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terça-feira, abril 01, 2014

Rachmaninoff nasceu há 141 anos

Sergei Vasilievich Rachmaninoff (1 de abril de 1873 - 28 de março de 1943) foi um compositor, pianista e maestro russo, um dos últimos grandes expoentes do estilo romântico na música clássica europeia.
Rachmaninoff é tido como um dos pianistas mais influentes do século XX. A sua técnica e ritmo são lendários, e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Especula-se se ele era ou não portador da Síndrome de Marfan, já que se pode dizer que o tamanho de suas mãos correspondia à sua estatura, algo entre 1,91 e 1,98 m. Ele também possuía a habilidade de executar composições complexas à primeira audição. Muitas gravações foram feitas pela Victor Talking Machine Company, com Rachmaninoff executando composições próprias ou de reportórios populares.
A sua reputação como compositor, por outro lado, tem gerado controvérsia desde a sua morte. A edição, de 1954, do Grove Dictionary of Music and Musicians notoriamente desprezou a sua música como "monótona em textura… consistindo principalmente de melodias artificiais e feias" e previu que o seu sucesso seria 'não duradouro'". A isto, Harold C. Schonberg, no seu livro Vidas dos Grandes Compositores, respondeu, "é uma das afirmações mais vergonhosamente snobes e mesmo estúpida que pode ser encontrada num trabalho que se propõe ser uma referência objetiva". De facto, não apenas os trabalhos de Rachmaninoff se tornaram parte do reportório padrão, mas a sua popularidade, tanto entre músicos quanto entre ouvintes vem, no mínimo, crescendo desde a segunda metade do século XX, com algumas de suas sinfonias e trabalhos orquestrais, canções e músicas de coral sendo reconhecidas como obras-primas ao lado dos trabalhos para piano, mais populares.
As suas composições incluem, de entre várias outras: quatro concertos para piano; a famosa Rapsódia sobre um tema de Paganini; três sinfonias; duas sonatas para piano; três óperas; uma sinfonia para coral (The Bells, ou Os Sinos, baseado no poema de Edgar Allan Poe); vinte e quatro prelúdios (incluindo o famoso Prelúdio em Dó Sustenido Menor); dezassete estudos; muitas canções, sendo as mais famosas a V molchanyi nochi taynoi (No Silêncio da Noite), Lilacs e a sem-letra Vocalise; e o último de seus trabalhos, as Danças Sinfónicas. A maioria de suas peças é carregada de melancolia, um estilo romântico tardio lembrando Tchaikovsky, embora apareçam fortes influências de Chopin e Liszt. Inspirações posteriores incluem a música de Balakirev, Mussorgsky, Medtner (que ele considerou o maior compositor contemporâneo) e Henselt.

domingo, abril 01, 2012

Rachmaninoff nasceu há 139 anos

Rachmaninoff, 1892

Sergei Vasilievich Rachmaninoff (1 de abril de 1873 - 28 de março de 1943) foi um compositor, pianista e maestro russo, um dos últimos grandes expoentes do estilo romântico na música clássica europeia.


terça-feira, março 06, 2012

A soprano Kiri Te Kanawa faz hoje 68 anos

(imagem daqui)
 
Kiri Te Kanawa (Gisborne, 6 de março de 1944) é uma soprano neozelandesa, uma das maiores sopranos de todos os tempos. Com sua voz de soprano lírica, Te Kanawa apresenta-se em um repertório que vai do século XVII ao XX. É particularmente associada aos trabalhos de Wolfgang Amadeus Mozart, Richard Strauss, Giuseppe Verdi, George Frideric Handel e Giacomo Puccini.
Atualmente ela raramente apresenta-se em uma ópera, mas frequentemente é vista em recitais e concertos. Em agosto de 2009 o The Daily Telegraph de Londres relatou que Te Kanawa iria aposentar-se das óperas pela disciplina exaustiva. Sua última apresentação operística foi em abril de 2010, na Ópera de Colónia, onde ela cantou Marschallin de Der Rosenkavalier (Richard Strauss).

Na sua adolescência e no começo de sua juventude, Te Kanawa foi uma estrela pop e de entretenimento popular nos clubes em Nova Zelândia. Em 1965 ela venceu o Mobil Song Quest com sua performance de "Vissi d'Arte" de Puccini. Em 1963 ela ganhou o segundo lugar, perdendo para Malvina Major. Como vencedora, ela recebeu uma bolsa de estudos em Londres. Em 1966 ela venceu o prestigioso Australian Melbourne Sun-Aria.
Em 1966, sem uma audição, ela entrou no Centro de Ópera de Londres para estudar com Vera Rózsa e James Robertson.
Sua primeira aparição foi como a Segunda Lady de A Flauta Mágica (Mozart), como em performances de Dido and Aeneas em dezembro de 1968 no Sadler's Wells Theatre. Ela também cantou o papel título Anna Bolenna de Gaetano Donizetti. Em 1969 ela cantou Elena de La Donna del Lago de Gioacchino Rossini, no Camden Festival e Condessa em Le Nozze di Figaro. Após a apresentação o maestro Colin Davis disse: "Não posso acreditar em meus ouvidos. Eu presenciei milhares de audições, mas essa tem uma voz fantasticamente linda". Orgulhoso por Idamante em Idomeneo (Mozart), ele ofereceu três anos de contrato no Royal Opera House, Covent Garden, onde ela fez sua estreia como Xenia em Boris Godunov e Flower Maiden em Parsifal em 1970.

Kiri Te Kanawa apresentou-se como a Condessa em Figaro na Ópera de Santa Fé, no Covent Garden, na Ópera Nacional de Lyon e na Ópera de São Francisco, entre 1971 e 1972. Sua estreia no Metropolitan Opera House foi em 1974 como Desdemona em Otello, apresentando-se no lugar de Teresa Stratas, no último minuto. Ela cantou no Glyndebourne Festival em 1973. Outras estreias memoráveis foram em Paris (1975), Milão e Sidnei (1978), Salzburgo (1979) e Viena (1980).
Em outros anos, ela apresentou-se na Ópera Lírica de Chicago, na Ópera de Paris, na Casa de Ópera de Sydney, na Ópera Estatal de Viena, no La Scala e na Ópera de São Francisco, adicionando os papéis de Donna Elvira, Pamina e Fiordiligi ao seu reportório.
Ela foi vista e ouvida por aproximadamente 600 milhões de pessoas em 1981, quando cantou "Let the Bright Seraphim" de Handel no casamento de Carlos, Príncipe de Gales com Lady Diana Spencer.