


O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.


A Pedra da Lua, recolhida pelo astronauta James Irwin (naquela que a NASA considerou a missão tripulada mais bem sucedida de sempre) está quase a deixar o Museu da Ciência e a regressar à NASA. Em Portugal desde Maio, esta pedra da Lua, recolhida pela missão Apollo 15, vai deixar o Museu da Ciência no dia 24 de Julho de 2009 (sexta-feira), pelas 21.00 horas, precisamente na data em que se comemoram os 40 anos do regresso dos primeiros homens a pisarem a superfície lunar (missão Apollo 11). Na despedida, o Museu da Ciência convida o público a fazer das suas pedras de estimação estrelas por uma noite. A ideia é que todos descubram no Laboratorio Chimico, com a ajuda de duas doutoras geólogas da Universidade de Coimbra, as verdadeiras origens das pedras de que tanto gostam. No anfiteatro do Museu, serão exibidos vídeos das missões Apollo e iremos reviver a ida do Homem à Lua. Esta iniciativa integra o programa Ciência Viva de Verão (Astronomia no Verão e Geologia no Verão).
Jaime Gama faz reparos à bancada do PSNa sessão da tarde, no período destinado a declarações políticas, o social-democrata Miguel Frasquilho voltou a desafiar os socialistas a aceitarem que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que funciona junto da comissão parlamentar de Economia, "avalie o verdadeiro estado das contas públicas".
Na resposta, Vítor Baptista, do PS, acusou o PSD de "levar a demagogia ao limite" e desvalorizou a competência técnica da UTAO, por "só ter um economista e uma licenciada em gestão" e por "estar sob avaliação da comissão
Terminada a discussão, Jaime Gama anunciou que deu orientação para que todos "os pareceres e relatórios da UTAO sejam publicitados". Porque, disse, "representam um reforço da capacitação técnica da Assembleia da República". Os socialistas ficaram em silêncio.
A seguir, a bloquista Helena Pinto levou a plenário, como o apoio de toda a Oposição "o escândalo nacional, que é o negócio do Governo com a Liscont/Mota Engil para o parque de contentores do porto de Lisboa". O PS nada disse, mas Gama voltou a deixar um recado ao seu partido, ao fazer questão de dizer que já fez seguir para a Procuradoria Geral da República os relatórios da comissão parlamentar de Obras Públicas, que dão conta das dúvidas sobre a transparência e a bondade do negócio para o Estado. O silêncio socialista permaneceu.
Sócrates diz que não há melhor primeiro-ministro
“Ainda está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu”, afirmou ontem à noite, no Porto, o secretário-geral do PS, José Sócrates. O primeiro-ministro falava perante 150 empresários.
In your face, Aníbal!!!
Carlos Paredes (Coimbra, 16 de Fevereiro de 1925 — Lisboa, 23 de Julho de 2004) foi um compositor e guitarrista português.
Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pais, avós, tios, todos eles exímios guitarristas de Coimbra - mantém um estilo Coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições.
Filho, neto e bisneto dos famosos guitarristas Artur, Gonçalo Paredes e José Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".
Em 1934, muda-se para Lisboa com a família, e abandona o violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai, do meu avô, bisavô e tetratavô".
Carlos Paredes inicia em 1939 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Em 1943 faz exame de admissão ao Curso Industrial do Instituto Superior Técnico, que não chegou a concluir e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se em 1949 funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1957 grava o seu primeiro disco, a que chamou simplesmente "Carlos Paredes".
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, de que era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Uma doença do sistema nervoso central (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu em 23 de Julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
Neste Ano Internacional da Astronomia, numa altura em que tanto se fala desta Ciência, duas novidades interessantes...
1. Site do Público sobre o Ano Internacional da Astronomia
Com notícias fresquinhas, links para sites, blogues e afins, críticas a livros, referência a actividades, é um local excelente para visitar:
2. Google Moon
Para quem usa o Google Earth ou o Google Maps, é um local delicioso para visitar: localização das alunagens, alguns mapas topográficos e geológicos, fotografias e muitas outras coisas para descobrir:
Investigadores vão aproveitar fenómeno para estudar o Sol
Ásia vai escurecer amanhã com o eclipse solar mais longo do século
21.07.2009 - 18h04 PÚBLICO
Um eclipse solar total vai passar pela Ásia, Japão e pelo Pacífico durante quarta-feira. Será o eclipse solar mais longo deste século, com uma duração maior do que cinco minutos.
O eclipse vai ter início no golfo de Khambhat, a Norte de Bombaim, e vai mover-se para Este, escurecendo a Índia, o Nepal, Burma, Bangladesh, Butão e a China. Depois continua para o Pacífico passando pelo Japão, e será visto pela última vez a partir da ilha de Nikumaroro, no Kiribati.
Mas a maior parte do continente asiático vai pelo menos ter oportunidade de ver parcialmente o eclipse. O fenómeno astronómico vai ter início esta madrugada às 01h14m54s (hora de Lisboa), e vai durar cerca de quatro horas. Pode ser seguido em tempo real no site Live! Eclipse 2009.
O último eclipse total, em Agosto de 2008, durou 2m27s, este vai chegar aos 6m39s. A grande duração vai ajudar os cientistas a estudar fenómenos solares. “Vamos ter que esperar algumas centenas de anos para ter outra oportunidade para observar o eclipse solar que dure tanto tempo, por isso é uma oportunidade muito especial”, disse à AP Shao Zhenyi, astrónomo do Observatório Astronómico de Xangai, na China.

Filipa de Lencastre (Leicester, 1359 - Lisboa, 19 de Julho de 1415) foi uma princesa inglesa da casa dos Plantagenetas, filha de João de Gant, 1º Duque de Lencastre, pela sua mulher Branca de Lencastre.
Tornou-se rainha consorte de Portugal através do casamento com o rei D. João I, celebrado em 1387 na cidade do Porto. Este casamento foi acordado no âmbito da Aliança Luso-Inglesa, contra o eixo França-Castela. Foi-lhe atribuída a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira.
As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos na sua grande maioria por doação. D. Filipa de Lencastre recebeu as rendas da alfândega de Lisboa, bem como as vilas de Alenquer, Sintra, Óbidos, Alvaiázere, Torres Novas e Torres Vedras.
Foi uma rainha generosa e amada pelo povo. Os seus filhos que chegaram à idade adulta seriam lembrados como a ínclita geração, de príncipes cultos e respeitados em toda a Europa.
Filipa morreu de peste negra nos arredores de Lisboa, poucos dias antes da partida para a expedição a Ceuta; segundo uns, terá sido no convento de Odivelas; segundo outros, no convento de Sacavém. Está sepultada na Capela do Fundador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, ao lado do seu esposo.in Wikipédia
Dez cidades aderem à Noite das Estrelas
Portugal apaga-se em nome do céu nocturno e do brilho das estrelas
18.07.2009 - 08h17 Ana Machado, Romana Borja-Santos
Perder a hipótese de observar um céu nocturno cheio de estrelas ou desperdiçar energia são as principais consequências da poluição luminosa, um problema que afecta a maior parte das cidades. Para sensibilizar a sociedade para este problema, astrónomos e amantes da observação dos céus juntam-se hoje em vários pontos do país para celebrar a Noite das Estrelas e para pedir legislação específica que proteja o direito ao céu nocturno.
Um bem que gostavam que a UNESCO elevasse a Património da Humanidade, começando, por exemplo, por criar "reservas de estrelas", zonas onde os interessados pudessem voltar a olhar para o lado negro do Universo.
Rosa Doran, astrónoma e investigadora do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa, vai estar na praia dos pescadores, na baía de Cascais, com o Núcleo Interactivo de Astronomia, para mostrar aos que aparecerem como é bom observar o céu nocturno. Além de Cascais, as luzes apagam-se em dez locais de norte a sul do país, entre eles a Torre de Belém, em Lisboa, o Pátio das Escolas, em Coimbra, Moimenta da Beira, ilha Terceira (Açores) e Calheta (Madeira). Apesar de a iniciativa abranger apenas a iluminação pública, se todo o país fosse "desligado" durante apenas uma hora isso já permitiria uma redução entre os cinco e os dez por cento no consumo. Mas a ideia de hoje é mais fazer uma homenagem ao céu e exigir que este não seja ofuscado por nenhum brilho artificial.
"Quando entramos de avião em Lisboa vemos a Ponte 25 de Abril toda iluminada, mas não vemos a Ponte Vasco da Gama. É bonita de ver a ponte iluminada, mas não passa disso. É dinheiro que se gasta. Começamos a despertar para este problema da poluição luminosa que nos afecta dentro das cidades", lembra Rosa Doran sobre o problema que reduz aos planetários a hipótese de observação do céu: "As crianças perderam os céus".
"Mais do que ver as estrelas, olhar para o céu é descobrir o Universo", frisa a investigadora, recordando o mote do Ano Internacional da Astronomia, que se celebra ao longo deste ano em que se completam 400 anos sobre as primeiras observações de Galileu. Também o astrónomo Máximo Ferreira, do Centro Ciência Viva de Constância, defende um regresso às origens e sugere que se observe primeiro a olho nu. "Os instrumentos permitem ver mais longe, mas tiram a beleza do contacto directo com o céu."
Pedro Russo, astrofísico português a trabalhar no Observatório Europeu do Sul, em Munique, Alemanha, e coordenador do Ano Internacional da Astronomia, lembra que o impacto da poluição luminosa no ser humano não é grande, mas noutras espécies sim, o que leva já alguns países a aplicar legislação de protecção do céu nocturno.
"Estudos indicam que 40 por cento da iluminação é desperdiçada e nunca se provou a relação entre o aumento da criminalidade e a falta de iluminação", frisa o investigador, que aproveita para lançar o desafio a que Portugal adopte legislação específica. "Poderia até servir o turismo."