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terça-feira, março 21, 2017

O príncipe D. Luís Filipe nasceu há 130 anos

Retrato do Príncipe D. Luís Filipe - José Malhoa, 1908, Museu José Malhoa, Caldas da Rainha
 
Luís Filipe, de nome completo: Luís Filipe Maria Carlos Amélio Fernando Victor Manuel António Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Bento de Orleãns-Bragança e Saxe-Coburgo-Gotha,  (Santa Maria de Belém, Lisboa, 21 de março de 1887 - Praça do Comércio, Lisboa, 1 de fevereiro de 1908) foi Príncipe Real de Portugal, tendo sido Príncipe da Beira antes da subida de seu pai ao trono. Filho mais velho do Rei D. Carlos I de Portugal e de sua mulher, a Rainha D. Amélia de Orleães. Como herdeiro do trono, D. Luís Filipe tinha ainda o título de Duque de Bragança, usufruindo dos rendimentos dessa grande Casa, último morgadio que no seu tempo era ainda, legalmente, permitido em Portugal.

Educação
Sendo os Bragança uma família melómana em todos os tempos (tanto seu pai como o avô se dedicando, o primeiro à pintura e à ciência oceanográfica, e o segundo à literatura, tendo traduzido Shakespeare do inglês para o português), D. Luís Filipe teve uma educação esmerada em casa durante toda a sua infância, até ser entregue aos cuidados do seu preceptor, o herói das guerras de África Mouzinho de Albuquerque, recém-chegado das colónias, o qual deu início a uma apurada instrução militar ao seu discípulo.
Tal como o seu pai, foi um amante de fotografia, encontrando-se colaboração fotográfica da sua autoria no Boletim Fotográfico (1900-1914).

Príncipe
Exerceu a regência do Reino durante escasso período de tempo em 1907, aquando da deslocação de seu pai em visita protocolar ao estrangeiro. Nesse mesmo ano, e pela primeira vez para um príncipe português desde D. João VI, deslocou-se D. Luís Filipe, em viagem oficial às colónias, neste caso às africanas, visita com grande impacto nesse tempo.
O Príncipe Real, tal como seu pai, desfrutava de grande prestígio no Exército, e, sabendo das ameaças de morte a D. Carlos, andava sempre armado de revólver, para o defender quando fosse preciso, jurando sempre que o matariam primeiro a ele antes que ele deixasse matar o seu pai e seu rei. E de facto, os relatos dizem que antes de morrer ainda atirou a um dos regicidas, atingindo-o ou matando-o mesmo, com o seu revólver Winchester. O Regicídio abriu caminho para a implantação revolucionária da República.

Regicídio e morte
O Príncipe estava com seu pai no dia 1 de fevereiro de 1908, quando o rei foi baleado pelas costas, na nuca, e morreu assassinado por alguns elementos da Carbonária. O assassinato foi cometido quando a Família Real, os reis e o príncipe, regressada de Vila Viçosa, passava de carruagem pelo Terreiro do Paço, à esquina da Rua do Arsenal. Ao tentar defender a sua família D. Luís Filipe conseguiu ainda abater um dos assassinos, sendo no entanto atingido mortalmente a tiro, sobrevivendo a seu pai muito pouco tempo. Apenas escapou ilesa ao atentado a rainha D. Amélia de Orleães, sendo ferido no braço o infante D. Manuel, duque de Beja, que assim subiu ao trono como D. Manuel II, e que viria a ser o último rei de Portugal.
Encontra-se sepultado junto de seu pai no Panteão Real da Dinastia de Bragança, em Lisboa.

Brasão do Príncipe D. Luís Filipe de Bragança
 
in Wikipédia

sexta-feira, março 21, 2014

O Príncipe Real D. Luís Filipe nasceu há 127 anos

(imagem daqui)

D. Luís Filipe, de nome completo: Luís Filipe Maria Carlos Amélio Fernando Victor Manuel António Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Bento de Bragança Orleães Sabóia e Saxe-Coburgo-Gotha (Santa Maria de Belém, Lisboa, 21 de março de 1887 - Praça do Comércio, Lisboa, 1 de fevereiro de 1908) foi Príncipe Real de Portugal, tendo sido Príncipe da Beira antes da subida de seu pai ao trono. Era o filho mais velho do Rei D. Carlos I de Portugal e da sua esposa, a Rainha D. Amélia de Orleães.

Armas do Príncipe Real D. Luís Filipe


NOTA: curiosamente, ao contrário do que se diz, não foi o último príncipe herdeiro da monarquia - o seu tio, D. Afonso de Bragança, conhecido como "Infante D. Afonso", (Ajuda, Lisboa, 31 de julho de 1865 - Nápoles, 21 de fevereiro de 1920), 3.º Duque do Porto, 24.º Condestável de Portugal e o 109.º governador e 51.º e último vice-rei da Índia Portuguesa, foi um presuntivo sucessor de D. Manuel II durante o seu curto reinado...

sábado, fevereiro 01, 2014

Há 106 anos o braço armado da maçonaria assasinou El-Rei D. Carlos I e o Principe das Beiras, D. Luís Filipe

(imagem daqui)

O Regicídio de 1 de fevereiro de 1908, ocorrido na Praça do Comércio (na época mais conhecida por Terreiro do Paço) em Lisboa, marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do Rei D. Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D. Luís Filipe, marcando o fim da última tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucional, e consequentemente, uma nova escalada de violência na vida pública do País.

 (imagem daqui)

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Porque, há 104 anos, um duplo homicído destruiu o futuro de um país

(imagem daqui)

Destino


Partiram, Pai e Filho,
trespassados por balas,
quando a Pátria lhes pedia tanto.
Ficou Manuel, sem saber o que o esperava...

Levaram-nos a Alma.
Prisioneiros, esperamos que Sebastião a devolva
em manhã de nevoeiro.

Nunca é a Hora?...

Pedro Luna (inédito)

O Rei D. Carlos I e o Príncipe das Beiras e Duque de Bragança D. Luís Filipe foram assassinados há 104 anos

O Regicídio de 1 de fevereiro de 1908, ocorrido na Praça do Comércio, na época (mais conhecida por Terreiro do Paço), em Lisboa, marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do Rei D. Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D. Luís Filipe, marcando o fim da ultima tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucional, e consequentemente, uma nova escalada de violência na vida pública do País.

quarta-feira, setembro 28, 2011

Hoje é o dia de aniversário dos pais do último Rei português

D. Carlos I de Portugal (nome completo: Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon Saxe-Coburgo-Gotha; Palácio da Ajuda, Lisboa, 28 de setembro de 1863 - Terreiro do Paço, Lisboa, 1 de fevereiro de 1908) foi o penúltimo Rei de Portugal.
Nascido em Lisboa, era filho de El-Rei D. Luís I de Portugal e da princesa D.ª Maria Pia de Sabóia, tendo subido ao trono em 1889. Foi cognominado O Diplomata (devido às múltiplas visitas que fez a Madrid, Paris e Londres, retribuídas com as visitas a Lisboa dos Reis Afonso XIII de Espanha, Eduardo VII do Reino Unido, do Kaiser Guilherme II da Alemanha e do presidente da República Francesa Émile Loubet), O Martirizado e O Mártir (em virtude de ter morrido assassinado), ou O Oceanógrafo (pela sua paixão pela oceanografia, partilhada com o pai e com o príncipe do Mónaco).



Dona Maria Amélia Luísa Helena de Orleães (Twickenham, 28 de setembro de 1865 - Chesnay, 25 de outubro de 1951) foi a última Rainha de facto de Portugal.
Durante a sua vida, D. Amélia perdeu todos os seus familiares diretos: defrontou-se com o assassinato do marido, o Rei Carlos I, e do filho mais velho, D. Luís Filipe (episódio conhecido como regicídio de 1908); vinte e quatro anos mais tarde, recebeu a notícia da morte do segundo e último filho, o Rei Manuel II; e também ficou de luto com a morte de sua filha, a Infanta D. Maria Ana de Bragança, nascida em um parto prematuro.
Ela foi o único membro da família real portuguesa exilada após a implantação da república - fato ocorrido à 5 de outubro de 1910 - que visitou Portugal em vida, bem como o último membro a morrer, aos oitenta e seis anos. Amélia de Orleães viveu sofridas décadas de exílio, entre Inglaterra e França, onde aguentou a Segunda Guerra Mundial(1939-1945).
Esta frase estava entre as suas últimas palavras:
Cquote1.png Quero bem a todos os portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal.