cairia dois meses depois. Era o fim
do comunismo na Polónia. "A culpa é da Igreja", disse o ditador
derrotado, general Wojciech Jaruzelski. O primeiro ato do líder do Solidariedade, Lech Wałęsa, foi ir para Roma, para agradecer a João Paulo II.
Desde então tornou-se um sindicato mais tradicional, e teve relativo pouco impacto na cena política da Polónia no início da década de 90. Um ramo político foi fundado em 1996 quando a Ação Eleitoral Solidariedade (Akcja Wyborcza Solidarność, AWS) ganhou a eleição parlamentar, 1997, mas perdeu a seguinte eleição parlamentar, em 2001.
Filho de um mineirolituano (de ascendência tártara lipka), Bronson cresceu na Pensilvânia sem falar uma palavra de inglês. Apesar de ter completado o segundo grau, era esperado que ele se juntasse ao pai e seus irmãos no trabalho em minas de carvão. Porém, foi no cinema que se projetou e, apesar da longa carreira, que teve início nos anos 50, somente ganhou popularidade na década de 70. Nessa fase, ficou conhecido como "o homem de poucas palavras e muita ação", pelas características de seus personagens.
Antes mesmo de participar de qualquer filme, Bronson somente pode conhecer o mundo, além do local onde cresceu, quando serviu no exército americano, durante a Segunda Guerra Mundial, dirigindo camiões.
Bronson começou no cinema nos anos 50, com filmes como You're in the Navy Now (1951), e The People Against O'Hara
(1951), sem ter seu nome creditado. Ao passar a aparecer nos
letreiros, usou ainda o nome de nascimento (Buchinsky). Começou a
assinar Bronson em 1954, a partir do filme Drum Beat.
Nos anos 1970,
Bronson voltaria aos Estados Unidos e faria sucesso como o maior astro
dos filmes de ação. O seu primeiro grande filme nesse nova fase foi O Mecânico, de 1972, no qual interpretou um assassino profissional.
No filme Fuga audaciosa, de 1975, é mostrado um plano de fuga de uma prisão, utilizando-se um helicóptero que, pilotado por Bronson, pousa no pátio de um presídio e resgata o prisioneiro interpretado por Robert Duvall. A cena se tornou famosa no Brasil, pois teria inspirado a fuga do bandido Escadinha, que usou o mesmo estratagema para fugir do presídio carioca da Ilha Grande, em 1985.
Mas, o maior "empurrão" na sua carreira foi com o clássico Desejo de matar, de 1974, que o consagrou na pele de "Paul Kersey", um pacato arquiteto da cidade de Nova Iorque,
que tem sua mulher morta e sua filha violada por três bandidos e
passa a agir como um "vigilante", perseguindo os criminosos nas ruas à
noite.