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quarta-feira, fevereiro 14, 2024

O Massacre da Stoneman Douglas High School foi há seis anos...

 
O Massacre na Stoneman Douglas High School foi um assassínio em massa que ocorreu em Parkland, na Flórida, na escola de ensino secundário Marjory Stoneman Douglas High School, localizada na Região Metropolitana do Sul da Flórida. No atentado, 17 pessoas foram mortas e 15 foram hospitalizadas devido aos ferimentos, tornando o atentado como o massacre com mais mortes em escolas. Nikolas Jacob Cruz, suspeito de ter realizado o atentado, foi preso, logo depois do evento, e confessou o tiroteio, de acordo com a Broward County Sheriff's Office e foi acusado de 17 assassinatos premeditados.
Em setembro de 2017, foi relatado ao FBI que "Nikolas Cruz" havia feito publicações em redes sociais afirmando o desejo de se tornar um atirador profissional de escolas com a sua AR-15. Em janeiro de 2018, um mês antes do atentado, o FBI recebeu outra informação de que Cruz havia feito uma ameaça de morte. No entanto, devido a um erro, a Polícia de Miami não foi notificado da informação. A polícia e os promotores não estabeleceram um motivo para o atentado, investigando os padrões disciplinares e comportamentos desconcertantes do acusado.

O tiroteio ocorreu na tarde de 14 de fevereiro de 2018, na escola de ensino secundário Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida. Nikolas Cruz, o atirador suspeito, pediu uma viagem de Uber e chegou à escola às 14:19 EST. Carregava consigo uma mochila e uma bolsa grande.

Cruz entrou no edifício do primeiro ano do ensino secundário, um prédio de três andares que contém 30 salas ocupadas por 900 estudantes e 30 professores. Em seguida, ativou os alarmes enquanto estava armado com um Smith & Wesson M&P15 e várias munições, dando início ao tiroteio indiscriminado contra estudantes e professores. A arma foi adquirida, de forma legal, numa loja de armas próxima, na cidade de Coral Springs, em fevereiro de 2017. Aproximadamente às 14:21, próximo do horário do intervalo, membros da equipa escolar ouviram os tiros e ativaram o "código vermelho".

O tiroteio durou seis minutos, após Cruz descartar a sua arma e abandonar a cena do crime, correndo junto com os estudantes. O atirador dirigiu-se ao Walmart, onde comprou refrigerante, numa Subway, no hipermercado. Após isso, dirigiu-se ao McDonald's e saiu às 15:01 horas. Cerca de 15:40, foi parado por um polícia de Coconut Creek, em Coral Springs, e levado sob custódia. As câmaras de segurança da escola registaram Cruz como o autor do ataque. 
  
    

Ele declarou-se culpado do crime no tribunal em 20 de outubro de 2021 e o seu julgamento começou em julho de 2022, quando tinha 23 anos de idade. 

Foi condenado à prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional, tendo escapado á pena de morte, o que fez o governador da Flórida, Ron DeSantis e os pais de algumas vítimas se lamentarem.
   

domingo, janeiro 21, 2024

Há 56 anos ocorreu na Gronelândia um grave acidente nuclear

Boeing B-52G similar ao avião destruído
    
O Acidente da Base Aérea de Thule de 1968 ocorreu no dia 21 de janeiro de 1968, envolvendo um B-52 Stratofortress da Força Aérea dos Estados Unidos. Nessa data, o avião caiu no gelo a alguns quilómetros da Base Aérea de Thule e os investigadores só conseguiram recuperar três das quatro bombas nucleares.
Segundo documentos que eram confidenciais, obtidos graças à Freedom of Information Act (lei americana que permite que as agências federais revelem os seus documentos), os americanos nunca conseguiram localizar a bomba, apesar das buscas realizadas perto da base aérea de Thule, onde em 1968 um caça estratégico B-52 caiu com quatro bombas nucleares a bordo.
A base de Thule, a mais setentrional da Força Aérea dos Estados Unidos e de grande importância estratégica, foi construída em plena guerra fria, no início da década de 50. Era um elo importante na cadeia de radares do Norad (sistema de vigilância do espaço aéreo americano), previsto para detetar qualquer lançamento de mísseis soviéticos.
  

sexta-feira, novembro 10, 2023

Kalashnikov, o criador da AK-47, nasceu há 104 anos

 

Mikhail Timofeevich Kalashnikov (Kurya, Altai, 10 de novembro de 1919Ijevsk, 23 de dezembro de 2013) foi um militar russo, inventor, engenheiro militar, escritor, notável por projetar armas, especialmente a célebre espingarda de assalto AK-47 e suas continuadoras, a AKM e a AK-74, assim como a metralhadora RPK, e pai do engenheiro Victor Kalashnikov. Kalashnikov era, de acordo com ele mesmo, um funileiro autodidata que combinava habilidades mecânicas inatas com o estudo de armamento para projetar armas que alcançaram a ubiquidade do campo de batalha. Apesar do Kalashnikov sentir tristeza com a distribuição descontrolada das armas, ele se orgulhou de suas invenções e sua reputação de confiabilidade, enfatizando que a sua espingarda é "uma arma de defesa" e "não uma arma ofensiva"

   
Bandeira de Moçambique, que exibe uma arma automática AK-47

terça-feira, fevereiro 14, 2023

O Massacre da Stoneman Douglas High School foi há cinco anos

 
O Massacre na Stoneman Douglas High School foi um assassínio em massa que ocorreu em Parkland, na Flórida, na escola de ensino secundário Marjory Stoneman Douglas High School, localizada na Região Metropolitana do Sul da Flórida. No atentado, 17 pessoas foram mortas e 15 foram hospitalizadas devido aos ferimentos, tornando o atentado como o massacre com mais mortes em escolas. Nikolas Jacob Cruz, suspeito de ter realizado o atentado, foi preso logo depois do evento e confessou o tiroteio, de acordo com a Broward County Sheriff's Office e foi acusado de 17 assassinatos premeditados.
Em setembro de 2017, foi relatado ao FBI que "Nikolas Cruz" havia feito publicações em redes sociais afirmando o desejo de se tornar um atirador profissional de escolas com a sua AR-15. Em janeiro de 2018, um mês antes do atentado, o FBI recebeu outra informação de que Cruz havia feito uma ameaça de morte. No entanto, devido a um erro, o escritório policial de Miami não foi notificado da informação. A polícia e os promotores ainda não estabeleceram um motivo para o atentado, investigando os padrões disciplinares e comportamentos desconcertantes do acusado.

O tiroteio ocorreu na tarde de 14 de fevereiro de 2018, na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida. Nikolas Cruz, o atirador suspeito, pediu uma viagem de Uber e chegou à escola às 14:19 EST. Carregava consigo uma mochila e uma bolsa grande.

Cruz entrou no edifício do primeiro ano do ensino secundário, um prédio de três andares que contém 30 salas ocupadas por 900 estudantes e 30 professores. Em seguida, ativou os alarmes enquanto estava armado com um Smith & Wesson M&P15 e várias munições, dando início ao tiroteio indiscriminado contra estudantes e professores. A arma foi adquirido de forma legal numa loja de armas próxima, na cidade de Coral Springs, em fevereiro de 2017. Aproximadamente às 14:21, próximo do horário do intervalo, membros da equipe escolar ouviram os tiros e ativaram o "código vermelho".

O tiroteio durou seis minutos, após Cruz descartar a sua arma e abandonar a cena do crime, correndo junto com os estudantes. O atirador dirigiu-se ao Walmart, onde comprou refrigerante numa Subway no hipermercado. Após isso, dirigiu-se ao McDonald's e saiu às 15:01 horas. Cerca de 15:40, foi parado por um polícia de Coconut Creek, em Coral Springs, e levado sob custódia. As câmaras de segurança da escola registaram Cruz como o autor do ataque. 
  
    

Ele declarou-se culpado do crime no tribunal em 20 de outubro de 2021 e o seu julgamento começou em julho de 2022, quando tinha 23 anos de idade. 

Foi condenado à prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional, tendo escapado á pena de morte, o que fez o governador da Flórida, Ron DeSantis e os pais de algumas vítimas se lamentarem.
   

sábado, janeiro 21, 2023

Um grave acidente nuclear ocorreu há 55 anos na Gronelândia

Boeing B-52G similar ao avião destruído
    
O Acidente da Base Aérea de Thule de 1968 ocorreu no dia 21 de janeiro de 1968, envolvendo um B-52 Stratofortress da Força Aérea dos Estados Unidos. Nessa data, o avião caiu no gelo a alguns quilómetros da Base Aérea de Thule e os investigadores só conseguiram recuperar três das quatro bombas nucleares.
Segundo documentos que eram confidenciais, obtidos graças à Freedom of Information Act (lei americana que permite que as agências federais revelem os seus documentos), os americanos nunca conseguiram localizar a bomba, apesar das buscas realizadas perto da base aérea de Thule, onde em 1968 um caça estratégico B-52 caiu com quatro bombas nucleares a bordo.
A base de Thule, a mais setentrional da Força Aérea dos Estados Unidos e de grande importância estratégica, foi construída em plena guerra fria, no início da década de 50. Era um elo importante na cadeia de radares do Norad (sistema de vigilância do espaço aéreo americano), previsto para detetar qualquer lançamento de mísseis soviéticos.
  

quinta-feira, novembro 10, 2022

Kalashnikov, o criador da AK-47, nasceu há 103 anos

 

Mikhail Timofeevich Kalashnikov (Kurya, Altai, 10 de novembro de 1919Ijevsk, 23 de dezembro de 2013) foi um militar russo, inventor, engenheiro militar, escritor, notável por projetar armas, especialmente a célebre espingarda de assalto AK-47 e suas continuadoras, a AKM e a AK-74, assim como a metralhadora RPK, e pai do engenheiro Victor Kalashnikov. Kalashnikov era, de acordo com ele mesmo, um funileiro autodidata que combinava habilidades mecânicas inatas com o estudo de armamento para projetar armas que alcançaram a ubiquidade do campo de batalha. Apesar do Kalashnikov sentir tristeza com a distribuição descontrolada das armas, ele se orgulhou de suas invenções e sua reputação de confiabilidade, enfatizando que a sua espingarda é "uma arma de defesa" e "não uma arma ofensiva"

   

Bandeira de Moçambique que exibe o desenho de uma arma automática AK-47

 

segunda-feira, fevereiro 14, 2022

O Massacre na Stoneman Douglas High School foi há quatro anos

 

 
O Massacre na Stoneman Douglas High School foi um assassínio em massa que ocorreu em Parkland, na Flórida, na escola de ensino secundário Marjory Stoneman Douglas High School, localizada na Região Metropolitana do Sul da Flórida. No atentado, 17 pessoas foram mortas e 15 foram hospitalizadas devido aos ferimentos, tornando o atentado como o massacre com mais mortes em escolas. Nikolas Jacob Cruz, suspeito de ter realizado o atentado, foi preso logo depois do evento e confessou o tiroteio, de acordo com a Broward County Sheriff's Office e foi acusado de 17 assassinatos premeditados.
Em setembro de 2017, foi relatado ao FBI que "Nikolas Cruz" havia feito postagens em redes sociais afirmando o desejo de se tornar um atirador profissional de escolas com sua AR-15. Em janeiro de 2018, um mês antes do atentado, o FBI recebeu outra informação de que Cruz havia feito uma ameaça de morte. No entanto, devido a um erro, o escritório policial de Miami não foi notificado da informação. A polícia e os promotores ainda não estabeleceram um motivo para o atentado, investigando os padrões disciplinares e comportamentos desconcertantes do acusado.

O tiroteio ocorreu na tarde de 14 de fevereiro de 2018, na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida. Nikolas Cruz, o atirador suspeito, pediu uma viagem de Uber e chegou à escola às 14:19 EST. Carregava consigo uma mochila e uma bolsa grande.

Cruz entrou no edifício do primeiro ano do ensino secundário, um prédio de três andares que contém 30 salas ocupadas por 900 estudantes e 30 professores. Em seguida, ativou os alarmes enquanto estava armado com um Smith & Wesson M&P15 e várias munições, dando início ao tiroteio indiscriminado contra estudantes e professores. A arma foi adquirido de forma legal numa loja de armas próxima, na cidade de Coral Springs, em fevereiro de 2017. Aproximadamente às 14:21, próximo do horário do intervalo, membros da equipe escolar ouviram os tiros e ativaram o "código vermelho".

O tiroteio durou seis minutos, após Cruz descartar a sua arma e abandonar a cena do crime, correndo junto com os estudantes. O atirador dirigiu-se ao Walmart, onde comprou refrigerante na filial do Subway no hipermercado. Após isso, dirigiu-se ao McDonald's e saiu às 15:01 horas. Cerca de 15:40, foi parado por um oficial de policia de Coconut Creek, em Coral Springs, e levado sob custódia. As câmaras de segurança da escola registaram Cruz como o autor do ataque. 
  
 

sexta-feira, janeiro 21, 2022

Há 54 anos ocorreu um grave acidente nuclear na Base Aérea de Thule, na Gronelândia

Boeing B-52G similar ao avião destruído
    
O Acidente da Base Aérea de Thule de 1968 ocorreu no dia 21 de janeiro de 1968, envolvendo um B-52 Stratofortress da Força Aérea dos Estados Unidos. Nessa data, o avião caiu no gelo a alguns quilómetros da Base Aérea de Thule e os investigadores só conseguiram recuperar três das quatro bombas nucleares.
Segundo documentos que eram confidenciais, obtidos graças à Freedom of Information Act (lei americana que permite que as agências federais revelem os seus documentos), os americanos nunca conseguiram localizar a bomba, apesar das buscas realizadas perto da base aérea de Thule, onde em 1968 um caça estratégico B-52 caiu com quatro bombas nucleares a bordo.
A base de Thule, a mais setentrional da Força Aérea dos Estados Unidos e de grande importância estratégica, foi construída em plena guerra fria, no início da década de 50. Era um elo importante na cadeia de radares do Norad (sistema de vigilância do espaço aéreo americano), previsto para detetar qualquer lançamento de mísseis soviéticos.
  

quarta-feira, novembro 10, 2021

Kalashnikov, o criador da AK-47, nasceu há 102 anos

   
Mikhail Timofeevich Kalashnikov (nascido em 10 de novembro de 1919, na região de Altai, no sudeste da Rússia) é um famoso criador de armas russo, tendo seu nome sempre associado à arma automática de assalto AK-47.

Kalashnikov foi recrutado para o Exército Vermelho em 1938. Foi designado como motorista/mecânico de carros de combate, sendo promovido a sargento (comandante de carro de combate T-34) no 24º Regimento de Carros de Combate, da 12ª Divisão de Cavalaria Blindada do Exército Vermelho.
Foi ferido na Batalha de Briansk e hospitalizado em função disto. No hospital escutou reclamações de soldados sobre as armas automáticas utilizadas pelos infantaria. Projetou um protótipo de submetralhadora que não foi aceite pelas forças armadas soviéticas. Entretanto o seu talento natural para criação de armas foi reconhecido e ele foi designado para trabalhar no Centro de Desenvolvimento Científico de Armas Leves da URSS.
Neste centro, em 1944, projetou uma carabina operada a gás para cartuchos 7,62 x 39 mm sendo a arma base utilizada para uma competição de armas leves ocorrida em 1946. Este processo culminou no projeto do AK-47 (Avtomat Kalashnikova - 1947), que viria a se tornar o rifle de assalto padrão da infantaria soviética. Após isso, retirou-se da vida militar. Embora existam cerca de 100 milhões de rifles de assalto originados do AK-47, Kalashnikov não recebeu nenhum direito relativo a sua criação. Entretanto, parte de sua renda vem do uso do seu nome na vodka kalashnikov.
Posteriormente foi promovido honorificamente a Coronel em 1971. Recebeu o título de Doutor honorário em Engenharia (sem defesa de Tese). Em 1994 (seu 75º aniversário), foi promovido honorificamente a Major-General. Em função de suas realizações, o então Sargento Kalashnikov é hoje um Tenente-General reformado do Exército Soviético e Russo. Vive na cidade de Izhevsk, Udmurtia.

   

Bandeira de Moçambique que exibe o desenho de uma arma automática AK-47

domingo, fevereiro 14, 2021

O Massacre na Stoneman Douglas High School foi há três anos

 
O Massacre na Stoneman Douglas High School foi um assassínio em massa que ocorreu em Parkland, na Flórida, na escola de ensino secundário Marjory Stoneman Douglas High School, localizada na Região Metropolitana do Sul da Flórida. No atentado, 17 pessoas foram mortas e 15 foram hospitalizadas devido aos ferimentos, tornando o atentado como o massacre mais mortal em escolas. Nikolas Jacob Cruz, suspeito de ter realizado o atentado, foi preso logo depois do evento e confessou o tiroteio, de acordo com a Broward County Sheriff's Office. Cruz, no entanto, foi acusado de 17 assassinatos premeditados.

Em setembro de 2017, foi relatado ao FBI que "Nikolas Cruz" havia feito postagens em redes sociais afirmando o desejo de se tornar um atirador profissional de escolas com sua AR-15. Em janeiro de 2018, um mês antes do atentado, o FBI recebeu outra informação de que Cruz havia feito uma ameaça de morte. No entanto, devido a um erro, o escritório policial de Miami não foi notificado da informação. A polícia e os promotores ainda não estabeleceram um motivo para o atentado, investigando os padrões disciplinares e comportamentos desconcertantes do acusado.

O tiroteio ocorreu na tarde de 14 de fevereiro de 2018, na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida. Nikolas Cruz, o atirador suspeito, pediu uma viagem de Uber e chegou à escola às 14:19 EST. Carregava consigo uma mochila e uma bolsa grande.

Cruz entrou no edifício do primeiro ano do ensino secundário, um prédio de três andares que contém 30 salas ocupadas por 900 estudantes e 30 professores. Em seguida, ativou os alarmes enquanto estava armado com um Smith & Wesson M&P15 e várias munições, dando início ao tiroteio indiscriminado contra estudantes e professores. A arma foi adquirido de forma legal numa loja de armas próxima, na cidade de Coral Springs, em fevereiro de 2017. Aproximadamente às 14:21, próximo do horário do intervalo, membros da equipe escolar ouviram os tiros e ativaram o "código vermelho".

O tiroteio durou seis minutos, após Cruz descartar a sua arma e abandonar a cena do crime, correndo junto com os estudantes. O atirador dirigiu-se ao Walmart, onde comprou refrigerante na filial do Subway no hipermercado. Após isso, dirigiu-se ao McDonald's e saiu às 15:01 horas. Cerca de 15:40, foi parado por um oficial de policia de Coconut Creek, em Coral Springs, e levado sob custódia. As câmaras de segurança da escola registaram Cruz como o autor do ataque. 

quinta-feira, janeiro 21, 2021

O acidente nuclear na Base Aérea de Thule, na Gronelândia, foi há 53 anos

Boeing B-52G similar ao avião destruído
  
O Acidente da Base Aérea de Thule de 1968 ocorreu no dia 21 de janeiro de 1968, envolvendo um B-52 Stratofortress da Força Aérea dos Estados Unidos. Nessa data, o avião caiu no gelo a alguns quilómetros da Base Aérea de Thule e os investigadores só conseguiram recuperar três das quatro bombas nucleares.
Segundo documentos que eram confidenciais, obtidos graças à 'Freedom of Information Act' (lei americana que permite que as agências federais revelem os seus documentos), os americanos nunca conseguiram localizar a bomba, apesar das buscas realizadas perto da base aérea de Thule, onde em 1968 um caça estratégico B-52 caiu com quatro bombas nucleares a bordo.
A base de Thule, a mais setentrional da Força Aérea dos Estados Unidos e de grande importância estratégica, foi construída em plena guerra fria, no início da década de 1950. Era um elo importante na cadeia de radares do Norad (sistema de vigilância do espaço aéreo americano), previsto para detetar qualquer lançamento de mísseis soviéticos.
  

sábado, abril 20, 2019

O Massacre de Columbine foi há vinte anos

Instituto Columbine (foto de satélite)
Local Columbine, Colorado, Estados Unidos
Coordenadas
Data 20 de abril de 1999
11.16  - 12:08 (hora local - UTC-6)
Tipo de ataque Massacre escolar, assassinato em massa, massacre, ataque suicida, ataque com bombas improvisadas.
Arma(s) TEC-DC9, Hi-Point, Savage 67H, Stevens 311D
Mortes 15 (incluindo os 2 assassinos)
Feridos 25
Responsável(is) Eric Harris e Dylan Klebold

O Massacre de Columbine aconteceu a 20 de abril de 1999, no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (aka ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (aka VoDkA), de 17 anos, atiraram sobre vários colegas e professores.
Eric Harris e Dylan Klebold eram aparentemente adolescentes típicos de um subúrbio americano de classe média alta que moravam em casas confortáveis (o pai de Klebold era geofísico e a mãe especialista em crianças deficientes).
Harris e Klebold deixaram uma nota, encontrada perto dos seus corpos: "Não culpem mais ninguém por nossos atos. É assim que queremos partir". Faltavam apenas 17 dias para o fim do ano letivo. Com 1.965 alunos, Columbine era uma escola tão boa que muitas famílias mudaram para Littleton, perto de Denver, com o objetivo de matricular os filhos na escola, pois, em média, 82% de seus alunos são aceites em universidades (nos Estados Unidos não há exames, o que conta é o desempenho do aluno no ensino secundário). Columbine também se orgulhava de não registar casos de violência. O polícia de plantão limitava-se a multar alunos que estacionavam os carros nos lugares de professores e não havia, como nas escolas de Nova York, Los Angeles e Chicago, detectores de metais na entrada. Nas festas de formatura, os alunos costumavam aceitar o pedido dos pais para vetar as bebidas alcoólicas. Columbine era famosa por ser conservadora e privilegiar os jogadores de equipas de futebol americano, basebol e basquetebol, sendo esse o rastilho da tragédia.
Harris e Klebold, ótimos alunos de boas famílias, não eram populares na escola. Preferiam os computadores aos desportos. Encontraram os seus amigos num grupo chamado a Máfia da Capa Preta. Ridicularizados pelos atletas, remoíam planos de vingança e extravasavam o seu ódio na Internet. Harris, principal cabeça por trás do ataque, tinha um website, já desativado, no qual colecionava suásticas e sinistros vídeos neonazis e até dava receitas para a fabricação de bombas. No seu auto-retrato, escreveu: "Mato aqueles de quem não gosto, jogo fora o que não quero e destruo o que odeio". Já Klebold dizia que seu número pessoal era "420", possivelmente uma referência à data de nascimento de Hitler, 20 de abril.
Os diários dos jovens foram encontrados, mas ainda não se chegou a uma conclusão sobre o motivo do ataque. «Não eram rapazes comuns que foram importunados até retaliarem», escreveu o psicólogo Peter Langman no seu livro, "Why Kids Kill: Inside the Minds of School Shooters" ("Por que Matam Crianças: Dentro das Mentes dos Atiradores Escolares") «Não eram rapazes comuns que jogavam videojogos demais», «Não eram rapazes comuns que queriam apenas ser famosos», «Eles simplesmente não eram rapazes comuns», «Eram rapazes com problemas psicológicos sérios».
No seu diário Harris mostrava toda a sua revolta e o seu "desejo de ser Deus", enquanto Klebold mostrava uma grande depressão:
Harris escreveu certa vez: "Eu me sinto como Deus, e gostaria que fosse assim, para que todos estivessem OFICIALMENTE abaixo de mim" Enquanto Klebold escreveu "Eu sou um deus, um deus da tristeza"
Foi referido que no dia do ataque, Harris usava uma camisola escrita Natural Selection (Selecção Natural) e Klebold uma escrita «Wrath» (Ira/Raiva).
A socióloga de Princeton, Katherine Newman, co-autora do livro de 2004, "Rampage: The Social Roots of School Shootings" ("Violência: As Raízes Sociais dos Tiroteios em Escolas"), disse que jovens como Harris e Klebold não eram solitários, apenas não eram aceites pelos colegas que importavam: «Obter atenção ao se tornar notório é melhor do que ser um fracassado».
Langman, cujo livro traça o perfil de 10 atiradores, incluindo Harris e Klebold, descobriu que nove sofriam de depressão e pensamentos suicidas, uma combinação "potencialmente perigosa", disse ele. «É difícil impedir um assassinato quando os assassinos não se importam em viver ou morrer. É como tentar deter um homem-bomba».
Eric Harris e Dylan Klebold conseguiram o seu arsenal comprando-o na internet - duas caçadeiras, uma pistola semi-automática e uma arma de assalto de 9mm, e  acharam, também na Internet, a receita para fabricar as bombas. Um vizinho viu os dois, na segunda-feira, na véspera do massacre, partindo garrafas com um taco de basebol. Os cacos seriam usados como estilhaços nas bombas, mas o vizinho não desconfiou de nada. Harris escreveu num diário os planos do ataque à escola. Um diagrama mostrava como as armas seriam escondidas sob as longas capas de couro preto. Num exemplar do livro de formatura do colégio, Harris escreveu sobre as fotos, quem ia morrer e quem seria poupado: "Morto", "Morrendo" e "Salvo".
Até o final da semana pairava no ar a suspeita de que os atiradores tinham contado com a ajuda de cúmplices no ataque. Duvidando de que pudessem carregar sozinhos mais de 30 bombas para dentro do colégio, a polícia investigava outros membros da Máfia da Capa Preta. Entre a invasão da escola, às 11.30 da manhã, e a descoberta dos corpos pela polícia, às 04.00 da tarde, os cúmplices podem ter deixado o prédio misturados à multidão que conseguiu escapar. A equipe da SWAT ordenava que todos levassem as mãos à cabeça, mas não tinha como separar supostos atacantes de vítimas.
Centenas de alunos e um professor trancados nas salas, ouviam os tiros e explosões sem saber o que estava acontecendo. Muitos ligaram para casa pelos telemóveis, sussurrando, para pedir por socorro. Harris e Klebold acompanhavam tudo na TV da biblioteca, vendo a transmissão em direto do cerco à escola. No final, depois de meia hora de silêncio, a SWAT invadiu a biblioteca e encontrou os corpos dos dois cercados de outros, alguns irreconhecíveis. O sangue era tanto que a polícia divulgou a estimativa de 25 mortos. Só no dia seguinte, desativadas todas as bombas, se pôde retirar e contar os corpos.
 
O Memorial HOPE da Biblioteca de Columbine,  que substitui a biblioteca onde parte do massacre ocorreu
   

sexta-feira, abril 20, 2018

O Massacre de Columbine foi há 19 anos

O Memorial HOPE da Biblioteca de Columbine,  que substitui a biblioteca onde parte do massacre ocorreu

O Massacre de Columbine aconteceu a 20 de abril de 1999, no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (aka ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (aka VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores.

Eric Harris e Dylan Klebold eram aparentemente adolescentes típicos de um subúrbio americano de classe média alta que moravam em casas confortáveis (o pai de Klebold era geofísico e a mãe especialista em crianças deficientes).
Harris e Klebold deixaram uma nota, encontrada perto dos seus corpos: "Não culpem mais ninguém por nossos atos. É assim que queremos partir". Faltavam apenas 17 dias para o fim do ano letivo. Com 1.965 alunos, Columbine era uma escola tão boa que muitas famílias mudaram para Littleton, perto de Denver, com o objetivo de matricular os filhos na escola, pois, em média, 82% de seus alunos são aceites em universidades (nos Estados Unidos não há exames, o que conta é o desempenho do aluno no ensino secundário). Columbine também se orgulhava de não registar casos de violência. O polícia de plantão limitava-se a multar alunos que estacionavam os carros nos lugares de professores e não havia, como nas escolas de Nova York, Los Angeles e Chicago, detectores de metais na entrada. Nas festas de formatura, os alunos costumavam aceitar o pedido dos pais para vetar as bebidas alcoólicas. Columbine era famosa por ser conservadora e privilegiar os jogadores de equipas de futebol americano, basebol e basquetebol, sendo esse o rastilho da tragédia.
Harris e Klebold, ótimos alunos de boas famílias, não eram populares na escola. Preferiam os computadores aos desportos. Encontraram os seus amigos num grupo chamado a Máfia da Capa Preta. Ridicularizados pelos atletas, remoíam planos de vingança e extravasavam o seu ódio na Internet. Harris, principal cabeça por trás do ataque, tinha um website, já desativado, no qual colecionava suásticas e sinistros vídeos neonazis e até dava receitas para a fabricação de bombas. No seu auto-retrato, escreveu: "Mato aqueles de quem não gosto, jogo fora o que não quero e destruo o que odeio". Já Klebold dizia que seu número pessoal era "420", possivelmente uma referência à data de nascimento de Hitler, 20 de abril.
Os diários dos jovens foram encontrados, mas ainda não se chegou a uma conclusão sobre o motivo do ataque. «Não eram rapazes comuns que foram importunados até retaliarem», escreveu o psicólogo Peter Langman no seu livro, "Why Kids Kill: Inside the Minds of School Shooters" ("Por que Matam Crianças: Dentro das Mentes dos Atiradores Escolares") «Não eram rapazes comuns que jogavam videojogos demais», «Não eram rapazes comuns que queriam apenas ser famosos», «Eles simplesmente não eram rapazes comuns», «Eram rapazes com problemas psicológicos sérios».
No seu diário Harris mostrava toda a sua revolta e o seu "desejo de ser Deus", enquanto Klebold mostrava uma grande depressão:
Harris escreveu certa vez: "Eu me sinto como Deus, e gostaria que fosse assim, para que todos estivessem OFICIALMENTE abaixo de mim" Enquanto Klebold escreveu "Eu sou um deus, um deus da tristeza"
Foi referido que no dia do ataque, Harris usava uma camisola escrita Natural Selection (Selecção Natural) e Klebold uma escrita «Wrath» (Ira/Raiva).
A socióloga de Princeton, Katherine Newman, co-autora do livro de 2004, "Rampage: The Social Roots of School Shootings" ("Violência: As Raízes Sociais dos Tiroteios em Escolas"), disse que jovens como Harris e Klebold não eram solitários, apenas não eram aceites pelos colegas que importavam: «Obter atenção ao se tornar notório é melhor do que ser um fracassado».
Langman, cujo livro traça o perfil de 10 atiradores, incluindo Harris e Klebold, descobriu que nove sofriam de depressão e pensamentos suicidas, uma combinação "potencialmente perigosa", disse ele. «É difícil impedir um assassinato quando os assassinos não se importam em viver ou morrer. É como tentar deter um homem-bomba».
Eric Harris e Dylan Klebold conseguiram o seu arsenal comprando-o na internet - duas caçadeiras, uma pistola semi-automática e uma arma de assalto de 9mm, e  acharam, também na Internet, a receita para fabricar as bombas. Um vizinho viu os dois, na segunda-feira, na véspera do massacre, partindo garrafas com um taco de basebol. Os cacos seriam usados como estilhaços nas bombas, mas o vizinho não desconfiou de nada. Harris escreveu num diário os planos do ataque à escola. Um diagrama mostrava como as armas seriam escondidas sob as longas capas de couro preto. Num exemplar do livro de formatura do colégio, Harris escreveu sobre as fotos, quem ia morrer e quem seria poupado: "Morto", "Morrendo" e "Salvo".
Até o final da semana pairava no ar a suspeita de que os atiradores tinham contado com a ajuda de cúmplices no ataque. Duvidando de que pudessem carregar sozinhos mais de 30 bombas para dentro do colégio, a polícia investigava outros membros da Máfia da Capa Preta. Entre a invasão da escola, às 11.30 da manhã, e a descoberta dos corpos pela polícia, às 04.00 da tarde, os cúmplices podem ter deixado o prédio misturados à multidão que conseguiu escapar. A equipe da SWAT ordenava que todos levassem as mãos à cabeça, mas não tinha como separar supostos atacantes de vítimas.
Centenas de alunos e um professor trancados nas salas, ouviam os tiros e explosões sem saber o que estava acontecendo. Muitos ligaram para casa pelos telemóveis, sussurrando, para pedir por socorro. Harris e Klebold acompanhavam tudo na TV da biblioteca, vendo a transmissão em direto do cerco à escola. No final, depois de meia hora de silêncio, a SWAT invadiu a biblioteca e encontrou os corpos dos dois cercados de outros, alguns irreconhecíveis. O sangue era tanto que a polícia divulgou a estimativa de 25 mortos. Só no dia seguinte, desativadas todas as bombas, se pôde retirar e contar os corpos.

domingo, janeiro 21, 2018

Há cinquenta anos ocorreu um acidente nuclear na Base Aérea de Thule

Boeing B-52G similar ao avião destruído

O Acidente da Base Aérea de Thule de 1968 ocorreu no dia 21 de janeiro de 1968, envolvendo um B-52 Stratofortress da Força Aérea dos Estados Unidos. Nessa data, o avião caiu no gelo a alguns quilómetros da Base Aérea de Thule e os investigadores só conseguiram recuperar três das quatro bombas nucleares.
Segundo documentos que eram confidenciais, obtidos graças à 'Freedom of Information Act' (lei americana que permite que as agências federais revelem os seus documentos), os americanos nunca conseguiram localizar a bomba, apesar das buscas realizadas perto da base aérea de Thule, onde em 1968 um caça estratégico B-52 caiu com quatro bombas nucleares a bordo.
A base de Thule, a mais setentrional da Força Aérea dos Estados Unidos e de grande importância estratégica, foi construída em plena guerra fria, no início da década de 1950. Era um elo importante na cadeia de radares do Norad (sistema de vigilância do espaço aéreo americano), previsto para detetar qualquer lançamento de mísseis soviéticos.
 

domingo, abril 20, 2014

Há 15 anos o Massacre de Columbine chocou todo o mundo...

Massacre de Columbine
Instituto Columbine (foto de satélite)
Local Columbine, Colorado, Estados Unidos
Coordenadas
Data 20 de abril de 1999
11.16  - 12:08 (hora local - UTC-6)
Tipo de ataque Massacre escolar, assassinato em massa, massacre, ataque suicída, ataque com bombas improvisadas.
Arma(s) TEC-DC9, Hi-Point, Savage 67H, Stevens 311D
Mortes 15 (incluindo os 2 assassinos)
Feridos 25
Responsável(is) Eric Harris e Dylan Klebold

O Massacre de Columbine aconteceu a 20 de abril de 1999, no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (aka ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (aka VoDkA), de 17 anos, atiraram sobre vários colegas e professores.
Eric Harris e Dylan Klebold eram aparentemente adolescentes típicos de um subúrbio americano de classe média alta. Moravam em casas confortáveis. O pai de Klebold era geofísico, e a mãe, especialista em crianças deficientes.
Faltavam apenas 17 dias para o fim do ano letivo. Com 1.965 alunos, o Instituto Columbine era tão bom que muitas famílias foram para Littleton, perto de Denver, com o objetivo de matricular os filhos na escola. 82% de seus alunos eram aceites em universidades (nos Estados Unidos não há exames , o que conta é o desempenho do aluno no ensino secundário). Columbine também se orgulhava de não registar casos de violência. O polícia de plantão limitava-se a multar alunos que estacionavam os carros nas vagas destinadas a professores. Não havia, como nas escolas de Nova York, Los Angeles e Chicago, detectores de metais na entrada. Nas festas de formatura, os alunos costumavam aceitar o pedido dos pais para não haver bebidas alcoólicas. Columbine era famosa por ser conservadora e privilegiar os jogadores das equipas de futebol americano, basebol e basquetebol. Foi esse o rastilho da tragédia.

sábado, abril 20, 2013

Há 14 anos dois jovens massacraram 13 pessoas na Escola de Columbine e suicidaram-se


O Memorial HOPE da Biblioteca de Columbine,  que substitui a biblioteca onde grande parte do massacre ocorreu

O Massacre de Columbine aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (aka ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (aka VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores.

Eric Harris e Dylan Klebold eram aparentemente adolescentes típicos de um subúrbio americano de classe média alta que moravam em casas confortáveis (o pai de Klebold era geofísico e a mãe especialista em crianças deficientes).
Harris e Klebold deixaram uma nota, encontrada perto dos seus corpos: "Não culpem mais ninguém por nossos atos. É assim que queremos partir". Faltavam apenas 17 dias para o fim do ano letivo. Com 1.965 alunos, Columbine era uma escola tão boa que muitas famílias se mudaram para Littleton, perto de Denver, com o objetivo de matricular os filhos na escola, pois, em média, 82% de seus alunos são aceites em universidades (nos Estados Unidos não há exames, o que conta é o desempenho do aluno no ensino secundário). Columbine também se orgulhava de não registar casos de violência. O polícia de plantão limitava-se a multar alunos que estacionavam os carros nos lugares de professores e não havia, como nas escolas de Nova York, Los Angeles e Chicago, detectores de metais na entrada. Nas festas de formatura, os alunos costumavam aceitar o pedido dos pais para vedar bebidas alcoólicas. Columbine era famosa por ser conservadora e privilegiar os jogadores de equipas de futebol americano, basebol e basquetebol, sendo esse o rastilho da tragédia.

Harris e Klebold, ótimos alunos de boas famílias, não eram populares na escola. Preferiam os computadores aos desportos. Encontraram os seus amigos num grupo chamado a Máfia da Capa Preta. Ridicularizados pelos atletas, remoíam planos de vingança e extravasavam o seu ódio na Internet. Harris, principal cabeça por trás do ataque, tinha um website, já desativado, no qual colecionava suásticas e sinistros vídeos neonazis e até dava receitas para a fabricação de bombas. Em seu auto-retrato, escreveu: "Mato aqueles de quem não gosto, jogo fora o que não quero e destruo o que odeio". Já Klebold dizia que seu número pessoal era "420", possivelmente uma referência à data de nascimento de Hitler, 20 de abril.
Os diários dos jovens foram encontrados, mas ainda não se chegou a uma conclusão sobre o motivo do ataque. «Não eram rapazes comuns que foram importunados até retaliarem», escreveu o psicólogo Peter Langman no seu livro, "Why Kids Kill: Inside the Minds of School Shooters" ("Por que Crianças Matam: Dentro das Mentes dos Atiradores Escolares") «Não eram rapazes comuns que jogavam jogos de videojogos demais», «Não eram rapazes comuns que queriam apenas ser famosos», «Eles simplesmente não eram rapazes comuns», «Eram rapazes com problemas psicológicos sérios».
No seu diário Harris mostrava toda a sua revolta e seu "desejo de ser Deus", enquanto Klebold mostrava grande depressão:
Harris escreveu certa vez: "Eu me sinto como Deus, e gostaria que fosse assim, para que todos estivessem OFICIALMENTE abaixo de mim" Enquanto Klebold escreveu "Eu sou um deus, um deus da tristeza"
É dito que no dia do ataque, Harris usava uma camisola escrita Natural Selection (Selecção Natural) e Klebold uma escrita «Wrath» (Ira/Raiva).
A socióloga de Princeton, Katherine Newman, co-autora do livro de 2004, "Rampage: The Social Roots of School Shootings" ("Violência: As Raízes Sociais dos Tiroteios em Escolas"), disse que jovens como Harris e Klebold não eram solitários, eles apenas não eram aceites pelos colegas que importavam: «Obter atenção ao se tornar notório é melhor do que ser um fracassado».
Langman, cujo livro traça o perfil de 10 atiradores, incluindo Harris e Klebold, descobriu que nove sofriam de depressão e pensamentos suicidas, uma combinação "potencialmente perigosa", disse ele. «É difícil impedir um assassinato quando os assassinos não se importam em viver ou morrer. É como tentar deter um homem-bomba».

Eric Harris e Dylan Klebold conseguiram o seu arsenal comprando pela internet - duas caçadeiras, uma pistola semi-automática e uma arma de assalto de 9mm, acharam também na Internet a receita para fabricar as bombas. Um vizinho viu os dois, na segunda-feira, véspera do fuzilamento, partindo garrafas com um taco de basebol. Os cacos seriam usados como estilhaços nas bombas, e o vizinho não desconfiou de nada. Harris escreveu num diário os planos do ataque à escola. Um diagrama mostra como as armas seriam escondidas sob as longas capas de couro preto. Num exemplar do livro de formatura do colégio, Harris escreveu sobre as fotos, quem ia morrer e quem seria poupado: "Morto", "Morrendo" e "Salvo".
Até o final da semana pairava no ar a suspeita de que os atiradores tinham contado com a ajuda de cúmplices no ataque. Duvidando de que pudessem carregar sozinhos mais de 30 bombas para dentro do colégio, a polícia investigava outros membros da Máfia da Capa Preta. Entre a invasão da escola, às 11.30 da manhã, e a descoberta dos corpos pela polícia, às 04.00 da tarde, os cúmplices podem ter deixado o prédio misturados à multidão que conseguiu escapar. A equipe da SWAT ordenava que todos levassem as mãos à cabeça, mas não tinha como separar supostos atacantes de vítimas.
Centenas de alunos e um professor trancados nas salas, ouviam os tiros e explosões sem saber o que estava acontecendo. Muitos ligaram para casa pelos telemóveis, sussurrando, para pedir por socorro. Harris e Klebold acompanhavam tudo na TV da biblioteca, vendo a transmissão em direto do cerco à escola. No final, depois de meia hora de silêncio, a SWAT invadiu a biblioteca e encontrou os corpos dos dois cercados de outros, alguns irreconhecíveis. O sangue era tanto que a polícia divulgou a estimativa de 25 mortos. Só no dia seguinte, desativadas todas as bombas, pôde-se retirar e contar os corpos.

sexta-feira, abril 20, 2012

O Massacre de Columbine foi há 13 anos

Fuga de professores e alunos durante o massacre

O Massacre de Columbine aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (aka ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (aka VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores.
Eric Harris e Dylan Klebold eram aparentemente adolescentes típicos de um subúrbio americano de classe média alta. Moravam em casas confortáveis. O pai de Klebold é geofísico, e a mãe, especialista em crianças deficientes.
Harris e Klebold deixaram uma nota, encontrada perto dos corpos: "Não culpem mais ninguém por nossos atos. É assim que queremos partir". A tragédia aconteceu quando faltavam apenas 17 dias para o fim do ano letivo. Com 1.965 alunos, Columbine é tão boa que muitas famílias se mudaram para Littleton, perto de Denver, com o objetivo de matricular os filhos na escola. 82% de seus alunos são aceites em universidades (nos Estados Unidos não há exames de acesso, o que conta é o desempenho do aluno no ensino secundário). Columbine também se orgulhava de não registar casos de violência. O polícia de serviço limitava-se a multar alunos que estacionavam os carros nas vagas destinadas a professores. Não há, como nas escolas de Nova York, Los Angeles e Chicago, detectores de metais na entrada. Nas festas de formatura, os alunos costumavam aceitar o pedido dos pais para vedar bebidas alcoólicas. Columbine era famosa por ser conservadora e privilegiar os jogadores das equipas de futebol americano, basebol e basquete. Foi esse o rastilho da tragédia.


Possíveis motivações

Harris e Klebold, ótimos alunos de boas famílias, não eram populares na escola. Preferiam os computadores aos desportos. Encontraram o seu lugar num grupo chamado a Máfia da Capa Preta. Ridicularizados pelos atletas, remoíam planos de vingança e extravasavam seu ódio na Internet. Harris, principal cabeça por trás do ataque, tinha um website, agora desativado, no qual colecionava suásticas e sinistros vídeos neonazistas e até dava receitas para a fabricação de bombas. Em seu auto-retrato, escreveu: "Mato aqueles de quem não gosto, jogo fora o que não quero e destruo o que odeio". Já Klebold dizia que seu número pessoal era "420", possivelmente uma referência à data de nascimento de Hitler, 20 de Abril.
Os diários dos jovens foram encontrados, mas ainda não se chegou a uma conclusão sobre o motivo do ataque. «Não eram rapazes comuns que foram importunados até retaliarem», escreveu o psicólogo Peter Langman no seu livro, "Why Kids Kill: Inside the Minds of School Shooters" ("Por que Crianças Matam: Dentro das Mentes dos Atiradores Escolares") «Não eram rapazes comuns que jogavam jogos de video demais», «Não eram rapazes comuns que queriam apenas ser famosos», «Eles simplesmente não eram rapazes comuns», «Eram rapazes com problemas psicológicos sérios».
No seu diário Harris mostrava toda a sua revolta e seu "desejo de ser Deus", enquanto Klebold mostrava grande depressão:
Harris escreveu certa vez: "Eu me sinto como Deus, e gostaria que fosse assim, para que todos estivessem OFICIALMENTE abaixo de mim" Enquanto Klebold escreveu "Eu sou um deus, um deus da tristeza"
É dito que no dia do ataque, Harris usava uma camisola escrita Natural Selection (Selecção Natural) e Klebold uma escrita «Wrath» (Ira/Raiva).
A socióloga de Princeton, Katherine Newman, co-autora do livro de 2004, "Rampage: The Social Roots of School Shootings" ("Violência: As Raízes Sociais dos Tiroteios em Escolas"), disse que jovens como Harris e Klebold não eram solitários, eles apenas não eram aceites pelos colegas que importavam: «Obter atenção ao se tornar notório é melhor do que ser um fracassado».
Langman, cujo livro traça o perfil de 10 atiradores, incluindo Harris e Klebold, descobriu que nove sofriam de depressão e pensamentos suicidas, uma combinação "potencialmente perigosa", disse ele. «É difícil impedir um assassinato quando os assassinos não se importam em viver ou morrer. É como tentar deter um homem-bomba».


Planeamento

Eric Harris e Dylan Klebold conseguiram o seu arsenal comprando pela internet - duas caçadeiras, uma pistola semi-automática e uma rifle de assalto de 9mm, acharam também na Internet a receita para fabricar as bombas. Um vizinho viu os dois, na segunda-feira, véspera do fuzilamento, partindo garrafas com um taco de basebol. Os cacos seriam usados como estilhaços nas bombas, e o vizinho não desconfiou de nada. Harris escreveu num diário os planos do ataque à escola. Um diagrama mostra como as armas seriam escondidas sob as longas capas de couro preto. Num exemplar do livro de formatura do colégio, Harris escreveu sobre as fotos, quem ia morrer e quem seria poupado: "Morto", "Morrendo" e "Salvo".
Até o final da semana pairava no ar a suspeita de que os atiradores tinham contado com a ajuda de cúmplices no ataque. Duvidando de que pudessem carregar sozinhos mais de 30 bombas para dentro do colégio, a polícia investigava outros membros da Máfia da Capa Preta. Entre a invasão da escola, às 11.30 horas da manhã, e a descoberta dos corpos pela polícia, às 16.00 horas da tarde, os cúmplices podem ter deixado o prédio misturados à multidão que conseguiu escapar. A equipe da SWAT ordenava que todos levassem as mãos à cabeça, mas não tinha como separar supostos atacantes de vítimas.
Centenas de alunos e um professor trancados nas salas, ouviam os tiros e explosões sem saber o que estava acontecendo. Muitos ligaram para casa pelos celulares, sussurrando, para pedir por socorro. Harris e Klebold acompanhavam tudo pela TV da biblioteca, vendo a transmissão ao vivo do cerco à escola. No final, depois de meia hora de silêncio, a SWAT invadiu a biblioteca e encontrou os corpos dos dois cercados de outros, alguns irreconhecíveis. O sangue era tanto que a polícia divulgou a estimativa de 25 mortos. Só no dia seguinte, desativadas todas as bombas, pôde-se retirar e contar os corpos.