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terça-feira, março 05, 2024

Hugo Chávez morreu há onze anos

    
Hugo Chávez Frías (Sabaneta, 28 de julho de 1954  - Caracas, 5 de março de 2013) foi um político e militar venezuelano, tendo sido o 56.º presidente da Venezuela. Líder da Revolução Bolivariana, Chávez advogava a doutrina bolivarianista, promovendo o que denominava de socialismo do século XXI. Chávez foi também um crítico do neoliberalismo e da política externa dos Estados Unidos.
Oficial militar de carreira, Chávez fundou o Movimento Quinta República, da esquerda política, depois de liderar um golpe de estado mal-sucedido contra o governo de Carlos Andrés Pérez, em 1992.
Chávez foi eleito presidente em 1998, encerrando os quarenta anos de vigência do Pacto de Punto Fijo (assinado em 31 de outubro de 1958, entre os três maiores partidos venezuelanos) com uma campanha centrada no combate à pobreza. Reelegeu-se, vencendo as eleições de 2000 e 2006.
Com as suas políticas de inclusão social e apoio aos mais desfavorecidos obteve enorme popularidade no seu país. Durante a era Chávez, a pobreza entre os venezuelanos caiu de 49,4%, em 1999, para 27,8%, em 2010.
No plano político interno, Chávez fundiu os vários partidos de esquerda no PSUV. Fortaleceu os movimentos e as organizações populares, estabelecendo uma forte aliança com as classes mais pobres.
Nas várias eleições, realizadas ao longo de aproximadamente 15 anos, a oposição foi derrotada. Inconformados, os adversários de Chávez promoveram um golpe de Estado, no início de 2002, com apoio do governo dos Estados Unidos. Apesar de o governo norte-americano ter usado a sua influência para obter o reconhecimento imediato do novo governo, a comunidade internacional – inclusive o Brasil, então governado por Fernando Henrique Cardoso – condenou o golpe. Chávez acabou voltando ao poder três dias depois. No final do mesmo ano, mediante um referendo, a população foi chamada a opinar sobre a sua permanência na presidência. Chávez venceu o referendo sem dificuldade, ampliando assim a sua base política de apoio.
Inconformados, os lideres da oposição boicotaram as eleições parlamentares, no sentido de deslegitimar os eleitos e, assim, os futuros atos do Poder Legislativo. Essa manobra não teve o resultado esperado e acabou por dar a Chávez uma tranquila maioria no parlamento. Apesar de se ter afastado da vida parlamentar por decisão própria, a oposição passou, então, a acusar Chávez de monopolizar o poder - já que tinha de facto a maioria na Assembleia Nacional - e de nomear aliados para o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, a oposição também criticava o controle do Banco Central e da indústria petrolífera do país pela Presidência da República. Alguns também acusavam Chávez de perseguir adversários políticos e de pretender instaurar de uma ditadura do proletariado na Venezuela.
Já no plano externo, Chávez notabilizou-se por adotar uma retórica anti-imperialista, antiamericana e anticapitalista. Apoiou a autossuficiência económica, defendeu a integração latino-americana, a cooperação entre as nações pobres do mundo e protagonizou a criação da UNASUL, da ALBA, do Banco do Sul e da rede de televisão TeleSUR, além de dar apoio financeiro e logístico a países aliados. Segundo o governo Bush, Chávez era uma ameaça à estabilidade da América Latina. Observadores internacionais, como Jimmy Carter e a ONG Human Rights Watch, criticaram o "autoritarismo" do presidente venezuelano. Também foi criticado por adotar, após o malogrado golpe de 2002, "políticas que minaram os direitos humanos" no país.
Apesar de ser muito criticado pela imprensa, dentro e fora do seu país, e de adotar uma postura desafiante em relação aos Estados Unidos, muitos simpatizaram com sua ideologia, com as políticas sociais do seu governo e com sua política externa, voltada à integração latino-americana e às relações sul-sul, mediante incremento de trocas bilaterais e acordos de ajuda mútua.
Em 2005 e 2006, Chávez foi incluído, pela revista Time, entre as 100 pessoas mais influentes do mundo.
  
(...)
  
Em 5 de março de 2013, o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a morte de Hugo Chávez, aos 58 anos, em Caracas, às 16.25 horas locais,por causa de um cancro na região pélvica e de uma infeção respiratória aguda. Algumas agências noticiosas, no entanto, especulam que o anúncio teria sido feito horas depois do falecimento de Chávez, que teria ocorrido em Havana, tendo o corpo sido transportado para Caracas em seguida. Por algum tempo, circulou a notícia de que o corpo de Chávez seria embalsamado, mas foi decidido posteriormente que tal procedimento não ocorreria, já que para isso o corpo teria de ser enviado à Rússia e permanecer por lá de 7 a 8 meses.
    

quarta-feira, fevereiro 21, 2024

O ditador Mugabe nasceu há um século..

  
Robert Gabriel Mugabe (Kutama, Harare, 21 de fevereiro de 1924 - Singapura, 6 de setembro de 2019) foi um político do Zimbábue. Teve um papel de liderança na Guerra Civil da Rodésia à frente da União Nacional Africana do Zimbábue, comandando o país após a guerra, inicialmente como primeiro-ministro, de 1980 a 1987, e depois como presidente com poderes executivos totais até novembro de 2017, quando foi afastado do cargo pelos militares.

Tendo dominado a política no Zimbábue durante quase quatro décadas, Mugabe foi uma figura controversa, dentro e fora de seu país. Os seus apoiantes enalteciam o seu papel como um "herói revolucionário" africano que lutou para libertar o Zimbábue do colonialismo e do imperialismo britânico. Os seus críticos, por outro lado, rotulavam-no como um ditador que destruiu a economia do país, governava com altos índices de corrupção, racismo e abusos constantes de direitos humanos.

Mugabe iniciou a vida pública na União Popular Africana do Zimbábue (ZAPU) em 1960, divergindo da mesma na década de 70, em que participou da União Nacional Africana do Zimbábue (ZANU), presidindo-a em 1977, participando ainda de seu braço militar, o Exército Africano da Libertação Nacional de Zimbábue (ZANLA), e criando um partido daquela, a União Nacional Africana do Zimbábue - Frente Patriótica (ZANU-PF). Durante as décadas de 70 e 80, Mugabe identificava-se ao público como um revolucionário marxista-leninista, nos moldes de Fidel Castro. A partir da década de 90, passou a identificar-se apenas como um socialista e a sua doutrina tem sido descrita como "mugabismo".

    


     

sexta-feira, fevereiro 16, 2024

O Querido Líder e Comandante Supremo da democracia extremamente avançada da Coreia (do Norte) nasceu há 83 anos...


Kim Jong-il (Viatskoie, Khabarovsk, 16 de fevereiro de 1941, pelo registo soviético, ou 1942, pelo registo norte-coreano - 17 de dezembro de 2011) foi um ditador, que, de 1994 a 2011, exerceu as funções de Líder Supremo da República Popular Democrática da Coreia do Norte e de Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte e Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia - cargos máximos em âmbito militar e político da nação coreana. Kim Jong-il herdou do pai, Kim Il-Sung, o controle da Coreia do Norte. No poder, Kim Jong-il manteve a ideologia oficial juche, de completa autossuficiência nacional, e um regime comunista de cariz estalinista.
Enfrentou sanções económicas internacionais, carestia dentre seu povo e deterioração da qualidade de vida da população, mas se manteve no poder por meio repressão e um extenso culto à personalidade

Kim Jong-il era oficialmente designado "Líder Supremo" (e também chamado de "Querido Líder", "Comandante Supremo" e "Nosso Pai"), e a referência a sua figura estava presente em quase todas as esferas da vida quotidiana norte-coreana, promovida por um ferrenho culto à personalidade que não admitia oposição. Por esse motivo, Kim Jong-il era reconhecido internacionalmente como sendo o chefe de estado mais totalitário do planeta.
Em junho de 2009, noticiou-se que o líder da Coreia do Norte nomeou seu filho mais novo, o general Kim Jong-un, para lhe suceder, o que faria da Coreia do Norte um regime comunista de controle hereditário.
A morte de Kim Jong-il foi anunciada publicamente pela imprensa estatal da Coreia do Norte em 19 de dezembro de 2011, e teria ocorrido em 17 de dezembro. Fontes oficiais atribuíram o falecimento à "fadiga" do Líder Supremo e à "dedicação de sua vida ao povo". A agência de notícias sul-coreana Yonhap, com base em informações obtidas na Coreia do Norte, divulgou que Kim Jong-Il morreu durante uma viagem por causa de ataque cardíaco. Kim Jong-Il havia sofrido uma apoplexia em 2008.
O filho mais novo do estadista, o general Kim Jong-un, com 29 anos de idade, foi designado seu sucessor. Um de seus primeiros eventos públicos foi o funeral do seu pai.
    
  
in Wikipédia

quarta-feira, janeiro 24, 2024

L. Ron Hubbard morreu há 38 anos

  

Lafayette Ronald Hubbard (Tilden, 13 de março de 1911 – Creston, 24 de janeiro de 1986), mais conhecido como L. Ron Hubbard, ou ainda LRH, foi um escritor pulp norte-americano e fundador da Igreja da Cientologia. Depois de estabelecer uma carreira como autor, mais famoso por suas histórias de ficção científica e fantasia, ele desenvolveu um sistema de auto-ajuda chamado Dianética, que foi publicado pela primeira vez em maio de 1950. Hubbard subsequentemente desenvolveu as suas ideias numa ampla gama de doutrinas e rituais que seriam parte de um novo movimento religioso que ele chamou de Cientologia. As suas obras se tornaram textos-guias para a Igreja da Cientologia e para várias organizações afiliadas que abordam temas diversos como negócios, administração, alfabetismo e reabilitação. 

   

(...) 

   

Hubbard mais tarde desenvolveu a Dianética, "a ciência moderna da saúde mental". Fundou a Cientologia em 1952 e supervisionou o crescimento da igreja em uma organização mundial. No final da década de 60 e início da de 70, ele passou a maior parte do tempo no mar, junto da sua frota de navios como "Comodoro" da Sea Organization, um grupo de elite dos cientologistas. A sua expedição chegou ao fim quando o Reino Unido, Grécia, Espanha, Portugal e Venezuela fecharam os seus portos para ele. Em certo ponto, um tribunal na Austrália revogou o status de religião da igreja. Similarmente, um tribunal da França condenou Hubbard por fraude. Ele voltou para os Estados Unidos em 1975, entrando em retiro na Califórnia. Em 1983, Hubbard foi chamado de co-conspirador indireto num esquema de infiltração internacional de informação e projeto de roubo chamado "Operação Branca de Neve". Ele passou os seus últimos anos num rancho perto de Creston, Califórnia, morrendo em 1986.

A Igreja da Cientologia descreve Hubbard em termos hagiográficos, e ele se retratou como explorador, viajante, físico nuclear e especialista em várias áreas, como fotografia, arte, poesia e filosofia. Os seus críticos o caracterizaram como mentiroso, charlatão e mentalmente instável. Apesar de muitas de suas afirmações autobiográficas se terem provado ser fictícias, a Igreja rejeita qualquer sugestão de que seus relatos da vida de Hubbard não são factos históricos. 

 

sexta-feira, janeiro 05, 2024

O Ramal de Pampilhosa foi abandonado há quinze anos...

  

O Ramal da Figueira da Foz, igualmente conhecido como Ramal de Pampilhosa, e originalmente como Linha da Beira Alta (em conjunto com o troço de Pampilhosa a Vilar Formoso), é uma ligação ferroviária desativada, situada no centro-oeste de Portugal. Ligava a estação de Figueira da Foz (que é também término da Linha do Oeste) à estação de Pampilhosa, na intersecção da Linha do Norte com a Linha da Beira Alta, numa distância total de 50,4 quilómetros.

Construída pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta, esta linha foi inaugurada em 3 de agosto de 1882 e foi explorada por aquela companhia até 1947, ano em que a exploração foi transferida para a CP. Em 1992, este troço ferroviário foi destacado da Linha da Beira Alta e renomeado como Ramal da Figueira da Foz.

O tráfego no Ramal da Figueira da Foz foi suspenso em 5 de janeiro de 2009, por motivos de segurança e para a realização de obras de modernização. No entanto, não foram concluídas quaisquer obras, tendo o serviço rodoviário de substituição sido encerrado em 1 de janeiro de 2012 e a remoção física da via sido iniciada em 2013.
   
Apeadeiro de Santana-Ferreira (PK 15,8)

 

domingo, dezembro 17, 2023

O ditador Kim Jong-il morreu há doze anos...




Kim Jong-il (16 de fevereiro de 1941, pelo registo soviético, ou 1942, pelo registo norte-coreano - 17 de dezembro de 2011) foi um ditador, que, de 1994 a 2011, exerceu as funções de Líder Supremo da República Popular Democrática da Coreia do Norte e de Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte e Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia — cargos máximos em âmbito militar e político da nação coreana. Kim Jong-il herdou do pai, Kim Il-Sung, o controle da Coreia do Norte. No poder, Kim Jong-il manteve a ideologia oficial juche, de completa autossuficiência nacional, e um regime comunista de cariz estalinista.

Kim Jong-il era oficialmente designado "Líder Supremo" (e também chamado de "Querido Líder", "Comandante Supremo" e "Nosso Pai"), e a referência a sua figura estava presente em quase todas as esferas da vida quotidiana norte-coreana, promovida por um ferrenho culto à personalidade que não admitia oposição. Por esse motivo, Kim Jong-il era reconhecido internacionalmente como sendo o chefe de estado mais totalitário do planeta.
Em junho de 2009, noticiou-se que o líder da Coreia do Norte nomeou o seu filho mais novo, o general Kim Jong-un, para lhe suceder, o que faria da Coreia do Norte um regime comunista de controle hereditário.

A morte de Kim Jong-il foi anunciada publicamente pela imprensa estatal da Coreia do Norte em 19 de dezembro de 2011, e teria ocorrido em 17 de dezembro. Fontes oficiais atribuíram o falecimento à "fadiga" do Líder Supremo e à "dedicação de sua vida ao povo". A agência de notícias sul-coreana Yonhap, com base em informações obtidas na Coreia do Norte, divulgou que Kim Jong-Il morreu durante uma viagem e por causa de ataque cardíaco. Kim Jong-Il havia sofrido uma apoplexia em 2008.

 O filho mais novo do estadista, o general Kim Jong-un, com 29 anos de idade, foi designado seu sucessor. Um de seus primeiros eventos públicos é o funeral de seu pai.




NOTA: uma democracia tão avançada e tão amada merece uma nota especial neste dia - queríamos dedicar este post aos camaradas deputados que ainda não entenderam bem o conceito de democracia e que acham que a Coreia do Norte é uma democracia.

(imagem daqui)

quarta-feira, setembro 06, 2023

Até os aldrabões fazem anos...

(imagem daqui)

 

Ideias

Honra, Brio, Dignidade:
Onde estais? Quem vos preza?
Não posso viver pobre: – A frialdade
Que me dá toda a pobreza!

Lembram-me bichos, carochas, centopeias,
Musgo, paredes húmidas, bolores,
Ao pensar na pobreza! Ideias.
E causam-me suores.

 

in Ossadas (1947) - Afonso Duarte

Poema para um aldrabão que caiu na asneira de fazer hoje anos...

(imagem daqui)


Mania das Grandezas

Pois bem, confesso:
fui eu quem destruiu as Babilónias
e descobriu a pólvora...
Acredite, a estrela Sírius, de primeira grandeza,
(única no mercado)
deixou-me meu tio-avô em testamento.

No meu bolso esconde-se o segredo
das alquimias
e a metafísica das religiões
— tudo por inspiração!

Que querem?
Sou poeta
e tenho a mania das grandezas...

Talvez ainda venha a ser Presidente da República...


Joaquim Namorado

sábado, julho 08, 2023

Kim Il-sung morreu há 29 anos - e outro ditador, da Rússia, também não se anda a sentir bem...


 

Kim Il-Sung (Mangyŏngdae, actual Pyongyang, 15 de abril de 1912 - Pyongyang, 8 de julho de 1994) foi o líder da Coreia do Norte desde a fundação do país, em 1948, até à data da sua morte. Sucedeu-lhe como líder o seu filho, Kim Jong-il.
Exerceu o cargo de primeiro-ministro de 1948 a 1972 e de presidente de 1972 até à sua morte. Foi também o secretário-geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia, em que era o comandante autocrático.
Como líder da Coreia do Norte, partiu de uma ideologia marxista-leninista até formular a ideia Juche baseada no culto à personalidade. Conhecido como Grande Líder, Kim Il-sung é oficialmente (segundo a constituição do país) o Presidente Eterno da Coreia do Norte, sendo feriados no país as datas do seu nascimento e morte.
 
Nascido em 15 de abril de 1912 em Pyongyang (capital e maior cidade da Coreia do Norte), numa família de camponeses, Kim Il Sung recebeu uma educação cristã. Durante as lutas pela independência da Coreia, então pertencente ao Japão, a família de Kim mudou-se para a Manchúria, na China. Lá, Kim Il Sung frequentou uma escola chinesa. Aos 15 anos, foi preso como membro da Liga da Juventude Comunista do Sul da Manchúria. Libertado em 1930, passou a integrar o Exército Revolucionário Coreano. Kim Il Sung tornou-se líder de um grupo guerrilheiro.
Em 1945, a Conferência de Yalta permitiu que tropas soviéticas e americanas se instalassem na Coreia, dividindo o país em duas partes. O governo provisório da Coreia do Norte ficou a cargo de Kim Il Sung. Oficialmente, líder do Partido dos Trabalhadores Coreano, Kim Il Sung na realidade teve poder quase total sobre o país. Entre 1950 e 1953, Kim liderou os norte-coreanos na guerra contra a Coreia do Sul, protegida pelos Estados Unidos e pelas Nações Unidas.
Após o acordo de paz entre as duas Coreias, Kim Il Sung intensificou um governo ditatorial baseado no culto da sua pessoa. Passou a ser tratado como "Grande Líder", enquanto seu filho Kim Jong-il, designado como seu sucessor, passou a ser tratado como "Estimado Líder".
  
Kim Il-sung casou-se com Kim Jong-Suk. Ela morreu em 1949, com 32 anos, por causa de um ataque cardíaco. Logo após a morte da primeira esposa, Kim Il-sung desposou Kim Song-ae, vinte anos mais nova que ele - e já grávida de um menino, o seu filho Kim Pyong-il.
Kim II Sung desenvolveu também uma filosofia de massas chamada "Juche", que significa auto-suficiência. Morreu em 1994, aos 82 anos, vítima de uma paragem cardíaca. Quatro anos depois, o seu filho Kim Jong II, atribuiu-lhe o título de "presidente eterno".
   

 

sexta-feira, abril 14, 2023

Erich von Daniken (um aldrabão, criminoso e pseudocientista suiço) nasceu há 88 anos

   
Erich Anton Peter von Däniken (Zofingen, 14 de abril de 1935) é um controverso escritor suíço conhecido por criar diversas teorias sobre a suposta influência extraterrestre na cultura humana desde os tempos pré-históricos. Däniken é o principal responsável por popularizar a crença de que os deuses, descritos na literatura e escrituras das principais religiões e civilizações, eram na realidade extraterrestres. As ideias teorizadas nos seus livros são amplamente rejeitadas por cientistas e académicos, que caracterizam o seu trabalho como pseudohistória e pseudoarqueologia.
    
(...)  
   

Aos 19 anos, von Däniken recebeu uma pena suspensa de quatro meses por furto. Von Däniken saiu da escola e tornou-se aprendiz de um hoteleiro suíço. Depois de se mudar para o Egito, foi condenado por fraude e peculato.

Depois tornou-se gestor do Hotel Rosenhügel em Davos, Suíça, durante este tempo escreveu o livro Eram os Deuses Astronautas?, trabalhando no manuscrito durante a noite, depois dos hóspedes se retirarem. Em dezembro de 1964, von Däniken escreveu Hatten unsere Vorfahren Besuch aus dem Weltraum? ("Os nossos antepassados receberam uma Visita do Espaço?") para o periódico teuto-canadense Der Nordwesten. O livro Eram os Deuses Astronautas? foi aceite para publicação por uma editora no início do ano 1967 e lançado em 1968.

Em novembro de 1968, von Däniken foi preso por fraude, depois de falsificar os registos do hotel e referências de crédito, com o objetivo de contrair empréstimos no valor de 130.000 dólares (valores da época) no decorrer de doze anos. Ele usou o dinheiro para viagens ao estrangeiro para fazer pesquisas para o seu livro. Dois anos mais tarde, von Däniken foi condenado por peculato "repetido e continuado", fraude e falsificação, com o tribunal a decidir que o escritor tinha estado a viver um estilo de vida de "playboy". Von Däniken apresentou recurso para nulidade do processo na base de que as suas intenções não eram maliciosas e as instituições de crédito teriam falhado em investigar adequadamente as suas referências. No dia 13 de fevereiro de 1970, von Däniken recebeu uma sentença de prisão de três anos e meio e multa de 3.000 francos. Ele cumpriu um ano da sua sentença antes de ser libertado.
    

quinta-feira, abril 13, 2023

O Aeroporto Internacional de Beja foi inaugurado há doze anos

  
O Aeroporto Internacional de Beja - Alentejo (código IATA: BYJ, código OACI: LPBJ) é um aeroporto localizado junto à Base Aérea n.º 11, a 12 km da cidade de Beja, freguesia de São Brissos, no Baixo Alentejo
 

Em 2000, o XIV Governo, dirigido por António Guterres, reconheceu o interesse na promoção da Base para fins civis, iniciou o estudo de viabilidade do aeroporto de Beja e criou a EDAB. O estudo, que determinou a viabilidade do aeroporto, terminou em 2003 e, após a conclusão do plano diretor, dos projetos de execução e do estudo de impacto ambiental favorável, as obras de construção da infraestrutura começaram em 2007 e terminaram em 2009, sob o auspício do governo de José Sócrates. O aeroporto começou a operar a 13 de abril de 2011, quando se realizou o voo inaugural, mas, desde então, apesar de aberto, tem estado praticamente vazio e sem voos e passageiros na maioria dos dias.

O voo inaugural aconteceu no dia 13 de abril de 2011 promovido pelo município de Ferreira do Alentejo. As obras da primeira fase de construção foram atribuídas à empresa construtora Sopol pela empresa de desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB). O aeroporto representa um investimento de cerca de 33 milhões de euros e estava previsto estar operacional em julho de 2009 (Bastos, 2009). O governo português pretendia focalizar este aeroporto para a laboração de companhias aéreas de baixo custo, visto que este aeroporto vai beneficiar de taxas aeroportuárias significativamente baixas. É também de importante relevância o facto de o aeroporto se localizar a pouco tempo do Algarve e dos empreendimentos hoteleiros já projetados para a Costa Vicentina e a Barragem de Alqueva, este também se encontra a pouco mais de duas horas de Lisboa.

Para uma melhor rentabilização do Aeroporto de Beja foi adjudicado o novo troço da auto-estrada (Autoestrada do Baixo Alentejo) que une o Porto de Sines a este novo aeroporto, de forma a torná-lo mais competitivo, unir a cidade do Baixo Alentejo, Beja, ao litoral e, desta forma, criar uma intermodalidade de serviços e transportes. Também com esta nova auto-estrada, o aeroporto de Beja, destinado a companhias aéreas de baixo custo, terá ligação não só com a capital, Lisboa, mas também com o Algarve.

A viagem inaugural aconteceu no dia 13 de abril de 2011 com destino a Cabo Verde.

 

segunda-feira, abril 10, 2023

Há doze anos terminou um congresso fantástico - asinus asinum fricat...

Passam hoje 12 anos sobre o terminus deste inenarrável Congresso do PS, o mesmo partido de muitas personagens que ainda hoje estão no poder, a fazer o mesmo que fizeram com o menino chorão...



quinta-feira, março 23, 2023

Foi só há doze anos - mas os herdeiros e coniventes ainda mandam muito...

  

Na noite do dia 22 de março de 2011, os deputados da Assembleia da República rejeitaram o projeto do IV Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) proposto por José Sócrates para combate à recessão económica, o que obrigou a pedir resgate ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), como ocorreu de facto na Irlanda e Grécia. Na manhã do dia de 23 de março, José Sócrates apresentou o pedido de demissão do cargo de primeiro-ministro ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva

 

domingo, março 05, 2023

Hugo Chávez morreu (oficialmente...) há dez anos

    
Hugo Chávez Frías (Sabaneta, 28 de julho de 1954  - Caracas, 5 de março de 2013) foi um político e militar venezuelano, tendo sido o 56.º presidente da Venezuela. Líder da Revolução Bolivariana, Chávez advogava a doutrina bolivarianista, promovendo o que denominava de socialismo do século XXI. Chávez foi também um crítico do neoliberalismo e da política externa dos Estados Unidos.
Oficial militar de carreira, Chávez fundou o Movimento Quinta República, da esquerda política, depois de liderar um golpe de estado mal-sucedido contra o governo de Carlos Andrés Pérez, em 1992.
Chávez foi eleito presidente em 1998, encerrando os quarenta anos de vigência do Pacto de Punto Fijo (assinado em 31 de outubro de 1958, entre os três maiores partidos venezuelanos) com uma campanha centrada no combate à pobreza. Reelegeu-se, vencendo as eleições de 2000 e 2006.
Com as suas políticas de inclusão social e apoio aos mais desfavorecidos obteve enorme popularidade no seu país. Durante a era Chávez, a pobreza entre os venezuelanos caiu de 49,4%, em 1999, para 27,8%, em 2010.
No plano político interno, Chávez fundiu os vários partidos de esquerda no PSUV. Fortaleceu os movimentos e as organizações populares, estabelecendo uma forte aliança com as classes mais pobres.
Nas várias eleições, realizadas ao longo de aproximadamente 15 anos, a oposição foi derrotada. Inconformados, os adversários de Chávez promoveram um golpe de Estado, no início de 2002, com apoio do governo dos Estados Unidos. Apesar de o governo norte-americano ter usado a sua influência para obter o reconhecimento imediato do novo governo, a comunidade internacional – inclusive o Brasil, então governado por Fernando Henrique Cardoso – condenou o golpe. Chávez acabou voltando ao poder três dias depois. No final do mesmo ano, mediante um referendo, a população foi chamada a opinar sobre a sua permanência na presidência. Chávez venceu o referendo sem dificuldade, ampliando assim a sua base política de apoio.
Inconformados, os lideres da oposição boicotaram as eleições parlamentares, no sentido de deslegitimar os eleitos e, assim, os futuros atos do Poder Legislativo. Essa manobra não teve o resultado esperado e acabou por dar a Chávez uma tranquila maioria no parlamento. Apesar de se ter afastado da vida parlamentar por decisão própria, a oposição passou, então, a acusar Chávez de monopolizar o poder - já que tinha de facto a maioria na Assembleia Nacional - e de nomear aliados para o Supremo Tribunal de Justiça. Além disso, a oposição também criticava o controle do Banco Central e da indústria petrolífera do país pela Presidência da República. Alguns também acusavam Chávez de perseguir adversários políticos e de pretender instaurar de uma ditadura do proletariado na Venezuela.
Já no plano externo, Chávez notabilizou-se por adotar uma retórica anti-imperialista, antiamericana e anticapitalista. Apoiou a autossuficiência económica, defendeu a integração latino-americana, a cooperação entre as nações pobres do mundo e protagonizou a criação da UNASUL, da ALBA, do Banco do Sul e da rede de televisão TeleSUR, além de dar apoio financeiro e logístico a países aliados. Segundo o governo Bush, Chávez era uma ameaça à estabilidade da América Latina. Observadores internacionais, como Jimmy Carter e a ONG Human Rights Watch, criticaram o "autoritarismo" do presidente venezuelano. Também foi criticado por adotar, após o malogrado golpe de 2002, "políticas que minaram os direitos humanos" no país.
Apesar de ser muito criticado pela imprensa, dentro e fora do seu país, e de adotar uma postura desafiante em relação aos Estados Unidos, muitos simpatizaram com sua ideologia, com as políticas sociais do seu governo e com sua política externa, voltada à integração latino-americana e às relações sul-sul, mediante incremento de trocas bilaterais e acordos de ajuda mútua.
Em 2005 e 2006, Chávez foi incluído, pela revista Time, entre as 100 pessoas mais influentes do mundo.
  
(...)
  
Em 5 de março de 2013, o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a morte de Hugo Chávez, aos 58 anos, em Caracas, às 16.25 horas locais,por causa de um cancro na região pélvica e de uma infeção respiratória aguda. Algumas agências noticiosas, no entanto, especulam que o anúncio teria sido feito horas depois do falecimento de Chávez, que teria ocorrido em Havana, tendo o corpo sido transportado para Caracas em seguida. Por algum tempo, circulou a notícia de que o corpo de Chávez seria embalsamado, mas foi decidido posteriormente que tal procedimento não ocorreria, já que para isso o corpo teria de ser enviado à Rússia e permanecer por lá de 7 a 8 meses.
    

quinta-feira, fevereiro 16, 2023

O Querido Líder (e Líder/Comandante Supremo duma democracia extremamente avançada chamada Coreia do Norte) nasceu há 82 anos...

  
Kim Jong-il (Viatskoie, Khabarovsk, 16 de fevereiro de 1941, pelo registo soviético, ou 1942, pelo registo norte-coreano - 17 de dezembro de 2011) foi um ditador, que, de 1994 a 2011, exerceu as funções de Líder Supremo da República Popular Democrática da Coreia do Norte e de Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte e Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia - cargos máximos em âmbito militar e político da nação coreana. Kim Jong-il herdou do pai, Kim Il-Sung, o controle da Coreia do Norte. No poder, Kim Jong-il manteve a ideologia oficial juche, de completa autossuficiência nacional, e um regime comunista de cariz estalinista.
Enfrentou sanções económicas internacionais, carestia dentre seu povo e deterioração da qualidade de vida da população, mas se manteve no poder por meio repressão e um extenso culto à personalidade

Kim Jong-il era oficialmente designado "Líder Supremo" (e também chamado de "Querido Líder", "Comandante Supremo" e "Nosso Pai"), e a referência a sua figura estava presente em quase todas as esferas da vida quotidiana norte-coreana, promovida por um ferrenho culto à personalidade que não admitia oposição. Por esse motivo, Kim Jong-il era reconhecido internacionalmente como sendo o chefe de estado mais totalitário do planeta.
Em junho de 2009, noticiou-se que o líder da Coreia do Norte nomeou seu filho mais novo, o general Kim Jong-un, para lhe suceder, o que faria da Coreia do Norte um regime comunista de controle hereditário.
A morte de Kim Jong-il foi anunciada publicamente pela imprensa estatal da Coreia do Norte em 19 de dezembro de 2011, e teria ocorrido em 17 de dezembro. Fontes oficiais atribuíram o falecimento à "fadiga" do Líder Supremo e à "dedicação de sua vida ao povo". A agência de notícias sul-coreana Yonhap, com base em informações obtidas na Coreia do Norte, divulgou que Kim Jong-Il morreu durante uma viagem por causa de ataque cardíaco. Kim Jong-Il havia sofrido uma apoplexia em 2008.
 O filho mais novo do estadista, o general Kim Jong-un, com 29 anos de idade, foi designado seu sucessor. Um de seus primeiros eventos públicos foi o funeral do seu pai.
 

terça-feira, janeiro 24, 2023

L. Ron Hubbard morreu há 37 anos

  

Lafayette Ronald Hubbard (Tilden, 13 de março de 1911 – Creston, 24 de janeiro de 1986), mais conhecido como L. Ron Hubbard, ou ainda LRH, foi um escritor pulp norte-americano e fundador da Igreja da Cientologia. Depois de estabelecer uma carreira como autor, mais famoso por suas histórias de ficção científica e fantasia, ele desenvolveu um sistema de auto-ajuda chamado Dianética, que foi publicado pela primeira vez em maio de 1950. Hubbard subsequentemente desenvolveu as suas ideias numa ampla gama de doutrinas e rituais que seriam parte de um novo movimento religioso que ele chamou de Cientologia. As suas obras se tornaram textos-guias para a Igreja da Cientologia e para várias organizações afiliadas que abordam temas diversos como negócios, administração, alfabetismo e reabilitação. 

   

(...) 

   

Hubbard mais tarde desenvolveu a Dianética, "a ciência moderna da saúde mental". Fundou a Cientologia em 1952 e supervisionou o crescimento da igreja em uma organização mundial. No final da década de 60 e início da de 70, ele passou a maior parte do tempo no mar, junto da sua frota de navios como "Comodoro" da Sea Organization, um grupo de elite dos cientologistas. A sua expedição chegou ao fim quando o Reino Unido, Grécia, Espanha, Portugal e Venezuela fecharam os seus portos para ele. Em certo ponto, um tribunal na Austrália revogou o status de religião da igreja. Similarmente, um tribunal da França condenou Hubbard por fraude. Ele voltou para os Estados Unidos em 1975, entrando em retiro na Califórnia. Em 1983, Hubbard foi chamado de co-conspirador indireto num esquema de infiltração internacional de informação e projeto de roubo chamado "Operação Branca de Neve". Ele passou os seus últimos anos num rancho perto de Creston, Califórnia, morrendo em 1986.

A Igreja da Cientologia descreve Hubbard em termos hagiográficos, e ele se retratou como explorador, viajante, físico nuclear e especialista em várias áreas, como fotografia, arte, poesia e filosofia. Os seus críticos o caracterizaram como mentiroso, charlatão e mentalmente instável. Apesar de muitas de suas afirmações autobiográficas se terem provado ser fictícias, a Igreja rejeita qualquer sugestão de que seus relatos da vida de Hubbard não são factos históricos. 

 

terça-feira, setembro 06, 2022

Porque os patifes também fazem anos...

 

(imagem daqui)

 

Ideias

Honra, Brio, Dignidade:
Onde estais? Quem vos preza?
Não posso viver pobre: – A frialdade
Que me dá toda a pobreza!

Lembram-me bichos, carochas, centopeias,
Musgo, paredes húmidas, bolores,
Ao pensar na pobreza! Ideias.
E causam-me suores.

 

in Ossadas (1947) - Afonso Duarte

 

Poema para um traste que faz hoje anos

(imagem daqui)


Mania das Grandezas

Pois bem, confesso:
fui eu quem destruiu as Babilónias
e descobriu a pólvora...
Acredite, a estrela Sírius, de primeira grandeza,
(única no mercado)
deixou-me meu tio-avô em testamento.

No meu bolso esconde-se o segredo
das alquimias
e a metafísica das religiões
— tudo por inspiração!

Que querem?
Sou poeta
e tenho a mania das grandezas...

Talvez ainda venha a ser Presidente da República...


Joaquim Namorado

sexta-feira, julho 08, 2022

Até os ditadores se vão - Kim Il-sung morreu há 28 anos

    
Kim Il-Sung (Mangyŏngdae, actual Pyongyang, 15 de abril de 1912 - Pyongyang, 8 de julho de 1994) foi o líder da Coreia do Norte desde a fundação do país, em 1948, até à data da sua morte. Sucedeu-lhe como líder o seu filho, Kim Jong-il.
Exerceu o cargo de primeiro-ministro de 1948 a 1972 e de presidente de 1972 até à sua morte. Foi também o secretário-geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia, em que era o comandante autocrático.
Como líder da Coreia do Norte, partiu de uma ideologia marxista-leninista até formular a ideia Juche baseada no culto à personalidade. Conhecido como Grande Líder, Kim Il-sung é oficialmente (segundo a constituição do país) o Presidente Eterno da Coreia do Norte, sendo feriados no país as datas do seu nascimento e morte.
 
Nascido em 15 de abril de 1912 em Pyongyang (capital e maior cidade da Coreia do Norte), numa família de camponeses, Kim Il Sung recebeu uma educação cristã. Durante as lutas pela independência da Coreia, então pertencente ao Japão, a família de Kim mudou-se para a Manchúria, na China. Lá, Kim Il Sung frequentou uma escola chinesa. Aos 15 anos, foi preso como membro da Liga da Juventude Comunista do Sul da Manchúria. Libertado em 1930, passou a integrar o Exército Revolucionário Coreano. Kim Il Sung tornou-se líder de um grupo guerrilheiro.
Em 1945, a Conferência de Yalta permitiu que tropas soviéticas e americanas se instalassem na Coreia, dividindo o país em duas partes. O governo provisório da Coreia do Norte ficou a cargo de Kim Il Sung. Oficialmente, líder do Partido dos Trabalhadores Coreano, Kim Il Sung na realidade teve poder quase total sobre o país. Entre 1950 e 1953, Kim liderou os norte-coreanos na guerra contra a Coreia do Sul, protegida pelos Estados Unidos e pelas Nações Unidas.
Após o acordo de paz entre as duas Coreias, Kim Il Sung intensificou um governo ditatorial baseado no culto da sua pessoa. Passou a ser tratado como "Grande Líder", enquanto seu filho Kim Jong-il, designado como seu sucessor, passou a ser tratado como "Estimado Líder".
  
Kim Il-sung casou-se com Kim Jong-Suk. Ela morreu em 1949, com 32 anos, por causa de um ataque cardíaco. Logo após a morte da primeira esposa, Kim Il-sung desposou Kim Song-ae, vinte anos mais nova que ele - e já grávida de um menino, o seu filho Kim Pyong-il.
Kim II Sung desenvolveu também uma filosofia de massas chamada "Juche", que significa auto-suficiência. Morreu em 1994, aos 82 anos, vítima de uma paragem cardíaca. Quatro anos depois, o seu filho Kim Jong II, atribuiu-lhe o título de "presidente eterno".
   

quinta-feira, abril 14, 2022

O pseudocientista suiço Erich von Daniken nasceu há 87 anos

   
Erich Anton Peter von Däniken (Zofingen, 14 de abril de 1935) é um controverso escritor suíço conhecido por criar diversas teorias sobre a suposta influência extraterrestre na cultura humana desde os tempos pré-históricos. Däniken é o principal responsável por popularizar a crença de que os deuses, descritos na literatura e escrituras das principais religiões e civilizações, eram na realidade extraterrestres. As ideias teorizadas nos seus livros são amplamente rejeitadas por cientistas e académicos, que caracterizam o seu trabalho como pseudohistória e pseudoarqueologia.
    
(...)  
   

Aos 19 anos, von Däniken recebeu uma pena suspensa de quatro meses por furto. Von Däniken saiu da escola e tornou-se aprendiz de um hoteleiro suíço. Depois de se mudar para o Egito, foi condenado por fraude e peculato.

Depois tornou-se gestor do Hotel Rosenhügel em Davos, Suíça, durante este tempo escreveu o livro Eram os Deuses Astronautas?, trabalhando no manuscrito durante a noite, depois dos hóspedes se retirarem. Em dezembro de 1964, von Däniken escreveu Hatten unsere Vorfahren Besuch aus dem Weltraum? ("Os nossos antepassados receberam uma Visita do Espaço?") para o periódico teuto-canadense Der Nordwesten. O livro Eram os Deuses Astronautas? foi aceite para publicação por uma editora no início do ano 1967 e lançado em 1968.

Em novembro de 1968, von Däniken foi preso por fraude depois de falsificar os registos do hotel e referências de crédito com o objetivo de contrair empréstimos no valor de 130.000 dólares (valores da época) no decorrer de doze anos. Ele usou o dinheiro para viagens ao estrangeiro para fazer pesquisas para o seu livro. Dois anos mais tarde, von Däniken foi condenado por peculato "repetido e continuado", fraude e falsificação, com o tribunal a decidir que o escritor tinha estado a viver um estilo de vida de "playboy". Von Däniken apresentou recurso para nulidade do processo na base de que as suas intenções não eram maliciosas e as instituições de crédito teriam falhado em investigar adequadamente as suas referências. No dia 13 de fevereiro de 1970, von Däniken recebeu uma sentença de prisão de três anos e meio e multa de 3 000 francos. Ele cumpriu um ano da sua sentença antes de ser libertado.