sábado, março 27, 2010

Mais uma espécie humana descoberta?

Achados na Sibéria podem revelar ramo hoje extinto da humanidade que vivia há 40 mil anos

Descoberto fóssil de nova espécie de homem?

Os cientistas na gruta onde foi feita a descoberta

A lasca de osso encontrada na Sibéria terá pertencido a uma espécie humana desconhecida - e hoje extinta - que coexistiu há 40 mil anos com os Neandertais e o homem moderno.

Quando olhou para os resultados, Johannes Krause, do Instituto Max Planck de Leipzig, na Alemanha, pensou que tinha havido um erro. Fez mais umas análises para ter a certeza de que o material genético era autêntico e muito antigo – e não o produto de uma qualquer contaminação. Quando acabou os testes, as dúvidas tinham desaparecido: estava mesmo perante “um novo tipo de ADN de homem primitivo”, como contou ontem numa conferência de imprensa telefónica.

Espantado e excitado, Krause quis dar logo a incrível notícia ao seu colega Svante Pääbo – um dos mais reputados especialistas mundiais de paleoantropologia genética –, com quem tinha realizado a análise genética de uma lasca de osso fossilizado de um dedo com 30 a 50 mil anos de idade, encontrado numa gruta do Sul da Sibéria. Pääbo estava nesse momento em viagem nos Estados Unidos e, quando atendeu o telemóvel do outro lado do Atlântico, Krause lembra-se de lhe ter dito para se sentar.

“O resultado era tão absolutamente espantoso que pensei que Johannes estava a pregar-me uma partida”, disse por seu lado Pääbo durante a mesma áudio-teleconferência, organizada pela revista Nature, que amanhã publica os resultados em questão.

O que tinham descoberto que era tão fora do vulgar? Um bocado de ADN humano inédito, pertencente a uma linhagem diferente das duas principais que até aqui se sabia que tinham habitado na Europa e na Ásia naquela altura: os Neandertais e os Homo sapiens (os Neandertais extinguiram-se há uns 28 mil anos). Mas hoje, essa visão mudou. “Há 40 mil anos, o planeta tinha mais gente do que pensávamos”, escreve na Nature Terence Brown, da Universidade de Manchester, num comentário ao trabalho dos investigadores alemães.

Contudo, a descoberta de uma potencial nova espécie humana não é em si inédita: a última, a do pequeno Homem das Flores, ou Hobbit, descoberto na Indonésia, aconteceu em 2003. Mas o que torna a nova descoberta notável, acrescenta Brown, é que, “pela primeira vez, uma nova espécie de humanos é descrita não a partir da morfologia dos seus ossos fossilizados, mas a partir da sua sequência de ADN”.

Comparação genética
Por enquanto, Krause, Pääbo e os seus colegas não sequenciaram ainda o ADN do núcleo das células, mas apenas o ADN mitocondrial do fóssil desenterrado em 2008 na Gruta Denisova, nos Montes Altai da Ásia Central – a ponta do osso de um dedo mínimo (não sabem se da mão esquerda ou direita) que terá pertencido a uma criança de cinco a sete anos de idade, frisam ainda os investigadores.

O ADN mitocondrial é um pequeno anel de material genético que se encontra dentro das mitocôndrias – as baterias das células – e que existe em muito maiores quantidades do que o resto do ADN. Utilizando técnicas de ponta desenvolvidas por estes mesmos cientistas para estudar o ADN dos Neandertais e de outras espécies extintas, foi possível ler cada “letra” desse ADN mitocondrial 156 vezes – tornando a probabilidade de erros de leitura extremamente remota.

A seguir, os cientistas compararam esse ADN mitocondrial com o de 54 seres humanos actuais, um homem moderno que viveu há 30 mil anos, seis Neandertais, um bonobo e um chimpanzé. E, como escrevem na Nature, constataram que enquanto a sequência dos Neandertais difere da do homem moderno em 202 posições (ou “letras” do ADN mitocondrial), a sequência vinda do dedo de Denisova difere em 385 posições. “É duas vezes mais distante de nós do que a dos Neandertais”, salienta Pääbo.

Isto sugere que o antepassado comum mais recente das três espécies terá vivido (em África) há cerca de um milhão de anos e que, na árvore da família humana, “o ramo que deu origem ao homem da Sibéria bifurcou -se muito tempo antes da separação dos ramos dos homens modernos e dos Neandertais”, lê-se num outro artigo também hoje publicado na mesma revista. “Se assim for, a suposta nova espécie terá saído de África aquando de uma migração até agora desconhecida, entre a do Homo erectus, há 1,9 milhões de anos, e a do antepassado dos Neandertais (...), há 300 mil a 500 mil anos.” (Diga-se, a título comparativo, que os nossos antepassados terão saído de África há uns 60 mil anos.)

Krause e Pääbo permanecem muito prudentes quanto a dizer que se trata mesmo de uma nova espécie. Afinal de contas, o ADN mitocondrial representa apenas uma muito pequena parte da história genética, uma vez que é transmitido exclusivamente por via matrilinear directa. O ADN mitocondrial é indubitavelmente inédito, insistem ambos, mas só a sequência do ADN nuclear é que poderá dizer se se trata de uma nova espécie ou não. Os cientistas também já conseguiram extrair ADN nuclear do fóssil de Denisova e estão actualmente a fazer a sua sequenciação, que deverá estar pronta “dentro de uns meses”.

Pääbo, entretanto recuperado da surpresa inicial, acredita que poderá haver muitas outras descobertas do mesmo género, sobretudo nas regiões mais frias do planeta, onde o clima permite a conservação do ADN dos fósseis – não só na Sibéria, mas também na Rússia e no Norte da China. “Até agora, a nova criatura que transportou este ADN para fora de África não tinha sido apanhada pelos nossos radares”, explica o cientista. Mas no fundo “não seria surpreendente [encontrarem] outras”.

Enquanto não obtiverem a sequência dos cromossomas sexuais contidos no ADN nuclear, os investigadores não vão saber se o dono do dedo de Denisova era homem ou mulher. Mas já lhe deram uma alcunha: X-woman. Só para lembrar que o ADN mitocondrial é matrilinear – e porque, dizem, gostam de imaginar que era uma mulher.

Descoberta de mais pinturas rupestres alentejanas

Com mais de cinco mil anos
Investigadores da Universidade de Évora descobrem pinturas rupestres numa gruta do Alentejo

As pinturas têm mais de cinco mil anos e pertencem ao período do Neolítico e Calcolítico

Uma equipa da Licenciatura e do Mestrado de Arqueologia da Universidade de Évora (UE) descobriu um conjunto de pinturas rupestres numa gruta situada sob o altar de uma Igreja na vila de Alegrete, no concelho de Portalegre. "Do ponto de vista patrimonial (igreja, gruta e pinturas rupestres) é de uma importância extrema este achado", disse hoje à Lusa Jorge Oliveira, professor responsável pelos trabalhos de arqueologia da UE.

"Este achado é importante porque traz consigo uma memória de cinco mil anos de história e de devoção naquele espaço", sublinhou. O acesso à gruta, onde foram descobertas as pinturas rupestres esquemáticas de cor avermelhada, faz-se através de uma pequena porta oculta sob o altar da Ermida de Nossa Senhora da Lapa, espaço de culto erguido nos campos circundantes à vila de Alegrete.

De acordo com Jorge Oliveira, as pinturas rupestres, com mais de cinco mil anos, pertencem ao período do Neolítico e Calcolítico.

Ainda que parcialmente cobertas por cal, estas pinturas revelam, segundo os especialistas, uma continuada sacralização do espaço, ao qual está associada uma antiquíssima lenda relacionada com um cavaleiro medieval.

"As pessoas visitam aquele espaço todos os anos, principalmente quando se realiza a romaria em honra de Nossa Senhora da Lapa, mas a comunidade não sabia bem o que ia visitar, nem tinha conhecimento daquelas pinturas", relatou.

Jorge Oliveira, que considera aquela ermida construída entre os séculos XVI e XVII de "elevado interesse religioso", apelidou também de "elevado interesse etnográfico" o culto desenvolvido pelos populares em redor de uma lenda relacionada com um cavaleiro medieval.

A equipa da Licenciatura e do Mestrado de Arqueologia da UE vai iniciar, na segunda-feira, os primeiros trabalhos de estudo daquele sítio histórico, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a Junta de Freguesia de Alegrete e a universidade.

Numa primeira fase, além da elaboração do levantamento topográfico do local proceder-se-á à fotografia e decalque das pinturas já visíveis e a prospecções arqueológicas na área envolvente da ermida.

A continuação dos trabalhos está prevista para o próximo Verão, prevendo-se a limpeza da cal que cobre grande parte das pinturas. "Vai ser complicado trabalhar naquele espaço pela ausência de luz e a cal que cobre algumas das pinturas também não vai facilitar o nosso trabalho", disse.

A equipa de trabalho da UE está ainda a equacionar a possibilidade de sondagens arqueológicas no interior da gruta.

Os trabalhos arqueológicos foram recentemente aprovados pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e autorizados pela Diocese de Portalegre e Castelo Branco, que tutela aquela ermida.

"A gruta tem um potencial arqueológico interessante que nos vai possibilitar uma escavação que nos poderá levar à identificação de que tipo de vivências ou depósitos arqueológicos é que estão no chão desta gruta", concluiu.



NOTA: a notícia, bem escrita, só peca por se esquecer que, até para divulgar, a referência à Gruta do Escoural...

Mais um interessante contributo para as comemorações do centenário da república


Bandeira monárquica hasteada em Lisboa

Elementos da Polícia Municipal chegaram cerca das 11.15 horas ao Parque Eduardo VII, em Lisboa, onde a bandeira nacional foi substituída esta sexta-feira por uma bandeira monárquica de grandes dimensões.

Um dos promotores da iniciativa, que solicitou o anonimato, disse à Lusa que a bandeira monárquica foi ali colocada a meia haste, durante a madrugada, como prova do "estado da nação".

Ao longo da manhã, vários simpatizantes da causa monárquica têm passado no Parque Eduardo VII mostrando-se agradados com a iniciativa.

Um dos apoiantes monárquicos presentes, o fotógrafo António Homem Cardoso, disse à Lusa que "a monarquia é uma das soluções para o actual estado do País".

"O País nunca esteve tão desalentado como agora, quando se comemora o centenário da República", afirmou.


in CM - ler notícia

sexta-feira, março 26, 2010

Lançamento de livro geológico em Lisboa


Aqui fica o convite para o lançamento do livro Diagrafias Aplicadas à Hidrogeologia, a realizar no Auditório Carlos Ribeiro em Alfragide, no próximo dia 30 de Março.

Compareçam...!

quinta-feira, março 25, 2010

Música para entendedores

Eis uma música da minha adolescência de que me tenho lembrado nos últimos dias...


quarta-feira, março 24, 2010

Geoturismo na Islândia

Customized tours to experience Eyjafjallajokull volcanic eruption

Nordic Visitor offers customized trips to the area around Eyjafjallajokull for those interested in seeing the fire and ice with their own eyes.

Last Saturday (20th of March) around midnight, the skies of South-East Iceland were lit up by a blood-red shimmer from the lava spurting out of a rift that had suddenly opened up in the ice capped ground next to the Eyjafjallajökull glacier.The power of the eruption has been steadily growing and the lava explosions are said to reach up to 150 meters into the air and the volcanic ash is said to stretch as far as 4-8 kilometers into the sky.

The eruption next to Eyjafjallajökull is predicted to continue for a longer period of time. This volcanic eruption is an amazing spectacle that can be observed from a safe distance. At the moment the best conditions for catching a glimpse of the phenomenon are in the area of Fljótshlíð.

Reacting to this unravelling of nature, Nordic Visitor offers customized trips to the area around Eyjafjallajökull.

Your wish is our command - your tour can include one or more of the following:
• accommodation
• sightseeing flights over the volcanic erupting area
• guided bus tour to the volcanic erupting area
• super-jeep tour to the volcanic erupting area
• other optional services (rental car, meet and greet at airport and more - contact our experts)

If you are interested in a customized tour, we can arrange that in very short notice.

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- by phone: +354 5782080 (see our toll free numbers)
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Ver mapa maior

Erupção na Islândia

Como alguns nossos leitores e amigos tem especial interesse por este belíssimo país, aqui ficam vários filmes de uma erupção no meio de um glaciar (o impronunciável Eyjafallajoekull, com o homónimo vulcão, que estava a descansar desde 1823...) na Islândia:






Poema para dez indomáveis patifes

Gritam todos

Gritam todos: venham!
E os outros: tenham!
Aqueles que estão comigo
Sonham. Não querem, nem partem,
Encantados...

in Nós não somos deste mundo (1941) - Ruy Cinatti

NOTA: dedicamos este poema a dez indomáveis patifes que votaram/elegeram ontem um membro deste Blog para um singelo cargo na sua Escola...

Proposta do CDS para reajustamentos no Estatuto do Aluno

Via Blog A Educação do meu Umbigo (post de Paulo Guinote):

Recebi para aí uma dezena ou mais de mails com a proposta do CDS para alterar o Estatuto do Aluno na forma de um powerpoint com 13 slides.

Embora menos atractivo, prefiro ler mesmo o projecto de lei entregue na Assembleia da República para debate na 6ª feira.

É difícil dizer que alguma coisa me provoca desafeição. Mais do que alguns aspectos mais restritivos (como a redução do número de faltas injustificadas permitidas e os seus efeitos) desta proposta, acho importante que o tom com que estes assuntos são abordados na opinião pública mude e deixe de oscilar entre o baixar o pau neles e a desculpabilização permanente.

Em suma, se estas propostas forem aprovadas, o Estatuto do Aluno ficará certamente melhor, mas tanto melhor quanto exista a vontade de o levar à prática, o que nem sempre acontece ao nível dos órgãos de gestão, nem é bem visto em alguns ambientes centrais ou intermédios do ME.

terça-feira, março 23, 2010

Poema alusivo à época




No meio do caminho


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade

Música para geopedrados




Daryl Hall & John Oates - Maneater

She'll only come out at night
The lean and hungry type
Nothing is new, I've seen her here before
Watching and waiting
She's sitting with you but her eyes are on the door

So many have paid to see
What you think you're getting for free
The woman is wild, a she-cat tamed by the purr of a Jaguar
Money's the matter
If you're in it for love you ain't gonna get too far

Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater

Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater

I wouldn't if I were you
I know what she can do
She's deadly man, and she could really rip your world apart
Mind over matter
The beauty is there but a beast is in the heart

Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater

segunda-feira, março 22, 2010

Sismograma no geofone de Manteigas

Como de costume, para memória futura, aqui fica o registo no geofone de Manteigas (clicar para aumentar):

Sismo no centro de Portugal continental

Ocorreu hoje (22.03.2010) um sismo, às 12.07 horas (hora local e UTC) num ponto de longitude 39,61º e latitude -7,96º, nas proximidades de Mação. O hipocentro, segundo dados do Instituto de Meteorologia, situou-se a 26 km de profundidade e teve magnitude 3,5 e intensidade IV.

nuestros hermanos do IGN têm uma opinião um bocadinho diferente:


Fecha Hora(GMT) Latit. Longit. Prof. Mag.
22/03/10 12:06:58 39.63 -7.94 11 3.1

Poema para celebrar o Dia da Água




Navio Naufragado

Vinha de um mundo
Sonoro, nítido e denso.
E agora o mar o guarda no seu fundo
Silencioso e suspenso.

É um esqueleto branco o capitão,
Branco como as areias,
Tem duas conchas na mão
Tem algas em vez de veias
E uma medusa em vez de coração.

Em seu redor as grutas de mil cores
Tomam formas incertas quase ausentes
E a cor das águas toma a cor das flores
E os animais são mudos, transparentes.

E os corpos espalhados nas areias
Tremem à passagem das sereias,
As sereias leves dos cabelos roxos
Que têm olhos vagos e ausentes
E verdes como os olhos de videntes.

in Dia do Mar - Sophia de Mello Breyner Andresen (1947)

domingo, março 21, 2010

Dia Internacional Contra a Discriminação Racial

No dia 21 de Março de 1960, ocorreu na cidade de Sharpeville, na província de Gauteng, na África do Sul, um protesto, realizado pelo Congresso Pan-Africano (PAC). O protesto pregava contra a Lei do Passe, que obrigava os negros da África do Sul a usarem uma caderneta onde estava escrito onde eles podiam ir.

Cerca de cinco mil manifestantes reuniram-se em Sharpeville, uma cidade negra nos arredores de Johannesburg, e marcharam calmamente, num protesto pacífico. A polícia sul-africana conteve o protesto com rajadas de metralhadora. Morreram 69 pessoas, e cerca de 180 ficaram feridas.

Após esse dia, a opinião pública mundial focou sua atenção pela primeira vez na questão do apartheid. No dia 21 de Novembro de 1969, a ONU implementou o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, que passou a ser comemorado no dia 21 de Março a partir do ano seguinte.

in Wikipédia

Cinquenta anos depois, recordemos a data e usemos uma música dedicada a um eminente lutador da liberdade sul-africano para a celebrar:



Poesia declamada para o dia da mesma

Para celebrar o Dia da Árvore e da Poesia...


Árvore


Antes que tua mão para mim se levante
pensa bem.

Fui eu quem te deu o berço
onde tua mãe te embalou...
Foi no meu corpo que gravaste (disseste ao Mundo) o teu amor
e escondi na minha sombra os teus primeiros beijos...

Fui eu que te dei teu leito,
onde tua mãe te gerou e te pariu...
Fui eu que te aqueci nas longas noites de Inverno
e te alimentei quando tinhas fome...

Foi em mim que fizeste o teu filho,
em noite mágica de amor…
E é em mim que descansas
das agruras desta vida e te recolhes, rendido ao cansaço.

E, quando partires,
minhas tábuas serão tua cama final...

Pensa bem,
antes que tua mão me abata.

Pedro Luna - poema inédito

Ayrton Senna nasceu há 50 anos

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de Março de 1960 – Bolonha, Itália, 1 de Maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994.
NOTA: celebremos a data com música portuguesa, neste caso uma homenagem de Norberto Lobo a Ayrton Senna:

Ayrton Senna nasceu há 50 anos

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, Brasil, 21 de Março de 1960 – Bolonha, Itália, 1 de Maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994.

Recordemos o poeta das pistas molhadas com uma música fantástica de Norberto Lobo que o homenageia:



sábado, março 20, 2010

Censura e vandalismo - versão rosa par(a)lamentar...

O trauliteiro deputado do PS José Lello tentou limitar o trabalho dos fotógrafos na Assembleia da Republica - não contente com isso, teve um acto de vandalismo num computador que não é seu, pelos vistos secundado por alguns colegas, como é audível no vídeo...




PS - "questões de uma perversidade"...?!? Para que raios usa José Lello o seu computador...?