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sexta-feira, junho 30, 2023

No México, a Noche Triste foi há 503 anos


A Noite Triste (em espanhol, La Noche Triste) foi uma batalha que ocorreu em 1520 em Tenochtitlán, no México, entre forças astecas e espanholas, dentro do contexto da conquista do México pelos espanhóis. Segundo a lenda, após a batalha, o líder espanhol Hernán Cortés teria sentado debaixo de uma árvore e chorado a morte de grande parte de seus soldados: daí, o nome "Noite Triste". 

Antecedentes
A expedição de Cortés chegou a Tenochtitlán, a capital asteca, em 8 de novembro de 1519, e, pouco tempo depois, havia tomado Moctezuma II, o Hueyi Tlatoani asteca, como cativo. Durante os seis meses seguintes, Cortés e os seus aliados tlaxcaltecas tornaram-se cada vez menos bem-vindos na capital.
Em Junho, Cortés recebeu a notícia da costa do Golfo de que um grupo bastante maior de espanhóis havia sido enviado pelo governador Velázquez, de Cuba, para prendê-lo por insubordinação. Deixando Tenochtitlán ao cuidado do seu lugar-tenente de confiança, Pedro de Alvarado, Cortés marchou para a costa e derrotou a expedição oriunda de Cuba liderada por Pánfilo de Narváez. Quando Cortés falou aos soldados derrotados sobre a cidade de ouro, Tenochtitlán, eles concordaram em juntar-se-lhe.
Durante a ausência de Cortés, Alvarado levou a cabo um ataque preventivo contra muitos dos nobres astecas no templo principal, assassinando dezenas ou centenas dentre eles (Massacre do Templo Maior).
Após o seu regresso em finais de junho, Cortés deu-se conta de que os astecas haviam escolhido um novo Hueyi Tlatoani, Cuitláhuac. Pouco tempo depois, os astecas cercaram o palácio onde se encontravam os espanhóis e Moctezuma. Cortés ordenou a Moctezuma que falasse ao seu povo desde uma varanda e que os convencesse a deixarem os espanhóis regressar à costa em paz. Moctezuma foi vaiado, e pedras e dardos atirados na sua direção. Atingido por um destes projéteis, acabaria por morrer dias mais tarde, não se sabendo se em consequência dos ferimentos ou se às mãos dos espanhóis.

Noche Triste 
Debaixo de ataque, com pouca comida e água, Cortés decidiu forçar a saída da cidade. As pontes em quatro dos oito caminhos de acesso à cidade-ilha haviam sido removidas, pelo que foi necessário improvisar uma ponte móvel. Os cascos dos cavalos foram forrados.
Na noite de 30 de junho de 1520, o seu grande exército deixou o seu aquartelamento e dirigiu-se para oeste, em direção ao caminho de Tlacopan. Antes de conseguirem atingir o caminho, foram detetados pelos guerreiros astecas.
A luta foi feroz. Quando os espanhóis e seus aliados chegavam à entrada do caminho, centenas de canoas apareceram nas águas ao longo do caminho para atacar as tropas de Cortés. Os espanhóis e os seus aliados lutaram à chuva para conseguir avançar pelo caminho, por vezes usando a ponte portátil para ultrapassar os espaços vazios deixados após a retirada das pontes, ainda que, com o desenrolar da batalha, alguns deles tinham ficado tão cheios de destroços e cadáveres que os fugitivos puderam atravessar a pé. Segundo Cortés, pereceram 150 espanhóis e 2 000 aliados nativos. Thoan Cano, outra fonte primária, fala em 1.150 espanhóis mortos (número talvez superior ao número total de espanhóis), enquanto Francisco López de Gómara, o capelão de Cortés, estima que terão morrido 450 espanhóis e 4.000 aliados. As fontes relatam que nenhum homem escapou incólume. Cortés, Alvarado e os mais capazes dos homens conseguiram escapar, bem como La Malinche.
Essa mesma noite, com La Malinche a seu lado, Cortés sentou-se debaixo de um grande ahuehuete em Popotla e teria chorado a perda dos seus homens e da maior parte do que havia conseguido até então.
Outras batalhas esperavam os espanhóis e seus aliados no caminho que percorreriam em redor da margem norte do lago Zumpango. Duas semanas mais tarde, na batalha de Otumba, próximo de Teotihuacan, fizeram frente aos astecas que os perseguiam, derrotando-os de forma decisiva - segundo Cortés, porque ele matara o comandante asteca - dando, assim, aos espanhóis, algum alívio, o que lhes permitiu chegar a Tlaxcala. Ali, Cortés preparou o cerco de Tenochtitlán.

 

quinta-feira, junho 30, 2022

A Noche Triste mexicana foi há 502 anos


A Noite Triste (em espanhol, La Noche Triste) foi uma batalha que ocorreu em 1520 em Tenochtitlán, no México, entre forças astecas e espanholas, dentro do contexto da conquista do México pelos espanhóis. Segundo a lenda, após a batalha, o líder espanhol Hernán Cortés teria sentado debaixo de uma árvore e chorado a morte de grande parte de seus soldados: daí, o nome "Noite Triste". 

Antecedentes
A expedição de Cortés chegou a Tenochtitlán, a capital asteca, em 8 de novembro de 1519, e, pouco tempo depois, havia tomado Moctezuma II, o Hueyi Tlatoani asteca, como cativo. Durante os seis meses seguintes, Cortés e os seus aliados tlaxcaltecas tornaram-se cada vez menos bem-vindos na capital.
Em Junho, Cortés recebeu a notícia da costa do Golfo de que um grupo bastante maior de espanhóis havia sido enviado pelo governador Velázquez, de Cuba, para prendê-lo por insubordinação. Deixando Tenochtitlán ao cuidado do seu lugar-tenente de confiança, Pedro de Alvarado, Cortés marchou para a costa e derrotou a expedição oriunda de Cuba liderada por Pánfilo de Narváez. Quando Cortés falou aos soldados derrotados sobre a cidade de ouro, Tenochtitlán, eles concordaram em juntar-se-lhe.
Durante a ausência de Cortés, Alvarado levou a cabo um ataque preventivo contra muitos dos nobres astecas no templo principal, assassinando dezenas ou centenas dentre eles (Massacre do Templo Maior).
Após o seu regresso em finais de junho, Cortés deu-se conta de que os astecas haviam elegido um novo Hueyi Tlatoani, Cuitláhuac. Pouco tempo depois, os astecas cercaram o palácio onde se encontravam os espanhóis e Moctezuma. Cortés ordenou a Moctezuma que falasse ao seu povo desde uma varanda e que os convencesse a deixarem os espanhóis regressar à costa em paz. Moctezuma foi vaiado, e pedras e dardos atirados na sua direção. Atingido por um destes projéteis, acabaria por morrer dias mais tarde, não se sabendo se em consequência dos ferimentos ou se às mãos dos espanhóis.

Noche Triste 
Debaixo de ataque, com pouca comida e água, Cortés decidiu forçar a saída da cidade. As pontes em quatro dos oito caminhos de acesso à cidade-ilha haviam sido removidas, pelo que foi necessário improvisar uma ponte móvel. Os cascos dos cavalos foram forrados.
Na noite de 30 de junho de 1520, o seu grande exército deixou o seu aquartelamento e dirigiu-se para oeste, em direção ao caminho de Tlacopan. Antes de conseguirem atingir o caminho, foram detetados pelos guerreiros astecas.
A luta foi feroz. Quando os espanhóis e seus aliados chegavam à entrada do caminho, centenas de canoas apareceram nas águas ao longo do caminho para atacar as tropas de Cortés. Os espanhóis e os seus aliados lutaram à chuva para conseguir avançar pelo caminho, por vezes usando a ponte portátil para ultrapassar os espaços vazios deixados após a retirada das pontes, ainda que, com o desenrolar da batalha, alguns deles tinham ficado tão cheios de destroços e cadáveres que os fugitivos puderam atravessar a pé. Segundo Cortés, pereceram 150 espanhóis e 2 000 aliados nativos. Thoan Cano, outra fonte primária, fala em 1.150 espanhóis mortos (número talvez superior ao número total de espanhóis), enquanto Francisco López de Gómara, o capelão de Cortés, estima que terão morrido 450 espanhóis e 4.000 aliados. As fontes relatam que nenhum homem escapou incólume. Cortés, Alvarado e os mais capazes dos homens conseguiram escapar, bem como La Malinche.
Essa mesma noite, com La Malinche a seu lado, Cortés sentou-se debaixo de um grande ahuehuete em Popotla e teria chorado a perda dos seus homens e da maior parte do que havia conseguido até então.
Outras batalhas esperavam os espanhóis e seus aliados no caminho que percorreriam em redor da margem norte do lago Zumpango. Duas semanas mais tarde, na batalha de Otumba, próximo de Teotihuacan, fizeram frente aos astecas que os perseguiam, derrotando-os de forma decisiva - segundo Cortés, porque ele matara o comandante asteca - dando, assim, aos espanhóis, algum alívio, o que lhes permitiu chegar a Tlaxcala. Ali, Cortés preparou o cerco de Tenochtitlán.

 

quarta-feira, junho 30, 2021

No México, a Noche Triste foi há 501 anos


A Noite Triste (em espanhol, La Noche Triste) foi uma batalha que ocorreu em 1520 em Tenochtitlán, no México, entre forças astecas e espanholas, dentro do contexto da conquista do México pelos espanhóis. Segundo a lenda, após a batalha, o líder espanhol Hernán Cortés teria sentado debaixo de uma árvore e chorado a morte de grande parte de seus soldados: daí, o nome "Noite Triste". 

Antecedentes
A expedição de Cortés chegou a Tenochtitlán, a capital asteca, em 8 de Novembro de 1519, e, pouco tempo depois, havia tomado Moctezuma II, o Hueyi Tlatoani asteca, como cativo. Durante os seis meses seguintes, Cortés e os seus aliados tlaxcaltecas tornaram-se cada vez menos bem-vindos na capital.
Em Junho, Cortés recebeu a notícia da costa do Golfo de que um grupo bastante maior de espanhóis havia sido enviado pelo governador Velázquez, de Cuba, para prendê-lo por insubordinação. Deixando Tenochtitlán ao cuidado do seu lugar-tenente de confiança, Pedro de Alvarado, Cortés marchou para a costa e derrotou a expedição oriunda de Cuba liderada por Pánfilo de Narváez. Quando Cortés falou aos soldados derrotados sobre a cidade de ouro, Tenochtitlán, eles concordaram em juntar-se-lhe.
Durante a ausência de Cortés, Alvarado levou a cabo um ataque preventivo contra muitos dos nobres astecas no templo principal, assassinando dezenas ou centenas dentre eles (Massacre do Templo Maior).
Após o seu regresso em finais de junho, Cortés deu-se conta de que os astecas haviam elegido um novo Hueyi Tlatoani, Cuitláhuac. Pouco tempo depois, os astecas cercaram o palácio onde se encontravam os espanhóis e Moctezuma. Cortés ordenou a Moctezuma que falasse ao seu povo desde uma varanda e que os convencesse a deixarem os espanhóis regressar à costa em paz. Moctezuma foi vaiado, e pedras e dardos atirados na sua direcção. Atingido por um destes projécteis, acabaria por morrer dias mais tarde, não se sabendo se em consequência dos ferimentos ou se às mãos dos espanhóis.

Noche Triste 
Debaixo de ataque, com pouca comida e água, Cortés decidiu forçar a saída da cidade. As pontes em quatro dos oito caminhos de acesso à cidade-ilha haviam sido removidas, pelo que foi necessário improvisar uma ponte móvel. Os cascos dos cavalos foram forrados.
Na noite de 30 de junho de 1520, o seu grande exército deixou o seu aquartelamento e dirigiu-se para oeste, em direcção ao caminho de Tlacopan. Antes de conseguirem atingir o caminho, foram detectados pelos guerreiros astecas.
A luta foi feroz. Quando os espanhóis e seus aliados chegavam à entrada do caminho, centenas de canoas apareceram nas águas ao longo do caminho para atacar as tropas de Cortés. Os espanhóis e os seus aliados lutaram à chuva para conseguir avançar pelo caminho, por vezes usando a ponte portátil para ultrapassar os espaços vazios deixados após a retirada das pontes, ainda que, com o desenrolar da batalha, alguns deles tinham ficado tão cheios de destroços e cadáveres que os fugitivos puderam atravessar a pé. Segundo Cortés, pereceram 150 espanhóis e 2 000 aliados nativos. Thoan Cano, outra fonte primária, fala em 1.150 espanhóis mortos (número talvez superior ao número total de espanhóis), enquanto Francisco López de Gómara, o capelão de Cortés, estima que terão morrido 450 espanhóis e 4.000 aliados. As fontes relatam que nenhum homem escapou incólume. Cortés, Alvarado e os mais capazes dos homens conseguiram escapar, bem como La Malinche.
Essa mesma noite, com La Malinche a seu lado, Cortés sentou-se debaixo de um grande ahuehuete em Popotla e teria chorado a perda dos seus homens e da maior parte do que havia conseguido até então.
Outras batalhas esperavam os espanhóis e seus aliados no caminho que percorreriam em redor da margem norte do lago Zumpango. Duas semanas mais tarde, na batalha de Otumba, próximo de Teotihuacan, fizeram frente aos astecas que os perseguiam, derrotando-os de forma decisiva - segundo Cortés, porque ele matara o comandante asteca - dando, assim, aos espanhóis, algum alívio, o que lhes permitiu chegar a Tlaxcala. Ali, Cortés preparou o cerco de Tenochtitlán.

 

in Wikipédia

terça-feira, junho 30, 2020

A Noche Triste mexicana foi há meio milénio


A Noite Triste (em espanhol, La Noche Triste) foi uma batalha que ocorreu em 1520 em Tenochtitlán, no México, entre forças astecas e espanholas, dentro do contexto da conquista do México pelos espanhóis. Segundo a lenda, após a batalha, o líder espanhol Hernán Cortés teria sentado debaixo de uma árvore e chorado a morte de grande parte de seus soldados: daí, o nome "Noite Triste". 

Antecedentes
A expedição de Cortés chegou a Tenochtitlán, a capital asteca, em 8 de Novembro de 1519, e, pouco tempo depois, havia tomado Moctezuma II, o Hueyi Tlatoani asteca, como cativo. Durante os seis meses seguintes, Cortés e os seus aliados tlaxcaltecas tornaram-se cada vez menos bem-vindos na capital.
Em Junho, Cortés recebeu a notícia da costa do Golfo de que um grupo bastante maior de espanhóis havia sido enviado pelo governador Velázquez, de Cuba, para prendê-lo por insubordinação. Deixando Tenochtitlán ao cuidado do seu lugar-tenente de confiança, Pedro de Alvarado, Cortés marchou para a costa e derrotou a expedição oriunda de Cuba liderada por Pánfilo de Narváez. Quando Cortés falou aos soldados derrotados sobre a cidade de ouro, Tenochtitlán, eles concordaram em juntar-se-lhe.
Durante a ausência de Cortés, Alvarado levou a cabo um ataque preventivo contra muitos dos nobres astecas no templo principal, assassinando dezenas ou centenas dentre eles (Massacre do Templo Maior).
Após o seu regresso em finais de junho, Cortés deu-se conta de que os astecas haviam elegido um novo Hueyi Tlatoani, Cuitláhuac. Pouco tempo depois, os astecas cercaram o palácio onde se encontravam os espanhóis e Moctezuma. Cortés ordenou a Moctezuma que falasse ao seu povo desde uma varanda e que os convencesse a deixarem os espanhóis regressar à costa em paz. Moctezuma foi vaiado, e pedras e dardos atirados na sua direcção. Atingido por um destes projécteis, acabaria por morrer dias mais tarde, não se sabendo se em consequência dos ferimentos ou se às mãos dos espanhóis.

Noche Triste 
Debaixo de ataque, com pouca comida e água, Cortés decidiu forçar a saída da cidade. As pontes em quatro dos oito caminhos de acesso à cidade-ilha haviam sido removidas, pelo que foi necessário improvisar uma ponte móvel. Os cascos dos cavalos foram forrados.
Na noite de 30 de junho de 1520, o seu grande exército deixou o seu aquartelamento e dirigiu-se para oeste, em direcção ao caminho de Tlacopan. Antes de conseguirem atingir o caminho, foram detectados pelos guerreiros astecas.
A luta foi feroz. Quando os espanhóis e seus aliados chegavam à entrada do caminho, centenas de canoas apareceram nas águas ao longo do caminho para atacar as tropas de Cortés. Os espanhóis e os seus aliados lutaram à chuva para conseguir avançar pelo caminho, por vezes usando a ponte portátil para ultrapassar os espaços vazios deixados após a retirada das pontes, ainda que, com o desenrolar da batalha, alguns deles tinham ficado tão cheios de destroços e cadáveres que os fugitivos puderam atravessar a pé. Segundo Cortés, pereceram 150 espanhóis e 2 000 aliados nativos. Thoan Cano, outra fonte primária, fala em 1.150 espanhóis mortos (número talvez superior ao número total de espanhóis), enquanto Francisco López de Gómara, o capelão de Cortés, estima que terão morrido 450 espanhóis e 4.000 aliados. As fontes relatam que nenhum homem escapou incólume. Cortés, Alvarado e os mais capazes dos homens conseguiram escapar, bem como La Malinche.
Essa mesma noite, com La Malinche a seu lado, Cortés sentou-se debaixo de um grande ahuehuete em Popotla e teria chorado a perda dos seus homens e da maior parte do que havia conseguido até então.
Outras batalhas esperavam os espanhóis e seus aliados no caminho que percorreriam em redor da margem norte do lago Zumpango. Duas semanas mais tarde, na batalha de Otumba, próximo de Teotihuacan, fizeram frente aos astecas que os perseguiam, derrotando-os de forma decisiva - segundo Cortés, porque ele matara o comandante asteca - dando, assim, aos espanhóis, algum alívio, o que lhes permitiu chegar a Tlaxcala. Ali, Cortés preparou o cerco de Tenochtitlán


sábado, novembro 08, 2014

Há 495 anos, Hernán Cortés encontrou-se com o Imperador dos Astecas

A armada de Cortés partiu precipitadamente do porto de Santiago de Cuba a 18 de novembro de 1518 para reconhecer terras mexicanas. Como tinha escassos mantimentos, teve que aprovisionar-se destes no porto de Trinidad e em outros lugares A expedição chega à ilha de Cozumel – importante porto marítimo e religioso maia – em 27 de fevereiro de 1519 e local onde tiveram um dos primeiros contatos com os povos indígenas, e também onde encontra Gerónimo de Aguilar, padre franciscano sobrevivente de um naufrágio espanhol, que se tornou um intérprete maia-espanhol de Cortés.
A expedição continua, até chegar ao rio Tabasco, batizado como rio Grijalva, próximo à cidade de Potonchán. Lá encontraram resistência indígena, a qual suscitou a Batalha de Centla. Após tal batalha e a vitória dos espanhóis, as autoridades de Tabasco ofereceram presentes a Cortés como jóias, tecidos, iguarias e mulheres indígenas. Entre estas mulheres estava La Malinche, batizada como Marina ou Doña Marina que viria a ser uma figura importante e controversa na conquista do México, pelo seu conhecimento dos costumes e riquezas do Império Asteca, da língua Maia e Nahuatl, servindo como interprete e conselheira, além de amante de Hernán Cortés, com quem teve um filho, Martín Cortés.
Em abril de 1519, a expedição chegou a Vera Cruz, onde pouco depois Hernán Cortés fundou a Villa Rica de la Vera Cruz, em Chalchicuecan, junto ao atual porto. Em julho do mesmo ano, tomou Vera Cruz, desvinculando-se do governador de Cuba e colocando-se diretamente sob as ordens do rei Carlos V. Em Vera Cruz, Cortés começa a receber os mensageiros de Montezuma. Logo Cortés percebeu que o Império Asteca possuía atritos com outros povos mesoamericanos; começou então a elaborar estratégias e fazer alianças com os povos rivais como os totonacas, povo com capital em Cempoala, cidade a qual partiram para selar a aliança militar e dar início a conquista de Tenochtitlan. Cortés também fez aliança com os indígenas da região de Tlaxcala.
Em outubro de 1519, Cortés chega a Cholula, segunda maior cidade do México Central, depois de Tenotchtitlan e aliada do Império Asteca. Segundo as crónicas de Bernal Díaz, uma anciã e alguns sacerdotes do templo de Cholula alertaram Hernán Cortés sobre uma cilada, e imediatamente ele reagiu contra os indígenas da emboscada, causando o que ficou conhecido como o massacre de Cholula.
Em 8 de novembro de 1519, o contingente de Cortés chega a Tenochtitlan, e logo o encontro entre Cortés e Montezuma é realizado. Montezuma acreditava que Cortés seria o enviado de Quetzalcóatl, deus asteca que teria finalmente voltado para vingar-se, por isso trata-o bem e aceita o seu domínio. Dias depois da chegada dos espanhóis, Cortés entra de novo em ação e faz de Montezuma prisioneiro. Para isso, tem como pretexto a morte de espanhóis em Vera Cruz em uma batalha entre os mexicas, dirigidos por Cuauhpopoca, supostamente a mando de Montezuma. Como prisioneiro, Montezuma declara fidelidade ao rei Carlos V.