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terça-feira, agosto 01, 2023

Lamarck nasceu há 279 anos

  
Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck (Bazentin, 1 de agosto de 1744 - Paris, 28 de dezembro de 1829) foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de facto, introduziu o termo biologia.
Originário da baixa nobreza (daí o título de 'chevalier'), Lamarck pertenceu ao exército, interessou-se por história natural e escreveu uma obra de vários volumes sobre a flora da França. Isto chamou a atenção do Conde de Buffon que o indicou para o Museu de História Natural de Paris. Depois de ter trabalhado durante vários anos com plantas, Lamarck foi nomeado curador dos invertebrados (mais um termo introduzido por ele), e começou uma série de conferências públicas. Antes de 1800, ele era um essencialista que acreditava que as espécies eram imutáveis. Mas graças ao seu trabalho sobre os moluscos da Bacia de Paris, ficou convencido da transmutação das espécies ao longo do tempo, e desenvolveu a sua teoria da evolução (apresentada ao público em 1809 na sua Philosophie Zoologique).

 

 

segunda-feira, julho 24, 2023

Volta, Lamarck - estás perdoado...

Os peixes evoluíram para caminhar. Num caso, até se tornaram humanos

Quando pensa sobre a evolução humana, há uma boa probabilidade de imaginar chimpanzés a explorar florestas antigas ou os primeiros humanos a pintar mamutes lanosos nas paredes das cavernas. 

Mas nós, humanos, junto com ursos, lagartos, beija-flores e tiranossauros rex, somos na verdade peixes com barbatanas lobadas.

Pode parecer bizarro, mas a evidência está nos nossos genes, anatomia e fósseis. Pertencemos a um grupo de animais chamados sarcopterígios terrestres, mas uma grande quantidade de mudanças evolutivas obscureceu a nossa aparência.

Pensamos nos peixes como nadadores experientes, mas na verdade eles desenvolveram a capacidade de “andar” pelo menos cinco vezes. Algumas espécies puxam-se para a frente usando barbatanas dianteiras bem desenvolvidas, enquanto outras “caminham” ao longo do fundo do oceano.

Os nossos antepassados sarcopterígios desenvolveram pulmões e outros mecanismos de respiração aérea, membros ossudos e uma coluna vertebral mais forte antes de se aventurarem na terra. Estas adaptações foram úteis não apenas em ambientes aquáticos, mas permitiram que nossos antepassados explorassem a terra – eram “pré-adaptações” para a vida na terra.


A transição da água para a terra foi um dos eventos mais significativos na evolução dos vertebrados. Pode ter começado como uma forma de escapar de predadores, mas a paisagem que os nossos antepassados descobriram já era rica em plantas como musgos, cavalinhas e samambaias, além de artrópodes (milípedes) que tinham colonizado a terra milhões de anos antes.

 

Não estamos sozinhos

Andar independentemente evoluiu várias vezes em peixes, tornando-se um exemplo de convergência evolutiva (características semelhantes que evoluem independentemente, como asas em morcegos e pássaros). A evolução de caminhar em peixes é rara. Existem mais de 30 000 espécies de peixes como os conhecemos hoje (não no sentido evolutivo), das quais apenas um punhado pode “andar”.

Os sarcopterígios diferem de outros tipos de peixes de várias maneiras importantes. Por exemplo, as nossas barbatanas (membros) têm suportes ósseos e lóbulos musculares que nos permitem mover em terra.

Acredita-se que esta adaptação tenha sido crucial para a evolução dos tetrápodes (anfíbios, mamíferos, répteis e aves) durante a nossa transição da água para a terra no período Devónico Superior, há cerca de 375 milhões de anos. Muitos dos genes envolvidos na formação de membros e dedos em tetrápodes também são encontrados em sarcopterígios aquáticos, como peixes pulmonados, o que indica que essas características evoluíram no nosso antigo antepassado comum.

Não sabemos de que espécie era esse antepassado, mas provavelmente se parecia com o celacanto, que tem um rico registo fóssil e é um “fóssil vivo” que hoje habita o Oceano Índico Ocidental e a Indonésia.

Os peixes sarcopterígios ambulantes estão extintos, como o Tiktaalik, ou tão altamente evoluídos que não os reconhecemos mais como peixes (tetrápodes).

Um exemplo de peixe vivo que anda é o saltador-do-lodo (da família Oxudercidae). Estes peixes vivem em manguezais e planícies de maré e usam as suas barbatanas peitorais para caminhar em terra. Essas barbatanas ajudam-nos a escapar de predadores aquáticos, procurar comida (eles consomem material orgânico na lama) e até interagir uns com os outros em terra, encontrando parceiros.

Outro exemplo é o bagre ambulante (Clarias batrachus), que usa as suas barbatanas peitorais para se deslocar em terra, ajudando-o a escapar de lagoas secas e encontrar novos habitats.

 

Como é que os genes relacionados com a caminhada evoluíram pela primeira vez?

A raia-de-verão (Leucoraja erinacea) é um peixe cartilaginoso parente das raias e tubarões (ao contrário dos peixes ósseos, incluindo os sarcopterígios). É outro peixe que “anda” debaixo de água sobre barbatanas como pernas, imitando os movimentos de animais terrestres.

A raia-de-verão é de grande interesse para os cientistas que pesquisam a evolução da locomoção porque evoluiu andando com barbatanas independentemente dos sarcopterígios. No entanto, até agora, a genética por trás do andar da raia era difícil de estudar devido à falta de dados de qualidade.

Isso mudou recentemente, quando investigadores de Seul e Nova York usaram tecnologia de ponta para construir uma montagem de alta qualidade do genoma da raia-de-verão. Os cientistas descobriram que ela usa apenas dez músculos para andar com barbatanas, enquanto os tetrápodes geralmente usam 50 músculos para mover seus membros.

Uma grande questão sobre a evolução dos vertebrados é: quais genes são importantes para desenvolver os músculos que permitem a caminhada? Para descobrir, a equipa analisou quais genes estavam ativos nos nervos que controlam os músculos dos membros (nervos motores) num rato, numa galinha e numa raia-de-verão.

Eles descobriram padrões de expressão genética semelhantes nos nervos motores que ajudam esses músculos a funcionar. Assim, os peixes ambulantes podem ter seguido vários caminhos evolutivos diferentes, mas este estudo recente sugere um mecanismo genético comum.

 

Os humanos evoluíram para serem os melhores caminhantes

No final do período Triássico, há cerca de 201 milhões de anos, tanto os dinossauros quanto os mamíferos desenvolveram excelentes habilidades de corrida. Os humanos refinaram estes poderes locomotores, desenvolvendo inúmeras adaptações que nos tornam uma das espécies de corrida mais eficientes e capazes do planeta.

Essas adaptações incluem um tendão de Aquiles semelhante a uma mola que ajuda a armazenar energia, uma passada longa e centro de gravidade equilibrado e suor para arrefecer. Estas adaptações permitem-nos percorrer longas distâncias com grande resistência, embora em velocidades lentas.

Os nossos antepassados costumavam correr para caçar, escapar de predadores e forragear. Isto moldou a nossa anatomia, fisiologia e cultura. E muitos estudos mostram que caminhar e correr são cruciais para o nosso bem-estar e saúde física.

Foi um longo caminho desde a origem da caminhada nos nossos antepassados semelhantes a peixes que primeiro colonizaram a terra. Mas caminhar e correr continuam a ser uma parte central de nossas vidas e do nosso sucesso evolutivo.

 

in ZAP

 

segunda-feira, agosto 01, 2022

Lamarck nasceu há 278 anos

  
Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck (Bazentin, 1 de agosto de 1744 - Paris, 28 de dezembro de 1829) foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de facto, introduziu o termo biologia.
Originário da baixa nobreza (daí o título de 'chevalier'), Lamarck pertenceu ao exército, interessou-se por história natural e escreveu uma obra de vários volumes sobre a flora da França. Isto chamou a atenção do Conde de Buffon que o indicou para o Museu de História Natural de Paris. Depois de ter trabalhado durante vários anos com plantas, Lamarck foi nomeado curador dos invertebrados (mais um termo introduzido por ele), e começou uma série de conferências públicas. Antes de 1800, ele era um essencialista que acreditava que as espécies eram imutáveis. Mas graças ao seu trabalho sobre os moluscos da Bacia de Paris, ficou convencido da transmutação das espécies ao longo do tempo, e desenvolveu a sua teoria da evolução (apresentada ao público em 1809 na sua Philosophie Zoologique).

   
(imagem daqui)

domingo, agosto 01, 2021

Lamarck nasceu há 277 anos

  
Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck (Bazentin, 1 de agosto de 1744 - Paris, 28 de dezembro de 1829) foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de fato, introduziu o termo biologia.
Originário da baixa nobreza (daí o título de 'chevalier'), Lamarck pertenceu ao exército, interessou-se por história natural e escreveu uma obra de vários volumes sobre a flora da França. Isto chamou a atenção do Conde de Buffon que o indicou para o Museu de História Natural de Paris. Depois de ter trabalhado durante vários anos com plantas, Lamarck foi nomeado curador dos invertebrados (mais um termo introduzido por ele), e começou uma série de conferências públicas. Antes de 1800, ele era um essencialista que acreditava que as espécies eram imutáveis. Mas graças ao seu trabalho sobre os moluscos da Bacia de Paris, ficou convencido da transmutação das espécies ao longo do tempo, e desenvolveu a sua teoria da evolução (apresentada ao público em 1809 na sua Philosophie Zoologique).

   
(imagem daqui)

sexta-feira, agosto 23, 2013

Georges Cuvier nasceu há 244 anos

Georges Cuvier (Montbéliard, 23 de agosto de 1769 -Paris, 13 de maio de 1832), cujo verdadeiro nome era Jean Leopold Nicolas Fréderic Cuvier, foi um dos mais importantes naturalistas da primeira metade do século XIX, tendo desenvolvido métodos e programas de pesquisas para várias áreas da História Natural.

Biografia
Procurando atingir a compreensão das leis naturais que regem o funcionamento dos seres vivos ele formulou as leis da Anatomia Comparada, que possibilitaram as reconstruções paleontológicas. A partir daí, os fósseis poderiam passar a pertencer a um sistema de classificação biológica, único, em conjunto com os organismos vivos. Através da Anatomia Comparada, Cuvier pôde comprovar que as ossadas fósseis de mamutes e mastodontes diferiam das ossadas dos elefantes ainda vivos na Terra, os asiáticos e africanos, e que portanto pertenciam a espécies distintas. Desta forma estabeleceu, definitivamente, a ocorrência do fenómeno da extinção, visto que não haveria possibilidade de que aqueles enormes quadrúpedes fossem encontrados em alguma região remota do Globo, já bem explorado naquele momento.
Foi um dos mais influentes defensores do Catastrofismo, publicando a obra de divulgação principal desta teoria: Discurso sobre as Revoluções na Superfície do Globo (1812-1825). Georges Cuvier é frequentemente relacionado à figura de opositor das ideias transformistas, como por exemplo as de Lamarck e de portanto ter barrado o surgimento do evolucionismo na França.
Estudou em Stuttgart (Alemanha), durante 4 anos, até 1788, quando então foi trabalhar na Normandia como tutor em uma família da nobreza, que se havia transferido para a região de Caen durante o período crítico da Revolução Francesa. Em 1795 mudou-se para Paris e assumiu, no Museu Nacional de História Natural (França), as funções de assistente de Jean-Claude Mertrud Em 1796 foi eleito membro do Institut de France, e em 1800 começou a lecionar no Collège de France. Com a morte de Mertrud em 1802, tornou-se titular da cadeira de Anatomia Animal, no Museu de Paris. Nesta instituição, Cuvier empreendeu uma profusão de estudos comparativos que resultaram no reconhecimento de seus métodos, pela comunidade científica da época, a qual viria a aderir ao seu programa científico para o estudo dos fósseis.
Cuvier defendia a ideia de que os organismos eram formados de partes complexas interrelacionadas, que não podiam ser alteradas sem que o todo perdesse a sua harmonia. Não acreditava na Teoria da Evolução Orgânica, pois, para ele, as modificações necessárias para tal fenómeno ocorrer, seriam inviáveis, de acordo com as leis da Anatomia Comparada. Para refutar as ideias transformistas, comparou gatos e ibis mumificados, trazidos pela expedição de Napoleão Bonaparte ao Egito, concluindo que não apresentavam diferenças anatómicas com os representantes atuais, mesmo com o decorrer de milhares de anos, pois, na sua época, acreditava-se que a Terra teria a idade de alguns milénios, apenas.
Além de sua eminência no campo das ciências, ocupou diversos cargos na Administração Pública, tendo em 1808 sido nomeado, pelo Imperador Napoleão Bonaparte, Inspetor-Geral da Educação, o que lhe permitiu promoveu a reforma no sistema de ensino francês, a qual vigora até os dias de hoje. Nos últimos dias de sua vida, Cuvier combateu as ideias de Geoffroy Saint-Hilaire sobre a unidade de composição orgânica, em uma polémica, acompanhada pelo público através de jornais e revistas da época. Morreu durante uma epidemia de cólera, que assolou Paris, porém a causa foi um acidente vascular cerebral.

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Lamarck morreu há 182 anos

Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck (Bazentin, 1 de agosto de 1744 - Paris, 28 de dezembro de 1829) foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de facto, introduziu o termo biologia.
Originário da baixa nobreza (daí o título de 'chevalier'), Lamarck pertenceu ao exército, interessou-se por história natural e escreveu uma obra de vários volumes sobre a flora da França. Isto chamou a atenção do Conde de Buffon que o indicou para o Museu de História Natural de Paris. Depois de ter trabalhado durante vários anos com plantas, Lamarck foi nomeado curador dos invertebrados (mais um termo introduzido por ele), e começou uma série de conferências públicas. Antes de 1800, ele era um essencialista que acreditava que as espécies eram imutáveis. Mas graças ao seu trabalho sobre os moluscos da Bacia de Paris, ficou convencido da transmutação das espécies ao longo do tempo, e desenvolveu a sua teoria da evolução (apresentada ao público em 1809 na sua Philosophie Zoologique).

segunda-feira, agosto 01, 2011

O pai do lamarquismo nasceu há 267 anos

Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck (Bazentin, 1 de Agosto de 1744Paris, 28 de Dezembro de 1829) foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de fato, introduziu o termo biologia.
Originário da baixa nobreza (daí o título de 'chevalier'), Lamarck pertenceu ao exército, interessou-se por história natural e escreveu uma obra de vários volumes sobre a flora da França. Isto chamou a atenção do Conde de Buffon que o indicou para o Museu de História Natural de Paris. Depois de ter trabalhado durante vários anos com plantas, Lamarck foi nomeado curador dos invertebrados (mais um termo introduzido por ele), e começou uma série de conferências públicas. Antes de 1800, ele era um essencialista que acreditava que as espécies eram imutáveis. Mas graças ao seu trabalho sobre os moluscos da Bacia de Paris, ficou convencido da transmutação das espécies ao longo do tempo, e desenvolveu a sua teoria da evolução (apresentada ao público em 1809 na sua Philosophie Zoologique).

(imagem daqui)