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sábado, fevereiro 18, 2012

O primeiro campeão olímpico português (Carlos Lopes) faz hoje 65 anos!

(imagem daqui)

Nome completo Carlos Alberto de Sousa Lopes
Modalidade Atletismo: Corta-Mato, 5 000 m, 10 000 m e Maratona
Nascimento 18 de fevereiro de 1947 (64 anos)
Vildemoinhos, Viseu
Nacionalidade Portugal portuguesa
Compleição Peso: 55 kg; Altura: 1,67m
Clube Sporting Clube de Portugal (1967 - 1985)
Período em atividade (1967 - 1985)
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Los Angeles 1984 Maratona
Prata Montreal 1976 10000 m
Campeonatos Mundiais de Corta-Mato
Ouro Chepstow 1976 Individual
Ouro East Rutherford 1984 Individual
Ouro Lisboa 1985 Individual
Prata Düsseldorf 1977 Individual
Prata Gateshead 1983 Individual

Carlos Alberto de Sousa Lopes (Vildemoinhos, Viseu - 18 de fevereiro de 1947) é um ex-atleta português; um dos melhores da sua geração e uma referência mundial do atletismo de longa distância. Lopes sobressaiu tanto nas provas de pista, como nas de estrada e no corta-mato (cross-country). Foi vencedor da Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1973.
A família Lopes era modesta. Carlos começou a trabalhar como servente de pedreiro, ainda não tinha onze anos, para ajudar a sustentar a casa de família. Mais tarde, foi empregado de mercearia, relojoeiro e contínuo. Enquanto adolescente, Lopes ambicionava jogar futebol no Lusitano de Vildemoinhos, o clube da sua aldeia. O clube rejeitou-o por ser excessivamente magro. Como ele próprio contou mais tarde, o atletismo surgiu por acaso. Numa correria com amigos, durante a noite, ao voltar de um baile (correndo em parte para afastar o medo que o vento uivante lhes fazia), Carlos Lopes foi o primeiro, batendo um grupo de rapazes da sua idade que treinavam regularmente e já se dedicavam ao atletismo. Foi nesse grupo de adolescentes que nasceu a ideia de criar um núcleo de atletismo no Lusitano de Vildemoinhos.
A primeira prova oficial de Lopes foi numa corrida de São Silvestre; tinha dezasseis anos. Lopes ficou em segundo lugar, pese embora a presença de corredores bem mais experientes. Pouco tempo depois, ganhou o campeonato distrital de Viseu de crosse, e quase de seguida foi terceiro no Campeonato Nacional de Corta-mato para juniores. Essa classificação, levou-o pela primeira vez ao Cross das Nações, em Rabat, Marrocos. Lopes foi o melhor português, em 25º lugar. Lopes tinha então dezassete anos.
Em 1967, Carlos Lopes foi recrutado pelo Sporting Clube de Portugal, de Lisboa. A ida para Lisboa, deveu-se tanto a razões desportivas, como à promessa de um melhor emprego como serralheiro. É no Sporting que encontra o treinador da sua vida, Mário Moniz Pereira. Moniz Pereira foi o mentor de várias gerações de atletas portugueses de fundo e meio-fundo.
Em 1975, Carlos Lopes e alguns outros atletas do Sporting passam a treinar duas vezes por dia. Lopes era dispensado do seu emprego (entretanto foi contínuo no jornal Diário Popular e num banco) na parte da manhã. Entrava-se assim, na era do semi-profissionalismo.
Em 1976, Lopes ganha pela primeira vez o Campeonato do Mundo de Corta-Mato, que nesse ano se realizava em Chepstown, no País de Gales. Como mais tarde viria a demonstrar, Lopes fez uma corrida demonstrando uma enorme auto-confiança, mostrando resistência, sentido táctico e muito boa ponta final (sprint).
Carlos Lopes, que já tinha estado sem glória nos Jogos de Munique em 1972, era uma das maiores esperanças portuguesas para os Jogos Olímpicos de Montreal, no Verão de 1976. Lopes teve, aliás, a honra de ser o porta-bandeira da equipa portuguesa durante a cerimónia inaugural.
Na final dos 10 000 metros, Carlos Lopes forçou o andamento desde o início. Seguindo as instruções de Moniz Pereira, a táctica era a de rebentar com a concorrência (ou com ele próprio). De facto, Carlos Lopes iniciou o último meio quilómetro bem adiantado do pelotão. Mas não ia só. Lasse Viren, da Finlândia, tinha sido o único a conseguir acompanhar Lopes. Nas últimas centenas de metros, Viren atacou forte, ultrapassou Lopes e ganhou a medalha de ouro. Lopes foi segundo e teve de se contentar com a prata. O finlandês era um atleta de excepção, e ganhou também o ouro nos 5 000 metros.
Era a primeira vez, desde há décadas, que Portugal conquistava uma medalha olímpica, e a primeira vez no atletismo.
Em 12 de Agosto, Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos de 1984, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e a marca atingida (02h09m21s) foi recorde olímpico até aos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008.

terça-feira, janeiro 04, 2011

How to Be Proud of Being a Portuguese

Uma bofetada sem mão



Em tempos cinzentos, quando o nosso amor próprio e o futuro do País são diariamente postos em causa por governantes incompetentes, vale a pena ler a história contada por Joaquim Magalhães de Castro no texto Heróis do mar, publicado no Público, sobre o respeito e amor a Portugal que ainda persiste nas populações de Goa. Respirem fundo camaradas. Ainda damos a volta a isto.

in O Cachimbo de Magritte - post de Paulo Marcelo

sábado, maio 22, 2010

Hoje somos todos do Inter...

...porque temos orgulho num homem que é português e não nos envergonha. É duro mas é justo, é orgulhoso mas tem motivos reais para tal, é aparentemente convencido mas trabalhou muito (sem ser numa Jota partidária qualquer...) para chegar onde chegou.

Neste momento em que o país chegou a um ponto de quase bancarrota, telecomandado por uma pseudo-elite política que se serviu do poder para usar os grupos económicos (ou foi ao contrário...?!?) e que nos pôs de rastos, há que reconhecer um português que soube fazer tudo bem. Pois, sendo um medíocre jogador, começou por fazer boa formação, aceitou a tarimba de tradutor e adjunto, de passar por um clube pequeno até chegar ao topo - e isto sem falsificações, faxes, aldrabices, cunhas ou telefonemas de amigos...

terça-feira, outubro 13, 2009

...and the winner is...

'Ranking'
Universidade de Coimbra é a melhor do País
por LUSA13 Outubro 2009

É a única instituição portuguesa na lista dos 400 melhores estabelecimentos de ensino superior do mundo do jornal britânico The Times. Subiu 11 lugares para a 366.ª posição

A Universidade de Coimbra (UC) foi considerada, pelo quarto ano consecutivo, a melhor instituição de ensino superior portuguesa no ranking do jornal britânico The Times.

A instituição subiu no ranking relativo a 2009 e, tal como no ano passado, "continua a ser a única portuguesa" entre as 400 melhores universidades mundiais, diz a UC em comunicado

"Apesar da queda das instituições portuguesas neste ranking nos últimos três anos, que aconteceu em paralelo com o desinvestimento do Estado no sistema de ensino superior, a Universidade de Coimbra consegue, em 2009, contrariar esta tendência: sobe do 387.º para o 366.º lugar, a nível mundial, e do 169.º para o 166.º, a nível europeu", salienta o comunicado da instituição de Coimbra.

O ranking publicado pelo suplemento sobre ensino superior do jornal britânico - que elege a Universidade de Harvard (EUA) como a melhor do mundo - considera ainda a UC como a terceira melhor universidade do espaço lusófono (a seguir às universidades de São Paulo e de Campinas, no Brasil) e a sexta melhor da Península Ibérica.

"É motivo de orgulho. Devemos considerar estes resultados como bastante encorajadores. O que me parece ser importante é que há uma clara tendência crescente de melhoria, que contraria o que tem acontecido com outras instituições", defende o vice-reitor da UC, Henrique Madeira. Entre as causas apontadas para a classificação no ranking estão "o envolvimento com a comunidade, a cooperação internacional, particularmente com os países lusófonos, e o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições portuguesas e estrangeiras".

in DN - ler notícia