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sexta-feira, março 31, 2023

Charles Doolittle Walcott, o paleontólogo que descobriu os Xistos de Burgess, nasceu há 173 anos

       
Charles Doolittle Walcott (New York Mills, Condado de Oneida, Nova Iorque, 31 de março de 1850 - Washington, DC, 9 de fevereiro de 1927) foi um paleontólogo dos Estados Unidos, especialista em invertebrados.
É sobretudo conhecido pela descoberta dos Xistos de Burgess, uma formação geológica na Colúmbia Britânica, Canadá, considerada uma das principais jazidas de fósseis do mundo, que contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
Foi laureado com a medalha Wollaston pela Sociedade Geológica de Londres, em 1918.
     
Opabinia, um dos estranhos animais encontrados nos Xistos de Burgess
  
in Wikipédia

Walcott Quarry
     
Os Xistos de Burgess são uma formação geológica na Colúmbia Britânica, Canadá, considerada uma das principais jazidas de fósseis do mundo. Contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
 

quinta-feira, março 31, 2022

Charles Doolittle Walcott, o paleontólogo que descobriu os Xistos de Burgess, nasceu há 172 anos

       
Charles Doolittle Walcott (New York Mills, Condado de Oneida, Nova Iorque, 31 de março de 1850 - Washington, DC, 9 de fevereiro de 1927) foi um paleontólogo dos Estados Unidos, especialista em invertebrados.
É sobretudo conhecido pela descoberta dos Xistos de Burgess, uma formação geológica na Colúmbia Britânica, Canadá, considerada uma das principais jazidas de fósseis do mundo, que contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
Foi laureado com a medalha Wollaston pela Sociedade Geológica de Londres, em 1918.
     
Opabinia, um dos estranhos animais encontrados nos Xistos de Burgess
  
in Wikipédia

Walcott Quarry
     
Os Xistos de Burgess são uma formação geológica na Colúmbia Britânica, Canadá, considerada uma das principais jazidas de fósseis do mundo. Contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
 

quarta-feira, março 31, 2021

O paleontólogo que descobriu os Xistos de Burgess nasceu há 171 anos

     
Charles Doolittle Walcott (New York Mills, Condado de Oneida, Nova Iorque, 31 de março de 1850 - Washington, DC, 9 de fevereiro de 1927) foi um paleontólogo dos Estados Unidos, especialista em invertebrados.
É sobretudo conhecido pela descoberta dos Xistos de Burgess, uma formação geológica na Colúmbia Britânica, Canadá, considerada uma das principais jazidas de fósseis do mundo, que contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
Foi laureado com a medalha Wollaston pela Sociedade Geológica de Londres, em 1918.
     
Opabinia, um dos estranhos animais encontrados nos Xistos de Burgess
  
in Wikipédia

Walcott Quarry
     
Os Xistos de Burgess são uma formação geológica na Colúmbia Britânica, Canadá, considerada uma das principais jazidas de fósseis do mundo. Contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
 

quarta-feira, novembro 30, 2016

Mais um estranho animal descoberto no Reino Unido

Descoberto fóssil de estranho animal que arrastava as crias com cordões

O estranho animal marinho que transportava os filhotes em cordões

Cientistas descobriram o fóssil de uma criatura marinha com 430 milhões de anos de idade que aparentemente arrastava os seus descendentes por uma espécie de cordões, como se fossem papagaios de papel.
Devido a este hábito inusitado, nunca antes visto no reino animal, a criatura já foi apelidada de “caçador de papagaios”.
O animal, com apenas um centímetro de comprimento, amarrava aparentemente dez cápsulas à sua volta e, nessas cápsulas, guardava as suas crias, em diferentes fases de desenvolvimento.
Segundo o estudo, publicado na revista científica PNAS, o animal tinha muitas pernas, um olho, e não parece ter relação com qualquer espécie viva conhecida.
“É o que chamamos de uma criatura de linhagem única”, explicou à BBC o investigador David Legg, paleontólogo do Museu de História Natural da Universidade de Oxford.
“Ela pertence a um grupo que deve ter evoluído e ter-se diversificado antes de chegar aos grupos que conhecemos hoje”, acrescenta Legg.
Segundo o investigador, muito embora a criatura tivesse o corpo claramente segmentado e o exoesqueleto de um artrópode, foi difícil determinar exactamente a posição desta pequena fera na escala evolucionária.
“Normalmente, observamos um animal em particular e dizemos que ele pertence a este ou aquele grupo”, diz Legg, “mas com este, não fazíamos qualquer ideia”.
O fóssil foi encontrado em Herefordshire, em Inglaterra, antes de ser levado para Oxford para ser estudado.
Legg e os colegas começaram por categorizar a sua anatomia, recorrendo a uma base de dados e a métodos estatísticos, que permitem avaliar se alguma parte da criatura terá evoluído de alguma forma em particular.
O processo sugeriu que a criatura era de uma classe de artrópodes do subfilo dos insectos, crustáceos e centípodes. No entanto, não é um ancestral directo desses animais.
“Os crustáceos modernos também usam estratégias para proteger os seus ovos e embriões, diz Derek Briggs, investigador da universidade de Yale, nos EUA, e co-autor do estudo.
“Mas não sabemos nada sobre como é que esta criatura arrasta as crias pelos cordões do seu corpo”, lamenta o investigador.

O fóssil foi digitalizado para criar um modelo 3D da estranha criatura

domingo, março 31, 2013

O paleontólogo que descobriu os Xistos de Burgess (e não percebeu o que descobriu) nasceu há 163 anos

Charles Doolittle Walcott (New York Mills, Condado de Oneida, Nova Iorque, 31 de março de 1850 - Washington, DC, 9 de fevereiro de 1927) foi um paleontólogo norte-americano.
Foi um especialista em invertebrados.
É sobretudo conhecido pela descoberta dos Xistos de Burgess, uma formação geológica na Colúmbia Britânica, Canadá, considerada uma das principais jazidas de fósseis do mundo, que contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
Foi laureado com a medalha Wollaston pela Sociedade Geológica de Londres, em 1918.

quinta-feira, junho 21, 2012

Às vezes, na Paleontologia, nem a morte separa os apaixonados...

Fósseis com 47 milhões de anos
Tartarugas apanhadas em sexo pré-histórico

O par de tartarugas a copular: a fêmea, maior (à esquerda) e o macho, menor (à direita) - Museu de História Natural Senckenberg

Ella Fitzgerald enumera: pássaros, abelhas, até moscas amestradas. “Let’s do it, let’s fall in love”, sugeria a cantora, que agora podia acrescentar, nesta lista de animais que se apaixonam, as tartarugas extintas. Não que o sexo pré-histórico seja questionado, mas pela primeira vez descobriram-se fósseis de vertebrados que estavam, literalmente, a "fazê-lo" quando morreram.

É sempre um grande achado quando os paleontólogos encontram fósseis de dinossauros a lutar entre si ou a cuidar do ninho, ou de peixes que morreram engasgados quando se aventuraram a tentar comer presas grandes. “Uma razão para este tipo de fósseis ser tão raro é que normalmente os animais não morrem durante tarefas do dia-a-dia”, explica o artigo de Walter Joyce e colegas, publicado na revista Biology Letters.

Este tipo de fósseis dá aos investigadores pequenos retratos do comportamento de espécies que se extinguiram há milhões de anos e cujo quotidiano é desconhecido ou permite, em grande parte, a especulação.

Já se tinham encontrado insectos preservados em âmbar, que copulavam quando foram engolidos por resina. Mas é a primeira vez que se encontra o mesmo tipo de situação em vertebrados. A equipa de Walter Joyce, da Universidade de Tubingen, na Alemanha, estudou nove casais da espécie de tartarugas extintas Allaeochelys crassesculpta, que foram encontrados nos sedimentos do local fossilífero de Messel, entre as cidades alemãs de Darmstadt e Frankfurt.

Há 47 milhões havia um lago neste local, que estaria numa região de emissão de gases vulcânicos, o que tornaria as águas mais profundas do lago sem vida. De vez em quando, e por motivos que não são unânimes, a fauna que vivia na região era afectada e morria em massa. O que explica a existência de tantos fósseis nas camadas da rocha sedimentar que fizeram de Messel Património da Humanidade pela UNESCO, e o local da Terra que melhor retrata o Eocénico, a época geológica entre os 55 e 37 milhões de anos.

A Allaeochelys crassesculpta era uma tartaruga aquática que não ultrapassava os 25 centímetros de comprimento. Os machos eram 17% mais pequenos do que as fêmeas. Por isso, os investigadores conseguiram identificar que cada par encontrado era uma fêmea e um macho.

Sete dos nove casais de fósseis das tartarugas estavam em contacto pela região da cauda. Em dois deles, o contacto era mais estreito, e a cauda do macho estava enfiada por baixo da carapaça da fêmea – uma indicação clara de que estavam a copular quando morreram.

Mas por que se deixaram morrer enquanto faziam amor? A Allaeochelys crassesculpta faz parte de um grupo de espécies que perdeu as escamas e passou a ter a pele nua para poder respirar na água. Ou seja, o oxigénio da água atravessava a pele e era incorporado no sangue. O resto explica-se pelo que se conhece das tartarugas aquáticas.

“Todas as tartarugas aquáticas acasalam na água. Quando o macho consegue montar a fêmea com sucesso, o casal fica muitas vezes estático naquela posição até se separar. Se o acasalamento se dá numa região de água profunda, é provável que o casal se afunde até profundidades consideráveis”, explica o artigo.

Estaria tudo bem neste “abraço” se, em regiões mais profundas, não houvesse algo que envenenasse as tartarugas. “A pele começou a absorver venenos enquanto se afundavam nas zonas mais profundas do lago, que se tornaram tóxicas devido ao aumento de gases vulcânicos ou devido à queda de matéria orgânica”, sugere o artigo.

A história pode ter tido um final triste para estes casais. Mas, 47 milhões de anos depois, podemos dizer que as tartarugas extintas, e que chegaram até nós fossilizadas, também se apaixonaram. 

in Público - ler notícia

NOTA: para homenagear os apaixonados, eternizados nas camadas sedimentares deste lagerstätten alemão, uma música dos Ena Pá 2000:

segunda-feira, junho 20, 2011

O brilhante paleontólogo Harry Whittington faleceu há 1 ano

Opabínia (animal dos Xistos de Burgess estudado por Whittington ) devorando uma presa

Harry Blackmore Whittington (24 de Março de 1916 - 20 de Junho de 2010) foi um paleontólogo britânico professor no Departamento de Ciências da Terra, Cambridge, ligado ao Colégio Sidney Sussex. Ele frequentou a Escola Handsworth Grammar em Birmingham, seguido por sua graduação e doutoramento em Geologia na Universidade de Cambridge entre 1966 a 1983. Durante a sua carreira paleontológica, que abrange mais de sessenta anos, o Dr. Whittington tem conseguido brilhantes resultados no estudo de fósseis de artrópodes do inicio da Era Paleozóica, com um foco particular em trilobites. Entre as principais realizações do Dr. Whittington estão:
  • O estudo da morfologia das trilobites, ecologia, e estratigrafia fóssil, juntamente com a paleogeografia.
  • O estudo da fauna dos Xistos de Burgess, o que levou a elucidação da natureza da Explosão Câmbrica.
Entre seus muitos prémios, ele obteve o International Prize for Biology de 2001 e a Medalha Wollaston também de 2001.