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quinta-feira, março 07, 2024

O bioquímico Stanley Miller nasceu há 94 anos...

      
Stanley Lloyd Miller (Oakland, 7 de março de 1930 - National City, 20 de maio de 2007) foi um cientista norte americano.  Ele formou-se em Química na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1951 e fez o doutoramento na Universidade de Chicago, concluído em 1954. Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outros cinco anos na Universidade de Columbia, antes de se instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou a sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida. Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, por seu trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller.
   
A sua experiência
O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (alguns dizem 1953), sob a supervisão de Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam na Universidade de Chicago. Num recipiente projetado para ser uma versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva - uma mistura de hidrogénio, água, amónia e metano -, a dupla disparou cargas elétricas para simular o efeito de raios, e o resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento espontâneo de glicina e alanina, que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas.
Esta experiência é considerada um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida, embora novas visões tenham questionado a sua validade, devido, em parte, à improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra primitiva, porém muitas pessoas já refizeram a experiência, e em todos os casos aconteceu a mesma coisa.
Desde então conhecido como "Experiência de Urey-Miller", foi publicado em 15 de maio de 1953 pela revista científica Science, com um impacto notável - era a primeira demonstração de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas condições especiais da Terra primitiva.
   
A sua morte
Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde 1999, Miller estava lutando contra os efeitos de uma série de derrames, que o impediam de prosseguir na carreira académica. Segundo declaração de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York Times", a causa da morte foi paragem cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos.
"Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia em San Diego e que foi orientado na sua pós-graduação pelo famoso cientista. "Ele foi um líder naquele campo durante muitas décadas, mantendo-se ativo até mesmo após o seu primeiro derrame, em novembro de 1999. Foi a experiência de Miller que quase da noite para o dia transformou o estudo da origem da vida num campo respeitável de investigação."
   

domingo, fevereiro 11, 2024

Robert Holley, bioquímico norte-americano, morreu há 31 anos

        
Foi agraciado, juntamente com o indiano, naturalizado norte-americano, Har Gobind Khorana e o seu conterrâneo Marshall Warren Nirenberg, com o Nobel de Fisiologia (ou Medicina) de 1968, por decifrar quimicamente o código genético e explicar a informação genética armazenada no ADN.
    

quarta-feira, novembro 22, 2023

Krebs morreu há 42 anos...

   
Hans Adolf Krebs (Hildesheim, 25 de agosto de 1900 - Oxford, 22 de novembro de 1981) foi um biólogo, médico e químico alemão. Krebs é mais conhecido pela identificação de dois ciclos metabólicos importantes: o ciclo da ureia e do ciclo do ácido cítrico. O último, a sequência-chave de reações químicas metabólicas que produzem energia nas células, também é conhecido como o Ciclo de Krebs e rendeu-lhe o Prémio Nobel em 1953, que compartilhou com Fritz Lipmann.



terça-feira, junho 06, 2023

O bioquímico Edwin Gerhard Krebs nasceu há 105 anos

  
Edwin Gerhard Krebs (Lansing, June 6, 1918 – Seattle, December 21, 2009) was an American biochemist. He received the Albert Lasker Award for Basic Medical Research and the Louisa Gross Horwitz Prize of Columbia University in 1989 together with Alfred Gilman and, together with his collaborator Edmond H. Fischer, was awarded the Nobel Prize in Physiology or Medicine in 1992 for describing how reversible phosphorylation works as a switch to activate proteins and regulate various cellular processes.
Edwin Krebs is not to be confused with Hans Adolf Krebs (1900–1981), who was also a Nobel Prize–winning biochemist and who discovered the citric acid cycle, which is also known as the Krebs cycle.
  
 
in Wikipédia

sexta-feira, maio 12, 2023

A bioquímica Dorothy Crowfoot Hodgkin nasceu há 113 anos

  
Dorothy Mary Crowfoot Hodgkin (Cairo, 12 de maio de 1910 - Ilmington, 29 de julho de 1994) foi uma química britânica.
O seu pai, John Winter Crowfoot foi arqueólogo e era Diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e a sua mãe, Grace Mary Crowfoot, participava ativamente nas escavações arqueológicas do marido e trabalhava em tecelagem e botânica.
Dorothy dedicou a adolescência ao estudo de química e à aulas particulares para a aprovação no exame de admissão da Universidade de Oxford, o que conseguiu. Com 18 anos (em 1928) ingressou numa unidade de Oxford só para mulheres.
Em 1937 concluiu o doutoramento na Universidade de Cambridge, onde começou a estudar a estrutura das proteínas e determinou a estrutura da proteína B12 (que lhe deu o Nobel de Química de 1964) e, ainda em 1937, casou com o historiador Thomas Lionel Hodgkin.
Dorothy desenvolveu a cristalografia de raios X, um método usado para determinar a estrutura tridimensional de biomoléculas.
Ela estudou, durante 35 anos, a estrutura da insulina, pois a mesma tinha moléculas grandes e extremamente complexas.
Em 1969 a estrutura foi resolvida. Então Dorothy passou a viajar o mundo dando palestras sobre a insulina e a sua importância para a diabetes.
Devido a um grau avançado de artrite reumatoide que lhe deformou as mãos e pés, teve de usar cadeira do rodas durante muitos anos. Faleceu em 29 de julho de 1994, com 84 anos, devido a um AVC.
   

terça-feira, março 07, 2023

O bioquímico Stanley Miller nasceu há 93 anos...

      
Stanley Lloyd Miller (Oakland, 7 de março de 1930 - National City, 20 de maio de 2007) foi um cientista norte americano.  Ele formou-se em Química na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1951 e fez o doutoramento na Universidade de Chicago, concluído em 1954. Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outros cinco anos na Universidade de Columbia, antes de se instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou a sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida. Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, por seu trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller.
   
A sua experiência
O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (alguns dizem 1953), sob a supervisão de Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam na Universidade de Chicago. Num recipiente projetado para ser uma versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva - uma mistura de hidrogénio, água, amónia e metano -, a dupla disparou cargas elétricas para simular o efeito de raios, e o resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento espontâneo de glicina e alanina, que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas.
Esta experiência é considerada um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida, embora novas visões tenham questionado a sua validade, devido, em parte, à improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra primitiva, porém muitas pessoas já refizeram a experiência, e em todos os casos aconteceu a mesma coisa.
Desde então conhecido como "Experiência de Urey-Miller", foi publicado em 15 de maio de 1953 pela revista científica Science, com um impacto notável - era a primeira demonstração de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas condições especiais da Terra primitiva.
   
A sua morte
Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde 1999, Miller estava lutando contra os efeitos de uma série de derrames, que o impediam de prosseguir na carreira académica. Segundo declaração de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York Times", a causa da morte foi paragem cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos.
"Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia em San Diego e que foi orientado na sua pós-graduação pelo famoso cientista. "Ele foi um líder naquele campo durante muitas décadas, mantendo-se ativo até mesmo após o seu primeiro derrame, em novembro de 1999. Foi a experiência de Miller que quase da noite para o dia transformou o estudo da origem da vida num campo respeitável de investigação."
   

sábado, fevereiro 11, 2023

O bioquímico norte-americano Robert Holley morreu há trinta anos

        
Foi agraciado, juntamente com o indiano, naturalizado norte-americano, Har Gobind Khorana e o seu conterrâneo Marshall Warren Nirenberg, com o Nobel de Fisiologia (ou Medicina) de 1968, por decifrar quimicamente o código genético e explicar a informação genética armazenada no ADN.
    

terça-feira, novembro 22, 2022

Krebs morreu há 41 anos

Hans Adolf Krebs (Hildesheim, 25 de agosto de 1900 - Oxford, 22 de novembro de 1981) foi um biólogo, médico e químico alemão. Krebs é mais conhecido pela identificação de dois ciclos metabólicos importantes: o ciclo da ureia e do ciclo do ácido cítrico. O último, a sequência-chave de reações químicas metabólicas que produzem energia nas células, também é conhecido como o Ciclo de Krebs e rendeu-lhe o Prémio Nobel em 1953, que compartilhou com Fritz Lipmann.



segunda-feira, junho 06, 2022

O bioquímico Edwin Gerhard Krebs nasceu há 104 anos

  
Edwin Gerhard Krebs (Lansing, June 6, 1918 – Seattle, December 21, 2009) was an American biochemist. He received the Albert Lasker Award for Basic Medical Research and the Louisa Gross Horwitz Prize of Columbia University in 1989 together with Alfred Gilman and, together with his collaborator Edmond H. Fischer, was awarded the Nobel Prize in Physiology or Medicine in 1992 for describing how reversible phosphorylation works as a switch to activate proteins and regulate various cellular processes.
Edwin Krebs is not to be confused with Hans Adolf Krebs (1900–1981), who was also a Nobel Prize–winning biochemist and who discovered the citric acid cycle, which is also known as the Krebs cycle.
  
 
in Wikipédia

quinta-feira, maio 12, 2022

A bioquímica Dorothy Crowfoot Hodgkin nasceu há 112 anos

  
Dorothy Mary Crowfoot Hodgkin (Cairo, 12 de maio de 1910 - Ilmington, 29 de julho de 1994) foi uma química britânica.
O seu pai, John Winter Crowfoot foi arqueólogo e era Diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e a sua mãe, Grace Mary Crowfoot, participava ativamente nas escavações arqueológicas do marido e trabalhava em tecelagem e botânica.
Dorothy dedicou a adolescência ao estudo de química e à aulas particulares para a aprovação no exame de admissão da Universidade de Oxford, o que conseguiu. Com 18 anos (em 1928) ingressou numa unidade de Oxford só para mulheres.
Em 1937 concluiu o doutoramento na Universidade de Cambridge, onde começou a estudar a estrutura das proteínas e determinou a estrutura da proteína B12 (que lhe deu o Nobel de Química de 1964) e, ainda em 1937, casou com o historiador Thomas Lionel Hodgkin.
Dorothy desenvolveu a cristalografia de raios X, um método usado para determinar a estrutura tridimensional de biomoléculas.
Ela estudou durante 35 anos a estrutura da insulina, pois a mesma tinha moléculas grandes e extremamente complexas.
Em 1969 a estrutura foi resolvida. Então Dorothy passou a viajar o mundo dando palestras sobre a insulina e sua importância para a diabetes.
Devido a um grau avançado de artrite reumatoide que deformou as suas mãos e pés, teve de usar cadeira do rodas durante muitos anos. Faleceu em 29 de julho de 1994, com 84 anos, devido a um AVC.
   

segunda-feira, março 07, 2022

O bioquímico Stanley Miller nasceu há 92 anos

      
Stanley Lloyd Miller (Oakland, 7 de março de 1930 - National City, 20 de maio de 2007) foi um cientista norte americano.  Ele formou-se em Química na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1951 e fez o doutoramento na Universidade de Chicago, concluído em 1954. Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outros cinco anos na Universidade de Columbia, antes de se instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou a sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida. Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, por seu trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller.
   
A sua experiência
O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (alguns dizem 1953), sob a supervisão de Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam na Universidade de Chicago. Num recipiente projetado para ser uma versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva - uma mistura de hidrogénio, água, amónia e metano -, a dupla disparou cargas elétricas para simular o efeito de raios, e o resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento espontâneo de glicina e alanina, que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas.
Esta experiência é considerada um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida, embora novas visões tenham questionado a sua validade, devido, em parte, à improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra primitiva, porém muitas pessoas já refizeram a experiência, e em todos os casos aconteceu a mesma coisa.
Desde então conhecido como "Experiência de Urey-Miller", foi publicado em 15 de maio de 1953 pela revista científica Science, com um impacto notável - era a primeira demonstração de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas condições especiais da Terra primitiva.
   
A sua morte
Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde 1999, Miller estava lutando contra os efeitos de uma série de derrames, que o impediam de prosseguir na carreira académica. Segundo declaração de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York Times", a causa da morte foi paragem cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos.
"Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia em San Diego e foi orientado em sua pós-graduação pelo famoso cientista. "E ele foi um líder naquele campo por muitas décadas, mantendo-se ativo até mesmo após seu primeiro derrame, em novembro de 1999. Foi a experiência de Miller que quase da noite para o dia transformou o estudo da origem da vida num campo respeitável de investigação."
   

sexta-feira, fevereiro 11, 2022

O bioquímico norte-americano Robert Holley morreu há 29 anos

     
Foi agraciado, juntamente com o indiano naturalizado norte-americano Har Gobind Khorana e o seu conterrâneo Marshall Warren Nirenberg, com o Nobel de Fisiologia (ou Medicina) de 1968, por decifrar quimicamente o código genético e explicar a informação genética armazenada no ADN.
    

segunda-feira, novembro 22, 2021

Krebs morreu há quarenta anos

   
Hans Adolf Krebs (Hildesheim, 25 de agosto de 1900 - Oxford, 22 de novembro de 1981) foi um biólogo, médico e químico alemão. Krebs é mais conhecido pela identificação de dois ciclos metabólicos importantes: o ciclo da ureia e do ciclo do ácido cítrico. O último, a sequência-chave de reações químicas metabólicas que produzem energia nas células, também é conhecido como o Ciclo de Krebs e rendeu-lhe o Prémio Nobel em 1953, que compartilhou com Fritz Lipmann.
  

   

quarta-feira, agosto 25, 2021

Hans Krebs nasceu há cento e vinte e um anos

     
Hans Adolf Krebs (Hildesheim, 25 de agosto de 1900 - Oxford, 22 de novembro de 1981) foi um biólogo, médico e bioquímico alemão. Krebs é mais conhecido por sua identificação de dois ciclos metabólicos importantes: o ciclo da ureia e do ciclo do ácido cítrico. O último, a sequência-chave de reações químicas metabólicas que produz energia nas células, também é conhecido como o ciclo de Krebs e deu-lhe o Prémio Nobel em 1953, que compartilhou com Fritz Lipmann
   
Biografia
Hans Adolf Krebs nasceu em 25 de agosto de 1900 em Hildesheim, na Baixa Saxónia, na Alemanha, filho de Georg Krebs, um otorrinolaringologista.
Fez medicina, biologia e química na Universidade de Göttingen, na Universidade de Hamburgo e na Universidade de Berlim; nesta última trabalhou com Otto Heinrich Warburg, Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1931. Obteve a cátedra de Medicina Interna da Universidade de Friburgo. Em 1931, emigra a Inglaterra, obtendo a nacionalidade. Exerceu atividades docentes nas Universidades de Sheffield e Cambridge. Foi Professor Whitley de Bioquímica e no Trinity College, em Oxford. Faleceu em 22 de novembro de 1981, em Oxford.
Os seus principais trabalhos de pesquisa giram em torno das análises do metabolismo celular, principalmente na transformação dos nutrientes em energia dentro das células. Descobriu que certas reações conhecidas dentro das células estavam relacionadas entre si, nomeando esta sucessão de reações de ciclo do ácido cítrico (1937), mais tarde renomeado em sua honra de Ciclo de Krebs. O ciclo do ácido cítrico é o conjunto de reações energéticas que se produzem nos tecidos dos mamíferos, traduzidas pela formação e decomposição repetidas do ácido cítrico com eliminação de dióxido de carbono.
Outras investigações desenvolvidas por Krebs incluem aspectos fundamentais do ciclo da ureia (urogénese), e o descobrimento da importância dos ácidos tricarboxílicos (ácido cítrico, ácido isocítrico, ácido aconítico, etc.) na respiração aeróbica.
Recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1953, compartilhado com Fritz Lipmann.
  

domingo, junho 06, 2021

O bioquímico Edwin Gerhard Krebs nasceu há 103 anos

  
Edwin Gerhard Krebs (Lansing, June 6, 1918 – Seattle, December 21, 2009) was an American biochemist. He received the Albert Lasker Award for Basic Medical Research and the Louisa Gross Horwitz Prize of Columbia University in 1989 together with Alfred Gilman and, together with his collaborator Edmond H. Fischer, was awarded the Nobel Prize in Physiology or Medicine in 1992 for describing how reversible phosphorylation works as a switch to activate proteins and regulate various cellular processes.
Edwin Krebs is not to be confused with Hans Adolf Krebs (1900–1981), who was also a Nobel Prize–winning biochemist and who discovered the citric acid cycle, which is also known as the Krebs cycle.

domingo, março 07, 2021

O bioquímico Stanley Miller nasceu há 91 anos

      
Stanley Lloyd Miller (Oakland, 7 de março de 1930 - National City, 20 de maio de 2007) foi um cientista norte americano.  Ele formou-se em Química na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1951 e fez o doutoramento na Universidade de Chicago, concluído em 1954. Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outros cinco anos na Universidade de Columbia, antes de se instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou a sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida. Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, por seu trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller.
   
A sua experiência
O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (alguns dizem 1953), sob a supervisão de Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam na Universidade de Chicago. Num recipiente projetado para ser uma versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva - uma mistura de hidrogénio, água, amónia e metano -, a dupla disparou cargas elétricas para simular o efeito de raios, e o resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento espontâneo de glicina e alanina, que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas.
Esta experiência é considerada um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida, embora novos enfoques tenham questionado a sua validade, devido, em parte, à improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra primitiva, porém muitas pessoas já refizeram a experiência, e em todos os casos aconteceu a mesma coisa.
Desde então conhecido como "Experiência de Urey-Miller", foi publicado em 15 de maio de 1953 pela revista científica Science, com um impacto notável - era a primeira demonstração de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas condições especiais da Terra primitiva.
   
A sua morte
Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde 1999, Miller estava lutando contra os efeitos de uma série de derrames, que o impediam de prosseguir na carreira académica. Segundo declaração de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York Times", a causa da morte foi paragem cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos.
"Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia em San Diego e foi orientado em sua pós-graduação pelo famoso cientista. "E ele foi um líder naquele campo por muitas décadas, mantendo-se ativo até mesmo após seu primeiro derrame, em novembro de 1999. Foi o experimento de Miller que quase da noite para o dia transformou o estudo da origem da vida num campo respeitável de investigação."
   

quinta-feira, fevereiro 11, 2021

O bioquímico norte-americano Robert Holley morreu há 28 anos

 

  
Foi agraciado, juntamente com o indiano naturalizado norte-americano Har Gobind Khorana e o seu conterrâneo Marshall Warren Nirenberg, com o Nobel de Fisiologia (ou Medicina) de 1968, por decifrar quimicamente o código genético e explicar a informação genética armazenada no ADN.
  

terça-feira, agosto 25, 2020

O biólogo, médico e bioquímico Hans Krebs nasceu há cento e vinte anos

     
Hans Adolf Krebs (Hildesheim, 25 de agosto de 1900 - Oxford, 22 de novembro de 1981) foi um biólogo, médico e bioquímico alemão. Krebs é mais conhecido por sua identificação de dois ciclos metabólicos importantes: o ciclo da ureia e do ciclo do ácido cítrico. O último, a sequência-chave de reações químicas metabólicas que produz energia nas células, também é conhecido como o ciclo de Krebs e deu-lhe o Prémio Nobel em 1953, que compartilhou com Fritz Lipmann
   
Biografia
Hans Adolf Krebs nasceu em 25 de agosto de 1900 em Hildesheim, na Baixa Saxónia, na Alemanha, filho de Georg Krebs, um otorrinolaringologista.
Fez medicina, biologia e química na Universidade de Göttingen, na Universidade de Hamburgo e na Universidade de Berlim; nesta última trabalhou com Otto Heinrich Warburg, Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1931. Obteve a cátedra de Medicina Interna da Universidade de Friburgo. Em 1931, emigra a Inglaterra, obtendo a nacionalidade. Exerceu atividades docentes nas Universidades de Sheffield e Cambridge. Foi Professor Whitley de Bioquímica e no Trinity College, em Oxford. Faleceu em 22 de novembro de 1981, em Oxford.
Os seus principais trabalhos de pesquisa giram em torno das análises do metabolismo celular, principalmente na transformação dos nutrientes em energia dentro das células. Descobriu que certas reações conhecidas dentro das células estavam relacionadas entre si, nomeando esta sucessão de reações de ciclo do ácido cítrico (1937), mais tarde renomeado em sua honra de Ciclo de Krebs. O ciclo do ácido cítrico é o conjunto de reações energéticas que se produzem nos tecidos dos mamíferos, traduzidas pela formação e decomposição repetidas do ácido cítrico com eliminação de dióxido de carbono.
Outras investigações desenvolvidas por Krebs incluem aspectos fundamentais do ciclo da ureia (urogénese), e o descobrimento da importância dos ácidos tricarboxílicos (ácido cítrico, ácido isocítrico, ácido aconítico, etc.) na respiração aeróbica.
Recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1953, compartilhado com Fritz Lipmann.
  

sábado, março 07, 2020

O bioquímico Stanley Miller nasceu há noventa anos

   
Stanley Lloyd Miller (Oakland, 7 de março de 1930 - National City, 20 de maio de 2007) foi um cientista norte americano.  Ele formou-se em Química na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1951 e fez o doutoramento na Universidade de Chicago, concluído em 1954. Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outros cinco anos na Universidade de Columbia, antes de se instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou a sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida. Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, por seu trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller.
  
A sua experiência
O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (alguns dizem 1953), sob a supervisão de Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam na Universidade de Chicago. Num recipiente projetado para ser uma versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva - uma mistura de hidrogénio, água, amónia e metano -, a dupla disparou cargas elétricas para simular o efeito de raios, e o resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento espontâneo de glicina e alanina, que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas.
Esta experiência é considerada um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida, embora novos enfoques tenham questionado a sua validade, devido, em parte, à improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra primitiva, porém muitas pessoas já refizeram a experiência, e em todos os casos aconteceu a mesma coisa.
Desde então conhecido como "Experiência de Urey-Miller", foi publicado em 15 de maio de 1953 pela revista científica Science, com um impacto notável - era a primeira demonstração de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas condições especiais da Terra primitiva.
  
A sua morte
Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde 1999, Miller estava lutando contra os efeitos de uma série de derrames, que o impediam de prosseguir na carreira académica. Segundo declaração de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York Times", a causa da morte foi paragem cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos.
"Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia em San Diego e foi orientado em sua pós-graduação pelo famoso cientista. "E ele foi um líder naquele campo por muitas décadas, mantendo-se ativo até mesmo após seu primeiro derrame, em novembro de 1999. Foi o experimento de Miller que quase da noite para o dia transformou o estudo da origem da vida num campo respeitável de investigação."
  

quinta-feira, julho 25, 2019

A cientista Rosalind Franklin, pioneira no estudo do DNA, nasceu há 99 anos

Rosalind Franklin (Londres, 25 de julho de 1920 - Londres, 16 de abril de 1958) foi uma biofísica britânica.
Pioneira da biologia molecular que, empregando a técnica da difração dos raios-X, concluiu que o DNA tinha forma helicoidal (1949).
Contrariando o desejo dos pais, aos 15 anos ela decidiu que queria ser uma cientista. Entrou em 1938 no Newnham College, em Cambridge, licenciando-se em Físico-Química (1941). Iniciou-se como pesquisadora (1942) analisando a estrutura física de materiais carbonizados, utilizando raios-X. Trabalhando no British Coal Utilization Research Association, onde desenvolveu estudos fundamentais sobre as microestruturas do carbono e do grafite, base do doutoramento em Físico-Química na Universidade de Cambridge (1945).
Trabalhando em Paris (1947-1950), no Laboratoire Central des Services Chimiques de L'Etat, usou a técnica da difração dos raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, juntou-se a equipe de biofísicos do King's College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofisica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração de raios-X para determinação da estrutura da molécula do DNA. Este trabalho permitiu ao bioquímico norte-americano James Dewey Watson e aos britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do DNA, dando-lhes o Nobel de Fisiologia/Medicina (1962), tendo nela a grande injustiçada, já que o Nobel não pode ser atribuído postumamente.
Apesar das inúmeras dificuldades, provocadas pelo preconceito, provou então ser uma cientista de primeiro nível, e mudou-se (1953) para o laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, em Londres, onde prosseguiu com o seu trabalho sobre a estrutura em mosaico do vírus do tabaco. Quando iniciou a sua pesquisa sobre o vírus da pólio (1956) descobriu que estava com cancro. Foi no Birkbeck College que publicou o seu último trabalho, sobre as estrutura do carvão (1958). Morreu em Londres, ainda muito jovem, com 37 anos, de cancro nos ovários.