domingo, junho 02, 2013

Tim Rice-Oxley, pianista e baixista da banda Keane, faz hoje 37 anos

Timothy James Rice-Oxley (2 de junho de 1976, Oxford, Oxfordshire) é um músico britânico, pianista e baixista da banda Keane.

Nasceu em 2 de junho de 1976, filho de Margaret e Charles Patrick Rice-Oxley.
Frequentou a Tonbridge school, em Kent com seus melhores amigos naquela época, Richard Hughes e Tom Chaplin. A sua amizade com Chaplin se deveu a este ter nascido no mesmo dia do irmão de Rice-Oxley (também chamado Tom) – o que ocasionou que as suas mães se conhecessem no hospital.
Estudou piano na adolescência, mas admite que odiava as aulas por estudar nelas apenas peças de música clássica, que ele achava chatas. Após seus pais interromperem as suas aulas, ele passou a se interessar pelo instrumento, e a estudar sozinho, principalmente por causa dos Beatles.
Mais tarde, Rice-Oxley daria a Chaplin aulas de piano após a escola. Em 1994, ele começou a estudar na University College London, onde Hughes estudava Geografia. O amigo e guitarrista Dominic Scott sugeriu a Rice-Oxley que eles formassem uma banda, e ele concordou. Os dois chamaram então Hughes para se juntar na bateria.
Enquanto isso, ele conheceu Chris Martin, que estava gravando demos naquela época com os Coldplay. Rice-Oxley foi convidado por Martin a se juntar à banda, após ouvir sua apresentação de piano num fim de semana em Virginia Falls, mas Rice-Oxley recusou, a fim de se concentrar na sua banda, Keane com os seus amigos. Numa entrevista em 2004 ele admitiu ter alguns ciúmes do sucesso de Martin com os Coldplay.
Em 1997, Rice-Oxley convenceu Scott e Hughes a deixar Chaplin entrar na banda. Foi neste ano que a banda assumiu o nome "Keane."
Durante sua estada em Londres (desde 1998), Rice-Oxley dividiu um apartamento com Tom na Stoke Newington e ambos tentaram ganhar algum dinheiro para os ensaios.
Quando Scott tocava a guitarra, Rice-Oxley assumia o papel de baixista, mas fazia os preenchimentos no teclado quando o baixo não era tão importante. Ele compôs as canções para a banda juntamente com Scott. No DVD Strangers os Keane comentam que o estilo de Scott era meio "blues" e eles não gostavam daquilo. Logo eles começaram a dar preferência às composições de Rice-Oxley ao invés das de Scott.
Quando Scott deixou a banda em julho de 2001, Rice-Oxley começou a tocar piano, e abandonou a sua imagem de "só um preenchimento", para se tornar a principal força de todas as canções dos Keane. Ele continua a tocar baixo; todavia, agora os trechos são pré-gravados e sampleados nas apresentações ao vivo em um Powerbook da Apple.
Em 2004, ele venceu o Ivor Novello Awards de Melhor Compositor do Ano.
Em 2006, ele contribuiu na canção "Early Winter," do segundo álbum solo de Gwen Stefani, The Sweet Escape.
Rice-Oxley, juntamente com Jesse Quin, formou a banda de Alt-country intitulada Mt. Desolation, em 2010. Além de Tim e Jesse, a banda é composta por mais 13 músicos, entre secundários e auxiliares. Alguns são membros das bandas Mumford & Sons, The Killers, Noah and the Whale e The Staves.


Tony Hadley, o vocalista dos Spandau Ballet, faz hoje 53 anos

Tony Hadley (Londres, Inglaterra, 2 de junho de 1960), é um cantor e compositor britânico. Ele passou os anos 80 a cantar nos Spandau Ballet, naquela que foi uma das bandas de maior sucesso do new romantic. A sua voz é considerada uma das melhores da década, contribuindo para fazer de canções como True, Only When You Leave, How Many Lies ou Through The Barricades, entre muitas outras, clássicos obrigatórios em qualquer colectânea dos anos 80.
Quando os Spandau Ballet encerraram a actividade, em 1989, Hadley iniciou uma carreira a solo. Nunca conseguiu atingir o sucesso de outrora, apesar de, até hoje, manter uma agenda bastante preenchida (já fez digressões com os Go West e com Martin Fry, dos ABC) e continuar a gravar. Para além da música, Tony Hadley tem uma intensa actividade ao nível da beneficência. O seu gosto pelo futebol leva-o ainda a fazer parte da equipa de jogadores veteranos e celebridades do Arsenal. Em 2007, e durante três meses, esteve no musical Chicago, em cena no Cambridge Theatre de Londres, interpretando o papel do advogado corrupto Billy Flynn (que, no filme, pertencia a Richard Gere).
A discografia a solo de Tony Hadley inclui The State of Play (1992), Tony Hadley (1997), álbum de versões, no qual podemos encontrar Save A Prayer (com participação de Simon LeBon nos coros), Slave To Love e Woman In Chains, Obsession (2000), Debut (2000), gravação e ao vivo do primeiro concerto a solo, em 1992, na Alemanha, True Ballads (2003) e Passing Strangers (2006).


Elgar nasceu há 156 anos

Estátua de Edward Elgar em Worcester

Sir Edward William Elgar, (Broadheath, 2 de junho de 1857 - Worcester, 23 de fevereiro de 1934) foi um compositor britânico, nascido em Broadheath, Worcestershire.

Filho de um afinador de pianos, e rodeado de música e instrumentos musicais na loja do pai em na Worcester High Street, o jovem Edward foi auto-didacta em música. No Verão levava nos seus passeios música para estudar, iniciando uma forte ligação entre música e natureza.
Deixando a escola aos 15 anos, começou por trabalhar com um advogado local, mas após um ano enveredou por uma carreira musical, aprendendo piano e violino. Aos 22 anos tornou-se chefe de banda no Worcester and County Lunatic Asylum, perto de Worcerter. Foi primeiro violino nos festivais de Worcester e Birmingham, e chegou a tocar a Sexta Sinfonia e o Stabat Mater de Antonin Dvorak sob a direcção do próprio compositor. Agradou-lhe especialmente, e influenciou-o bastante o estilo de orquestração de Dvorak.
Aos 29, através da actividade de ensino, conheceu a sua futura mulher Caroline Alice Robers, poetisa e escritora. Casaram-se três anos depois, contra a vontade da família dela, pois Elgar era católico e a sua esposa converteu-se à religião do marido, e a prenda de Edward para Caroline foi a peça para violino e piano Salut d'amour. Os Elgars passaram a residir em Londres, centro da vida musical inglesa. Após algum tempo, constataram que não podiam subsistir apenas com o trabalho de compositor de Edward, pelo que ele retomou o ensino de música.
Durante a década de 1890, século XIX, Elgar construiu uma sólida reputação como compositor, especialmente de obra vocal para os festivais musicais das Midlands. The Black Knight, King Olaf (1896), The Light of Life e Caractacus tiveram algum sucesso, o que lhe permitiu obter um lugar de editor musical.
Em 1899, aos 42 anos de idade, compôs o seu primeiro grande trabalho orquestral, as Variações Enigma, estreadas em Londres dirigidas por Hans Richter. Recebendo o aplauso geral, Elgar tornou-se o compositor britânico mais conhecido da época. Este trabalho intitula-se Variations on an Original Theme (Enigma). O enigma é que, embora haja treze variações do tema original ('enigma'), este nunca é ouvido. Em 1900 estreou em Birmingham a versão coral do poema do Cardeal Newman The Dream of Gerontius. Apesar da desastrosa estreia, a obra foi posteriormente reconhecida como uma das maiores de Elgar.
Elgar é principalmente conhecido pelas Marchas de Pompa e Circunstância (1901). Após compô-las, foi-lhe pedido para adaptar a letra de A. C. Benson para uma Ode à Coroação do Rei Eduardo VII de Inglaterra. O resultado foi Land of Hope and Glory.
Entre 1902 e 1914 Elgar teve um sucesso estrondoso, visitou quatro vezes os Estados Unidos, e ganhou bastante dinheiro com os seus direitos de autor. Entre 1905 e 1908 foi Professor de Música na Universidade de Birmingham.
A sua Sinfonia No. 1 (1908) foi cem vezes tocada no primeiro ano. Com a chegada da I Guerra Mundial, a música de Elgar ficou um pouco fora de moda, e, depois de ficar viúvo em 1920, pouco mais compôs. Pouco antes de falecer compôs o magnífico e elegíaco Concerto para Violoncelo. Talvez isto sugira que Alice Elgar era a sua principal influência e impulsionadora do seu êxito.
Armado cavaleiro em 1904 e tornado baronete em 1931. Em 1932, trabalhou como o jovem e talentoso violinista Yehudi Menuhin, que na altura tinha apenas 16 anos de idade, na gravação do seu Concerto para violino.
No fim da vida iniciou uma ópera e aceitou a proposta da BBC para compor uma Terceira Sinfonia. Esta encomenda foi persuadida pelo seu amigo George Bernard Shaw, a quem Elgar tinha dedicado a obra Severn Suite. A sua doença terminal (um cancro colo-rectal inoperável foi descoberto durante uma operação, em 8 de outubro de 1933) impediu-o de a completar, mas os esboços que deixou permitiram a Anthony Payne acabá-la ao estilo do compositor. Morreu no dia 23 de fevereiro de 1934, sendo enterrado na Abadia de Westminster. No espaço de apenas dois meses morreram outros dois importantes compositores ingleses – Gustav Holst e Frederick Delius.


Charlie Watts, o baterista dos Rolling Stones, faz hoje 72 anos

Charles Robert "Charlie" Watts (Londres, 2 de junho de 1941) é um baterista britânico. Entrou para os The Rolling Stones como baterista em 1963, posição que ocupa até os dias de hoje e participou de todos os discos da banda, estando ao lado de Mick Jagger, Keith Richards e Ronnie Wood como o seu mais antigo membro. Além do rock & roll, tem forte influência no Jazz, inclusive pelo estilo dos discos a solo de sua carreira, sendo considerado um dos maiores bateristas dos últimos 40 anos.


Garibaldi morreu há 131 anos

Foi alcunhado de "herói de dois mundos", devido à sua participação em conflitos na Europa e na América do Sul. Uma das mais notáveis figuras da unificação italiana, ao lado de Giuseppe Mazzini e do Conde de Cavour, Garibaldi dedicou a sua vida à luta contra a tirania. Nasceu em Nizza (hoje Nice, na França), então ocupada pelo Primeiro Império Francês e que retornaria ao reino de Sardenha-Piemonte, com a queda de Napoleão Bonaparte, para ser depois cedida à França por Cavour, pelo tratado de Turim (24 de março de 1860).

Há 33 anos uma visita do Bispo de Roma alterou a História do século XX

Em Varsóvia, perante centenas de milhar de fiéis, desafia as autoridades comunistas, ao exortar: “Não excluam Cristo da História!” (imagem daqui)

Beato Papa João Paulo II (nascido Karol Józef Wojtyła, 18 de maio de 1920  - 2 de abril de 2005) foi o papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de outubro de 1978 até à sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; depois dos papas São Pedro, que reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX, que reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano, desde o holandês Papa Adriano VI, em 1522.
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa, bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o judaísmo, Islão, Igreja Ortodoxa, religiões orientais e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado pela sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma da missa, também foi elogiado.
(...)

Durante o seu pontificado, o papa João Paulo II viajou para 129 países, contabilizando mais de 1,1 milhões de quilómetros viajados. Ele consistentemente atraía grandes multidões em suas viagens, algumas contando entre as maiores já reunidas na história, como a do Jornada Mundial da Juventude de 1995, em Manila, nas Filipinas, que reuniu cerca de 5 milhões de pessoas. Alguns sugeriram que esta pode ter sido a maior reunião católica da história, porém sem conseguir prová-lo. As primeiras visitas oficiais de João Paulo II foram para a República Dominicana e para o México, em janeiro de 1979, e para a Polónia, em 1979, de 2 a 10 de junho, onde multidões o rodearam. Esta primeira visita à Polónia serviu para elevar o espírito da nação e catalisou a formação do Movimento Solidariedade em 1980, que trouxe de volta a liberdade e os direitos humanos para a sua terra natal.

(...)

João Paulo II foi creditado como sendo fundamental para derrubar o comunismo no Central e no Leste Europeu, por ser a inspiração espiritual por trás da sua queda, e um catalisador para "uma revolução pacífica" na Polónia. Lech Wałęsa, o fundador do ‘Solidariedade’, credita João Paulo II como dando aos polacos a coragem de se levantar. De acordo com Wałęsa, "Antes de seu pontificado, o mundo estava dividido em blocos. Em Varsóvia, em 1979, ele simplesmente disse: 'Não tenham medo', e depois orou: 'Deixe o seu Espírito descer alterar a imagem da terra... esta terra'."

Milhões aclamam o Papa João Paulo II durante a sua primeira visita à Polónia como Sumo Pontífice

Mais um ninho de dinossáurios descoberto na Lourinhã...!

E na Lourinhã voltaram a encontrar-se os ovos de dinossauros carnívoros mais antigos do mundo
Teresa Firmino
30/05/2013

Um megalossaurídeo, como o que pôs ovos na Lourinhã, junto ao seu ninho - Vladimir Bondar/GEAL/CIID/Museu da Lourinhã

Na praia de Porto das Barcas, descobriram-se cerca de 500 fragmentos de cascas de ovos, com ossos de embriões e dentes com 150 milhões de anos.

Oito cientistas, cinco deles portugueses, anunciaram esta quinta-feira que descobriram na Lourinhã os ovos com embriões de dinossauros carnívoros mais antigos do mundo, com cerca de 150 milhões de anos, noticiou a agência Lusa. É a descoberta da década em Portugal em termos de paleontologia de dinossauros, considera a equipa.
Foi na praia de Porto das Barcas, na localidade de Atalaia, concelho da Lourinhã, que o holandês Aart Walen, voluntário do museu daquela vila, descobriu em 2005 os ovos com os embriões. O achado, segundo relata a equipa num artigo científico publicado hoje na revista Scientific Reports, é composto por cerca de 500 fragmentos de cascas de ovos, formando um conjunto com 65 centímetros de diâmetro, que continha ossos e dentes de embriões.
As cascas dos ovos e os embriões encontravam-se num estado de preservação “verdadeiramente excepcional”, segundo a equipa, que os estudou entre 2005 e 2009 utilizando diversas tecnologias de ponta.
Ricardo Araújo, um dos investigadores, sublinhou à Lusa a raridade dos achados. “Estes ovos têm 150 milhões de anos, por isso são de longe os mais antigos de dinossauros carnívoros”, explicou o paleontólogo português, que pertence ao Museu da Lourinhã e à Universidade Medodista do Sul, em Dallas, nos Estados Unidos.
Com 150 milhões de anos, existiam até agora os ovos com embriões de dinossauro encontrados na praia de Paimogo, também na Lourinhã, em 1993. A menos de dez quilómetros de distância do nosso achado, esses ovos pertencem também a dinossauro carnívoros bípedes (terópodes): a equipa que os tem estudado considera que são do Lourinhanosaurus antunesi. Revelados ao mundo em 1997, os ovos de Paimogo estavam num ninho enorme, onde um grupo de fêmeas tinha posto mais de uma centena de ovos, e colocaram desde então a Lourinhã no mapa-múndi da paleontologia.
“Em conjunto com os ovos de Paimogo, [o novo achado] representa os embriões de dinossauros carnívoros mais antigos, sendo ambos do Jurássico Superior, com aproximadamente 150 milhões de anos”, acrescenta por sua vez ao PÚBLICO o paleontólogo Rui Castanhinha, do Instituto Gulbenkian de Ciências, em Oeiras, e do Museu da Lourinhã. “Nos últimos dez anos não se descobriu nada em Portugal em paleontologia de dinossauros tão importante como isto. Tem uma importância profunda na biologia, na reprodução, na embriologia de dinossauros. É a descoberta da década”, resume Rui Castanhinha. “Ovos com embriões é raríssimo.”
Ovos ainda antigos do que os da Lourinhã só os de dois dinossauros herbívoros, encontrados na África do Sul (do Massospondylus) e na China (Lufengosaurus), ambos com cerca de 190 milhões de anos.
“O registo fóssil tem apenas sete ou oito registos de ovos de dinossauro em todo o mundo e ainda são mais raros os casos de ovos com embriões”, referiu Ricardo Araújo, o primeiro autor do artigo, assinado ainda, além de Rui Castanhinha, por Rui Martins, Octávio Mateus, Luís Alves e pelo belga Christophe Hendricks, todos ligados ao Museu da Lourinhã, e pelos alemães Felix Beckman e Norbert Schell.
A equipa determinou que os achados pertencem a um torvosauro, um dinossauro carnívoro e bípede que tinha os dentes afiados e atingia dez metros de comprimento e duas toneladas. Pertencia a um grupo primitivo de terópodes, os megalossaurídeos, e é aqui que reside sobretudo a importância deste achado, ao preencher uma lacuna no conhecimento sobre as relações entre grupos distantes de dinossauros.
Em termos evolutivos, o torvosauro de Porto das Barcas encontra-se entre os dinossauros que puseram os ovos na África do Sul e na China, mais “primitivos”, e o de Paimogo, mais “evoluído” ou “derivado”. “Este novo achado vem preencher uma lacuna entre os dinossauros muito derivados de Paimogo e os outros muito afastados da África do Sul e da China”, sublinha Rui Castanhinha. “Isto permite melhorar os conhecimentos sobre as origens dos dinossauros, em particular dos carnívoros, e de como eles chegaram à diversidade que vemos hoje – porque as aves são dinossauros.”

sábado, junho 01, 2013

Marilyn Monroe nasceu há 87 anos

Marilyn Monroe (nascida Norma Jeane Mortenson; Los Angeles, 1 de junho de 1926 - Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma atriz, cantora e modelo norte-americana que participou em mais de 30 filmes, que se tornaram um sucesso durante os anos 50 e 60, e que fizeram dela um sex symbol.
Depois de passar boa parte de sua infância em lares adotivos, Monroe começou uma carreira como modelo, o que lhe rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. As suas aparições nos primeiros filmes eram pequenas, mas suas interpretações em The Asphalt Jungle, All About Eve e sendo a primeira mulher a posar para a Playboy, chamaram a atenção do público. Em 1952, ela teve seu primeiro papel principal em Don't Bother to Knock que prosseguiu com o papel principal em Niagara, um filme melodramático que mostrava o seu poder de sedução. A sua personalidade cómica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como Gentlemen Prefer Blondes (1953), How to Marry a Millionaire (1953) e The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na Actors Studio para ampliar o seu alcance na atuação para seu próximo filme dramático, Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação para um Globo de Ouro. A sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prémio italiano David di Donatello. Ela recebeu um Globo de Ouro por sua interpretação em Some Like It Hot (1959). O último filme concluído de Monroe foi The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de Clark Gable, enquanto que o roteiro ficou por conta de seu então marido, Arthur Miller.
As circunstâncias da sua morte foi de uma overdose de barbitúricos, e têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999, Monroe foi classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela American Film Institute. Nas décadas seguintes à sua morte, ela tem sido frequentemente citada tanto como um ícone pop e cultural, bem como o símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal americano colocou-a na 1.ª posição das mulheres mais sexy de todos os tempos.
 
Happy Birthday, Mr. President
 
Em 19 de maio de 1962, Monroe fez a sua última aparição significativa ao público, cantando "Happy Birthday, Mr. President", numa festa de aniversário para o presidente John F. Kennedy no Madison Square Garden. O vestido que ela usou para o evento, especialmente desenhado e feito para ela por Jean Louis, foi vendido em um leilão em 1999 por 1,26 milhões de dólares.




Hoje é dia de recordar Marilyn...

(imagem daqui)

Na morte de Marilyn

Morreu a mais bela mulher do mundo
tão bela que não só era assim bela
como mais que chamar-lhe marilyn
devíamos mas era reservar apenas para ela
o seco sóbrio simples nome de mulher
em vez de marilyn dizer mulher
Não havia no fundo em todo o mundo outra mulher
mas ingeriu demasiados barbitúricos
uma noite ao deitar-se quando se sentiu sozinha
ou suspeitou que tinha errado a vida
ela de quem a vida a bem dizer não era digna
e que exibia vida mesmo quando a suprimia
Não havia no mundo uma mulher mais bela mas
essa mulher um dia dispôs do direito
ao uso e ao abuso de ser bela
e decidiu de vez não mais o ser
nem doravante ser sequer mulher
O último dos rostos que mostrou era um rosto de dor
um rosto sem regresso mais que rosto mar
e toda a confusão e convulsão que nele possa caber
e toda a violência e voz que num restrito rosto
possa o máximo mar intensamente condensar
Tomou todos os tubos que tinha e não tinha
e disse à governanta não me acorde amanhã
estou cansada e necessito de dormir
estou cansada e é preciso eu descansar
Nunca ninguém foi tão amado como ela
nunca ninguém se viu envolto em semelhante escuridão
Era mulher era a mulher mais bela
mas não há coisa alguma que fazer se certo dia
a mão da solidão é pedra em nosso peito
Perto de marilyn havia aqueles comprimidos
seriam solução sentiu na mão a mãe
estava tão sozinha que pensou que a não amavam
que todos afinal a utilizavam
que viam por trás dela a mais comum imagem dela
a cara o corpo de mulher que urge adjectivar
mesmo que seja bela o adjectivo a empregar
que em vez de ver um todo se decida dissecar
analisar partir multiplicar em partes
Toda a mulher que era se sentiu toda sozinha
julgou que a não amavam todo o tempo como que parou
quis ser até ao fim coisa que mexe coisa viva
um segundo bastou foi só estender a mão
e então o tempo sim foi coisa que passou.



Ruy Belo

Brandi Carlile - 32 anos

Brandi Carlile (Ravensdale, 1 de Junho de 1981) é uma cantora e compositora norte-americana. A música de Carlile tem sido catalogada de vários géneros musicais, incluindo pop, rock, música country, indie e folk.

Brandi Carlile nasceu em 1 de Junho de 1981 em Ravensdale, estado de Washington. Com 8 anos de idade, interpretou uma versão da canção de música country "Tennessee Flat Top Box" com a sua mãe. Brandi começou a tocar guitarra e escrever canções com apenas 15 anos. Com 16 anos começou a fazer coro para uma imitação de Elvis Presley. Em 2002, durante uma entrevista, Brandi revela que é lésbica, dizendo que pensa que essa questão não afetará a sua carreira.

Antes de assinar com uma gravadora maior, Brandi Carlile cantou com dois irmãos gémeos Tim e Phil Hanseroth, para editoras de Seattle como The Crocodile, Tractor Tavern e Queen's Paragon. Brandi começou a atrair as atenções da indústria musical depois de Dave Matthews ter ouvido a interpretação da sua banda em 2003 no Sasquatch! Music Festival.
A Columbia Records assinou um contrato com Brandi Carlile nos final do ano de 2004. O seu primeiro álbum com a Columbia chamou-se Brandi Carlile que incluiu algumas das suas canções mais famosas, sendo regravadas. Depois do lançamento de Brandi Carlile, Brandi fez uma turnê com os irmãos Hanseroth durante quase dois anos, onde eles trabalharam em canções que vieram a fazer parte do álbum The Story.
O seu segundo álbum pela Sony Music, The Story, foi lançado em abril de 2007. The Story foi produzido por T. Bone Burnett e inclui uma colaboração com as Indigo Girls na canção "Cannonball". O álbum foi gravado numa sessão de 11 dias, com Brandi Carlile, os irmãos gémeos Hanseroth, o violoncelista Josh Neumann e o baterista Matt Chamberlain para capturar o som das suas interpretações ao vivo.
Quatro canções de Brandi Carlile foram incluídas na banda sonora da série Anatomia de Grey, da ABC: "Tragedy," "What Can I Say," "Throw It All Away" e "Turpentine". Em abril de 2007, a série Anatomia de Grey estreou uma versão do vídeo para o single The Story.
Em novembro de 2007, Brandi Carlile visitou a Inglaterra durante o seu primeiro concerto no Reino Unido, no Borderline em Londres. Em Portugal, a artista começou a ser famosa, depois que a canção The Story foi veiculada num anúncio publicitário da cerveja Super Bock. A canção atingiu a posição 1 no top de downloads e passou a ser transmitida nas diversas rádios nacionais. Brandi Carlile considera que fez um dos melhores concertos da sua vida, quando atuou para mais de 20 mil pessoas, no Festival do Sudoeste, em agosto de 2008.
Em 2009, Brandi gravou Give Up The Ghost, no estilo folk, com faixas de alta qualidade, incluindo uma que se destaca entre elas Dreams com o uso maior da voz, para quem não gosta de folk, esta se destaca com um estilo pop rock. Além de Phil Hanseroth, Tim Hanseroth e Josh Neumann, a baterista Allison Miller também compõe a banda de Brandi Carlile atualmente.
Em 2010, a música "Before It Breaks" foi inserido no banda sonora da série da USA Network Covert Affairs. Em 2012, a canção "Have You Ever" foi executada na série Suburgatory, da ABC.


Alanis Morissette faz hoje 39 anos

Alanis Nadine Morissette (Ottawa, 1 de junho de 1974) é uma cantora, compositora, produtora e atriz canadiana, vencedora de 13 Junos e 7 Grammys. Desde 1991 já vendeu mais de 70 milhões de cópias em todo mundo. A sua voz é considerada mezzo-soprano.
Iniciou a sua carreira no seu país natal, e ainda na adolescência gravou dois álbuns dance-pop, Alanis e Now Is the Time, pela gravadora MCA Records Canadá. O seu primeiro álbum internacional foi Jagged Little Pill, que trazia mais influências do rock, e até hoje é o álbum de estreia de uma mulher mais vendido nos Estados Unidos, e o álbum de estreia mais vendido em todo o mundo, com mais de 33 milhões de exemplares em todo o globo. O seu álbum seguinte, Supposed Former Infatuation Junkie, foi lançado em 1998 e também obteve muito sucesso. Alanis foi a cantora mais bem sucedida na década de 1990 e até 2002 era uma das cantoras mais bem pagas do mundo. Morissette passou a atuar também como produtora nos seus álbuns seguintes, que incluem Under Rug Swept, Feast on Scraps e So-Called Chaos. Em 2005 Alanis regravou as músicas de seu primeiro álbum em formato acústico, comemorando os dez anos do seu lançamento, compondo o álbum Jagged Little Pill Acoustic. Flavors of Entanglement foi o sétimo álbum de estúdio gravado por Alanis, em colaboração com Guy Sigsworth, com sonoridade eletrónica, lançado em 2008. Foi o último álbum da cantora com o selo da gravadora Maverick Records, que lançou seus discos desde 1995. Em 2012 Alanis lançou o álbum Havoc and Bright Lights.


Ron Wood, dos Rolling Stones, faz hoje 66 anos

Ronald David "Ronnie" Wood (Londres, 1 de junho de 1947) é um guitarrista de rock and roll britânico, mais conhecido como ex-integrante dos The Faces e integrante, atualmente, dos Rolling Stones.

Wood começou sua carreira em 1964 com os The Birds. No final dos anos 60 ele passou a ser integrante da banda The Creation entrando depois para o Jeff Beck Group com o vocalista Rod Stewart. O grupo desapareceu após o lançamento do álbum Beck-Ola, em 1969.
Com Rod Stewart, Ron entrou para os The Small Faces, e pouco depois o grupo mudou o nome para The Faces. Embora tenham ficado conhecidos nos Estados Unidos como a banda de apoio de Stewart, os Faces eram bem mais famosos no Reino Unido, rivalizando com os Rolling Stones em popularidade.
Durante os anos 70 Wood lançou alguns discos a solo, incluindo um em parceria com Ronnie Lane, também ex-integrante dos The Faces, chamado Mahoney's Last Stand (1976).
Depois de Mick Taylor deixar os Rolling Stones em 1974, Wood substituiu-o na guitarra a tempo de completar a gravação de Black and Blue, lançado em 1976, álbum que o tornaria um integrante legítimo da banda. Durante os anos 80 Wood continuou com os Rolling Stones, enquanto pintava e seguia com a sua carreira a solo, tocando com artistas como David Bowie, Eric Clapton e Aretha Franklin.
Em 1993 ele e Rod Stewart gravaram um acústico na MTV, que resultou num álbum de enorme sucesso. Depois de uma intensa turnê promovida por Stewart nos EUA em 2004, a dupla anunciou planos de gravar um álbum chamado I'll Strut, You'll Sing, que não foi concluído devido aos constantes compromissos de Wood com o Rolling Stones.
Em 11 de junho de 2008 foi anunciado que Wood e os demais integrantes do Faces planeavam uma nova reunião do grupo.


Mike Joyce, o baterista dos The Smiths, faz hoje 50 anos!

(imagem daqui)

Mike Joyce (born Michael Joyce, 1 June 1963) is an English drummer. He is best known as the drummer for The Smiths.

While The Smiths provided Joyce with his first taste of success, he had previously drummed for Manchester band The Hoax and Irish punks Victim. Joyce was a member of The Smiths throughout the band's existence (1982–1987).
Immediately after the break-up of the band, Joyce and Smiths bassist Andy Rourke played with Sinéad O'Connor. They, along with Craig Gannon, also provided the rhythm section for two singles by Smiths' singer Morrissey – "Interesting Drug" and "The Last of the Famous International Playboys" and their b-sides. Work with Suede, Buzzcocks, Public Image Limited, Julian Cope, P. P. Arnold and Pete Wylie followed throughout the 1990s.
Joyce, Rourke, and Gannon reunited to work on a project with fellow Manchester musician Aziz Ibrahim (formerly of The Stone Roses and Simply Red), ex-Oasis guitarist Bonehead (as Moondog One), and Vinny Peculiar.
In 1989, Joyce and Andy Rourke sued former Smiths' colleagues Johnny Marr and Steven Morrissey for an equal share of performance and recording royalties. Joyce won the case and was awarded damages of around one million pounds from Morrissey and Marr. He was not invited to the Manchester v Cancer benefit concert organised by Andy Rourke in January 2006 because of Johnny Marr's involvement in the event.
In July 2007, Joyce along with former bandmate Andy Rourke released Inside The Smiths, a DVD which chronicled their experiences of being in the band.
In October 2007 Joyce toured the UK playing drums for Vinny Peculiar with Bonehead on bass guitar.
His show "Alternative Therapy" began broadcasting in 2006 on 96.2 The Revolution (alongside Mani, Clint Boon and Martin Coogan. The station was taken over by Steve Penk in 2008 which resulted in moving the show to Manchester Radio Online. After discussions in 2007 with EVR, a radio company located in New York, Joyce decided to take the chart show to East Village Radio.


Vianna da Motta morreu há 65 anos

Busto do compositor no Jardim do Torel, em Lisboa

José Vianna da Motta (São Tomé, São Tomé e Príncipe, 22 de abril de 1868 - Lisboa, 1 de junho de 1948 - 80 anos) foi um pianista e compositor português.

Biografia
Filho de José António da Motta e de sua mulher Inês de Almeida Vianna, estudou no Conservatório de Lisboa, sendo os seus estudos patrocinados pelo rei D. Fernando II e a sua esposa, a Condessa de Edla. Em 1882 parte para Berlim onde, custeado pelo real mecenas, continua durante três anos os estudos de piano e composição.
Em 1885 parte para Weimar onde é aluno de Franz Liszt, que mais tarde lhe oferece uma fotografia com a dedicatória: "A José Vianna da Motta, saudando os seus futuros sucessos. Fr. Liszt".
Dá concertos nos Estados Unidos da América, Paris, Inglaterra, Espanha, Itália, Dinamarca, Lisboa, Porto, Brasil e Argentina, numa série de recitais que são outros tantos triunfos.
Durante a Primeira Guerra Mundial foi director do Conservatório de Genebra. Em 1917 regressa a Portugal, onde foi director do Conservatório Nacional de Lisboa, de 1918 a 1938.
Entre as suas composições mais conhecidas está a Sinfonia "À Pátria" e as obras "Evocação dos Lusíadas" e "Cenas da Montanha", entre outras.
Casou primeira vez com Margarethe Marie Lemke (Karlsruhe, Heidelberg, 31 de março de 1858 - ?), filha de Juliua Lemke e de sua mulher Agnes Eckhardt, sem geração, casou segunda vez com Berta de Bívar, e casou uma terceira vez, com Irma Harden, sem geração.
Faleceu em 1948, em Lisboa, tendo vivido os últimos anos da sua vida na residência de sua filha Inês de Bivar Vianna da Motta e do seu genro, o psiquiatra Henrique João de Barahona Fernandes. A sua outra filha, Leonor Micaela de Bivar Vianna da Motta, nascida em Buenos Aires, casou com João Apolinário Sampaio Brandão, com geração.

José Vianna da Motta desde cedo revelou a sua grande proficiência para a música e particularmente para o piano.
Com 14 anos de idade concluiu os estudos no Conservatório Nacional. No mesmo ano (1882), partiu para Berlim, com os seus estudos financiados pelo Rei consorte, D. Fernando II, e pela sua esposa, a Condessa de Edla, que nele apostaram depois de o ouvir tocar. Em Berlim estudou com Xaver Scharwenka (piano) e com Philipp Scharwenka (composição). A sua primeira apresentação, no mesmo local, data de 1885 e foi um inegável êxito. Na mesma cidade, teve também aulas com Carl Schaeffer, membro da Sociedade Wagneriana. Em 1884 já Viana da Motta descobrira o encanto de Wagner, em Bayreuth. Tornou-se então membro da mesma Sociedade, e foi fiel a Wagner até ao fim da sua vida.
Em 1885, devido ao desejo de trabalhar com Liszt, parte para Weimar e foi um dos seus últimos alunos.
Dois anos depois, em Frankfurt, trabalhou com Hans Von Bullow, que o considerou um dos mais brilhantes discípulos de Liszt.
Fixou residência em Berlim e apresentou-se em várias cidades alemãs. Rússia, Paris, Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Itália, Dinamarca, Brasil, Argentina, foram países que presenciaram as suas actuações. Em 1893, no mês de abril, fez a sua primeira grande digressão em Portugal.
O público e a crítica sempre o aplaudiram e distinguiram a sua técnica, clareza, expressão, o rigor das suas interpretações dos mestres clássicos.
Foi considerado um brilhante intérprete de Liszt, Bach e Beethoven. A ele devemos a primeira apresentação da audição integral das 32 Sonatas para piano de Beethoven.
Anos antes de regressar definitivamente a Portugal, ao eclodir a 1ª Guerra Mundial, Vianna da Motta fixa-se em Genebra. Nesta cidade foi professor na Escola Superior de Música de Genebra.
Já em Portugal, manteve a sua actividade como pianista até 1945 a par com a sua acção pedagógica.

Importância
Dada a versatilidade e a profundidade da sua cultura, Vianna da Motta personificou em alto grau o ideal de "músico completo" que Liszt preconizou na sua directriz pedagógica. Assim se explicará também a razão dos diversos campos da sua actividade: pianista, pedagogo, compositor, musicógrafo, conferencista e regente de orquestra; tendo sido predestinado, no entanto, para ser um virtuoso de piano, ele destacou-se no quadro dos renomeados pianistas da sua época (foi amigo e colaborador de Ferruccio Busoni, entre muitos outros). Em 1885 frequentou, em Weimar, o último curso de verão dado por Liszt, do qual recebeu por escrito os melhores votos para a sua grande carreira, e foi o aluno dileto de Hans von Bülow nos cursos de Frankfurt a. M. em 1887.
José Vianna da Motta tocou por toda a Europa, Américas do Norte e do Sul, perante presidentes, Reis e Imperadores, recebeu altas condecorações e na Alemanha foi-lhe concedido o título de Hofpianist (pianista da Corte) por Carlos Eduardo de Saxe-Coburgo-Gota.
Conquanto Vianna da Motta tenha ficado sempre bem português e tenha marcado por todo o mundo a presença de Portugal, já através de si próprio, já através das suas composições e de outros compositores portugueses, como por exemplo de João Domingos Bomtempo, ele foi um afincado divulgador da cultura alemã e incorpora o fenómeno mais flagrante de simbiose das duas culturas ou seja: ele representa a ponte por excelência da cultura luso-alemã (especialmente na sua considerável obras de Lieder, em que musicou diversos poetas alemães!). Houve quem lhe chamasse "o português mais patriota e o alemão missionário".
Obrigado, pela Primeira Guerra Mundial, a abandonar a sua residência de Berlim em 1914, aceitou finalmente o convite para a regência da classe de virtuosismo de piano do Conservatório de Genebra, em 1915. Em 1917 regressou definitivamente a Lisboa, fundou a Sociedade de Concertos e realizou o seu objectivo de proceder à reforma do Conservatório Nacional de Lisboa, assumindo o cargo de director desta instituição de 1919 a 1938. A sua orientação pedagógica operou uma completa viragem no nível técnico/artístico e na intelectualidade do meio musical lisbonense. Fez inúmeras primeiras audições de obras há muito consagradas, como a integral das 32 sonatas de Beethoven, no centenário da sua morte, em 1927 (cuja receita reverteu a favor dos alunos pobres do Conservatório, tendo instituído o prémio Beethoven) e, também, de compositores seus contemporâneos.
Como compositor, cuja actividade se confinou ao período da sua vida com residência em Berlim, José Vianna da Motta foi importante para a História da Música em Portugal no âmbito da "música de concerto", por lhe caber o mérito da primeira procura e criação consciente de "música culta" de carácter nacional. São disso testemunho a sua obra mais relevante a Sinfonia "À Pátria" (que apresenta também a inovação entre nós do conceito lisztiano de música programática e em que, ao que parece, um compositor português usa pela primeira vez numa sinfonia, temas genuínos do folclore do nosso país), as suas composições pianísticas, as suas canções para canto e piano.
Sem dúvida, das personagens mais versáteis do mundo da música portuguesa na primeira metade do século XX. Exemplar na sua capacidade de trabalho e perseverança, no domínio absoluto da técnica pianística, no equilíbrio da forma e do conteúdo. Intérprete excepcional, notável pedagogo, admirável compositor…mas terá recebido sempre o valor que merece?
Como tantos outros artistas portugueses dos maiores, Vianna da Motta foi uma vítima da incompreensão, da maldade e da pequenez de um meio com o qual a sua invulgar estatura não podia ter medida comum. Negaram-lhe o talento, disputaram-lhe a glória, moveram-lhe campanhas ultrajantes, dificultaram-lhe a vida, regatearam misérias nos seus modestos cachets de concertista, esforçaram-se por fazer cair sobre o seu nome e a sua obra a pedra vil do esquecimento, deixaram-no morrer num isolamento e numa solidão terríveis, e mesmo depois de morto se procurou evitar que a sua vera fisionomia de artista e de intelectual pudesse ser revelada em toda a sua luz. 
Fernando Lopes Graça, 1949, in In Memoriam de Viana da Motta



Simon Gallup, baixista dos The Cure, faz hoje 53 anos

Simon Jonathan Gallup é o baixista dos The Cure e o segundo elemento com mais tempo na banda. Nasceu no dia 1 de Junho de 1960 em Duxhurst, Surrey, Inglaterra. Antes de entrar nos The Cure, tocou nos Lockjaw e nos The Magazine Spies. Esteve nos Cure entre 1980 e 1982 e depois de 1985 até aos dias de hoje. No período em que esteve afastado da banda formou os Cry e os Fools Dance.


Mikhail Glinka, o pai da música erudita russa, nasceu há 209 anos

Mikhail Ivanovich Glinka (Novospasskoye, 1 de junho de 1804 - Berlim, 15 de fevereiro de 1857) foi um compositor da Rússia, considerado o pai da música erudita russa. As suas composições foram uma influência importante para futuros compositores russos, como os membros do Grupo dos Cinco.
Sua formação musical foi bastante irregular, só vindo a sistematizá-la a partir de 1828, quando, por motivo de saúde, viajou para a Itália.
Durante os três anos que passou em terra italiana, amadureceu o seu antigo projeto de criar uma música nacional russa. De passagem por Berlim é fortemente estimulado pelo exemplo de Weber, que havia criado uma ópera caracteristicamente alemã.
De volta à Rússia, em pouco tempo compõe a ópera Zizn te tsaria (A vida pelo czar, 1836) e cujo enredo se passa durante a guerra russo-polaca de 1635. A ópera obtém um sucesso triunfal. Os seus coros e danças, autenticamente populares, e o patriotismo do libreto assinalam o começo de uma escola musical genuinamente russa. Animado pelo sucesso, Glinka escreve outra ópera - Ruslan i Ludmila (Ruslan e Ludmila, de 1842), baseada no poema homónimo de Puchkin. Desta vez utiliza o orientalismo procedente das regiões do Império Russo da Ásia. Apesar do interesse exótico e da estrutura operística mais sólida, a obra foi menos aplaudida que A vida pelo czar, que até hoje é muito representada na Rússia, sob o título de Ivan Sussanin.
Em 1884, Glinka vai até Paris e, posteriormente, para a Espanha, onde permanece dois anos em convívio com músicos populares. Fruto desse convívio são as peças sinfónicas Jota aragonesa (1845) e Una Noche de verano en Madrid (1848). São obras que refletem o interesse do compositor pela música espanhola, assim como um outro trabalho sinfónico, intitulado Kamarinskaja, que é o reflexo de pesquisas sobre a música ucraniana. Desde a composição das suas duas óperas, Glinka tinha-se voltado para a velha música litúrgica eslava, pois convencera-se que ela tinha deixado vestígios na música popular russa. Também escreveu numerosos Lieder.
O asteróide 2205 Glinka, descoberto em 1973 por Lyudmila Chernykh, foi nomeado em homenagem ao compositor.

Compôs a Canção Patriótica, que foi postumamente usada como o hino da Rússia entre os anos de 1991 e 2000 e que, apesar de ser uma canção conhecida e aprovada pelo povo, atualmente é considerada pelos russos que viveram no período pós-soviético como uma melodia que faz recordar os "desastrosos" anos em que Boris Ieltsin estivera no poder, sendo vulgarmente chamada de Canção da Oligarquia.